Previsão do Tempo

segunda-feira, 29 de março de 2010

A 29 de Março de 1972. nasce Rui Costa , um grande futebolista

Rui Manuel César Costa, (nascido em 29 de Março de 1972, tendo passado a sua infância no bairro da Damaia, concelho da Amadora, distrito de Lisboa), era um futebolista português que jogava como médio-ofensivo. Retirou-se em 2008.
 Aos cinco anos entrou para a equipa de infantis do Damaia Ginásio Clube. Quatro anos depois, com 9 anos de idade, tentou a sua sorte nos treinos de captação do Sport Lisboa e Benfica. Passados dez minutos de treino Eusébio, que estava a observar os futuros craques, ficou impressionado com as habilidades do jovem jogador. Durante oito anos aprimorou a qualidade e o estilo nas camadas jovens do Sport Lisboa e Benfica até 1990, onde esteve emprestado um ano ao Fafe. Regressou ao Benfica onde venceu uma Taça de Portugal 92/93 e um Campeonato de Portugal 93/94. A Fiorentina interessou-se e desembolsou 1,2 milhões de contos (cerca de 6 milhões de euros). A transferência serviu como um balão de oxigénio para as finanças do clube que na altura vivia grandes problemas financeiros.
Rui Costa jogou sete épocas na Fiorentina onde venceu duas Taças de Itália, uma Supertaça, e dois títulos de campeão transalpino. Apesar das dificuldades conseguiu ser eleito algumas épocas o melhor nº10, tirando o lugar a jogadores de grande gabarito como Zidane, jogador da Juventus. Foi colega de Batistuta na Fiorentina e quando se falava da possível saída do argentino para outro clube este afirmou:" Para onde eu for o meu par vai comigo". Muitas foram as vezes em que se falou da sua saída, mas Rui Costa manteve-se até a entrada em falência do clube de Florença.
Concretizou-se então a transferência para o AC Milan, de novo sobre nova quantia milionária, cerca de 35 milhões de euros. Rui Costa jogou cinco temporadas no AC Milan onde no total conquistou 1 Taça de Itália, 1 Liga dos Campeões, 1 Supertaça de Itália, 1 Campeonato e 1 Supertaça Europeia.
Em 2004 fez o seu último jogo pela selecção portuguesa, na final do Euro 2004, em Portugal, no Estádio da Luz frente à selecção da Grécia. De salientar ainda que Rui Costa se sagrou campeão do mundo em 1991 na categoria de sub-21, vencendo na final o Brasil no desempate por pontapés da marca de grande penalidade. A final foi realizada no antigo Estádio da Luz e Rui Costa marcou o penalty vitorioso.
No dia 25 de Maio de 2006 foi apresentado como novo jogador do Sport Lisboa e Benfica. A transferência, desta vez, foi a custo zero e só foi possível porque Rui Costa e AC Milan rescindiram o acordo que os ligava por mais uma época. Rui Costa abdicou, com a vinda para o SL Benfica, de cerca de 700 mil euros ano.
Após o seu regresso, e depois de muitas lesões, a sua necessidade na equipa foi colocada em causa pelo milionário português Joe Berardo, sendo este último o autor de uma Oferta Pública de Aquisição sobre a SAD do Sport Lisboa e Benfica. Num jornal, o milionário insultou Rui Costa, dizendo também que ele já nada ajudava o Benfica como jogador. Joe Berardo acabou por se arrepender das suas declarações ja que o "maestro" acabou por mostrar em campo que era um caso raro de inteligencia, tecnica e habilidade e que as suas qualidades eram uma mais valia para o Benfica.
Foi principe em Florença e rei em Milão, Rui Costa terminou a sua carreira futebolística na época de 2007/2008 no Sport Lisboa e Benfica, participando no jogo contra o Vitória de Setúbal, no qual foi substituido aos 86 minutos para receber uma enorme ovação do público.

A 29 de Março de 1956, nasce a actris norte-americana, La Toya Jackson

La Toya Yvonne Jackson (Gary, 29 de maio de 1956) é a quinta filha da bem-sucedida família Jackson de músicos. É a irmã mais velha de Michael Jackson e Janet Jackson. Como os famosos irmãos, seguiu carreira de cantora porém não sendo tão bem sucedida como Michael e Janet.

