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sábado, 1 de janeiro de 2011

José Anastácio da Cunha morreu a 1 de Janeiro de 1787



José Anastácio da Cunha nasceu no seio de uma família humilde a 11 de Março de 1744. O seu pai, Lourenço da Cunha, era pintor e sua mãe, Jacinta Inês, era criada. Anastácio da Cunha foi baptizado na Freguesia de Santa Catarina a 22 de Maio
Quando José Anastácio da Cunha nasceu, os seus pais moravam na Rua dos Ferreiros, local mais provável do seu nascimento. No ano 1750, mudaram-se para a rua dos Galegos na freguesia do Sacramento.
A sua educação foi marcada pelas ligações que teve com os oratorianos do convento da Nossa Senhora das Necessidades e pela figura da sua mãe que o educou com princípios cristãos nos primeiros anos da sua vida. O jovem Anastácio da Cunha aprendeu gramática, retórica e lógica no colégio dos padres oratorianos. Por curiosidade, sozinho, sem auxilio de qualquer mestre, estudou física e matemática. Há ainda a hipótese de que Lourenço da Cunha tenha ensinado a seu filho rudimentos da matemática e da geometria.
Anastácio da Cunha era um jovem muito tímido, arrebatado e principalmente muito dotado tanto em termos científicos, como também linguísticos e literários. Parte da sua personalidade intelectual terá sido influenciado pelo contacto que manteve com oficiais de culturas de países designados como "iluminados". Assim, foi no convívio que manteve com oficiais ingleses que aprendeu bem a língua inglesa. Além do latim e do grego aperfeiçoou o francês e o italiano o que lhe permitiu mesmo fazer várias traduções.
A 5 de Fevereiro de 1767, foi nomeado tenente-coronel. Quando completou 25 anos estava em Valença e foi destacado para a praça de Almeida. A pedido de Simon Fraser elaborou uma carta físico-matemática sobre: “A Teoria da Pólvora em Geral, e a Determinação do Melhor Comprimento da Peças em Particular”. Essa carta foi apresentada ao conde Lipe que, ao verificar que nela estavam citadas algumas autoridades que não constavam do plano de estudos militares, terá repreendido Anastácio da Cunha embora, mais tarde ter chegado a reconhecer o seu mérito. Com essa carta José Anastácio da Cunha dava a conhecer as suas excepcionais aptidões.
Em 1773, quando já tinha 29 anos, foi nomeado pelo Marquês de Pombal como Lente de Geometria na Universidade de Coimbra, cargo que exerceu durante um período de 5 anos. Nessa altura, o ensino de geometria era feito através da tradução dos "Elementos de trigonometria e álgebra" de José Monteiro Rocha, tradução que José Anastácio da Cunha achava demasiado longa e complicada. Decidiu então utilizar uma outra, elaborada por si, e que tinha a particularidade de ter apenas uma única folha.
Apesar disso, não ficou muito satisfeito e apresentou na congregação da Faculdade de Matemática a 20 de Abril de 1776, um “Compendio de Ellementos praticos” de geometria, um método mais leve e fácil de maneira a ensinar facilmente. Este método ficou à espera de ser analisado por outros professores da faculdade embora nunca tivesse havido qualquer comentário. Tratava-se já da obra Principios Mathematicos.
Em 1777, acabou a sua carreira universitária e, em 1778, foi denunciado à inquisição. Foi detido a 26 de Junho pela inquisição de Coimbra, e no dia 1 de Julho entrou no cárcere. A 9 de Setembro foi lida a acusação, e a 15 de Setembro estavam concluídos os autos. Nesse mesmo dia foram analisados pela Mesa do Santo Ofício de Coimbra os autos, culpas e confissões do acusado. A 6 de Outubro, a Mesa do Conselho Geral do Santo Ofício confirmou as penas estabelecidas por Coimbra e determinou-as. Também nesse dia leu-se a sentença no auto – da – fé.
J. A. da Cunha foi acusado de se ter relacionado com camaradas militares protestantes ingleses, de ter lido Voltaire, Rousseau, Hobbes e outros autores que defendiam o deísmo, indeferentismo e tolerantismo e de ter emprestado a uma sua discípula livros que estavam impregnados de “filosofismo”. Anastácio da Cunha foi também acusado de comer carne em dias proibidos, de manter em sua casa uma amanceba, de assistir com pouca reverência na igreja e de dispensar os preceitos da mesma.
Foi condenado a concluir reclusão por três anos na Casa das Necessidades da Congregação do Oratório de Lisboa, seguindo de quatro anos de degredo para Évora e ficou ainda interdito de entrar em Coimbra e em Valença.
J. A. da Cunha, começou a cumprir a sentença a 11 de Outubro. Embora tivesse sido condenado a três anos na Congregação do Oratório, só chegou a cumprir dois, tendo-lhe sido perdoado o outro ano que lhe restava.
A 21 de Janeiro de 1781 foi libertado e foram-lhe perdoados os quatro anos de degredo em Évora. O período de reclusão poderá ter sido aproveitado para aperfeiçoar os “ Principios Mathematicos”.
Em 1781, Anastácio da Cunha estava desempregado porque a Universidade de Coimbra não voltou a pedir os seus serviços. Só a 26 de Novembro de 1778 é que foi nomeado para assistente da disciplina de Geometria tendo passado a definitivo a 1 de Outubro de 1783.
Em Fevereiro desse ano, foi nomeado assistente do curso matemático e regente dos estudos do colégio de S. Lucas da Casa Pia de Lisboa, onde alguns dos fascículos dePrincipios Mathematicos já serviam para leccionar. Deve-se também a Anastácio da Cunha o plano de estudos da Casa Pia antes do ano 1783 que pretendiam fornecer aos alunos fortes bases científicas. Sabe-se ainda que, quando morreu, Anastácio da Cunha já não exercia quaisquer funções na Casa Pia pois o seu cargo já tinha sido extinto.






Afonso Macacho Marceta Dhlakama,nasceu a 1 de Janeiro de 1953



Afonso Macacho Marceta Dhlakama (pronuncia-se aproximadamente como Djacama), nascido a 1 de Janeiro de 1953, é o presidente da RENAMO (Resistência Nacional Moçambicana), o principal partido político da oposição em Moçambique.

Após a morte de André Matsangaíssa, assumiu a liderança da então guerrilha RENAMO, no auge da guerra civil moçambicana. A 4 de Outubro de 1992 assinou com Joaquim Chissano (na altura Presidente de Moçambique), em Roma, o Acordo Geral de Paz, pondo fim a uma guerra civil que durou cerca de 16 anos e que destruiu a economia e infra-estruturas do país, tendo provocado centenas de milhares de mortos. Desde então a RENAMO passou a ser um partido político, o segundo maior partido político de Moçambique.

Ao contrário das suas reconhecidas capacidades de estratégia militar, Afonso Dhlakama não tem tido o mesmo sucesso político, acumulando sucessivas derrotas nas quatro eleições presidenciais até agora realizadas neste país, e sempre apontando a existência de fraudes perpetradas pelo partido no poder (FRELIMO) para que isto venha acontecendo. Em situações de crise, recorre a um discurso mais belicista, que por vezes inclui ameaças de retorno à luta armada. A sua fraca tenacidade política resulta numa fraca oposição política em Moçambique .

A atriz Maria Della Costa nasceu Gentile Maria Marchioro Della Costa, em 1 de janeiro de 1926




A atriz Maria Della Costa nasceu Gentile Maria Marchioro Della Costa, em 1 de janeiro de 1926, na cidade de Flores da Cunha - RS. Filha de imigrantes, originários de Veneza, junto da Áustria, que seguiram para o Rio Grande do Sul, terra em que se dedicaram à agricultura.

A carreira de Maria Della Costa começou aos 14 anos, motivada por sua beleza incomum. Maria foi lançada como modelo por Justino Martins, na revista Globo de Porto Alegre.

Já no Rio de Janeiro, a sua carreira como modelo e manequim da famosa Casa Canadá, deu-lhe o título de Primeira Manequim do País.

"A Moreninha", sob a direção de Bibi Ferreira, foi a primeira peça que trouxe Maria no seu elenco.

Casada com Fernando de Barros, passou três anos em Portugal onde estudou Arte Dramática no Conservatório de Lisboa.

De volta ao Brasil, já bastante preparada, foi contratada pelo grupo Os Comediantes que revolucionou o teatro brasileiro com seus espetáculos inesquecíveis, como "Terras do Sem Fim", "Inês de Castro" e "Vestido de Noiva".

Maria Della Costa, dirigida por Ziembinski começava a brilhar nos palcos brasileiros.

Anos depois, já casada com Sandro Polloni, o casal resolveu construir o seu próprio teatro.Construíram o Teatro Maria Della Costa. Projeto assinado por Lúcio Costa e Niemayer, ainda hoje o Teatro Maria Della Costa é considerado um dos melhores teatros da capital de São Paulo.

"O Canto da Cotovia" foi o espetáculo que inaugurou o novo teatro sob a direção do italiano Gianni Ratto, trazido ao Brasil especialmente para a Cia. Maria Della Costa.

