Previsão do Tempo

domingo, 29 de março de 2015

A 29 de Março de 1994 - Começa, em Milão, o julgamento de Bettino Craxi, ex-líder do Partido Socialista italiano, acusado de corrupção e financiamento ilegal do partido.

A 29 de Março de 1990 - Morre o compositor e regente Alain Oulman, 61 anos.



Amália Rodrigues canta " Primavera " Poema: David Mourão Ferreira, Música: Alain Oulman, Guitarras: Raul Nery e Fontes Rocha, Viola: Júlio Gomes e Viola Baixo: Joel Pina

A 29 de Março de 1809 – Desastre da Ponte das Barcas, no Porto, na fuga da população ao ataque do exército francês do marechal Soult, durante a segunda invasão francesa.

No dia 29 de Março destacamos a proibição da emigração decretada por Oliveira Salazar em 1947.

Há 68 anos a emigração foi proibida e os portugueses saíram a salto

Há 68 anos a emigração foi proibida e os portugueses saíram a salto

Há 68 anos, o governo de Oliveira Salazar suspende a emigração portuguesa, excepto quando feita ao abrigo de acordos ou convenções que regulem as condições da sua admissão e estabelecimento nos países ou regiões de destino. O decreto lei nº.36199, que implementa a medida, atribui ao Ministro do Interior a faculdade de autorizar, por despacho, a saída do País de indivíduos que tenham já obtido passaporte de emigrante e em relação aos quais, se verifiquem circunstâncias de carácter especial, que devam ser consideradas.
No preâmbulo do decreto lei em que Salazar suspende a emigração dos portugueses, justifica-se a medida com a necessidade de proteger os próprios emigrantes, os interesses económicos do País e a valorização do Ultramar pelo aumento da população branca. Aventa-se ainda que a mão-de-obra nacional é necessária para trabalhos públicos em vias de execução.
Nesse mesmo ano de 1947, criou-se a Junta de Emigração, integrada no Ministério do Interior. A mesma visava, no dizer da lei, defender o emigrante: «protegê-lo no seu país, libertando-o de engajadores e intermediários interesseiros. (…) O emigrante verá o seu caso resolvido sem trabalhos, nem desperdício dos seus magros recursos, e com toda a documentação em ordem, munido do seu bilhete de passagem, embarcará para o seu destino logo que tal lhe compita de direito, com o mínimo de dispêndio e de canseiras, guiado e amparado desde o início, gratuitamente, pelos serviços da Junta».
Mesmo proibidos de emigrar os portugueses fugiram à miséria

Nem peados de movimentos os portugueses deixaram de fugir à miséria em que viviam no seu país. Face á proibição de emigrarem, fugiram a salto, correndo riscos, mas não desistindo de procurarem um futuro melhor.

A 29 de Março de 1998 - Inauguração da Ponte Vasco da Gama

Carlos Alberto Ferreira Braga, conhecido como Braguinha e também por João de Barro nasceu no Rio de Janeiro/Brasil a 29 de março de 1907



