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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Actor Peter Falk morreu aos 83 anos


Actor Peter Falk morreu aos 83 anos

24.06.2011 - 18:51 Por PÚBLICO

 O actor Peter Falk, que se celebrizou como inspector Colombo na série televisiva com o mesmo nome, morreu nesta sexta-feira aos 83 anos.


Peter Falk ficou conhecido pela sua interpretação como inspector Colombo


A noticia foi avançada por vários órgãos de informação norte-americanos com base em informações de familiares. Falk morreu na quinta-feira à noite na sua casa em Beverly Hills.

A filha do actor, Catherine Falk, adiantou que o pai sofria de Alzheimer, mas não referiu a causa da morte.

Falk ganhou quatro Emmys pela sua interpretação na série Colombo e chegou a ser nomeado para os óscares em 1960 e 1961. Na memória de muitos fãs fica o inspector de gabardina bege, humor mordaz e charuto muitas vezes apagado ao canto da boca, os gestos inimitáveis e as referências à sua mulher que nunca aparecia na série, sublinha a AFP.

Nascido a 16 de Setembro de 1927 em Nova Iorque, Falk pertencia a uma família judia, o seu pai era russo e a mãe da actual República Checa. Formou-se em Ciências Políticas na Universidade de Siracuse, em Nova Iorque, trabalhou como cozinheiro e tentou entrar para a CIA, mas acabou por tornar-se funcionário público no estado norte-americano de Connecticut, emprego que abandonou em 1957 para se dedicar à sua paixão, a comédia.

Participou em diversas séries televisivas e em filmes como "Milionário por Um Dia", de Franck Capra. Viria a entrar em cerca de 60 filmes, alguns do seu amigo John Cassavetes, como "Maridos", de 1970.

A partir de 1968, e durante cerca de 35 anos, dedicou-se sobretudo à série Colombo, tendo o primeiro episódio sido realizado pelo jovem Steven Spielberg.

Falk sofria  de Alzheimer e viveu nos últimos anos na companhia da sua segunda mulher, Shera Danese.

Vejam o Jornal Fraternizar



Editor e Director: Mário de Oliveira padremario@sapo.pt
http://www.jornalfraternizar.pt.vu/

Movimento “Eu não pago”. Uma iniciativa grega para "não pagar a crise dos outros"

Movimento “Eu não pago”. Uma iniciativa grega para "não pagar a crise dos outros"


O que começou como uma iniciativa popular está se tornando um movimento de desobediência civil em todo Estado, que já preocupa o Governo. Os gregos
que optam por não pagar o transporte público e os pedágios rodoviários são cada vez mais, e os cofres estatais começam a ressentir-se.
Sob o lema "Den Pliróno" (eu não pago) estão agrupados cidadãos de todos os tipos, com um objetivo comum: "Não pagamos a crise dos outros". Este movimento decidiu não arranhar o bolso pelo transporte público ou pelos
pedágios nas rodovias. Os ativistas do movimento viajam sem bilhete, sabotam as máquinas de venda automática ou levantam barreiras nos pedágios. Publicam fotos em seu site e incentivam a seguir o exemplo.
E o certo é que estão conseguindo. Uma pesquisa realizada pelo MRB e publicada neste domingo pela imprensa local disse que mais de 56% dos gregos aprova essa forma de protesto, contra 39% que não apóia.

Iniciativa contagiosa

O número de passageiros que opta por viajar de graça aumentou para quase 40% em ônibus e em até 15% no resto dos meios de transporte, de acordo com estimativas oficiais recolhidas pela midía. E as empresas concessionárias
estimam que entre 15% e 18% dos motoristas não pagam pedágio, em comparação aos 6% que assim faziam há menos de um ano atrás. "Falamos acerca de 8.000 usuários por dia”, afirma Nea Odos, uma empresa que opera
uma das rodovias no país.
O encarecimento das tarifas dos transportes urbanos, que variam entre 28% e 80% e também nos pedágios, aumentou o tom das ações, que culminaram em 1 de março em uma manifestação que atingiu as portas do Parlamento. "O
pagamento de 1,40 € por um bilhete? Um aumento de 40%, quando tudo mais reduziu: salários, pensões, subsídios", disse à midía Maro Fassea, um consultor de TI de 48 anos de idade.
Desde que a Grécia lançou medidas de austeridade para reduzir o déficit e atender às exigências de Bruxelas e do FMI, funcionários públicos e aposentados tiveram seus salários e pensões reduzidos. Além disso, impostos como o IVA subiram ao mesmo tempo, sofrendo com o aumento da
inflação. O resultado é, segundo alguns economistas, uma perda de até 25% do seu poder aquisitivo.
O resultado é que já são milhares de pessoas que pedem que seja "a plutocracia" que pague a conta da crise, e exigem que se lute contra a sonegação de impostos para tapar os buracos no orçamento do Estado.

Os riscos

Isto é assim apesar dos esforços do governo helênico para conter os atos de revolta pública, endurecendo as multas e criticando duramente seus instigadores. "Não é um movimento, são uns aproveitadores", declarou
recentemente o porta-voz do governo, Yorgos PetalotÍs.
Por sua parte, o primeiro-ministro grego, Yorgos Papandreu, alertou para o risco crescente de que este movimento afete não apenas o orçamento do Estado, mas também futuros investimentos comprometidos pelas empresas. "Se
os contratos falham, o que é uma possibilidade, a credibilidade do país será prejudicada", disse ele ao Congresso.
Em novembro passado, Papandreu anunciou que tinha sido adiada, até 2021, a devolução da ajuda da UE, totalizando cerca de 110 mil milhões de euros.
O movimento “Não pago” da Grécia é mais uma das muitas iniciativas dos cidadãos, que estão surgindo nos países mais afetados pela crise. Na Espanha, por exemplo, a Rede serve como base à Juventude em Ação, Anonymous ou Nolesvotes.com, para organizar e divulgar seus protestos
contra a gestão do governo ou aos bancos, por exemplo.

