Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
sábado, 8 de agosto de 2015
TEORIA DE MARC FABER
Para quem ainda não conheça a resposta portuguesa sobre a teoria de Marc Faber.
TEORIA DE MARC FABER
Esta é a teoria do célebre analista e empresário Marc Faber!
E veja, a resposta de um economista português!
TEORIA DE MARC FABER
Curiosa teoria económica anunciada nos Estados Unidos. O tipo chama-se Marc Faber. É analista e empresário. Em Junho de 2008, quando a Administração Bush estudava o lançamento de um projecto de ajuda à economia americana, Marc Faber escrevia na sua crónica mensal um comentário com muito humor:
"O Governo Federal está a estudar conceder a cada um de nós a soma de 600,00 $. Se gastamos esse dinheiro no Walt-Mart, esse dinheiro vai para a China. Se gastamos o dinheiro em gasolina, vai para os árabes. Se compramos um computador o dinheiro vai para a India.
Se compramos frutas, irá para o México, Honduras ou Guatemala.
Se compramos um bom carro, o dinheiro irá para a Alemanha ou Japão. Se compramos bagatelas, vai para Taiwan, e nem um centavo desse dinheiro ajudará a economia americana. O único meio de manter esse dinheiro nos USA é gastando-o com putas ou cerveja, considerando que são os únicos bens realmente produzidos aqui. Eu já estou a fazer a minha parte..."
Resposta de um economista português igualmente de bom humor:
"Estimado Marc: Realmente a situação dos americanos é cada vez pior. Lamento no entanto informá-lo que a cervejeira Budweiser foi recentemente comprada pela brasileira AmBev. Portanto ficam somente as putas. Agora, se elas decidirem mandar o seu dinheiro para os filhos, ele virá directamente para a Assembleia da República de Portugal, aqui em Lisboa, onde existe a maior concentração de filhos da puta do mundo".
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
No dia 07 de agosto de 1794, tem lugar em Lisboa o último auto-de-fé.
No dia 07 de agosto de 1794, tem lugar em Lisboa o último auto-de-fé.
Auto-de-fé refere-se a eventos de penitência realizados publicamente (ou em espaços reservados para isso) com humilhação de heréticos e apóstatas bem como punição aos cristãos-novos pelo não cumprimento ou vigilância da nova fé lhes outorgada, postos em prática pela Inquisição, principalmente em Portugal e Espanha.
As punições para os condenados pela Inquisição iam da obrigação de envergar um sambenito (espécie de capa ou tabardo penitencial), passando por ordens de prisão e, finalmente, o condenado era entregue aos carrascos da Coroa .
O estado procedia às execuções como punição a uma ofensa herética repetida, em consequência da condenação pelo tribunal religioso. Se os prisioneiros desta categoria continuassem a defender a heresia e repudiar a Igreja Católica, eram queimados vivos.
Contudo, se mostrassem arrependimento e se decidissem reconciliar com o catolicismo, os carrascos procederiam ao "piedoso" ato de os estrangular antes de acenderem a pira de lenha. Os autos de fé decorriam em praças públicas e outros locais muito frequentados, tendo como assistência regular representantes da autoridade eclesiástica e civil.
Na imagem, tela de Pedro Berruguete: "São Domingos Presidindo a um auto-de-fé (1475)".
Auto-de-fé refere-se a eventos de penitência realizados publicamente (ou em espaços reservados para isso) com humilhação de heréticos e apóstatas bem como punição aos cristãos-novos pelo não cumprimento ou vigilância da nova fé lhes outorgada, postos em prática pela Inquisição, principalmente em Portugal e Espanha.
As punições para os condenados pela Inquisição iam da obrigação de envergar um sambenito (espécie de capa ou tabardo penitencial), passando por ordens de prisão e, finalmente, o condenado era entregue aos carrascos da Coroa .
O estado procedia às execuções como punição a uma ofensa herética repetida, em consequência da condenação pelo tribunal religioso. Se os prisioneiros desta categoria continuassem a defender a heresia e repudiar a Igreja Católica, eram queimados vivos.
Contudo, se mostrassem arrependimento e se decidissem reconciliar com o catolicismo, os carrascos procederiam ao "piedoso" ato de os estrangular antes de acenderem a pira de lenha. Os autos de fé decorriam em praças públicas e outros locais muito frequentados, tendo como assistência regular representantes da autoridade eclesiástica e civil.
«Drone ambulância» promete salvar vidas mais rápido...
O autor, Alec Momont, 23 anos, estuda na Universidade Técnica de Delft, na Holanda. Está confiante que o protótipo que desenhou demora apenas um minuto a chegar ao local pretendido, num raio de 12 quilómetros quadrados, uma vez que atinge uma velocidade até 100 km/hora. «Cerca de 80.000 pessoas por ano sofrem de uma paragem cardíaca na União Europeia e só oito sobrevivem», lê-se num comunicado do estudante, que é citado pelo «El País». Espera-se que, com o «drone ambulância», «as possibilidades de sobrevivência passem de 8% a 80%», diz o próprio.
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
É urgente o amor.
URGENTEMENTE
É urgente um barco no mar.
é urgente destruir certas palavras.
odio, solidão e crueldade,
alguns lamentos
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade
Afinal a Maria Madalena existiu mesmo!...