Carlos Alberto Ferreira Braga, conhecido como Braguinha e também por João de Barro nasceu no Rio de Janeiro/Brasil a 29 de março de 1907 e morreu no Rio de Janeiro/Brasil a 24 de dezembro de 2006, foi um compositor brasileiro, famoso pelas suas marchas de carnaval.
Braguinha estudava Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes e resolveu adoptar o pseudónimo de João de Barro, justamente um pássaro arquiteto, porque o pai não gostava de ver o nome da família a circular no ambiente da música popular, mal visto na época.
Pseudônimo este que adoptou quando passou a integrar o Bando dos Tangarás, ao lado de Noel Rosa, Alvinho e Almirante.
Em 1931 resolve deixar a Arquitetura e dedicar-se à composição.
No carnaval de 1933, consegue os primeiros grandes sucessos com as marchas “Moreninha da Praia” e “Trem Blindado”, pouco antes do fim do Bando de Tangarás, ambas interpretadas por Henrique Foréis Domingues, mais conhecido como Almirante, que se casou no ano seguinte com sua irmã Ilka.
As suas composições são conhecidas e cantadas por todos os brasileiros: Pirata da Perna de Pau, Chiquita Bacana, Touradas de Madri, A Saudade mata a Gente, Balancé, As Pastorinhas, Turma do Funil e muitas outras.
A sua musicografia completa, inclusive com versões e músicas infantis, ultrapassa os 420 títulos, uma das maiores e de maiores sucessos da música popular brasileira.
Em 1937, fez a letra para uma das composições mais gravadas da música popular brasileira, o samba “Choro Carinhoso”, feito por Pixinguinha vinte anos antes.
Lançado por Orlando Silva, Carinhoso fez mais de cem gravações a partir de então, por Dalva de Oliveira, Isaura Garcia, Ângela Maria, Gilberto Alves, Elis Regina, João Bosco e outros.
Na década de 1940, passou a fazer dobragens para produções cinematográficas realizadas pelo Walt Disney.
Os seus parceiros mais constantes foram: Alberto Ribeiro, médico homeopata e grande amigo, Alcyr Pires Vermelho, António Almeida e Jota Júnior.
Faleceu aos 99 anos, em 24 de dezembro de 2006, vítima de falência múltipla dos órgãos, provocada por infecção generalizada.


Pearl Mae Bailey nasceu em Newport News, Virgínia/EUA a 29 de Março de 1918



Pearl Mae Bailey nasceu em Newport News, Virgínia/EUA a 29 de Março de 1918 e morreu em Filadélfia, Pensilvânia/EUA a 17 de Agosto de 1990, foi uma cantora e actriz norte-americana.
Os seus pais eram o reverendo Joseph Bailey e a sua esposa Ella Mae.
Em 1954 interpretou o papel de Frankie na versão cinematográfica de “Carmen Jones” e a sua interpretação do tema "Beat Out That Rhythm on the Drum" é um dos momentos altos do filme.
Também participou no musical da Broadway “House of Flowers”.
Quando se iniciou no cinema contava já com grande experiência no teatro e até chegou a ajudar o jovem Tony Bennett, dando-lhe um emprego como cantor num espectáculo seu.
Foi graças a ela que Bob Hope se iniciou como artista.
Em 1959, foi Maria na versão filmada de “Porgy and Bess”, protagonizada por Sidney Poitier e Dorothy Dandridge.
Nesse ano também fez o papel de "Aunt Hagar" em St. Louis Blues, com Mahalia Jackson, Eartha Kitt e Nat King Cole.
Nos anos setenta teve o seu próprio programa de televisão e também deu voz a personagens de desenhos animados de Disney, tais como “Tubby the Tuba” (1976) e “The Fox and the Hound “(Tod y Toby) (1981).
Voltou à Broadway em 1975, com o papel principal de “Hello Dolly”.
Posteriormente, em 1985, consiguiu uma licenciatura em Teología pela Universidade de Georgetown, em Washington, DC .
Em 1987, Bailey ganhou um Daytime Emmy pela sua actuação como fada madrinha no programa televisivo da ABC Cindy Eller: “A Modern Fairy Tale”.
Esteve casada com John Randolph Pinkett desde 31 de agosto de 1948 até março de 1952, de quem se divorciou. A 19 de novembro de 1952 casou-se com o baterista de jazz Louie Bellson, de quem teve dois filhos.
Pearl Bailey faleceu devido a falha cardíaca a 17 de Agosto de 1990.