Não se pode falar de Maria Della Costa sem lembrar do seu marido, o empresário e agitador cultural Sandro Polloni. Juntos, trouxeram para o palco os autores: Gorki, Sartre, O´Neil, Zola, Anouil, Goldoni, Feydeu, Lorca, Arthur Miller, Brecht, Ionesco, Guarnieiri, Nelson Rodrigues, Plínio Marcos, Marcos Reys, Helena Silveira, Jorge Andrade, Antônio Bivar, dentre outros.

Com "Gimba", de Gianfrancesco Guarnieri, a Cia. Maria Della Costa, sem a ajuda de ninguém, viajou para a Europa, desafiando a ditadura de Portugal.

De Portugal, a convite do governo francês, a companhia foi ao Festival das Nações, em Paris, representando o Brasil.

Trouxe consigo o prêmio de Melhor Espetáculo Dramático do Festival. De lá seguiram ainda para Roma, Buenos Aires e Montevideo.

A Cia. Maria Della Costa lançou e deu força ao começo de carreira de muita gente importante do meio artístico.

Maria Della Costa ingressou na televisão com a lendária novela "Beto Rockfeller". Seguiram-se "Estúpido Cupido", "Te Contei" e vários episódios de "Caso Especial".

No cinema, fez "Inocência", de Visconde de Taunay, "A Vida do Aleijadinho", "A Moral em Concordata"; "O Signo do Escorpião". Com o diretor italiano Camilo Mastrocinque, Maria filmou "Areião".

Com a morte do marido, Sandro Polloni, hoje Maria administra seu próprio hotel na cidade de Paraty.

António de Sousa Freitas, nasceu a 1 de Janeiro de 1921


António de Sousa Freitas
(Buarcos, 1 de Janeiro de 1921 - Lisboa, 30 de Junho de 2004), poeta e letrista português, agraciado com o Prémio Antero de Quental, em 1950, e com oPrémio Camilo Pessanha, em 1958.

Biografia

Nascido em Buarcos, concelho da Figueira da Foz, a 1 de Janeiro de 1921 (embora no bilhete de identidade constasse sempre 5 de Janeiro, devido a um atraso no registo), António de Sousa Freitas iniciou o seu percurso literário durante os tempos de estudante em Coimbra (1939-1942).

A sua passagem por Coimbra, onde nunca viria a completar o curso de Direito, ficou marcada pelas colaborações no jornal universitário "Via Latina", pela fundação da revista literária "Vértice" e do jornal humorístico "Poney" e pelas diversas tertúlias literárias na companhia de Fernando Namora, João José Cochofel, Joaquim Namorado, José Brandão, Pina Martins, Carlos Oliveira e Álvaro Feijó, entre outros.

Em 1940, António Sousa Freitas publicou o seu primeiro livro de poesia, "Anita", uma colectânea de poemas de amor dedicados à sua primeira namorada, considerado pelo autor como tendo pouco significado na sua vida literária.

Dez anos depois, em 1951, e já a viver em Lisboa, tornou-se Director de Serviços de Informação Médica num Laboratório de Especialidades Farmacêuticas, cargo que manteve até 1983. Fruto dessa experiência, colaborou no jornal "Semana Médica" e - em parceria com Jorge Ferreira da Silva - fundou o jornal "Saúde", pertencente à Sociedade Semana Médica, do qual foi editor.

Entre 1952 e 1963 colaborou nos programas da Emissora Nacional "Ouvindo as Estrelas" e "Canções de Portugal", ambos com textos de sua autoria, e nos programas "Poetas de Ontem e de Hoje" e "Novidades Literárias", com texto e locução a seu cargo, no Rádio Clube Português. Participou também em programas publicitários da Robbialac.

Entretanto, a 30 de Junho de 1954, tornara-se beneficiário daSociedade Portuguesa de Autores (SPA) com o nome de António de Freitas, passando a cooperante a 16 de Maio de 1979.

Enquanto letrista, escreveu canções musicadas pelos maestrosJoaquim Luís Gomes e Nóbrega e Sousa, e interpretadas por artistas como Simone de Oliveira, Maria de Lourdes Resende,Maria Clara, João Maria Tudela, António Calvário, Paulo Alexandre, Carlos do Carmo, Amália Rodrigues, João Braga, Ada de Castro, Maria da Fé, Sérgio Borges ou Marina Neves.

Na mesma área, integrou vários júris de Festivais da Canção, comDavid Mourão-Ferreira, Pedro Homem de Melo e outros nomes ligados à poesia e à música.

Em 1969, fundou o Gabinete Português de Medalhística, tendo sido grande impulsionador do coleccionismo nesta área em Portugal, o que é reconhecido tanto por coleccionadores como pelo próprio Estado.

Em 1985, foi agraciado com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, General Ramalho Eanes.

Em 1990, António Sousa Freitas foi homenageado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz por ser o autor da "Canção da Figueira", tendo sido colocada uma lápide com o seu nome no Casino Peninsular daquela cidade e recebido a Medalha de Mérito, em ouro.

Na sua terra natal, Buarcos, existe também uma rua baptizada com o seu nome.

António Sousa Freitas (que também assinou obras como A. Sousa Freitas, António de Sousa Freitas e António de Sousa), faleceu a 30 de Junho de 2004 no Hospital Pulido Valente, tendo sido cremado.

Pierre Fredy, o Barão de Coubertin, nasceu a 1 de Janeiro de 1863




Pierre Fredy, o Barão de Coubertin, era filho de artistas e foi educado num ambiente aristocrático. Estudou arte, filosofia e direito na Sorbonne, mas veio a interessar-se especialmente por educação.

Entre os 17 e os 24 anos, viajou à Inglaterra, ao Canadá e aos Estados Unidos para estudar o papel da educação física no desenvolvimento do indivíduo. Na década de 1880, publicou uma série de artigos defendendo o valor dos jogos amadores para a formação do caráter dos jovens.

Ele próprio foi um praticante obstinado de esportes como o boxe, a esgrima, o remo e a equitação. Em 1887, Coubertin fundou em Paris a "União dos Esportes Atléticos".

Em 1894 organizou um congresso na Sorbonne, em que propôs a restauração das antigas Olimpíadas da Grécia. A realização do congresso levou à criação do Comitê Olímpico Internacional (IOC - International Olympic Comitee), do qual Coubertin tornou-se secretário-geral.

Ficou decidido que as primeiras Olimpíadas seriam realizadas em Atenas, na Grécia, e que sua periodicidade seria de quatro anos. De fato, dia 6 de abril de 1896 foram realizados os primeiros jogos olímpicos da idade moderna. Treze nações disputaram a competição.

Os jogos seguintes foram realizados em Paris, em 1900, e Coubertin tornou-se presidente do Comitê Olímpico, cargo que manteve até 1925. Deste ano em diante, tornou-se presidente de honra de todos os Jogos Olímpicos.

Em 1931, Coubertin publicou suas "Memórias Olímpicas", obra na qual examina as motivações de sua atuação em favor dos esportes olímpicos. Morreu subitamente, de ataque cardíaco, num parque em Genebra.

Henrique César de Araújo Pousão nasceu a 1 de Janeiro de 1859

Henrique Pousão


Pintor português, Henrique César de Araújo Pousão nasceu em 1859, em Vila Viçosa. Em 1872 inscreveu-se na Academia Portuense de Belas-Artes, tendo partido em 1880 como bolseiro para Paris. Foi discípulo de Ivon e Cabanel. Esta estadia viria, contudo, a afectar-lhe definitivamente a saúde. Procurou em Itália condições climatéricas mais favoráveis, e da sua passagem por Roma ficariam alguns notáveis retratos, entre os quais o de Cecília. Estabeleceu-se finalmente em Capri até 1883. Aí aperfeiçoou o sentido da luz e a dimensão da cor, que soube exprimir como nenhum outro artista da sua geração. De volta a Portugal, morreu de tuberculose em Vila Viçosa, em 1884.
Muitas das suas obras constam de pequenas tábuas (paentes no Museu Nacional Soares dos Reis, por exemplo), apontamentos pictóricos que marcam a busca de uma estética muito pessoal, afastada do puro descritivismo, mas igualmente dos processos impressionistas. Em Casa das Persianas Azuis, Vista de Capri e Casas Brancas de Capri, a arquitectura mediterrânica serve de pretexto a uma geometrização das formas, a uma preocupação pela estrutura e pelo elaborar de uma pintura enquanto espaço autónomo. Esta atitude poderá ser encontrada, por exemplo, em Paul Cézanne, ou mesmo nos começos do Cubismo.