A Crise do Capitalismo


Nesta animação da RSA, o famoso acadêmico David Harvey questiona se não é hora de olhar para além do capitalismo, para uma nova ordem social que nos permita viver dentro de um sistema que realmente poderia ser responsável, justo e humano?

NOVECENTO 1900 - "LA LIBERACIÓN" - (25 ABR 1945) TERCER FRAGMENTO DE TRE...


Esta última peça que apresentamos pode ser resumida em uma cena, uma reunião de cúpula da história do cinema, apenas a penúltima cena do filme.Ele segurou a camponeses armados auto-libertação no pátio da propriedade, depois de executar o assassino depois que ele Attila confessar seus crimes.Olmo, em seguida, convence-los a processar padrão popular, Alfredo. Em uma cena de alto conteúdo simbólico, Olmo, erguido um juiz, condenado à morte seu amigo / rival apostille Alfredo, mas imediatamente eles não vão matá-lo, porque "o padrão já está morto" e diz que Alfredo está livre Berlingheri ir a qualquer lugar. Minutos depois um caminhão invade fazenda com partidários do Comité de Libertação Nacional, em nome do governo provisório formado pelo PSI PCI, Partido da Ação DC e confiscar as armas dos agricultores que lhes fornecessem o pedido de demissão e alguns protestos. Um menino, um menino de verdade, que foi preso Alfredo, se recusa a entregar sua arma, um policial bate e pega a arma, que libera o caminhão com a outra. Os partidários vão, e os agricultores dispersos. No pátio da propriedade deixou a criança sozinha, sentada e chorando pela perda, e Olmo e Alfredo olho no olho. Alfred sorrisos. "O padrão está vivo", ele brinca.
Em 1945, sacudiu a Europa eo mundo, a vitória sobre o nazi fascismo, feito heróico do povo italiano, o movimento Partisan liderada pelo proletariado, a classe trabalhadora partes do PC, PS e outros partidos políticos democráticos e de solidariedade com lutadores de diversos países.
Os jogos mais importantes da Resistência formaram o Comitê de Libertação Nacional (CLN). A luta armada foi encerrado em 25 de abril de 1945, quando o Comitê de Libertação Nacional da Alta Itália (CLNAI) ganhou o controle de quase todas as cidades do norte, o último território ainda detidas por tropas nazistas em seu retiro para a Alemanha. Rendição incondicional do exército alemão ocorreu em 29 de abril de 1945, embora em uma cidade como Genoa já havia deposto as armas aos guerrilheiros dias antes. Isto marcou o fim da Resistência. O Comitê de Libertação Nacional tomou conta dos primeiros governos do pós-guerra, então grandes diferenças ocorreram na configuração do novo Estado italiano, por um lado, os partidos de esquerda se recusaram a voltar ao antigo estado pré-fascista e liberal (com Partito d'Azione suporte) argumentou que a Resistência teve um papel na construção da nova democracia e que esta ruptura com a monarquia. Por outro lado, as outras forças (principalmente os democratas-cristãos, liberais e os militares não reconheceu a LER) defendeu a manutenção da monarquia. A Assembleia Constituinte eleita em 1946, consistia principalmente de membros da CLN, foram os autores da Constituição da República Italiana, com base nos princípios da democracia e características anti-fascista resistência.

NOVECENTO 1900, "LUCHA DE CLASES". PRIMER FRAGMENTO DE TRES. [HD-720p]


Os acontecimentos na Itália, no "20 Loucos" são cruciais para compreender, tanto quanto a violência, possível e autoritarismo que prevaleceu nos anos trinta. No final do dia, o fascismo italiano foi o primeiro o ponto de partida de inúmeros regimes que se seguiram atrás: Dolfuss na Áustria, Alexander Tsankov na Bulgária, Polónia Voldemar agostinianos, Vidkun Quisling na Noruega, Oliveira Salazar em Portugal e, claro, o mais longo de todos os que flagelaram Europa, que marcou o nosso passado e nosso presente, as ditaduras de Primo de Rivera e, especialmente, Francisco Franco. O filme "1900" segue a vida paralela, a partir do nascimento de Olmo e Alfredo, filho de um trabalhador camponês ., outro descendente de empregadores e burguesa Seus encontros e são o resultado das diferentes fases da vida - a infância kinder, uma vida adulta de atrito contínuo, mas alguma empatia, ea consolidação de duas grandes ideologias associados caminhos posições sociais:. comunismo eo fascismo Em conclusão, o grande épico "1900", Bertolucci, mas fornece um novo exemplo da primeira metade do século XX Um monumento para a história e as lições da política cheia de muito. varejistas, inchados com dezenas de cenas simbólicas que vêm para pegar a sensação de uma era não menos misteriosa Ações. incongruência visceral, o irracionalismo, a violência foram os ingredientes de propriedade do fascista e comunista. É verdade que o diretor pretende fazer a parcela espectador na dor e sentimentos de segundos, mas esta crítica é bom lembrar que as atrocidades foram cometidas em ambos os lados igualmente, uma questão que não vai parar de cair em ouvidos surdos. Finalmente, depois de tudo, a justiça não é uma questão de preferência.