Teófilo Stevenson Lawrence nasceu em Puerto Padre/Cuba a 29 de março de 1952



Teófilo Stevenson Lawrence nasceu em Puerto Padre/Cuba a 29 de março de 1952 e morreu em Havana/Cuba a 11 de junho de 2012, com 60 anos, foi um pugilista cubano, tricampeão olímpico dos peso pesados e considerado por muitos como o maior pugilista amador de todos os tempos.
O seu pai, Teófilo, era um imigrante anglófono, da ilha antilhana de São Vicente e a sua mãe, Dolores, apesar de nascida em Cuba, era filha de imigrantes procedentes de São Cristóvão. Por isso, Teófilo, o filho, falava inglês com fluência.
O seu pai também era pugilista e Teófilo seguiu a mesma carreira, com mais facilidades que o pai pois começou a actuar em socialismo, com forte apoio ao desporto.
Conhecido como o Gigante del Central Delicias, ele conquistou o ouro olímpico em três Olímpiadas seguidas (Munique 1972, Montreal 1976 e Moscovo 1980) e em diversos campeonatos mundiais amadores, na categoria de pesos pesados (mais de 90 kg).
Dos 321 combates em que participou, em vinte anos de carreira, venceu 301 e nunca perdeu por KO.
Com 1,90 m de altura e peso médio de 93 kg, foi considerado o maior pugilista não profissional de todos os tempos.
É conhecido o facto de ter recebido várias ofertas de dinheiro – fala-se em até cinco milhões de dólares – para que se tornasse profissional e fosse residir nos Estados Unidos, ofertas essas que foram rechaçadas publicamente, pela sua dedicação e participação activa na revolução cubana!
Por várias vezes, anunciou-se que Stevenson lutaria contra Muhammad Ali, mas problemas técnicos (número de assaltos e local da luta) e o boicote dos EUA à revolução cubana impediram que a luta se realizasse.
Depois de disputar, em 1986, o campeonato mundial em Reno, nos Estados Unidos, Teófilo decidiu retirar-se dos ringues.
Em 2006, ocupou um cargo de diretor da federação cubana de boxe.
Foi deputado da Assembleia Nacional Popular de Cuba.
Nos últimos anos da sua vida, ele foi vice-presidente da Federação Cubana de Boxe e trabalhou na Comissão Nacional de Atendimento a Atletas Retirados e no Instituto Nacional dos Desportos e Educação Física.
Stevenson morreu num hospital de Havana em 11 de junho de 2012, aos 60 anos, vítima de um enfarte agudo do miocárdio.

Nathalie Cardone nasceu em Pau/França a 29 de março de 1967



Nathalie Cardone nasceu em Pau/França a 29 de março de 1967 e é uma atriz e cantora francesa.
O seu pai era siciliano e a sua mãe era espanhola.
Nathalie apareceu pela primeira vez em telas francesas em 1988, no filme Drole D’endroit Pour Une Rencontre, ao lado de Gérard Depardieu e Catherine Deneuve.
Mas foi apenas com um pequeno papel no filme La Petite Voleuse que a sua carreira tomou força.
Ela produziu vários top singles: Popular, Mon Ange e a mais famosa de todas, “Hasta Siempre”, uma música cubana homenageando Che Guevara.


Alfredo da Assunção Dinis nasceu em Lisboa, na freguesia de Marquês de Pombal, a 29 de março de 1917