León Denis nasceu na França, a 1 de Janeiro de 1846



León Denis nasceu na França, em 1º de Janeiro de 1846, numa localidade chamada Foug, na região da Alsácia Lorena, iniciando uma vida exemplar, na qual desde a mais tenra infância conheceu as dificuldades materiais, o trabalho árduo, mas também coisas belas, as quais soube apreciar e valorizar: o aconchego familiar, as belezas naturais e os tesouros da civilização de seu país, as maravilhosas revelações contidas nos livros que, embora de difícil acesso para o jovem operário, lhe traziam conhecimentos que o deslumbravam e lhe proporcionavam "viagens" pelo mundo, pelos espaços infinitos, pelas riquezas inestimáveis do pensamento humano.
Aos 18 anos, conheceu, de Allan Kardec. Pouco tempo depois, assistiu a uma conferência proferida pelo codificador da Doutrina Espírita em Tours, cidade na qual viveu, dos 16 anos até o fim de sua vida. Ali, de pé no jardim onde se realizou a conferência, sob a luz das estrelas, Denis bebeu as palavras de Kardec, que falava sobre a obsessão...e, desde então, entregou-se com todas as potências de sua alma, à causa do estudo e da divulgação da Doutrina Espírita.
E é nesse espírito de total entrega que ele atravessa, imperturbável, todas as tormentas da existência: guerras (inclusive a Primeira Guerra Mundial), cegueira, críticas, perda de entes queridos, etc, sempre firme em seu posto, escrevendo livros e artigos, fazendo palestras, presidindo Congressos, sempre esclarecendo, consolando, animando. "Sempre para o mais alto!" É o lema que seu guia espiritual Jerônimo de Praga lhe dá para pautar a sua vida. É o exemplo que colhe da vida de sua amada "sorella", a heroína Joanna d'Arc. É o lema que ele nos dá a todos. Sua vida absolutamente coerente com a sua obra lhe vale o título de "Apóstolo do Espiritismo".
A hora de partir para o plano espiritual, de onde continua sua missão, vem encontrar o trabalhador, já ancião, com 81 anos, em plena atividade. Apressa-se em concluir o livro "O Gênio Céltico e o Mundo invisível", para entregá-lo a seus editores. Não chegaria a vê-lo publicado.
Dita para a sua secretária, Claire Baumard, o prefácio prometido a Henri Sauce, que irá publicar uma biografia de Kardec. Que trabalho seria mais digno de encerrar a carreira de Denis?
Manhã chuvosa de 12 de abril de 1927...no quarto de Denis amigos fiéis acompanham seus últimos instantes. Gaston Luce e sua esposa estão entre eles. "Mademoiselle" Baumard tem nas suas as mãos do agonizante, que não cessa de lhe dar recomendações...pelo futuro da Doutrina Espírita. "Chamado ao espaço", Denis parte, vitorioso, e, de lá, continua nos esclarecendo, consolando e animando:


"Homem! Meu irmão! Vamos para o mais alto! Mais alto!"

Lourenço de Medici, nasceu a 1 de Janeiro de 1449

Lourenço de MediciMagnífico (1449 - 1492)





Banqueiro e governante florentino nascido em Florença, cujo final de governo marcou o início do Renascimento florentino. Filho do governante dessa cidade, Piero de Medici, e pertencente a uma riquíssima família de banqueiros, exerceu o governo da cdade (1453-1492), inicialmente em conjunto com o irmão, Giuliano, e depois sozinho após o assassinato do irmão (1478), até morrer. Na política o fato mais marcante foi o sufocamento da conspiração dos Pazzi (1478), banqueiros rivais dos Medici, que contavam com a proteção do pontífice Sisto IV. Os Pazzi, com a cumplicidade do arcebispo de Florença, decidiram assassinar os irmãos governantes na catedral metropolitana. Giuliano perdeu a vida no atentado, porém ele conseguiu salvar-se, refugiado na sacristia. Imediatamente depois de sufocada a rebelião, o arcebispo foi dependurado de uma das janelas do Palazzo Vecchio, ainda vestido com suas roupas cerimoniais, enquanto os demais conspiradores foram agarrados pela multidão e esquartejados. Sem reconhecer derrota, o papa Sisto IV contava com o apoio de Fernando I, rei de Nápoles, para vencer o florentino, porém este foi Nápoles e pessoalmente convenceu Fernando a lhe apoiar, e assim eliminou as chances dos conspiradores. Cognominado o Magnífico, casou com uma Orsini, de família pertencente à nobreza romana, casou sua irmã Madalena a um filho do papa Inocêncio VIII e conseguiu que seu filho Giovanni fosse nomeado cardeal. Governou como um déspota esclarecido e ficou famoso pelas legendárias festas, torneios e carnavais além de promover o esplendor artístico da cidade. Promotor da histórica explosão cultural, econômica e científica da cidade, sua corte ficou famosa pelos sábios e artistas que acolheu e que foram mantidos às expensas do príncipe, a exemplo do humanista Giovanni Pico della Mirandola, o poeta Angelo Poliziano e os pintores Leonardo da Vinci e Sandro Botticelli, entre muitos outros. Nos jardins de São Marcos, abriu uma escola de escultura onde o jovem Michelangelo Buonarroti fez sua aprendizagem, e morreu em Careggi.

A 1 de Janeiro de 2002 entrou a vigorar a moeda EURO

A 1 de Janeiro de 2002 entrou a vigorar a moeda EURO

Os Doze países europeus, com a excepção do Reino Unido, Suécia e Dinamarca, aceitaram criar uma moeda única para obviar aos custos cambiais entre as diferentes moedas europeias, criar um amplo espaço económico com idêntica divisa e estabilidade nos preços, bem como defender o espaço económico da instabilidade económica internacional.

A criação de um sistema monetário único é um dos passos fundamentais da criação da UE. Só que ainda falta outro, também importante, que será a criação de um verdadeiro espaço político consistente e a uma só voz.

A 1 de Janeiro de 2002, os Doze Estados-membros dizem-se preparados para actuar em euros e prescindir das suas moedas e notas nacionais, que constituíram até agora a identidade histórica do país. Com maior ou menor grau de dificuldade, todos afirmam que as suas populações conhecem o valor da nova moeda e a data de entrada em vigor. Os maiores problemas poderão residir na conversão dos preços em euros, a partir das moedas nacionais. Aí, poderá acontecer que muitos se aproveitem dos arredondamentos para fazer subir o preço dos produtos e, dessa forma, sair beneficiado com a alteração da moeda. Se isso acontecer de uma forma extensiva, poderemos ser afectados por um período de inflação dos preços que em nada abona os objectivos de cumprimento do pacto de estabilidade e crescimento europeus

José Manuel Coelho desafia Cavaco a afastar da comissão de honra administradores do BPN

José Manuel Coelho (foto D.R.)

O candidato à Presidência da República José Manuel Coelho desafiou cavaco Silva a afastar da sua comissão de honra os administradores bancários do BPN que acusou de má gestão. Em causa estão presidente do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos – que gere o BPN-, Faria de Oliveira, e o vogal Norberto Rosa.

Segundo o candidato madeirense, se Cavaco Silva não afastar estes dois membros da sua candidatura, «a comissão de honra ou esses mesmos administradores da CGD, perdem as réstias de honra que lhes sobram» ou os «os portugueses passam a concluir que o professor Cavaco Silva é um político igual aos outros: faz ataques pessoais em público, mas depois conserta tudo no segredo dos corredores do poder».

Bruno entrevista Prof Marcelo - LADO B

Somos Amigos




Amigos até sempre. Retirada da folha da Internete do Presidente e candidato Cavaco Silva



Papel reservado ao FMI para 2011



Mas que grande cagada este gajo fez?

Bom Ano Novo para todos os leitores do Abaciente

Elvis Presley & Martina McBride - Blue Christmas

HAPPY NEW YEAR 2011 Little small planet special

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Natal e Feliz 2011!

A 31 de Dezembro de 1917 - nasceu António José Saraiva



Nascido em Leiria a 31 de Dezembro de 1917, António José Saraiva é um dos seis filhos (sete, visto que um morrera ainda em criança, com uma peritonite) da família Saraiva, quatro rapazes e duas raparigas. O pai, iniciado no ofício de marçano, conseguira, a seu custo, tirar o curso de História e era professor de liceu com um salário modesto.

António José Saraiva sempre considerou o seu irmão predilecto José Hermano Saraiva, que aparte das divergências políticas, (António José, seria militante do Partido Comunista Português e José Hermano Saraiva, Ministro da Educação do Estado Novo salazarista), conservariam nos seus espíritos "um sentimento de orgulho camponês, um forte apego aos princípios aristocráticos dos homens talhados pela terra". Aos nove anos ausentar-se-ia de Leiria, para uma visita à Beira (Serra da Estrela e Gardunha), para onde voltaria aos quinze anos, depois de ser vítima de uma espécie de meningite, desta vez para ficar.

É durante a sua passagem pela faculdade que trava conhecimento com Óscar Lopes, em 1940. Nessa altura encontravam-se os dois no liceu Pedro Nunes, em estágio pedagógico. Treze anos mais tarde, em 1953, começam a escrever a História da Literatura Portuguesa.

Mais tarde, continua a sua actividade de estudioso, e em 1942, conclui o doutoramento em Filologia Românica, na Universidade de Lisboa, com a tese "Gil Vicente e o Fim do Teatro Medieval".

Detentor de uma certa "rebeldia institucional" foi expulso do ensino universitário. Dita a história que António José Saraiva, na ocasião membro de um júri de exame presidido por Vitorino Nemésio, atribui uma nota de exame que Nemésio, considerando-a muito elevada, baixara. António José Saraiva abandona a sala e Nemésio move-lhe um processo disciplinar que apesar de ter sido arquivado, origina a sua saída. Por falta de recursos, António José Saraiva opta pelo ensino liceal.