NOVECENTO 1900. "FASCISMO GENOCIDA". SEGUNDO FRAGMENTO DE TRES (HD-720p)



Para pensar e repensar.

Dalca Olmo:.. "Fascistas não são como cogumelos, e nasceu em uma noite, não eram os patrões que têm plantado fascistas, quiseram, eles foram pagos e com os fascistas, os empregadores ganharam todas as Mais uma vez, até saber onde colocar o dinheiro. E assim, eles inventaram a guerra e foram enviados para a África, Rússia, Grécia, Albânia, Espanha, ... mas sempre pagar. Quem paga? O proletariado, camponeses, operários, pobres filme Bright diretor italiano Bernardo Bertolucci, expressando emocionalmente recente história italiana a partir da perspectiva da luta de classes, representada nas condições de vida e desenvolvimento de uma família proprietária de terras e rico e um família pobre de trabalhadores. Em Novecento pode ver como o fascismo começou a financiar a oligarquia italiano ea repressão selvagem que existia no momento do Duce fascista da Itália.

Bom S. João

Para todos um bom dia de S. João.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Viagem ao norte de Portugal

Leitão de Barros, "Nau Portugal" (1940)

Exposição do Mundo Português


A Exposição do Mundo Português (de 23 de Junho a 2 de Dezembro de 1940) foi realizada em Lisboa para comemorar simultaneamente as datas da Fundação do Estado Português (1140) e a da Restauração da Independência (1640).

A 23 de Junho de 1940 deu-se a Inauguração da Exposição do Mundo Português


  Entrada da Fundação da Exposição do Mundo Português


A 23 de Junho de 1940, enquanto grande parte da Europa se vê envolvida na II Grande Guerra, é inaugurada, em Portugal, a Exposição do Mundo Português. Situada entre a margem direita do rio Tejo e o Mosteiro dos Jerónimos, a exposição ocupava cerca de 560 mil metros quadrados. Toda a zona foi reformulada urbanisticamente, como mais tarde aconteceria com os terrenos onde se realizaria a EXPO’98. Tendo por núcleo a Praça do Império, era lateralmente ladeada por dois grandes pavilhões, longitudinais e perpendiculares ao Mosteiro: o Pavilhão de Honra e de Lisboa, e, do outro lado, o Pavilhão dos Portugueses no Mundo. Edificado sobre «lugares santos onde nasceu sobre um punhado de areia o Império», como afirmaria, no discurso inaugural, Augusto de Castro, Comissário Geral da Exposição, este evento, encerraria a 2 de Dezembro de 1940, tendo sido visitado por cerca de três milhões de pessoas. Foi o maior acontecimento levado a cabo pelo regime do Estado Novo, regime esse que sofreria a sua primeira crise política passados quatro anos, com o fim da Segunda Guerra Mundial e com a derrota de Hitler e Mussolini, com quem Salazar se identificava ideologicamente.