Alfredo da Assunção Dinis nasceu em Lisboa, na freguesia de Marquês de Pombal, a 29 de março de 1917 e morreu, assassinado pela Pide em Bucelas a 4 de julho de 1945, quando tinha 28 anos!
Filho de José Lobato Dinis e de Cardra da Assunção Dinis, viveria no Beco de João Alves, na Ajuda, até ser preso em 1938.
Começa a trabalhar como operário metalúrgico na Parry & Son, ao mesmo tempo que estudava à noite numa escola industrial, tirando o curso de desenhador.
Em 1936 adere às Juventudes Comunistas e ao Socorro Vermelho Internacional, tendo uma activa militância num Comité de Zona de Lisboa e no Comité Local.
Do seu pseudónimo de organização, Alexandre, ficará apenas o diminutivo “Alex”.
No dia 25 de Agosto de 1938 é preso às 7h30 da manhã, no Cais do Sodré e o motivo da sua captura não deixa dúvidas “Por ordem superior dos Serviços Secretos”.
Julgado a 8 de Março de 1939, no Tribunal Militar Especial, ao todo cumpre 18 meses de cadeia, acrescido de um período de 5 anos de suspensão dos direitos políticos. A 21 de Março do mesmo ano dá entrada no Depósito de Presos de Peniche, onde cumpre a restante pena.
Entre 1941 e 1942 é responsável da célula da Parry & Son e pelo Comité Local de Almada. No final de 1942, sendo responsável pela organização local, é um dos impulsionadores das greves ocorridas em toda a Região de Lisboa.
Em 1943 é chamado a fazer parte do Comité Regional de Lisboa e em Julho e Agosto desse ano é, uma vez mais, o grande organizador e impulsionador das greves que se verificam na Região de Lisboa e na Margem Sul, em que participam cerca de 50 mil trabalhadores.
Pouco depois, entra na clandestinidade, escapando à onda repressiva que se abate sobre a região.
Ainda em Novembro de 1943 é eleito para o Comité Central do PCP, no seu III Congresso (I Ilegal).
A sua actividade leva-o a estar presente nas organizações regionais de Lisboa, Margem Sul e Ribatejo e, em 1944, está novamente na condução das greves de 8 e 9 de Maio, pertencendo ao Comité Organizador das Greves, naquela que ficaria como a “Greve do Pão”, onde participaram milhares de operários e camponeses.
Em 1945 foi eleito para a Comissão Política do Comité Central e, pouco depois, a 4 de Julho, foi assassinado a tiro por agentes da PVDE, na estrada que liga Bucelas, no concelho de Loures, a Sobral de Monte Agraço, mais precisamente na localidade de Bemposta, Estrada Nacional 115, ao quilómetro 71,2.
Alfredo Dinis participou ativamente na organização das greves de Novembro de 1942 na margem Sul do Tejo, de julho e agosto de 1943 e de 8 e 9 de maio de 1944, e nas manifestações da vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial.
Foi assassinado pela brigada do inspector da PIDE José Gonçalves, em 4 de julho de 1945, na estrada de Bucelas, no concelho de Mafra, quando se dirigia para uma reunião clandestina com Joaquim Campino e António Dias Lourenço.