Começa a leccionar no Liceu Passos Manuel, onde o pai exercia a função de reitor e onde casaria com uma sua aluna, da mesma idade, matrimónio do qual nasceriam três filhos (António Manuel, arquitecto paisagista, José António, director do jornal "Expresso" e Pedro António).

A partir de 1946 e até 1949 leccionou em Viana do Castelo, altura em que seria demitido, por apoiar a candidatura do general Norton de Matos. Ao contrário do irmão, rejeitara a figura de Salazar, "Salazar era um homem respeitado e despertava uma admiração universal. Em mim também; mas eu era anti-salazarista por sistema, porque devia ser." Entretanto era diversas vezes interpelado pela PIDE, de onde resultariam algumas prisões, aquando das suas acções de militância no Partido Comunista Português.

Após a sua demissão, e por sugestão do seu amigo Abranches Serrão, começa a escrever a "História da Cultura". Nos anos que se seguiriam viveria exclusivamente daquilo que escrevia, colaborando em diversos jornais e revistas nacionais.

Em 1960 emigra, como exilado, para França, onde é bolseiro do Collège de France, e onde, um ano mais tarde será colocado no Centre National de Recherche Scientifique de Paris, na secção de História Moderna. Viria a Portugal apenas para assistir ao funeral dos pais e ao 1º de Maio de 1974.

É durante a sua permanência em Paris que o sonho do comunismo, até aqui sempre presente, se vai esbater. Realiza duas viagens à URSS (a segunda a um congresso sobre paz) e é a partir desta altura, em 1962/63 que deixa a militância no partido, continuando como colaborador; "(...) Era um congresso a favor da Paz, mas os soviéticos estavam contra os chineses, os chineses entendiam que era preciso não condenar a guerra contra os inimigos do socialismo. (...) Até ao momento em que o Álvaro Cunhal disse que os camaradas soviéticos não queriam que se falasse em guerras coloniais. O meu documento era, exactamente, sobre a guerra colonial portuguesa. Era um documento bonito, que falava de guerra e flores, muitas flores, uma coisa ingénua... Eu estava a ouvir textos lindos, por exemplo o do Pablo Neruda, e de repente vi-me com um papel que me impingiram, um papel escrito sob indicação do Dr. Cunhal, que era a coisa mais desenxabida, mais "papel selado" que se possa imaginar. Disse: "eu não leio isto"; foi um pânico." Ainda antes tinha discordado com a atitude do seu partido face à questão de Budapeste, "(...) discordei da morte de Imee Nagy, que foi traiçoeiramente morto. Estava nas mãos dos jugoslavos e eles tinham-se comprometido a não o matarem mas, depois, faltaram à palavra por pressão de Estaline."

Vira o Maio de 68 como algo misterioso e sem a mínima motivação prática :"Assisti à malta marchando - marchando com ar guerreiro!; (...) Mas com ar ameaçador: aquilo metia medo! Mas não houve um único morto em todos esses acontecimentos. Aquilo começou por ser uma manifestação anti-gaulista e depois generalizou-se. Assistiu-se a coisas espantosas, como o incêndio dos carros. (...)Isto impressiona... Ora, como interpretar isto? (...) Os estudantes não queriam melhores aulas nem queriam melhores cursos, nem queriam mais nada: queriam manifestar-se, queriam rebentar, estavam fartos da sociedade (...) fiquei muito contente e interpretei aquilo como o sinal da crise da burguesia."

De Paris partiria para a Holanda, para o cargo de professor catedrático da Universidade de Amesterdão, onde leccionaria até 1974, altura em que volta definitivamente para Portugal, onde é convidado para professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa, e posteriormente para a Universidade de Lisboa, igualmente para o cargo de professor catedrático. Continuaria até ao fim da sua vida a sua actividade. A sua última obra "Cultura" é já uma obra póstuma.

No dia 17 de Março de 1993 falece com 76 anos de idade, vítima de doença prolongada.

Fabio Sabag chama-se Fadolo, morreu a 31 de Dezembro de 2008



Fabio Sabag chama-se Fadolo, nome de origem libanesa, equivalente a Fabio. Seus pais vieram do Líbano e aqui se estabeleceram na cidade de Bariri, interior de São Paulo. O pai Salim e a mãe Bader, que é em árabe: lua cheia. Fabio nasceu a 19 de novembro de 1931. Família de oito irmãos, tiveram problemas, pois o pai veio a falecer e a mãe, que no Líbano era de família abastada, “foi à luta” para sustentar a prole. Já na capital paulista, Fabio estudou e até entrou na Escola Paulista de Medicina, que cursou por três anos. Aí viu que não era isso que queria. Desde pequeno tinha atração pelo circo e por coisas de arte. Começou a fazer figuração em óperas, para poder assisti-las. E participou também de programas de rádio, com auditório. Participou de programas de Homero Silva, Aurélio Campos, nas rádios Tupi e Difusora de São Paulo. Aí se tornou amigo de Helio de Araujo, da Rádio Cultura e logo foi convidado para escrever o programa: “Quem sabe mais, o homem ou a mulher?“. No Teatro Municipal conheceu o grupo de teatro de Antunes Filho. Vários amigos ali fez, como: Flávio Rangel, Fernanda Montenegro, Fernando Torres. Fabio estava com 17 para 18 anos. E nunca mais deixou a carreira artística. Conheceu o diretor Demerval Costa Lima da Tupi e também, na ocasião, participou da montagem de “Irmãos das almas”, no Teatro Municipal. Depois Fabio trabalhou com Graça Mello e Olga Navarro, no Teatro de Alumínio de Nicete Bruno. Começou a gostar de fazer programas infantis e ingressou na TV Paulista, que funcionava num pequeno edifício de apartamentos, mas onde se faziam coisas incríveis. Ali trabalhavam também o Walmor Chagas, o Manoel Carlos, o Egídio Écio, e muitos outros. Fabio continuava a estudar e sua vida era uma correria. Trabalhou no Teatro Maria Della Costa na peça “O canto da cotovia”, “Mirandolina”, “A pulga atrás da orelha”, “A ilha dos papagaios”, e outras. Depois foi para o Rio de Janeiro, e entrou na turma de Sergio Brito, para realizar um grande teatro semanal pela televisão, que iria rivalizar com os grandes teatros da Televisão Tupi. Mas o maior sucesso de Sabag foi o “Teatrinho Trol”, que ficou dez anos no ar. Eram textos adaptados para crianças, contos infantis nacionais e internacionais. Ali foram lançados muitos atores e atrizes. Ao mesmo tempo Fabio Sabag fazia teatro, e ainda cinema. Fez ao todo 46 filmes. Filmou: “O homem do Pau-Brasil”, “Tati, a garota”, “Os inconfidentes”, “Os mendigos”, “Gimba”, “Mineirinho vivo ou morto”, só para citar alguns. Fez ainda filmes estrangeiros, como: “Pour un amour lontain”, e outros. No teatro fez: “Opinião”, “A bela Madame Vargas”, “Gata em teto de zinco quente”, e inúmeras outras. O tempo para Sabag se multiplicava. Foi para a TV Globo em 1968, nas funções de ator e principalmente diretor de tele-teatro de novelas. Assim fez : “A gata de vison”, “A grande mentira”, e outras. Passou depois a assistente de Daniel Filho, função que exerce até hoje. Dirigiu o “Sitio do Pica-pau amarelo”, enorme sucesso da televisão. Dirigiu ainda, “Bravo” , “Rainha da sucata”, “Você decide”, e tantos outros trabalhos. Teve tempo ainda de amar e colecionar objetos de arte. Não faz muito, publicou dois livros sobre culinária, pois Fabio Sabag adora cozinhar para os amigos que recebe. Não se casou, mas ama a todos e todos o amam, pois ele tem como privilégio de vida: “ser feliz e fazer os outros felizes”. Falar com Fabio, estar perto dele, é ser feliz, pois ele é realmente uma pessoa iluminada. 
 Fábio Sabag morreu na madrugada do dia 31 de Dezembro de 2008 aos 77 anos no Rio de Janeiro. Vítima de câncer de próstata.

Capiba - Madeira que cupim não rói

CAPIBA - Frevo e Ciranda (Janga-Paulista Pe.)