O Imperialismo, Hoje

O Imperialismo, Hoje

Pablo González Casanova
Ex-reitor da Universidade Nacional Autônoma do México


No fim do século XX, o imperialismo, que é a formação mais avançada do capitalismo, domina no mundo inteiro, com exceções como Cuba, muito pouco explicadas na teoria das alternativas.
Desde os anos 1970 e 1980, as redefinições ou reestruturações do imperialismo deram uma força especial ao processo conhecido como “globalização”. Sob esse processo se delinearam as novas formas de expansão das grandes potências, em particular dos Estados Unidos.
Na década de 1970, os Estados Unidos tomaram a ofensiva no controle mundial ao impor o dólar em vez do ouro, que até então tinha sido o referente de todas as moedas. Os Estados Unidos, juntamennte com a Europa e o Japão, formaram uma Tríade (que o primeiro país encabeçou) e com ela promoveram uma política de endividamento interno e externo dos governos que enfrentavam uma crise fiscal crescente ou uma crise na balança de pagamentos.
Suas principais vítimas foram os governos dos países dependentes, incapazes de alterar a relação de intercâmbio desfavorável, ou o sistema tributário regressivo, e coagidos ao mesmo tempo a satisfazer demandas populares mínimas para manter sua precária estabilidade. A política global de endividamento dos poderes públicos e nacionais renovou o velho método de submissão dos devedores pelos credores, e ocorreu em nível macroeconômico mundial, incluindo muitos governos das cidades metropolitanas. O processo de endividamento correspondeu ao desenvolvimento de um capitalismo tributário e à submissão financeira renovada dos países dependentes. Com taxas de juros móveis, que podiam aumentar à discrição do credor, a política de globalização impôs um sistema de renovação automática de uma dívida crescente e impagável que fez da dependência um fenômeno permanente de colonialismo financeiro, fiscal e monetário.
Desde 1973, após o golpe de Estado de Pinochet, implantou-se no Chile o neoliberalismo. Desde os anos 1980, o neoliberalismo se converteu na política oficial da Inglaterra, com Thatcher, e dos Estados Unidos, com Ronald Reagan. As forças dominantes enalteceram o neoliberalismo como uma política econômica de base científica e de aplicação universal, reafirmando e renovando a ofensiva anglo-saxã, que desde o século XVII impulsionara a Inglaterra, sob o manto do liberalismo clássico, a aproveitar as vantagens que o fato de ser o país mais industrializado lhe dava no comércio mundial.
A globalização neoliberal iniciada no fim do século XX também teve como objetivos centrais: a privatização dos recursos públicos; a desnacionalização das empresas e patrimônios dos Estados e povos; o enfraquecimento e a ruptura dos compromissos do Estado social; a “desregulagem” ou supressão dos direitos trabalhistas e da previdência social dos trabalhadores; o desamparo e a desproteção dos camponeses pobres em benefício das grandes companhias agrícolas, particularmente as dos Estados Unidos; a mercantilização de serviços antes públicos (como a educação, a saúde, a alimentação, etc.); o depauperamento crescente dos setores médios; o abandono das políticas de estímulo aos mercados internos; a instrumentação deliberada de políticas de “desenvolvimento do subdesenvolvimento” com o fim de “tirar do mercado” globalizado os competidores das grandes companhias.
O neoliberalismo globalizador exportou a crise para as periferias do mundo ao mesmo tempo em que se apropriou dos mercados e meios de produção e serviços que tinham sido criados no pós-guerra, substituindo os que não fossem rentáveis e estabelecendo um neocolonialismo cada vez mais acentuado e repressivo, em que compartilhou os lucros com as oligarquias locais, civis e militares, e negociou com elas privatizações e desnacionalizações para associá-las ao processo.
A negociação, como concessão, cooptação e corrupção, adquiriu características macroeconômicas e esteve constantemente vinculada a novos fenômenos de paternalismo, de humanitarismo caritativo, de cooptação e corrupção de líderes e clientelas, fenômenos que abarcaram até mesmo as populações mais pobres e castigadas, contra as quais se preparou um novo tipo de guerra chamada de baixa intensidade, com o emprego de contingentes militares e paramilitares, e com as mais variadas formas de terrorismo de Estado por conta das “forças especiais”, encarregadas de “operações encobertas” realizadas por agências governamentais, ou por agentes subsidiados e contratados pelas mesmas. Os negócios da droga aportaram contribuições milionárias na montagem de um teatro de confusões e à perda de sentido das lutas alternativas. Também serviram para consegur a criminalização, real ou fingida, de líderes e movimentos populares, sistêmicos e anti-sistêmicos.
Nos anos 1990, a guerra econômica entre as grandes potências substituiu o projeto de governabilidade do mundo pela Trilateral. Os Estados Unidos subjugaram em poucos anos o Japão e os Tigres Asiáticos. O grande capital impôs uma política de apoio fiscal, político e militar crescente aos contribuintes mais ricos, muitos deles possuidores dos bancos e das megaempresas, amiúde também integrantes dos altos cargos públicos e das velhas e novas elites dominantes. Os privilégios para o grande capital legalizaram formalmente a apropriação de recursos públicos e privados no centro e na periferia do mundo capitalista, incluindo o direito a especulações gigantescas como a que esteve a ponto de falir o Banco da Inglaterra.
Passados pouquíssimos anos do início do processo, o complexo militar-empresarial dos Estados Unidos, expressão máxima do capitalismo organizado dominante, confirmou que suas mediações, instituições e recursos de dominação ideológica, política e econômica tinham chegado a um ponto de crise ameaçadora ao seu domínio e interesses. Isso o levou a endurecer sua política e empreender novas ações que lhe permitissem se manter na ofensiva e ampliar sua situação de privilégio.
A crise das mediações do capitalismo organizado se manifestou: em um crescente desprestigio de seu projeto de democracia de mercado; nos graves escândalos de corrupção de que foram atores os principais gerentes e proprietários das megaempresas – supostamente mais honrados do que os funcionários populistas e socialdemocratas dos governos dos Estados “minimizados”; no insuportável mal-estar de uma cidadania sem opções, aprisionada entre os mesmos programas e políticas de democratas e republicanos, e vítima da insegurança social e do desemprego em ascensão; da deterioração e da insuficiência das escolas públicas; da falta de serviços médicos e de remédios; da criminalidade generalizada em zonas urbanas e rurais. As eleições fraudulentas e elitistas em que Bush perdeu a presidência dos Estados Unidos por 500.000 votos e pouco depois a ganhou pela decisão de uma minoria de quatro juizes a favor e três contra, foram o ponto de partida de um processo de lógica totalitária em que as mentiras não são ditas para que se acredite nelas mas, sim, para que sejam obedecidas. E como à crise de instituições e de mediações se somou o perigo de uma recessão que não cedia, os Estados Unidos levaram a Europa à guerra econômica com a qual já tinham controlado o Japão. Ao mesmo tempo, aceleraram uma ofensiva geopolítica mundial que já tinham iniciado anos antes. Com a invasão do Iraque culminaram suas intervenções na Europa Central (Kosovo), na Ásia Central (Afeganistão) e no Oriente Médio, esta última por conta de Israel, um elemento da estratégia militar do “Ocidente” cada vez mais instrumentalizado pelos Estados Unidos. Dez anos de bombardeios contra o Iraque, apoiados pelas próprias Nações Unidas, após debilitar e empobrecer terrivelmente este país, facilitaram a ocupação de seu território e, sobretudo, de suas imensas riquezas petrolíferas. Os Estados Unidos mostraram cada vez mais estar na posição de líder da globalização neoliberal e inclusive fizeram gestos simbólicos e prepotentes que confirmaram seu caráter de “Soberano” que pode estar acima das Nações Unidas para declarar a guerra, da Suprema Corte da Justiça para violar os direitos humanos, dos acordos de Kioto para não assinar um compromisso que os obrigasse a tomar as medidas necessárias para a preservação da Terra.