sábado, 28 de março de 2015

Carlos Costa nasce a 28 de Março de 1928



Carlos Costa nasce a 28 de Março de 1928 (87 anos), em Fafe (vila que foi um centro de luta antifascista). Frequentava o 1.º ano do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras quando foi preso pela 1.ª vez (com 20 anos). A sua formação e percurso político foram muito influenciados pelo seu pai (Manuel José da Costa), republicano, progressista e com ideias muito avançadas para a época.
1943 – Adere ao PCP (tinha 15 anos)
1946 – É um dos fundadores do MUD-J (Movimento de Unidade Democrática Juvenil), com grande participação na sua organização no Distrito de Braga; foi membro da sua Direcção Liceal no Porto; foi membro da sua Comissão Central.
1947 – Torna-se membro do Comité Local de Fafe, com outros três camaradas, dois dos quais acabaram assassinados pela PIDE.
27/11/1948 – Com 20 anos é preso pela 1ª vez em Lisboa, por actividade política em Fafe (acusação: “exercício de actividades subversivas”).
19/04/1949 – É entregue ao Tribunal Plenário do Porto e restituído à liberdade sob fiança.
11/02/1950 – É julgado pelo Tribunal Plenário do Porto, conjuntamente com mais 50 militantes e simpatizantes do PCP de Fafe. (Sentença: absolvição por falta de provas; condenado a 1 ano de “medidas de segurança” de internamento por “perigosidade”). (Nota: as “medidas de segurança” nada mais eram do que uma versão de “prisão perpétua”, embora, inconstitucionalmente com efeitos retroactivos e prorrogáveis indefinidamente. Tratava-se de uma medida com o objectivo de “evitar grave perigo de repetição de factos criminosos”.)
1950 – Torna-se funcionário político do MUD-J (enquanto ainda aguardava a sentença do Supremo Tribunal de Justiça relativo ao processo de prisão de 1948).
06/1951 – Torna-se funcionário do PCP, passando à clandestinidade e participando na organização de dezenas de lutas reivindicativas e políticas da classe operária e do povo.
1951 – Torna-se responsável pela Organização do Algarve (escrevendo o Relatório Sobre o Algarve (editado em livro pelas Edições Avante, em 2000).
12/06/1953 – É preso pela GNR de Albufeira, porque a sua casa foi alvo de buscas não motivadas pela actividade política de Carlos Costa, mas sim porque este fora confundido com um indivíduo que na altura era responsável por vários roubos na zona, e que era fisicamente muito parecido consigo. A GNR comunicou à PIDE ter encontrado uma casa do Partido e estes dois organismos fizeram um cerco à vila, tendo prendido Carlos Costa quando este regressava a Albufeira. Nesta ocasião esteve 3 dias num calabouço da GNR, tendo sido transportado no dia 15 para a Cadeia do Aljube, em Lisboa.
12/06 a 5/12/1953 – Foi torturado pela PIDE. Esteve quase sempre incomunicável numa cela do Aljube (“curros”). Passou várias noites na sede da PIDE em interrogatórios contínuos, com agressões físicas graves. Ilegalmente, passou 4 anos preso até ao seu julgamento em prisão preventiva (a lei previa que a prisão preventiva não deveria exceder 1 ano).
05/03/1954 – Teve um castigo em Caxias, no dia em que fazia um ano da morte do Stalin, e, por quem, no parlatório, pediu um minuto de silêncio. Na altura os guardas prisionais não fizeram nada, mas depois foi castigado. Foi várias outras vezes castigado (sendo transferido para o segredo de Caxias, PIDE do Porto, e Aljube).
23/07/1957 – Condenado pelo Tribunal Plenário Criminal de Lisboa, em 10 anos de prisão maior e “medidas de segurança” de internamento de 6 meses a 3 anos prorrogáveis; neste julgamento foi expulso da sala de tribunal na 1.ª audiência por ter declarado que deveriam fazer um minuto de silêncio no qual participaram todos os réus, e advogados, em homenagem a dois camaradas que tinham sido assassinados pela PIDE, e, posteriormente por ter por ter devolvido os insultos a um juiz, (não o deixaram voltar durante todos as audiências seguintes, sendo-lhe lida a sentença nos calabouços do tribunal). (Acusação: ser “membro ou dirigente” do “chamado” Partido Comunista Português, organização “secreta e subversiva que visa por meios violentos alterar a Constituição e a forma do Estado”). Vai para Caxias. Posteriormente foi para Peniche cumprir pena.
03/01/ 1960 – Fugiu da cadeia de Peniche (juntamente com 9 camaradas, entre eles Álvaro Cunhal, e com um GNR); volta à clandestinidade.
04/04/1960 – Foi julgado, à revelia, Pelo Plenário do Tribunal Criminal da Comarca de Lisboa, que lhe agravou a pena anterior em 30 dias de prisão. Do ponto de vista das leis nenhum preso poderia ser julgado por fugir, por isso era uma ilegalidade).
1960 – É eleito para o Comité Central do PCP, onde se manteve até 2008.