Lourenço da Fonseca Barbosa, o conhecido Capiba, morreu a 31 de Dezembro de 1997



Músico e compositor, Lourenço da Fonseca Barbosa, o conhecido Capiba, nasceu no município de Surubim, a 28 de outubro de 1904. De uma família de músicos, seu pai era maestro da banda municipal.
O mais conhecido compositor de frevos do Brasil. Aos 08 anos de idade já tocava trompa e ainda criança muda-se, com a família, para o Recife. Em seguida, vai morar no estado da Paraíba (primeiro na cidade de Taperoá, depois Campina Grande e João Pessoa), onde toca piano em cinemas.
Aos 20 anos de idade, grava o primeiro disco (gravação particular), com a valsa "Meu Destino". Em 1930, volta a morar no Recife e, aprovado em concurso, torna-se funcionário do Banco do Brasil. Em 1938, termina o curso de Direito, mas nunca apanharia o diploma.
Também no Recife (onde morou a maior parte da vida), funda a Jazz Band Acadêmica e, com Hermeto Pascoal e Sivuca, funda o trio "O Mundo Pegando Fogo".
Autor de mais de 200 canções, não apenas frevo, como também outros vários gêneros: de samba à música erudita. Entre os seus sucessos, estão: "Maria Batânia" (canção); "A Mesma Rosa Amarela" (samba); "Serenata Suburbana" (guarânia); "Verde Mar de Navegar" (maracatu) e vários outros. No gênero frevo, compôs mais de cem canções.
Também musicou poemas de Carlos Drummond de Andrade, Vinício de Morais e outros poetas brasileiros. Morreu no Recife, a 31-12-1997, de infecção generalizada, depois de passar dez dias na UTI de um hospital.
Uma de suas canções carnavalescas mais famosas ("É de Amargar") foi vencedora de um festival de frevo em Pernambuco, em 1934. Entre outros prêmios, em 1967 conquistou o 5° lugar no Segundo Festival Internacional da Canção, com a música "São do Norte os que Vêm".
Suas principais composições:
Valsa Verde (1931); É de Tororó (maracatu, 1932); É de Amargar (frevo, 1934); Quem Vai Pro Faró é o Bonde de Olinda (frevo, 1937); Guerreiro de Cabinda (maracatu, 1938); Gosto de te Ver Cantando (frevo, 1940); Linda Flor da Madrugada (frevo, 1941); Quem Dera (frevo, 1942); Maria Betânia (canção, 1944); Não Agüento Mais (frevo, 1945); Que Bom Vai Ser (frevo, 1945); E...Nada Mais (frevo, 1947); É Luanda (maracatu, 1949); Olinda Cidade Eterna (samba, 1950); Recife Cidade Lendária (samba, 1950); É Frevo, Meu Bem (1951); A Pisada É Essa (frevo, 1952); Trem de Ferro (moda, com versos de Manuel Bandeira, 1953); Soneto de Fidelidade (com Vinícius de Morais, 1955); Serenata Suburbana (valsa, 1955); Nação Nagô (maracatu, 1957); O Mais Querido (marcha-exaltação, 1957); Sino Claro Sino (canção, 1958); A Mesma Rosa Amarela (samba, 1960); Cantiga do Mundo e do Amor (canção, com Ariano Suassuna, 1962); Frevo da Saudade (1962); Madeira que Cupim não Rói (frevo, 1963); O Anel Que Tu Me Deste (frevo, 1965); Cala a Boca Menino (frevo, 1966); São do Norte os Que Vêm (baião, 1967); Europa França e Bahia (frevo, 1968); Oh, Bela (frevo, 1970); Sem Lei nem Rei (toada, 1970); De Chapéu de Sol Aberto (frevo, 1972); Frevo e Ciranda (frevo, 1974); Rei de Aruanda (maracatu, 1974); Juventude Dourada (frevo, 1975); Desesperada Solidão (canção, 1983).

Yara Amaral Goulart, morreu a 31 de Dezembro de 1988


 
 A atriz Yara Amaral Goulart, conhecida como Yara Amaral, iniciou a carreira no teatro amador, em São Paulo, e, em 1962, participou de um dos Festivais de Teatros de Estudantes organizados por Paschoal Carlos Magno. No mesmo ano, Yara Amaral ingressou na Escola de Arte Dramática de São Paulo - EAD, onde se formou em 1965, quando estreou profissionalmente na montagem de “Hedda Gabler”, de Ibsen.
Em 1966, passou pelo Teatro de Arena onde, interpretando um pequeno papel em “O Inspetor Geral”, de Gogol, e foi aplaudida em cena aberta.
Mudando-se para o Rio de Janeiro, Yara Amaral participou do Grêmio Dramático Brasileiro, de Aderbal Freire Filho, destacando-se na peça “Reveillon”, de Flávio Márcio, 1974. No mesmo ano, protagonizou outro ambicioso espetáculo experimental, “Avatar”, de Paulo Afonso Grisolli, dirigido por Luiz Carlos Ripper. Pelo conjunto desses dois trabalhos ganhou seu primeiro Prêmio Molière.
Contracenou com Fernanda Montenegro em “A Mais Sólida Mansão”, de Eugene O'Neill, em 1976. Teve expressivo desempenho em “Os Filhos de Kennedy”, em 1977. No ano seguinte, participou do elenco de “Os Veranistas”, de Gorki, espetáculo inaugural do Teatro dos Quatro.
Ganhou seu segundo Prêmio Molière protagonizando uma comédia inconseqüente, “Eu Posso?”, de Reinaldo Loy (1982).
Em 1983, voltou ao Teatro dos Quatro para fazer Goneril na montagem de “Rei Lear”, de William Shakespeare, dirigida por Celso Nunes. Desde então tornou-se atriz convidada permanente do Teatro dos Quatro, onde fez um trabalho por ano, sempre em papéis de peso: “Assim É...(Se Lhe Parece)”, de Luigi Pirandello (1984); “Sábado, Domingo e Segunda”, de Eduardo de Filippo (1986), um desempenho comovente, premiado com o seu terceiro Molière; o monólogo “Imaculada”, de Franco Scaglia (1986); “Cerimônia do Adeus”, de Mauro Rasi (1987); e o papel-título em “Filumena Marturano”, de Eduardo De Filippo (1988), que foi sua última peça.
Yara Amaral atuou, também, em papéis de destaque em várias telenovelas, como "Dancin' Days", "O amor é nosso", "Sol de verão", "Guerra dos sexos", "Um sonho a mais", "Cambalacho", "Anos dourados" e "Fera radical".
No cinema, estreou em 1975 com "O rei da noite" de Hector Babenco e fez outros filmes importantes como "A Dama do lotação", "Mulher objeto" e "Leila Diniz".
Foi casada com Luís Fernando Goulart e deixou dois filhos, Bernardo e João Mário.
Yara Amaral morreu, aos 52 anos, no auge de sua carreira, vítima do naufrágio do barco Bateau Mouche, na noite de reveillon de 1988, na Baía de Guanabara.

Gustave Courbet

Gustave Courbet, morreu a 31 de Dezembro de 1877

GUSTAVE COURBET (1819-77)
Nasceu na cidade de Ornans, na região do Jura, França. O pai era proprietário de terras e o avô tinha sido republicano.
Demonstrou total adesão ideológica e política ao movimento realista. Teve um papel importante na consolidação da doutrina formulada através da criação de obras vigorosas, pois só ele correspondeu inteiramente às formulações teóricas.
Grande amigo de Champfleury, viajaram juntos. As suas relações esfriaram a partir do momento em que o pintor abandona a simples representação do verdadeiro, passando a adoptar uma pintura com intenções políticas e sociais, assim como por uma certa militância anticlerical, influenciado por Proudhon.
Fez a sua Formação como autodidacta e foi muito influenciado pelos debates da Cervejaria Andler. A sua aprendizagem começou em várias oficinas livres em Paris e foi completada por estudos que efectuou a partir da observação e emulação de obras no Museu do Louvre (pintores espanhóis, holandeses e Franceses do século XVII) e por estadias em Barbizon.
Os temas que mais desenvolveu foram paisagens, retratos e auto-retratos.
A sua linguagem era imediata, provocando no espectador reacções emotivas, denotando alguma influência romântica na forma como representa a paisagem. Mas demarcava-se decisivamente do romantismo quando rejeitava o irracional e o fantástico e valorizava o real, o concreto e o quotidiano. Tentava reproduzir FACTOS MATERIAIS, no que foi mal recebido pelo público.
Fez os primeiros envios de obras ao Salon entre 1841 e 46. Tratava-se, essencialmente, de retratos de amigos ou da família. Foram todos recusados, à excepção de dois auto-retratos com laivos românticos. Mais tarde passou a pintar várias alegorias sobre o Homem e a política.
O primeiro grande êxito no Salon foi com “Enterro em Ornans”, 1849. Esta obra reflecte preferência por quadros com dimensões grandes. O tema era considerado nobre uma vez que trata da morte através da representação digna de um funeral. Mas o aspecto inovador esteve na forma como o abordou, uma vez que o fez pelo lado banal: a morte não é representada com enfática emoção, à maneira romântica, mas com a contenção própria de um facto quotidiano e banal, num interior calmo e íntimo.
Trata-se de uma composição equilibrada, com um ritmo solene, numa caracterização individual das personagens, através de retratos de cerca de 50 pessoas, em tamanho natural, sem intenções caricaturais, cada qual tratada com imparcialidade. Denota nítidas influências dos holandeses do séc. XVII: é um «quadro de história» contemporânea e, simultaneamente, um retrato colectivo dos habitantes de todas as condições sociais que compõem a sua cidade natal. Champfleury considerou-o um manifesto do Realismo e como o enterro do Romantismo, salientando o facto de ser isento de intenções políticas.
Para o Salon 1850, pintou “Camponeses de Flagey Regressando da Feira”, cena rústica vigorosa, sem segundas interpretações.
A obra “Britadores de Pedra”, na altura pouco notado, foi posteriormente considerado um manifesto socialista, quando a sua intenção original seria representar, afinal, apenas um trabalho miserável.
Em 1855, enviou 11 quadros ao Salon, que foram recusados, rejeitados pela burguesia dominante. Este episódio levou-o a promover uma exposição concorrente, onde apresenta 40 obras suas, no que constituiu a primeira retrospectiva em vida de um autor e sem interferências de instituições oficiais.
Passa a exibir a sua obra posterior em mostras alternativas. Apesar destes conflitos com autoridades e público, conheceu também algumas vitórias, mas mantendo a sua coerência artística e ideológica.
Em 1867, na segunda Exposição Universal, já não esteve sozinho, num pavilhão só seu. Acompanham-no Manet, entre outros.
Destaque para outras obras bastante afamadas hoje em dia:
“Joeireiras de Trigo”, em que representa o esforço violento do trabalho braçal, sem concessões.
"A Origem do Mundo", em que representa o sexo da mulher em primeiro plano, numa crueza chocante, mesmo para os nossos dias. Estranhamente, não é assim tão fácil conseguir imagens desta obra em sítios divulgadores da obra do autor.
Nas numerosas versões de “O Atelier” (1854-55), chamada a «alegoria real», conforme o autor explicou a Champfleury, colocou a figura de um pintor junto a uma mulher nua (A Verdade/ A Natureza ?) a pintar uma paisagem e a ocupar uma posição intermédia entre 2 mundos: à direita o das Artes, à esquerda representantes dos diversos grupos sociais (ricos e pobres).
"O Encontro, ou, Bonjour, Monsieur Courbet".
"Mulher com o Papagaio", obra de um erotismo evidente.
Paisagista: a dada altura, cansado das inúmeras polémicas que as suas obras suscitaram, Courbet passou a procurar exprimir apenas a vida exuberante da natureza,alterando um pouco a sua estética, tanto na temática, representando a pequena burguesia urbana, como na representação dos valores atmosféricos e da luz, aproximando-se de um certo naturalismo, demonstrando uma excelente técnica de pintura. Existem inúmeras obras deste períodos: "Trouville”, “A Vaga” e “Falésias de Étretat depois do Temporal” (1869), em que representou paisagens à volta de Ornans, na Costa da Normandia, utilizando a espátula, o que resulta num aspecto algo tosco.
Pintou ainda:
“Raparigas das Margens do Sena” (1857), em que anunciou os temas impressionistas.
“O Sono", nu feminino pleno de sensualidade, tornou-se num dos símbolos do amor sáfico.
“Jo, a Irlandesa” (1865), retrato feminino de uma modelo irlandesa.
“Halali do Veado”(1855), em que evoca cenas de caça,
"Retrato de Proudhon".
Auto-retratos.
Pinturas mortas.
A aproximação ao naturalismo acentua-se com o final da carreira, pintando essencialmente paisagens.
Fez viagens à Alemanha e à Bélgica, suscitando adesões ao Realismo.
Durante a Comuna, foi nomeado delegado às Belas-Artes e, após a derrota desta insurreição, é acusado de ter instigado à destruição da coluna de Vendoma. Preso e condenado a pagar a restauração da coluna, exilou-se na Suíça, onde morre em 1877.