A nova política globalizadora diante da crise interna e externa consistiu em dar prioridade ao neoliberalismo de guerra e à conquista de territórios, empresas e riquezas mediante o uso da força. No campo ideológico os Estados Unidos complementaram sua ideologia de luta pela democracia e pela liberdade, gravemente desprestigiada, pela ideologia de uma guerra preventiva contra o terrorismo. Adjudicaram-se o direito de definir o que seria terrorismo e de incluir na definição todos os opositores de que precisassem se desfazer, bem como de excluir dela todos os delinqüentes de que tivesse necessidade e seus próprios corpos especiais militares e paramilitares “com direito a matar” e “torturar”. A guerra não esteve incluída nos atos de terrorismo, nem o bombardeio e extermínio das populações civis, de povos, cidades e países inteiros. Pelo contrário, os Estados Unidos afirmaram empreender uma guerra do Bem contra o Mal, dispondo-se a travá-la em todas as partes do mundo e por um tempo indefinido.
Nem todos os falsos mitos da Idade Moderna foram destruídos. Muitos, como a democracia com sangue, foram impostos pela força. O governo dos Estados Unidos fingiram que tinham ido ao Iraque para impor a democracia e construir um país independente mediante a conquista. Seus enganos premeditados mostraram tanta violência quanto a que exerceram sobre a população do Iraque com o argumento de que seu verdadeiro objetivo era aprisionar Sadam Hussein, enquanto, para tanto, destruíam o país, cidade por cidade e casa por casa, e se apoderavam de seus ricos poços de petróleo.
A consternação mundial diante dessa política desumana se manifestou no desfile de milhões de pessoas nas grandes capitais do mundo. Também apareceu no desconcerto e na sensação de impotência que viveram os movimentos sociais partidários da paz e em luta por “outro mundo possível”.
Ao mesmo tempo, os Estados Unidos se propuseram a demonstrar sua decisão de atuar sozinhos quando fosse necessário, e de associar aos seus projetos de intervenção mundial os governos dos países altamente desenvolvidos e das potências intermediárias, assim como as demais burguesias e oligarquias do mundo que se submetessem a aceitar e apoiar “os seus valores e os seus interesses”. Mediante concessões e repressões, trataram de forjar um complexo imperialista. Pelo sentido comum entenderam que a repartição do butim e das zonas de influência deveria conceder prioridade sempre aos Estados Unidos, com pequenos ajustes prévia ou posteriormente negociados.
A política de repressões e de negociações abarcou todos os atores e todas as ações. Orientada sempre pela política de privatização, incluiu a privatização das empresas de guerra e dos exércitos, e a privatização em profundidade e em extensão, incluindo a terra e o subsolo, as fontes energéticas, a água e os mares, o ar e o espaço aéreo.
Nesta etapa da globalização neoliberal, os Estados Unidos e seus complexos e redes de associados e subordinados continuaram aproveitando a crise atravessada pelos movimentos de libertação e aqueles favoráveis à democracia e ao socialismo. Os movimentos alternativos, sistêmicos e não sistêmicos, continuavam padecendo da desestruturação e alienação de ideologias e estruturas e dos fluxos de informação e ação. Embora desde os anos 1990 começasse o movimento universal por uma nova alternativa, que procurava combinar e enriquecer as experiências das lutas anteriores, a clareza de idéias e a eficiência da organização de povos, trabalhadores e cidadãos mostraramse muito ineficientes para enfrentar a terrível ofensiva. Muitos deles tinham pensado que a crise crescente do capitalismo em si mesma os favorecia. Não tinham imaginado a imensa capacidade de reação e de violência de que era capaz o capitalismo. Ou não quiseram vê-la. A “guerra preventiva de ação generalizada” não constituiu somente uma mudança profunda em comparação com a “estratégia da contenção” que tinha predominado durante a guerra fria: foi também a forma mais adequada – a curto prazo – para que o grande capital e as potências imperialistas impedissem o desenvolvimento da consciência e a organização das forças alternativas emergentes.
Nessas circunstâncias, umas contradições começaram a atropelar as outras sem que se destacassem as lutas pela libertação, pela democracia e pelo socialismo como aquelas capazes de dar um novo sentido à História. Juntamente com as grandes manifestações de protesto contra a guerra, apareceram movimentos locais e globais de uma riqueza teórica e organizativa extraordinária; mas suas lutas tenderam a limitar-se a ações de protesto, e quando muito a ações de pressão passageira, ou de lenta construção de alternativas.
Em sua maioria, continuaram a mostrar-se incapazes de diminuir o ímpeto da política neoliberal que, na paz e na guerra, está levando o mundo a uma catástrofe generalizada.
A tais movimentos, ao mesmo tempo alentadores e incipientes, somaram-se outros, de um pensamento religioso e fundamentalista, que tendem a reproduzir a situação anterior de opressão e alienação dos povos oprimidos e fanatizados. Os líderes da resistência raramente se mostraram líderes de um pensamento crítico e radical; ou, freqüentemente, o representaram em suas formulações mais autoritárias e confusas, como no caso dos maoístas do Nepal, que voltaram a agir como líderes de movimentos armados incapazes de construir um mundo alternativo. Em muitos outros casos, os movimentos guerrilheiros foram penetrados pela contra-insurgência que, com o narcotráfico e os agentes especiais, os desabilitaram a empreender a necessária revolução ético-política. Numerosas guerrilhas se transformaram em grupos de foragidos sem outra lei nem ideologia além da pilhagem e da dominação repressiva das próprias populações em que se inseriam, às quais por vezes chegavam a impor políticas clientelistas e de privilégios excludentes, étnicos ou lingüísticos. Pareciam estar feitas à imagem e semelhança dos “terroristas bestializados” pelo terrorismo de Estado. Por todas as partes, e nas mais diversas culturas, desenvolveram-se instintos autodestrutivos, individuais e coletivos, muitos deles vinculados a uma violência do desespero. No campo das lutas políticas e sociais, dos partidos e das organizações da sociedade civil, os modelos de corrupção e repressão, de conformismo e de alienação anularam diversos movimentos que, de início, indicavam uma saída aos povos.