A 29 de Março de 1948, nasce Fernando Tordo, grande actor e compositor

 Fernando Tordo
Data de Nascimento:29-03-1948
Portador de um currículo que se desenha já bastante extenso, Fernando Tordo deu os primeiros passos no mundo da música em 1966, ao integrar a formação do grupo pop, Os Deltons, se bem que tenha sido por pouco tempo, uma vez que, no ano seguinte, o cantor juntou-se ao Sheiks, já na sua fase final, ocupando o lugar de Carlos Mendes.
Fernando Tordo nasceu em Lisboa no dia 29 de Março de 1948 e, vinte anos depois, participou pela primeira vez no Festival RTP da Canção, onde a apresentadora Maria Leonor lhe sugeriu que cantasse a solo. O convite para regressar ao Festival foi feito e, no ano seguinte, o cantor regressou, desta feita a solo, com "Cantiga", que se tornou no tema forte do seu primeiro EP. As canções que compôs em 1969, valeram-lhe, no ano seguinte, o Prémio de Compositor da Casa da Imprensa, e à medida que se declarava pouco apologista da canção de intervenção, foi atraindo a atenção de autores como Manuel da Fonseca, Ary dos Santos, Natália Correia e Sophia de Mello Breyner.
Nova passagem pelo Festival da Canção, em 1971, onde se classificou em terceiro lugar com "Cavalo à Solta", motivou a descolagem da carreira de Fernando Tordo.
Depois de um desentendimento com a sua editora, o cantor assinou novo contrato, desta feita com a Phillips, que fez chegar ao mercado, em 1972, o primeiro álbum do cantor, que no ano seguinte saíu vitorioso de mais uma participação no Festival da Canção, com o tema "Tourada", uma crítica aberta ao regime, que se tornou num escândalo, mas que o levou ao Luxemburgo em representação de Portugal. Após o 25 de Abril, Tordo assumiu pubicamente a sua militância no PCP.
Os seus filhos gémeos, Joana e João, nascem em 1975, e no ano seguinte, Tordo foi novamente número um no Festival da Canção, com "Portugal no Coração", mas aqui com a colaboração do grupo Os Amigos, que incluiu, na sua formação, Paulo de Carvalho, Luísa Basto, Ana Bola, Edmundo Silva e Fernando Piçarra. No mesmo ano, foi editado o álbum, "Estamos Vivos".
Tordo reune-se com Paulo de Carvalho e Carlos Mendes, em 1978, para a gravação de um disco retrospectivo da carreira dos Sheiks, ao qual chamaram "Dez Anos de Cantigas", e que foi sucedido, dois anos mais tarde, por "Cantigas Cruzadas", o último disco composto em colaboração com Ary dos Santos, com quem Tordo cortou relações ao fim de catorze anos de grande amizade, e que faleceria poucos anos depois.
"Adeus Tristeza" viu a luz do dia em 1983, e foi considerado o melhor disco do ano, na área da música ligeira, trazendo assim ao de cima a popularidade do cantor junto do público. Durante esse ano, Tordo troca Lisboa pelo Faial, nos Açores, onde se instalou em casa do líder comunista, Decq Mota, a mesma onde também Jacques Brel estivera em recuperação de acidente ocorrido no mar alto, próximo do arquipélago.
Em 1984, foi editado o disco "Anticiclone", que serviu de mote a um espectáculo na Aula Magna, e a outro na cave da Ocarina, no Bairro Alto. O registo foi o primeiro de dois a contar com a colaboração do maestro de Jacques Brel, François Rauber, a quem Tordo enviara algumas cassetes com canções gravadas, juntamente com um convite para participar no disco. "A Ilha do Canto", o segundo com François Rauber, chega às lojas em 1986, e à semelhança do trabalho anterior foi apresentado na Aula Magna, e ainda em Coimbra e no Porto.
Em 1988, editou em conjunto com José Calvário, um disco de homenagem ao seu amigo de longa data Ary dos Santos, intitulado "O Menino Ary dos Santos" e, no ano seguinte, regressou aos palcos com Fernando Tordo e Paulo de Carvalho, com o espectáculo "Só Nós Três", que deu título ao álbum do mesmo ano.
Em 1994, depois de um afastamento prolongado regressou aos palcos do CCB e às edições discográficas com um álbum gravado com a Youth National Jazz Orchestra, com quem voltou a trabalhar no ano seguinte, em Londres, no disco "Lisboa de Feira".