John Wycliffe (ou Wyclif), morreu a 31 de Dezembro 1384

John Wycliffe (ou Wyclif) (1320 — 31 de Dezembro 1384)

Wycliffe nasceu por volta de 1330 em Lutterworth, no condado de Yorkshire, na Inglaterra. Morreu ali em 1384 como pároco, depois de ter sido afastado da Universidade de Oxford pelos seus colegas e pelos líderes eclesiásticos, devido aos seus ensinos radicais. Ainda jovem, Wycliffe tornou-se mestre no Balliol College da Universidade de Oxford, alcançou rapidamente posição de destaque e adquiriu grande reputação como erudito e forte defensor de reformas na igreja. Enquanto dava aulas em Oxford, assim como muitos outros catedráticos, Wycliffe era funcionário do rei da Inglaterra de quem recebia proteção contanto que suas opiniões concordassem com as da realeza. Serviu de mediador entre a igreja e a corte real nas disputas a respeito dos bens imóveis da igreja, impostos e de outras questões conflitantes entre a igreja e o estado e escreveu dois grandes livros sobre a teoria governamental: On divine lordship [Do senhorio divino] e On civil lordship [Do senhorio civil]. Escreveu, também, On the king's office [Do papel do rei], On the truth of the Holy Scriptures [Da veracidade das Sagradas Escrituras], On the church [Da igreja], On the power of the pope [Do poder do papa], On the eucharist [Da eucaristia] e On the pastoral office [Sobre o cargo pastoral]. Defendia a tradução da Bíblia inteira para a linguagem do povo para que todos os cristãos pudessem lê-la e estudá-la por conta própria. Graças a isso, é lembrado no nome da maior sociedade de tradução bíblica do mundo.
Wycliffe não era nada diplomático ou flexível em questões que envolviam suas fortes convicções. Censurava a corrupção e abusos dentro da igreja e condenava duramente os papas de sua época por causa da secularidade e obsessão pelo poder e dinheiro. Um exemplo de sua invectiva contra o papa oferece uma amostra de sua inclinação à polêmica: “Portanto, o papa corrupto é anticristão e maligno, por ser a própria falsidade e o pai das mentiras”6. Chamou os ubíquos frades de seu país de “adúlteros da Palavra de Deus, que usam as vestes e véus coloridos das prostitutas”7. Wycliffe antecipou os ataques de Lutero contra a corrupção da igreja de forma mais veemente em sua crítica às indulgências. As indulgências eram documentos de absolvição do castigo temporal (como o purgatório) dos pecados vendidos por agentes dos papas. Wycliffe condenou severamente essa prática, assim como Lutero o fez em seus dias. A respeito das críticas que o teólogo de Oxford fez contra a igreja, um biógrafo moderno de Wycliffe escreve: “Um ataque como esse foi necessariamente o prelúdio para a Reforma e uma contribuição importante de Wycliffe. De fato, pode-se dizer que o ataque de Wycliffe foi tão direto, tão devastador que poupou os reformadores do século XVI o trabalho de realizar a tarefa sozinhos”8.
Em 1377, dezoito “erros” de Wycliffe foram condenados pelo papa a pedido de alguns de seus colegas em Oxford. Ele foi intimado a comparecer diante dos bispos da Inglaterra para se defender. Nessa ocasião, conseguiu evitar a confrontação apenas porque a rainha-mãe o defendeu firmemente. Em 1378, Wycliffe começou a criticar o Grande Cisma do Ocidente, no qual dois homens e, posteriormente, três alegavam ser papas. Suas críticas, no entanto, não se restringiram ao papado. Elas se estenderam às doutrinas católicas essenciais como a transubstanciação, que se tornou dogma semi-oficial da igreja no tocante à eucaristia no Quarto Concílio Laterano em 1215. A família real apoiou e protegeu Wycliffe até 1381, quando ele simpatizou abertamente com a revolta dos camponeses. Sofrendo grandes pressões do corpo docente de Oxford e dos bispos da Inglaterra, Wycliffe voltou à sua paróquia natal em Lutterworth, onde passou o resto de seus dias escrevendo e organizando uma sociedade de pregadores leigos pobres, conhecidos como lollardos. Morreu de derrame enquanto conduzia o culto no último dia de 1384 e foi condenado como herege e oficialmente excomungado pelo Concílio de Constança em 1415; ali também foi queimado na fogueira seu dovoto seguidor boêmio, João Hus. Os restos mortais de Wycliffe foram exumados, queimados e jogados no rio Swift pelo bispo de Lincoln em 1428.

São Silvestre I. morreu a 31 de Dezembro de 335




São Silvestre I, Papa e Confessor


Papa italiano da igreja cristã romana (314-335) nascido em Roma, eleito papa em substituição a São Milcíades, o primeiro a usar a coroa. Cabendo-lhe a tarefa não pequena de iniciar a organização da vida da Igreja em condições de normalidade às quais ela não estava habituada, depois de 250 anos de clandestinidade, foi sob seu pontificado que começaram a ser estabelecidas, como locais de culto, as grandes basílicas romanas. Durante seu pontificado, o Imperador Constantino, sob a influência da mãe, Santa Helena, tornou-se o protetor da Igreja, decretou o fim da crucificação e da perseguição aos cristãos. Realizou o primeiro Concílio Ecumênico, de Nicéia (325), que formulou o Credo e condenou a heresia ariana, que negava a divindade de Jesus Cristo. Criou a Coroa de Ferro, com um cravo da Cruz, e converteu a basílica de São João em Catedral. Antes dois outros concílios também foram realizados em seu Pontificado, o de Arles e o de Ancira (314). Nesses concílios, a Igreja defendeu sua integridade contra os erros e desvios suscitados, naqueles tempos, como em todos os séculos, pelo demônio, na tentativa de atingir a integridade do Corpo Místico de Jesus Cristo, e reafirmando a promessa de seu Divino Fundador, de que a Igreja é imortal e perdurará até à consumação dos séculos. Homem capaz e influente, convenceu Constantino a libertar todos os escravos, instituir o domingo como feriado universal, para recordar a Ressurreição, dispensar o clero dos impostos públicos e criar hospitais para os doentes. O clero e os bispos da Itália e das províncias receberam permissão para usar o transporte imperial gratuitamente e, assim, podiam mais facilmente peregrinar a Roma e encontrar-se com o Papa. Santa Helena construiu uma igreja para venerar as relíquias da Santa Cruz, que ela trouxera de Jerusalém. O Imperador também mandou construir uma basílica sobre o túmulo de São Pedro (333) e, pessoalmente, contribui para a construção de outras Igrejas. Papa de número 33 mandou erigir a imagem de Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, em gratidão à Maria Santíssima pelo fim da perseguição contra a Igreja e veio a falecer em Roma, no último dia do ano (335) e foi substituído por São Marco (336).