Seus líderes foram cooptados ou corrompidos, ou simplesmente se adaptaram a um mundo controlado em que predominam as filosofias individualistas segundo as quais cada um “defende o seu”.
É verdade que, ao mesmo tempo, foram surgindo grandes movimentos como os de Chiapas no México, Seattle nos Estados Unidos, Porto Alegre no Brasil, o outro Davos na Europa, Mombay na Índia e muitos outros, que tentam unir o local e o universal e criam os novos projetos de um mundo livre, eqüitativo e independente que se aproxima da verdadeira democracia, do verdadeiro socialismo e da verdadeira libertação.
Todas as lutas mencionadas, porém,ocupam um espaço pequeno demais no tocante às necessidades da mudança sistêmica e da sobrevivência humana, ameaçada por uma guerra contra os pobres que pode terminar em guerra bacteriológica e nuclear.
Apareceram ao mesmo tempo, por conseguinte, as contradições entre o imperialismo e os países dependentes, neocoloniais e recolonizados; as contradições entre os trabalhadores e o capital, muitas delas mediatizadas e estratificadas; as contradições entre as etnias e as nações-Estado; as contradições entre as potências atômicas e nucleares e entre os próprios integrantes da comunidade imperialista, zelosos de suas zonas de influência e temerosos de perder poder e privilégios. Todas estas e muitas outras contradições se esboçaram em um imperialismo dominante mais ou menos coletivo, que tende a identificar-se com o capitalismo como sistema global. O desfecho das contradições não pareceu assegurar-se no sentido de que um sistema mais justo e livre do que o sistema capitalista mundial pudesse ser atingido no tempo de uma geração de lutadores políticos, sociais ou revolucionários. Ainda mais, a ameaça à sobrevivência da humanidade fez com que os governantes obrigatoriamente pensassem em uma alternativa ainda mais sinistra, capaz de manter seus privilégios e seu poder: a destruição de uma parte da humanidade para a sobrevivência do resto dela. Este raciocínio levou à imposição paulatina e constante de um regime de “nazismo-cibernético”, com a eliminação de povos inteiros pelo mundo afora, à maneira de Pol-Pot, ou do equivalente aos sete milhões de judeus vitimados pelo nazismo anterior, que agora desponta no campo de concentração e eliminação em que o imperialismo e seus associados converteram a Palestina.
A imoralidade e a criminalidade doentias dos novos dirigentes do sistema, como as dos antigos nazis, combinadas com o conhecimento e o uso que fazem das tecnociências e dos sistemas auto-regulados, adaptativos e criativos, anunciam obscuramente um futuro negro para a humanidade, caso os povos das periferias, e inclusive os das metrópoles, não consigam impor a transição para um sistema de produção e democracia pós-capitalista que assegure a vida humana e a sobrevivência da espécie.
Todas as redefinições do imperialismo de hoje parecem dirigir-se à construção de um império liderado pelos Estados Unidos, seus associados e subordinados, em que é mais provável uma guerra entre as potências nucleares do que uma revolução social, ou do que uma mudança de rota em direção à socialização, democratização e independência real das nações, cidadãos e povos. Deste fato derivam, em parte, as afirmações irresponsáveis de Michael Hart e Antonio Negri no sentido de que seja necessário substituir o conceito de imperialismo pelo conceito de império e o de luta de classes pelo de uma luta da “multidão” contra o “império”. A superficialidade desta interpretação se deve em grande medida a uma conjuntura histórica em que é evidente que a construção do império mundial pelos Estados Unidos ocupou o primeiro plano da cena. Também se deve ao fato evidente de que a luta de classes original e atual tem sido fortemente mediatizada por outras lutas políticas, econômicas, ideológicas e sociais, e de que as organizações que lutaram contra o sistema de dominação e acumulação característico do Capitalismo foram mediatizadas e derrotadas, primeiramente no século XIX, depois no século XX.
No início do século XXI ainda se vive a desorganização das forças alternativas e de suas próprias organizações ou meios para alcançar o socialismo, a democracia, a libertação. O caráter relativamente desestruturado e multitudinário que as forças alternativas ainda apresentam é evidente. Mas, nem do projeto norte-americano de um Império Global, nem da crise mundial das alternativas se pode derivar que, em vez de pensar e agir contra o imperialismo, se deva pensar e agir contra o império, e que, em vez de pensar nas novas organizações da resistência e da organização do poder alternativo, se deva lutar nos termos vagos de um pensamento libertário ou neoanarquista conservador que pretenda enfrentar a multidão desorganizada ao capitalismo mais organizado de toda a História.
A origem da formulação mistificadora de Hart e Negri provém de uma lógica das disjuntivas que geralmente tem sido reacionária. Consiste em pensar que as novas características do imperialismo acabem com o imperialismo, ou que os novos aspectos da luta de classes se expressem em uma luta histórica empreendida pelas multidões – este outro termo que o pensamento conservador e elitista sempre aplicou aos povos que teme agressivamente.
A verdade é que hoje, mais do que nunca, o conceito do imperialismo como uma etapa do capitalismo e da História da humanidade continua sendo um conceito fundamental. Ao articular a História dos impérios com a História das empresas, o conceito de “imperialismo” pôs a descoberto o poder crescente das empresas monopolistas e do capital financeiro. Também reformulou a luta antiimperialista combinando a luta das nações oprimidas com a luta das classes exploradas.
Se hoje estamos assistindo à construção de um império mundial pelo complexo militar-empresarial dos Estados Unidos (e a palavra império lhes parece grata desde a rainha Vitória), tal projeto de Império corresponde às mais avançadas políticas imperialistas e capitalistas: combina a força crescente das megaempresas e das potências, em que se apoiam e de que se servem, com as novas formas de dominação e exploração dos povos e dos trabalhadores.
De fato, o projeto mencionado articula cada vez mais o imperialismo ao capitalismo, até tornar cada um deles incompreensível sem o outro. Ainda mais, permite explorar as contradições na construção do império mundial norte-americano em pugna inevitável com outros impérios dada sua crescente apropriação e dominação de territórios, recursos e populações, bem como o fato de que apareça como o beneficiário principal da nova acumulação original e ampliada de capitais, formulando problemas de insegurança às grandes potências e às potências intermediárias.
A luta contra o imperialismo e o capitalismo, encarada como uma luta pela democracia, pela libertação e pelo socialismo, corresponde, por sua parte, a um fenômeno alternativo de sistemas emergentes, e, tanto por suas tendências naturais como pelas que serão encaminhadas para atingir tais objetivos, pode ter um crescimento exponencial que inclua a própria população dos Estados Unidos, sem mencionar a do resto do mundo. Nesse futuro o exemplo de Cuba, longe de ser “excepcional”, tem características universais que se tornarão cada vez mais evidentes conforme se descubra nela a necessidade ético-política que todo movimento pela libertação, pela democracia e pelo socialismo deve priorizar na organização de seu pensamento e de suas ações.