A 29 de Março de 1951, Julius e Ethel Rosenberg , são condenados á morte por espionagem

Julius Rosenberg nasceu em Maio de 1918 na cidade Nova Iorque. Tornou-se líder do movimento comunista onde, em 1936, conheceu Ethel, com quem se casaria três anos depois. Ele formou-se em engenharia eléctrica pela City College de Nova Iorque em 1939 e em 1940 trabalhou para o exército como técnico de radar.
Ethel nasceu em 1915 também em Nova Iorque. Sonhava ser actriz e cantora mas acabou por trabalhar como secretária numa companhia de navegação. Começou a envolver-se em disputas trabalhistas e associou-se ao movimento comunista. Casou-se com Julius e juntos tiveram dois filhos.
De acordo com o ex-agente da KGB Alexander Feklisov, Julius Rosenberg foi originalmente recrutado pela KGB em 1942, pelo espião Semyon Semyonov. Julius foi apresentado por Bernard Schuster, um alto oficial do partido comunista dos Estados Unidos.
Julius era, de acordo com Feklisov, o seu mais dedicado e valioso agente, entregando milhares de documentos secretos da Companhia Emerson Electric.
Vários desses documentos continham planos para construção de aviões e outros segredos de estado. Através de Julius, Feliksov descobriu que o seu cunhado trabalhava para o Projecto Manhattan.
Após a guerra, os EUA continuaram a resistir aos esforços russos para divulgar segredos de Estado, mas em 1949 a União Soviética já era capaz de produzir o seu próprio armamento nuclear. Rapidamente os EUA descobriram que Klaus Fuchs, um refugiado alemão que trabalhava para os ingleses no projecto Manhattan, tinha entregue documentos secretos para os russos. Na sua confissão acusava David Greenglass, Ethel e Julius Rosenberg.
O caso dos Rosenbergs começou no dia 6 de Março de 1951. Através do testemunho de David Greenglass, a culpa dos Rosenbergs ficou evidente. Assim, ambos foram condenados à morte pelo juiz Irving Kaufman. A condenação serviu de pavio para as investigações do senador Joseph McCarthy.
Os dois foram os únicos executados durante a Guerra Fria por espionagem. O papa Pio XII tentou, sem sucesso, apelar ao Presidente que retirasse a pena de morte.
Então, os Rosenbergs foram executados ao pôr-do-sol em Sing Sing, Nova Iorque em 1953. Os seus túmulos encontram-se no cemitério Wellwood em Pinelawn, Nova Iorque. Mais tarde, em 1955, a Agência Nacional de Segurança americana revelou documentos que comprovam o envolvimento do casal.

A 29 de Março de 1943 , nasce John Major

John Major

Nasceu em 1943, em Londres. O seu percurso pessoal teve um início invulgar para um político, uma vez que não frequentou a Universidade, tendo ingressado cedo no mundo do trabalho. Ainda assim, foi capaz de se afirmar no seio do Partido Conservador britânico, em larga medida graças à sua competência e à sua experiência no domínio económico.
Major conquistou assento na Câmara dos Comuns em 1979, ano em que Margaret Thatcher chegou ao poder. Em 1987 tornou-se secretário de Estado do Tesouro. Em 1989 a primeira-ministra Thatcher nomeou-o para o importante cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, posto que só ocuparia por três meses devido a uma remodelação ministerial que o viria a tornar ministro das Finanças (1989-1990). Entretanto, ia-se cada vez mais assumindo como figura de proa do Partido Conservador.
Quando, inesperadamente, Thatcher se demitiu do Governo, em Novembro de 1990, Major ocupou o lugar de primeiro-ministro. Para alguns críticos, a sua posição nunca foi segura, estando em permanente risco de ser derrubado pelos resultados eleitorais. Porém, e contra a maior parte das expectativas, Major obteve em 1992 uma vitória preciosa sobre o Partido Trabalhista, vitória essa que lhe permitiu consolidar a sua posição. Mas as suas opções em matéria de política externa, no que concerne especificamente à integração europeia, têm desagradado a certos sectores do seu próprio partido. Embora Major conseguisse condições especiais para o país aquando da assinatura do Tratado de Maastricht (direito de não adoptar a moeda única europeia, de não participar na política comum das pescas, de manter reservas quanto à política externa e de defesa da União Europeia), têm sido notadas algumas divisões entre os deputados conservadores, que fragilizam a própria posição do líder no Parlamento.
O desgaste do Partido Conservador e do seu líder revelou-se de forma concludente em 1 de Maio de 1997, altura em que o Partido Trabalhista, sob a direcção de Tony Blair, venceu as eleições gerais e chegou ao poder. Em consequência da derrota, Major abandonou a liderança do partido.