Cómodo Imperador romano de seu nome completo Lúcio Aélio Aurélio Cómodo, morreu a 31 de Dezembro de 192


Cómodo
Imperador romano de seu nome completo Lúcio Aélio Aurélio Cómodo, governou entre 180 e 192. Era filho e sucessor do imperador Marco Aurélio.
A sua personalidade era singular. Tinha uma predilecção pela vida de gladiador, autodenominando-se Hércules Romanus . Era vaidoso, libertino e votado à loucura que lhe surgiu precoce. Condenou primeiro ao exílio e depois à morte a sua companheira Crispina, a sua irmã Lucila e posteriormente o prefeito do Pretório Perénio e toda a sua família. Multiplicou os atentados àqueles que detinham um papel singular na vida civil e no Governo, casos do Senado e das elites, excepção feita aos cristãos, demonstrando de igual modo um profundo aborrecimento e desconsideração pelo cargo que ocupava. Chegou a nomear em 189 25 cônsules, sendo frequente os julgamentos nos tribunais serem resolvidos com dinheiro, vendendo igualmente cargos públicos, no Governo e na magistratura.
Durante o seu período como imperador teve, contudo, o bom senso de escolher para as províncias e para o exército indivíduos com capacidades de administração, bem como o cuidado em atender a solicitações dos mais oprimidos, como o caso dos colonos africanos.
Após diversos atentados, foi assassinado a 31 de Dezembro  de 192 a pedido da sua favorita Márcia.

Fernanda Porto, nome artístico de Maria Fernanda Dutra Clemente, nasceu a 31 de Dezembro de 1965



A Cantora, compositora e multi-instrumentista Fernanda Porto, nome artístico de Maria Fernanda Dutra Clemente, popularizou o estilo Drum 'n' Bossa (mix de D'n'B e Bossa Nova profetizado por Xerxes de Oliveira e Joe S). Seu primeiro álbum vendeu mais de 100 mil cópias no Brasil e fez dela uma cantora reconhecida internacionalmente. Fernanda faz grande sucesso na Europa por ter suas músicas entre as mais pedidas nas discotecas européias.
Fernanda Porto nasceu em 31 de dezembro de 1965, em Serra Negra, São Paulo, cidade onde seus pais, Lucia e Adalberto, tinham uma casa de veraneio. Já no jardim de infância, Fernanda teve as suas primeiras aulas de flauta doce. A curiosidade em relação à música foi aguçada depois de ter sido escolhida pela professora para representar a classe numa gravação.
Por volta dos 7 anos de idade, começou a ganhar instrumentos musicais dos avós paternos e dos seus padrinhos. Primeiro um xilofone, depois vieram a sanfoninha, sax de plástico, violão e pequenos instrumentos de percussão.
No ginásio, ganhou um festival de composição com um tema para Maria de Nazaré e, durante o recreio, dava aulas de flauta doce para os colegas. Em casa, costumava ouvir a mãe tocar as valsas de Chopin e também pedia para assistir as aulas de piano da irmã mais velha, Lucia Leão.
Participou da primeira bandinha se revezando no piano, violão e flauta transversal.
Em 1977, assistiu ao primeiro show de sua vida, em São Paulo, no Ginásio Anhembi, com Elis Regina, João Bosco e Ivan Lins, numa apresentação organizada pela Rádio Jovem Pan. Foi quando tomou a decisão de ser pianista.
Aos quatorze anos, já no colegial, Fernanda tomou conhecimento da existência da faculdade de música. Mas o teste de aptidão exigia a formação em algum instrumento. Para concluir em apenas dois anos o repertório de oito anos do curso completo de piano, Fernanda pediu ajuda a sua vizinha, a pianista Maria Cecília Truffi. Atravessava madrugadas estudando música. Na carteira do colégio Oswald de Andrade, Fernanda desenhou um teclado com giz que lhe permitia fazer a leitura de partituras durante as aulas regulares.
Em 1980, tornou-se tecladista de duas bandas amadoras. Mas depois de mostrar as suas composições, acabou sendo convencida a tornar-se também a cantora do grupo.
Em 1981, entrou para a Faculdade de Música Santa Marcelina, no curso intitulado Bacharelado em Piano. Mas percebeu que o seu interesse pelo piano erudito era parcial e se transferiu para o curso de Composição e Regência. A professora de Harmonia e diretora do curso de música, Laura Abraão, decidiu encaminhá-la para as aulas de H.J. Koellreutter, de quem era assistente. O curso era para os alunos do quarto e não do primeiro ano, mas Koellreutter abriu uma exceção para Fernanda.
Em 1984, montou a primeira banda de música popular na faculdade. Ao mesmo tempo, prosseguiu com os estudos de canto lírico. Nas aulas com Leila Farah aprendeu a desenvolver as potencialidades da voz de soprano ligeiro. Cantou várias árias de óperas, como Rigoletto e Verdi, Messias de Handael, Bachianas n. 5 de Villa Lobos. Fernanda é a única cantora paulista classificada do Concurso Jovens Concertistas, no Rio de Janeiro (Sala Cecília Meirelles).
Em 1990, realizou a sua primeira série de shows no circuito cultural de São Paulo, passando por casas como as extintas Madame Satã e Espaço Off, Centro Cultural São Paulo, Sesc Pompéia e Consolação.
Em 1991, compos a trilha sonora do filme "Desterro", de Eduardo Paredes, e recebeu o prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Cinema do Maranhão.
Em 1994, compos a trilha sonora do filme "Vítimas da Vitória", de Berenice Mendes, e recebeu o prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Brasília.
Em 1997, conheceu o DJ Xerxes de Oliveira (XRS LAND) e teve o primeiro contato com o ritmo drum and bass. No ano seguinte, Fernanda viajou para Londres para pesquisar e conhecer de perto a cena drum and bass.
Em 1999, finalizou seu primeiro CD demo, um conjunto de canções com roupagem eletrônica, a maioria delas baseada no ritmo drum and bass.
Em 2000, Fernanda divulgou o demo entre vários DJs, entre eles DJ Patife. Patife fez um remix da música "Sambassim" (Fernanda Porto/Alba Carvalho), que acabou estourando nas pistas de Londres. No ano seguinte, Fernanda voltou a Londres para lançar a música "Sambassim", junto com o DJ Patife. A música foi escolhida para a faixa-título da primeira coletânea brasileira de drum and bass, "Brasil EP", lançada pela V Recordings, a principal gravadora do gênero. Junto com os DJs Patife e Marky, fez uma versão eletrônica para a música "Só Tinha de Ser com Você", que entrou na novela "Um Anjo Que Caiu do Céu", da Rede Globo. Como já tinha acontecido em "Sambassim", a sua voz invadiu as pistas antes mesmo de registrada no primeiro CD comercial.
Em 2002, após ter sido procurada por várias gravadoras da Europa, Fernanda lançou, pela gravadora Trama, o seu primeiro CD, intitulado "Fernanda Porto", recebendo os prêmios "Noite Ilustrada" (melhor CD eletrônico) e "Qualidade Brasil 2002" (melhor CD nacional).
Em 2003, as músicas "Tudo de Bom" (Fernanda Porto/Lina de Albuquerque) e "Amor Errado" (Fernanda Porto/Edu Ruiz) viram hits nas rádios. A revista Veja destacou Fernanda como a primeira compositora capaz de consagrar o ritmo eletrônico no rádio, além de emplacar cinco hits num CD de estréia. Em fevereiro do mesmo ano, partiu para a primeira turnê na Europa. Em outubro, fez uma segunda turnê para lançar o CD na Inglaterra, Suíça, Bélgica, Itália, França, Espanha, Holanda, Alemanha, Áustria e Portugal. Foi indicada ao Grammy Latino na categoria Best New Artist, e também concorreu ao Prêmio Multishow, na categoria Revelação. O videoclipe da música "Sambassim" venceu o "VMB" da MTV. A vendagem de "Fernanda Porto" atingiu mais de 120 mil cópias e se tornou CD duplo de ouro.
Em 2004, lançou seu segundo CD, "Giramundo", que traz participações do baixista e baterista do grupo americano Living Colours e do pianista e arranjador Cesar Camargo Mariano. "Giramundo" recebeu o Prêmio Toshiba (Toshiba Cool Awards) de melhor álbum nacional pela revista Cool Magazine. Nesse mesmo ano, o CD "Fernanda Porto" foi lançado no Japão.
Em 2005, Fernanda participou do DVD "Um barzinho, um violão" (Universal) interpretando "Sentado à Beira do Caminho" (Roberto e Erasmo Carlos). Nesse mesmo ano, "Giramundo" foi lançado no Japão.
Em 2006, fez nova turnê em Portugal e gravou no Tom Brasil o seu primeiro DVD/CD, "Fernanda Porto ao Vivo", que inclui oito antigos sucessos e onze músicas inéditas. Participou do DVD "Casa da Bossa, Homenagem à Tom Jobim", cantando a música "Modinha". Nesse ano, "Giramundo" foi lançado nos Estados Unidos com excelente repercussão de crítica.
Em 2009, Fernanda lançou o CD "Auto-retrato".