A matemática a funcionar

Um professor de matemática envia para sua esposa um email com a seguinte mensagem:
Querida esposa, sei que compreendes que agora tens 58 anos, e que eu tenho certas necessidades que já não podes satisfazer.
Sou feliz contigo, como minha esposa e, sinceramente, espero que não te sintas magoada ou ofendida ao saber que,
quando estiveres lendo este e-mail,estarei no Big Dick Motel com minha secretária, que tem 18 anos. Mas não te preocupes, que chegarei em casa antes da meia-noite “.
Quando o cara chega em casa, vindo do motel, encontra a seguinte carta da esposa:
“Querido marido, obrigada pelo aviso. Aproveito a oportunidade para lembrar-te que tu também tens 58 anos.
Ao mesmo tempo, te comunico que, quando estiveres lendo esta carta, estarei no Motel Happy Dust com meu professor de tênis, que também tem 18 anos.
Como és um matemático, poderás compreender facilmente que estamos nas mesmas circunstâncias, mas com uma pequena diferença:
“18 entra mais vezes em 58, do que 58 em 18…”
Portanto, não me espere, porque vou chegar só amanhã!

Coisas do Dubai

Uma mulher fez sua primeira viagem a Dubai.
Um esplendor, tudo era novidade!
Hospedou-se num tremendo seis estrelas, chiquérrimo.
Ao chegar na sua sofisticada suíte, foi fazer um xixi.
Estava apertada e já quase pingando na calcinha.
Sentou naquele luxuoso banheiro com peças em ouro, ao terminar notou que faltava papel higiênico.
Muito chateada, de dentro do banheiro mesmo, acionou o comunicador para a recepcionista bilíngüe:
- Minha filha… Que absurdo!
Um hotel luxuosíssimo e dessa categoria sem papel higiênico?
Como vou limpar a minha…?

- Desculpe senhora, não usamos mais esse tipo de material em nossos hotéis.
- Por gentileza, olhe o painel em ouro a seu lado.
Aperte o primeiro botão de diamante à sua esquerda.
A mulher, incrédula e curiosa seguiu as instruções.
Imediatamente um jatinho delicioso de água morna foi esguichado.
- Senhora, agora aperte o segundo botão de rubi, ao lado do primeiro.
Imediatamente, um ventinho quente rapidamente secou.
- Que maravilha, falou a hóspede!
- Espere senhora, ainda não acabou.
Por favor, agora aperte o terceiro botão de pérola.
Ela apertou, sentiu uma borrifada, e a fragância de um delicioso perfume íntimo francês.
Maravilhada com aquele luxo e tecnologia, não se conteve e exclamou:
- C a r a a a a a l h o !
E a recepcionista bilíngüe imediatamente respondeu:
- É no botão vermelho, senhora. Queira, por gentileza, especificar cor, comprimento e espessura, já é lubrificado e vibra…

Afinal não é só na Grécia!