A 29 de Março de 1934, Einstein perdeu a cidadania Alemã

Albert Einstein nasceu em 1879 numa família alemã, burguesa e liberal, de ascendência judia, secular. Aos dezasseis anos de idade, por iniciativa própria, deixou Munique e mudou-se sozinho para a Suíça, a fim de estudar no Instituto Politécnico de Zurique, onde se licenciou em 1900. No ano seguinte, renunciou à cidadania alemã, a fim de evitar o serviço militar, e adquiriu a nacionalidade suíça. Aí também obteve o seu doutoramento, em 1905.

Na falta de um emprego académico, foi admitido em 1902 como terceiro oficial no Serviço de Patentes Suíço em Berna. Nele desempenhou com competência as funções técnicas que lhe couberam mas sobretudo aproveitou o tempo disponível para elaborar os seus estudos e redigir os artigos que publicou em 1905 e lhe valeram, dentro de alguns anos, o reconhecimento científico internacional.

Em 1914, pouco antes da deflagração da Primeira Guerra Mundial, Albert Einstein foi nomeado professor da Universidade de Berlim e académico na Academia das Ciências Prussiana. Instalou-se em Berlim e readquiriu a nacionalidade alemã.

Por esse tempo, separou-se de sua primeira mulher Mileva Maric, que regressou a Zurique com os dois filhos do casal e, em 1919, casa com sua prima Elsa Löwenthal.

O seu pacifismo e a sua origem judaica tornaram-no impopular entre os nacionalistas alemães, hostilidade agravada pelos seus êxitos científicos e o seu reconhecimento internacional (sobretudo após a confirmação observacional da teoria da relatividade geral, em 1919).

A década de 20 foi de intensa actividade cívica e científica, pontuada por numerosos convites e viagens ao estrangeiro. Em 1922 foi-lhe atribuído o Prémio Nobel de Física de 1921 pela interpretação do efeito fotoeléctrico. Mas, encontrando-se de viagem ao Japão, não participou da cerimónia de entrega do prémio.

Em 1933, Hitler chega ao poder na Alemanha. Einstein, judeu e socialista, encontra-se ameaçado. É avisado por amigos e aconselhado a emigrar. Einstein renuncia de novo à cidadania alemã. Depois de passar pela Bélgica e Inglaterra, em Outubro de 1933 parte para os Estados Unidos da América a caminho do exílio, onde se naturalizou em 1940 como cidadão norte-americano (preservando todavia a nacionalidade Suíça).

Faleceu em 1955 e as suas cinzas foram dispersas em local desconhecido.