Quem por amor se perdeu
Não chore, não tenha pena
Uma das santas do céu
Foi Maria Madalena
Desse amor que nos encanta / Até Cristo padeceu
Para poder tornar santa / Quem por amor se perdeu
Jesus só nos quis mostrar / Que o amor não se condena
Por isso, quem sabe amar / Não chore, não tenha pena
A Virgem Nossa Senhora / Quando o amor conheceu
Fez da maior pecadora / Uma das santas do céu
E de tanta que pecou / Da maior á mais pequena
Aquela que mais amou / Foi Maria Madalena
Não chore, não tenha pena
Uma das santas do céu
Foi Maria Madalena
Desse amor que nos encanta / Até Cristo padeceu
Para poder tornar santa / Quem por amor se perdeu
Jesus só nos quis mostrar / Que o amor não se condena
Por isso, quem sabe amar / Não chore, não tenha pena
A Virgem Nossa Senhora / Quando o amor conheceu
Fez da maior pecadora / Uma das santas do céu
E de tanta que pecou / Da maior á mais pequena
Aquela que mais amou / Foi Maria Madalena
Dos amores do Redentor
Não reza a história sagrada,
Mas diz uma lenda encantada
Que o bom Jesus sofreu de amor.
Sofreu consigo e calou
Sua paixão divinal,
Que assim, como qualquer mortal,
Um dia de amor palpitou.
Samaritana,
Plebéia de Sicá.
Alguém espreitando,
Te viu Jesus beijar,
De tarde quando
Foste encontrá-lo só,
Morto de sede,
Junto à Fonte de Jacó.
E tu, risonha, acolheste
O beijo que te encantou...
Serena, empalideceste,
E Jesus Cristo corou!
Corou, ao ver quanta luz
Irradiava da tua fronte,
Quando disseste: "Ó meu Jesus!
Que bem eu fiz, Senhor, em vir à fonte."
Não reza a história sagrada,
Mas diz uma lenda encantada
Que o bom Jesus sofreu de amor.
Sofreu consigo e calou
Sua paixão divinal,
Que assim, como qualquer mortal,
Um dia de amor palpitou.
Samaritana,
Plebéia de Sicá.
Alguém espreitando,
Te viu Jesus beijar,
De tarde quando
Foste encontrá-lo só,
Morto de sede,
Junto à Fonte de Jacó.
E tu, risonha, acolheste
O beijo que te encantou...
Serena, empalideceste,
E Jesus Cristo corou!
Corou, ao ver quanta luz
Irradiava da tua fronte,
Quando disseste: "Ó meu Jesus!
Que bem eu fiz, Senhor, em vir à fonte."
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Nunca Mais!
Nunca Mais!
70 anos dos bombardeamentos nucleares contra Hiroxima e Nagasáqui
Assinalam-se, a 6 e 9 de Agosto respectivamente, 70 anos sobre os bombardeamentos nucleares, pelos Estados Unidos da América, contra as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui. Nesta data, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) lembra o acto de barbárie cometido contra populações indefesas num momento em que o império japonês já se encontrava militarmente derrotado, na frente terrestre na Ásia e na frente aéreo-naval do Pacífico, e se havia iniciado o processo da sua capitulação às Forças Aliadas.
Os bombardeamentos atómicos das duas cidades japonesas – sem qualquer importância para o desfecho da guerra – constituíram acima de tudo uma aterrorizante demonstração de superioridade militar por parte dos EUA. Pela sua própria natureza, a arma atómica não tem como destino a utilização na frente de batalha, mas sim as populações civis e os centros urbanos e industriais.
Para além das 250 mil mortes provocadas no imediato, e nos dias subsequentes, os bombardeamentos atómicos deixaram uma herança de sequelas graves nas populações vizinhas: a proliferação de doenças cancerígenas e malformações genéticas, que persistem hoje, sete décadas passadas, atribuídas à exposição às radiações ionizantes e às substâncias radioactivas.
Aterrorizados com este que foi, sem dúvida, um dos maiores crimes alguma vez perpetrados, os povos do mundo uniram-se para que tal tragédia não voltasse a acontecer, fazendo do Apelo de Estocolmo, contra as armas nucleares (lançado em 1950) uma gigantesta manifestação contra as armas nucleares. Essa causa mantém hoje flagrante actualidade, tendo em conta que o actual arsenal de armas nucleares é infinitamente maior e mais poderoso, a utilização destas armas significaria a destruição da espécie humana e da civilização.
Num momento em que muitos milhões de seres humanos são confrontados com a regressão das suas condições de vida e dos seus direitos, as despesas militares mundiais atingiram, em 2014, qualquer coisa como 1,8 biliões de dólares, parte considerável dos quais canalizados para a manutenção e modernização de armas nucleares.
Reafirmando o seu compromisso com a construção de um mundo de justiça e paz o CPPC presta homenagem às vítimas das armas nucleares lançadas em Hiroxima e
Nagasáqui, e exige:
-Que nunca mais se repita o holocausto nuclear;
-A abolição das armas nucleares e de extermínio em massa e o desarmamento geral e controlado;
-O cumprimento das determinações da Constituição da República Portuguesa e da Carta das Nações Unidas, em respeito pelo direito internacional e pela soberania dos Estados e igualdade de direitos dos povos.
Direcção Nacional do CPPC
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