Pagos 165 mil euros em subsídios a magistrados já falecidos


Uma auditoria da Inspecção-Geral das Finanças (IGF) às despesas da Justiça detectou o pagamento de 165 mil euros em excesso de subsídio de compensação a magistrados jubilados já falecidos, isto por falta de comunicação do óbito pelo Instituto do Regimento e Notariado.

De acordo com o relatório da auditoria, o Ministério da Justiça efectuou também pagamentos em excesso de 28,8 mil euros (de 208 a Março de 2010) do suplemento remuneratório para compensação do trabalho para recuperação dos atrasos processuais a oficiais de justiça cuja classificação foi interior a «Bom», isto apesar de ser contrário à lei».

«Dada a ausência de despacho conjunto dos ministros das Finanças e da Justiça, afigura-se questionável a atribuição de abonos para falhas a um número variável entre 337 e 346 secretários de Justiça (ou substitutos) após 01 de Janeiro de 2009, num total pago de 349 mil euros», refere o relatório.

Além disso, o subsídio de fixação atribuído aos magistrados judiciais e do Ministério Público e o suplemento de fixação dos funcionários judiciais que trabalham em comarcas periféricas deveriam ter pago IRS como trabalho dependente. A falha do imposto, relativo ao ano de 2009, estima-se em 4,9 milhões.

No final de 2009, o Ministério da Justiça foi ainda condenado a pagar 40,5 mil euros de juros de mora a três magistrados que reclamaram pelo atraso no pagamento da remuneração por acumulação de funções, atraso que ocorreu devido ao conhecimento tardio dos pareceres dos Conselhos de Magistraturas e da decisão da tutela.

A auditoria detectou, ainda, vários «pontos fracos» ao sistema de controlo interno, nomeadamente pelo facto de o Ministério da Justiça não dispor de informação actualizada sobre os trabalhadores a quem processou remunerações e suplementos sobre assiduidade. Refere, ainda, que não houve um controlo prévio das folhas de vencimento e comparações frequentes entre os valores pagos e as retenções na fonte e que foram detectados erros de cálculo de ajudas de custo.

A aplicação inadequada da despesa com ajudas de custo e transporte, suplemento de fixação e trabalho extraordinário levou, ainda, à falta de poupanças orçamentais de cerca de 745 mil euros, diz o relatório.

Conimbriga,cidade Romana em 3D

A arte de empacotar


Isto é eficiência .

Cozinheiro Indiano


Isto é que trabalhar à Indio.

O maluco pensante

Um maluco apanha um autocarro todas as manhãs e compra sempre dois bilhetes para o mesmo sitío.
Passada uma semana, o condutor, intrigado, pergunta-lhe:
-Ouça lá! Porque é que você compra dois bilhetes todos os dias quando lhe basta um?
-É muito simples - responde o maluco - eu coloco um bilhete no bolso esquerdo e o outro no bolso direito. Se eu perder o bilhete do bolso esquerdo, ainda me resta o bilhete do bolso direito. Se eu perder o bilhete do bolso direito ainda me resta o bilhete do bolso esquerdo.
-Ahhh! E se perder os dois bilhetes ao mesmo tempo?
-Não faz mal !! -responde o maluco - Eu tenho passe !


Provérbios para gente erudita

Expõe-me com quem deambulas e a tua idiossincrasia augurarei. 
(Diz-me com quem andas e te direi quem és)

Espécime avícola na cavidade metacárpica, supera os congéneres revolteando em duplicado. 
(Mais vale um pássaro na mão, que dois a voar) 

Ausência de percepção ocular, insensibiliza órgão cardial. 
(Olhos que não vêem, coração que não sente) 

Equídeo objecto de dádiva, não é passível de observação odontológica. 
(A cavalo dado não se olham os dentes) 

O globo ocular do proprietário torna obesos os bovinos. 
(O olho do amo engorda o gado) 

Idêntico ascendente, idêntico descendente. 
(Tal pai, tal filho) 

Descendente de espécime piscícola sabe locomover-se em líquido inorgânico. 
(Filho de peixe sabe nadar) 

Pequena leguminosa seca após pequena leguminosa seca atesta a capacidade de ingestão de espécie avícola. 
(Grão a grão enche a galinha o papo) 

Tem o monarca no baixo ventre 
(Tem o rei na barriga) 

Quem movimenta os músculos supra faciais mais longe do primeiro, movimenta-os substancialmente em condições excepcionais. 
(Quem ri por último ri melhor) 

Quem aguarda longamente, atinge o estado de exaustão. 
(Quem espera desespera)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Para todos aqueles que estão a tentar reformar-se...

Reforma pela Caixa Geral de Aposentações
Usem este truque ou sejam verdadeiros...
Quando o Sr. João (meu vizinho) apresentou a documentação para a merecida reforma da CGA, a senhora que o atendeu pediu-lhe o bilhete de identidade para confirmar a sua idade...
Ele Procurou e percebeu que se tinha esquecido do documento em casa.
- "Vou buscar e depois volto à tarde".
A mulher disse-lhe: - "Desabotoa a camisa."
Muito encavacado, abriu a camisa, revelou o seu tórax cheio de cabelos brancos e ela comentou:
-"Esse cabelo grisalho para mim é prova suficiente", e iniciou o processo, recebendo a documentação.
Quando o sr. João chegou a casa e contou à sua mulher sobre a experiência tida no guiché da CGA, ela disse-lhe:
- "Devias ter baixado as calças. Ias conseguir uma reforma melhor... por invalidez!"