A 28 de Março de 1930, nasce o actor Brasileiro Lima Duarte

Nossa Senhora da Purificação do Desemboque e do Sagrado Sacramento. Essa cidade de nome estranho e comprido, que fica no Triângulo Mineiro, viu nascer Lima Duarte, que como a cidade, também tem um nome diferente: Ariclenes Venâncio Martins. Era o dia 29 de Março de 1930.
Descendente de dona de escravos e bugres, ajudava seu pai a cuidar da pequena invernada onde moravam, juntamente com a mãe e mais dois irmãos. Sua mãe trabalhava em circo. Fazia circo-teatro e ali começou sua paixão pela arte. Seu primeiro papel, no circo, foi numa peça chamada "A Ladra", onde sua mãe fazia o papel-título e ele, o filho. Aos 15 anos veio para São Paulo, num caminhão de manga e começou a trabalhar no Mercado da Cidade. Até que Madame Paulette, dona da casa onde morou durante 3 anos, levou-o à Rádio Tupi para um teste. Pelo seu modo caipira de falar, foi reprovado. Ganhou até um apelido: voz de sovaco. mas ficou na casa trabalhando como operador de som, depois como sonoplasta. Um dia, Oduvaldo Viana convidou-o para uma fala em uma radionovela. Deu certo. Mudou seu nome para Lima Duarte e teve início sua carreira de sucessos. Passar para a televisão foi pura consequência. Ele estava lá quando a TV foi inaugurada. E na Tupi permaneceu durante 27 anos. Fez "TV de Vanguarda", destacando-se entre eles: "O Julgamento de João Ninguém", "Hamlet", "Otelo", "Macbeth", entre outros. Dirigiu a novela "Beto Rockfeller", o que lhe valeu o convite para trabalhar na TV Globo, onde permanece até hoje. Suas principais novelas são: "O Bem Amado", "Roque Santeiro", "Pecado Capital". Actuou em Teatro, nas peças: "Eles Não Usam Black-Tie", "Testamento de Cangaceiro", "Tartufo", "Arena Conta Zumbi" e outras. Representou em Paris e Moscovo. Também fez Cinema. Entre os 30 filmes dos quais participou, salientam-se "Sertões em Flor", "Bonequinha de Seda", "O Rei Pelé". Seu último filme foi feito em Portugal e chama-se "O Rio do Ouro". Também foi apresentador de programas. Encabeçou "Som Brasil" durante 4 anos. Dentre todos os autores, o seu preferido é Guimarães Rosa, ou "o velho mestre, meu Alcorão, meu livro de todos os dias", como ele mesmo diz. Homem de muitos amores, foi casado com Marisa Sanchez, com quem teve duas filhas: Mónica e Débora. A filha Débora e a neta Paloma também trabalham em televisão. Já é bisavô. Ganhou diversos prémios, entre eles sete Roquette-Pinto (incluindo o Roquette de Ouro, considerado o maior prémio de televisão). É tido como o maior actor brasileiro.
Lima Duarte. Autodidata, inteligente, sensível, charmoso, humano. Aquele que transa o delírio e é pura paixão, segundo suas próprias palavras. É assim que define sua verdade de vida. Por anos foi ele a "voz" de Assis Chateaubriand, quando este, por doença, ficou impossibilitado de falar. Lima Duarte hoje mora em Angatuba, interior de São Paulo, e de lá saí para o trabalho, e para receber as homenagens e os prémios que incessantemente lhe dão. No mais, fica feliz, em meio aos livros, e a família, que o quer demais.

A 29 de Março de 1549 chegam pela 1ª vez ao Brasil os Jesuítas.

Os Jesuítas no Brasil
A Companhia de Jesus é uma ordem religiosa da Igreja Católica. Seus membros são conhecidos como Jesuítas. A ordem nasceu das atividades do seu fundador Inácio de Loyola (1492-1556) e seus seis companheiros que se juntaram, consagrando-se pelos votos de pobreza, castidade e trabalhos apostólicos na Terra Santa, ou, se isso não for possível, trabalhar em qualquer empreendimento apostólico que o Papa querer.
Em 1549, nove anos depois de fundada a Companhia de Jesus, chega ao Brasil o primeiro contingente de Jesuítas, formado pelos padres Manuel da Nóbrega, Leonardo Nunes, João de Azpilcueta Navarro, Antônio Pires e mais os irmãos Vicente Rodrigues e Diogo Jácome.

Acompanhavam Tomé de Sousa, primeiro Governador Geral do Brasil (1549/1553) e aportaram na Bahia em março, depois de oito semanas de viagem.





Fundaram então a Província do Brasil da Companhia de Jesus, na Cidade do Salvador, na Bahia, que passou a ser a sede e cabeça da Ordem Inaciana na América Portuguesa e "desde logo se fez a paz com o gentio da terra e se tomou conselho sobre onde se fundaria a nova cidade, chamada do Salvador... Os mesmos índios da terra ajudaram a fazer as casas e as outras coisas."

A 29 de Março de 1807, era descoberto o asteróide 4 Vesta.

A 29 de Março de 1807, era descoberto o asteróide 4 Vesta.
ImagemAsteróide 4 Vesta

Vesta (asteróide 4) foi o quarto asteróide, descoberto por Olbers (1807) e é o terceiro maior em tamanho, medindo entre 530 e 468 km em diâmetro. Está localizado na cintura de Asteróides, região entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 2,36 UA do Sol. Vesta é um asteróide do tipo S, rico em silicatos. Seu tamanho e brilho pouco comum na superfície, fazem de Vesta o mais brilhante asteróide. É o único asteróide ocasionalmente visível a olho nu.
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Imagens da rotação 4 Vasta

Vesta foi descoberta pelo astrónomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers, a 29 de Março de 1807. O nome provém da deusa Vesta, a deusa virgem da casa. O próximo asteróide, 5 Astreia só foi descoberto 38 anos depois.