Fernanda Porto - Amor Errado - videoclipe

Fernanda Porto - Sou Assim - Sesc 10/01/10

Fernanda Porto interpreta "Auto-retrato" no Estúdio Showlivre

DONNA SUMMER- Enough is enough.

I Feel Love - Donna Summer

La Donna Adrian Gaines, conhecida mundialmente como Donna Summer, nasceu a 31 de Dezembro de 1948



La Donna Adrian Gaines, conhecida mundialmente como Donna Summer (Boston, Massachusetts, 31 de dezembro de 1948) é uma cantora pop norte-americanamais conhecida por suas gravações em estilo disco dos anos 70, que deram a ela o título de Rainha da Disco. Com 32 anos de carreira, estima-se que tenha vendido mais de 130 milhões de cópias de seus discos.
Summer foi um caso raro na cena disco', pois sua carreira iniciou-se antes da "explosão" daquele estilo, e continuou após aquela fase. Apesar de ela ser uma das mais conhecidas artistas da "Era Disco'", seu repertório incluiu diversos gêneros, incluindo "rhythm'n blues" e rock, tendo ganho prêmios "Grammy" nestas categorias. Seu trabalho ainda é aplaudido pela crítica e ela permanece como uma das poucas artistas da Era Disco' ainda aceitas pela crítica actual.
Summer começou cantando no coral da igreja que freqüentava. Mais tarde juntou-se a um grupo de rock chamado The Crow. Poucos meses antes de concluir o ensino médio, Summer deixou o curso e se juntou à produção alemã do musical Hair. Posteriormente mudou-se para a Europa, participando de vários musicais.
Após mudar-se para Munique, Alemanha, Summer casou-se com Helmut Sommer ("Summer" é uma anglicização do nome "Sommer") e trabalhou em vários musicais e teatros. Em 1971, lançou a música "Sally Go 'Round the Roses", seu primeiro trabalho solo, sem sucesso. Após conhecer Giorgio Moroder e Pete Bellotte, lançou seu primeiro LP, Lady of the Night em 1975, com algum sucesso na Europa. Sua música Love to Love You Baby foi um grande "hit" no continente. A gravadora Casablanca Records começou a distribuir o álbum nos EUA, tornando-a uma sensação por lá também. Em seguida surgiu uma versão de 17 minutos deLove to Love You Baby aclamada pela crítica, e que estabeleceu um padrão hoje conhecido por "extended mix": versões extensas voltadas para pistas de dança.
Continuando a trabalhar com Moroder and Bellotte, surgiu o disco A Love Trilogy em 1976 e, no mesmo ano, o álbum conceitual Seasons of Love. O trabalho seguinte, I Remember Yesterday (de 1977) incluía o sucesso "I Feel Love", a primeira música de sucesso com acompanhamento inteiramente feito por sintetizador. Esta música, de enorme sucesso, influenciou o desenvolvimento da "disco' music" e do techno, graças às inovações introduzidas por Moroder.
Once Upon a Time foi lançada pouco depois de I Remember Yesterday; foi novamente uma produção conceitual, tendo como tema o conto de fadas Cinderela. Depois de atuar (e ganhar um Grammy pela trilha sonora) na comédia Thank God It's Friday ("Até que enfim é sexta-feira"), Summer lançou um álbum ao vivo, Live and More com outro enorme sucesso: MacArthur Park. Seu talento como compositora apareceu em Bad Girls (1979), e também em "Hot Stuff", ganhadora de outro Grammy. A música On the Radio, também de 1979, chegou a n-o 1 nas paradas americanas. Neste ano, gravou também um dueto com Barbra Streisand na músicaEnough is Enough (No More Tears).
Summer então decidiu deixar a gravadora Casablanca Records e assinar com a Geffen Records. Seu primeiro álbum pela Geffen foi The Wanderer, de 1980, que incluía influências do R&B e do rock. O álbum seguinte, I'm a Rainbow, só foi lançado em 1996 pois a Geffen não acreditava que fosse bom. Ao invés disso, a Geffen fez com que Donna Summer deixasse Moroder e Bellotte, seus compositores de longa data, e tivesse como produtor Quincy Jones, no álbum seguinte, "Donna Summer", o qual teve os sucessos "Love is in Control (Finger on the Trigger)" e a balada " The Woman in Me". Teve ainda a música de Vangelis chamada "State of Independence" com estilo New Age.
Em 1983, como parte do acordo judicial assinado com a Casablanca Records, Summer lançou o álbum She Works Hard for the Money, com produção de Michael Omartian. O que deveria ser apenas uma obrigação, transformou-se num estrondoso sucesso. Além da canção-título, outro grande hit foi "Unconditional Love". De volta à Geffen, seus trabalhados posteriores ("Cats Without Claws" e "All Systems Go") não foram tão bem recebidos pelo público, apesar de aclamados pela crítica.
Em relativo ostracismo, Donna Summer voltaria ao posto de diva da dance music através do álbum Another Place and Time, sob produção dos "hitmakers" ingleses Stock, Aitken e Waterman, mentores de artistas como Rick Astley e Kylie Minogue. Faixas como "This Time I Know It's For Real", "Love's About To Change My Heart" e "I Don't Wanna Get Hurt" ganharam as paradas de sucesso internacional

Rita Lee canta Flagra (no escurinho do cinema) em São Paulo

Rita lee - Lança Perfume

Rita Lee - Amor e Sexo

Rita Lee nasceu em São Paulo, a 31 de Dezembro de 1947




Rita Lee nasceu em São Paulo, a 31 de Dezembro de 1947. A famosa cantora, compositora e instrumentista brasileira de grande renome no rock nacional é considerada a «Rainha do Rock Brasileiro».

Aos 63 anos, a cantora é casada com Roberto de Carvalho de quem tem três filhos: Beto Lee, de 33 anos, João, de 31, e António, de 29. Rita Lee é ainda avó de Izabella, de 5 anos, filha de Beto Lee.

Sir Alexander Chapman "Alex" Ferguson nasceu a 31 de Dezembro de 1941



Sir Alexander Chapman "Alex" Ferguson CBE (Glasgow, 31 de Dezembro de 1941) é um treinador de futebol escocês e ex-jogador. Atualmente é treinador e dirigente de futebol do Manchester United. Ganhou mais troféus que qualquer outro treinador da história do futebol inglês e comandou oManchester United por mais de 1.000 partidas. Estando há 24 anos na posição de treinador da equipe, assim ele é o treinador que permaneceu por mais tempo à frente do Manchester United,passando recentemente a marca de Sir Matt Busby.

Teve uma rápida passagem pelo East Stirlingshire e St Mirren, antes de um período altamente bem sucedido como treinador do Aberdeen, conquistando três dos quatro títulos do clube no campeonato escocês em seu período de oito anos na equipe (ótimo número em competição amplamente dominada pelos arqui-rivais Celtic e Rangers). Era em resumo o melhor treinador da Escócia, assumindo temporariamente a equipe nacional devido à morte de Jock Stein e comandou a Seleção Escocesa na Copa do Mundo de 1986, antes de se tornar treinador do Manchester United ainda naquele ano.

No Manchester United, Sir Alex Ferguson tornou-se o treinador mais bem sucedido na história do futebol inglês, tendo ganhado onze vezes a Premier League (1992/93, 1993/94, 1995/96, 1996/97, 1998/99, 1999/2000, 2000/01, 2002/03, 2006/07, 2007/08, 2008/09). Em 1999, tornou-se o primeiro treinador de uma equipe inglesa a ganhar a tríplice coroa, vencendo a Premier League, FA Cup e UEFA Champions League. Assim como também é o único treinador a ganhar a FA Cup cinco vezes, ele é também o único treinador que ganhou sucessivamente três Premier League a frente de um único clube (1998/1999, 1999/2000 e 2000/2001). A Premier League é o campeonato mais importante da Inglaterra.

São poucas as pessoas que suportam Ferguson dentro do clube. Atrás do Sir (cavalheiro) está um homem autoritário, capaz de intimidar a todos, desde os seus companheiros de direção, até os melhores jogadores e os jornalistas. Exerce um controle absoluto no vestiário e se enfurece por qualquer motivo, por mais banal que seja. É dono da frase "Nenhum jogador é maior que o clube".

Um grande exemplo disso foi quando ele atirou um par de chuteiras no rosto de Beckham. O jogador levou cinco pontos no supercílio, mas fez questão de não levar o incidente adiante. Assim que pôde, Beckham mudou-se do clube.

David Beckham não foi o único a ter problemas com Ferguson, outros jogadores como Gordon Strachan, Paul McGrath, Paul Ince, Andriy Kančelskis,Jaap Stam, Dwight Yorke e mais recentemente, Roy Keane e Ruud van Nistelrooy deixaram o clube depois de variar graus de conflito com Ferguson. Esta linha disciplinar que ele adota com tais jogadores altamente bem pagos de alto perfil foi mencionada como uma das razões para o sucesso dele no Manchester United.