1961 – É cooptado para o Secretariado do Comité Central; é responsável pela Direcção Distrital de Lisboa e pela Juventude; é responsável pelo laboratório de falsificação de documentos do PCP; é responsável, por intermédio de Manuel da Silva, pelas tipografias centrais e pela organização de fronteira (a organização responsável pelas passagens clandestinas pela fronteira); faz parte da redacção do jornal Avante.
17/12/1961 – É preso pela PIDE, quando se dirigia para uma casa do partido, onde funcionava um laboratório de falsificação de documentos; aquando desta prisão foram detidos vários camaradas de grande peso no funcionamento do Partido.
17/05/1966 – Foi julgado, ilegalmente à revelia (pois não o levaram a julgamento), estando na altura no Forte de Peniche). (Condenação: 5 anos de prisão e “medidas de segurança” de internamento de 6 meses a 3 anos, prorrogáveis; passou cerca de 8 anos nessa prisão.
08/08/1969 – É posto em liberdade condicional (porque, na altura, saiu uma lei que permitia que um preso fosse posto em liberdade condicional depois de cumprir metade da pena).
03/1970 – Volta à clandestinidade; assume a tarefa de responsável pela Organização Regional do Norte (que abrangia 10 distritos, desde Viana do Castelo até Coimbra).
1972 – Foi relator do Relatório Sobre a Manifestação de 15 de Abril no Porto contra a Carestia da Vida, elaborado pela Direcção Regional do Norte do PCP e editado em livro pela Edições Avante, em 2000.
25/04/1974 – Estava em Matosinhos (onde vivia clandestinamente) quando se deu o 25 de Abril.
1974 a 1989 – Foi membro da Comissão Política do Comité Central. Foi responsável na Comissão Política pela Comissão para as Actividades Económicas. Teve um papel destacado na organização das Conferências do PCP (1977, Conferência Nacional do PCP para a Recuperação Económica, editada em livro com o nome A Saída da Crise;1978, Conferência das Organizações do PCP para a Defesa e Dinamização do Sector Nacionalizado da Economia, editada em livro com o nome As Nacionalizações: Defesa e Dinamização; 1980, Conferência Portugal e o Mercado Comum, editada em 5 volumes; 1985, Conferência Nacional do PCP, editada em 2 volumes com o nome A Via de Desenvolvimento para Vencer a Crise).
1976 – Foi cabeça de lista pelo PCP nas eleições legislativas, pelo círculo eleitoral do Porto.
1976 – 1988 – Foi responsável na Comissão Política pela Frente de Trabalho do Poder Local. Teve um papel destacado: na definição das orientações do PCP para a actuação dos eleitos comunistas nas autarquias locais e para o estilo de trabalho colegial e colectivo e de maior ligação às populações; na preparação de leis fundamentais para o Poder Local (Lei das Atribuições e Competências e Lei das Finanças Locais); na organização da Conferência do PCP sobre o Poder Local – Resolver os Problemas do Povo, defender a Democracia (Almada, 18/10/1981) – o conjunto de trabalhos desta conferência está publicado em 14 volumes, tendo o 1.º livro o título Poder Local no Portugal de Abril – Intervenções de Álvaro Cunhal e de Carlos Costa.
1978 – Foi coautor dos 2 volumes Manual da Gestão Democrática das Autarquias (Colecção Poder Local), editada pela Editorial caminho.
1976 a 1987 – Foi cabeça de lista pelo PCP (em todas as coligações para as eleições para a Assembleia da República), tendo sido eleito em todos esses mandatos, pelo círculo eleitoral do Porto.
1975 a 1990 – Foi membro do Secretariado do Comité Central, onde no âmbito das suas competências desempenhou múltiplas funções e realizou várias tarefas.
1988 a 2004 – Foi membro da Comissão Central de Controlo e Quadros.
1992 a 1996 – Foi membro do Conselho Nacional, criado no XIV Congresso.
Escreveu e escreve dezenas de artigos em jornais e revistas.

REAL COMBO LISBONENSE - O que é que você fazia?

A 28 de Março de 2008 - A Madeira tem em Alberto João Jardim "um exemplo supremo na vida democrática do que é um político combativo", afirma, no Funchal, o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que descreveu o desenvolvimento local como "obra ímpar"

A 28 de Março de 20007 - É inaugurada em Serpa, distrito de Beja, a maior central solar do mundo.

A 28 de Março de 2004 - Morre o ator britânico Peter Ustinov

A 28 de Março de 1985 - Morre o pintor de origem russa Marc Chagall

A 28 de Março de 1941 - A escritora inglesa Virginia Woolf suicida-se no rio Ouse

A 28 de Março de 1939 -- Final da Guerra Civil de Espanha com a rendição de Madrid às forças do general Francisco Franco



28 de Março de 2015 - Dia Nacional da Juventude

28 de Março de 2015 - Dia Nacional dos Centros Históricos