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Vesta reflecte muito bem a luz do Sol

Teoriza-se que, nos primeiros tempos do sistema solar, Vesta era tão quente que o seu interior derreteu. Isto resultou numa diferenciação planetária do asteróide. Provavelmente tem uma estrutura em camadas: um núcleo metálico de níquel-ferro coberto por uma camada (manto) de olivina. É um asteróide tipo S. A superfície é de rocha basáltica, originária de antigas erupções vulcânicas. A actividade vulcânica não existe hoje.

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Heinrich Wilhelm Olbers

domingo, 28 de março de 2010

Efemérides do dia 29 de Março de 2010

Principais acontecimentos registados no dia 29 de Março:
 
1520 - D. Manuel I concede o foral novo a vila de Celorico de Basto.
 

1549 - O primeiro governador do Brasil, Tome de Sousa, chega Baia-de-todos-os-Santos, acompanhado de seis missionários jesuítas, entre os quais o padre Manuel da Nóbrega.
 
1629 - É publicada a lei de restituição das propriedades, na Alemanha, segundo a qual todas as propriedades expropriadas desde a paz de Agsburgo, em 1595, são restituídas à Igreja Católica.
 

1673 - Carlos II assina a acta que exclui os católicos romanos de quaisquer funções públicas e governamentais em Inglaterra.
 
1797 - É assassinado o rei Gustavo III, da Suécia.

1809 - O general francês Soult entra no Porto a frente do exército napoleónico, dando-se o desastre da ponte de barcas.
 
1830 - Por diploma de D. Miguel, é criada a escola de medicina veterinária portuguesa.
 

1861 - Morre, em Lisboa, o escritor Miguel Ribeiro de Almeida e Vasconcelos.
 
1864 - A Grã-bretanha cede as ilhas jónicas a Grécia.
 

1867 - A acta britânica da América do Norte estabelece o domínio sobre o Canadá.
 
1907 - É fundado o jornal regional "Algarve", actualmente decano da imprensa daquela região.
 

1911 - Um decreto do Governo da República reforma o ensino infantil, primário e normal em Portugal.
 
1948 - Chiang Kai-Chek é reeleito presidente da china nacionalista e recebe poderes ditatoriais.
 

1951 - O Governo da república popular da china recusa a oferta dos EUA para conversações de paz sobre a Coreia.
 
1962 - Na argentina, um golpe militar derruba o presidente Artur o Frondoso e coloca naquele cargo José Maria Guida.
 

1963 - A França lança a água o seu primeiro submarino nuclear.
 
1973 - As últimas tropas norte-americanas abandonam o Vietname do Sul, pondo termo a intervenção dos EUA na guerra do Vietname.
 

1981 - O general Roberto Viola assume a presidência da Argentina sucedendo ao general Jorge Videla.
 
1983 - Helmut Khol (CDU) é eleito pelo bundestag Chefe do Governo de Bona (Chanceler), com 271 votos a favor.
 

1985 - Christos Sartzetakis, candidato do partido socialista (Pasok), no poder, é eleito presidente da Grécia
 
1988 - Dulcie September, representante do Congresso Nacional Africano (ANC) para a França, Suíça e Luxemburgo, é assassinado a tiro em Paris.
 

1989 - João de Melo recebe o grande prémio de romance e novela da associação portuguesa de escritores (APE) pelo seu livro "gente feliz com lágrimas".
 
1990 - Morre o compositor Alain Oulman, 61 anos, autor de muitas das músicas das canções interpretadas por Amália Rodrigues.
 
         - O presidente da RFA, Richard Von Weizsaecker, em visita a Portugal, doutorado "honoris causa" pela universidade de Coimbra.
 
1991 - A pintora Vieira da Silva é condecorada, pelo presidente francês, Francois Mitterrand, com as insígnias de cavaleiro da legião de honra.

1992 - Morre Martinho da Assunção, 78 anos, um dos maiores intérpretes de viola portuguesa.
 
1996 - Inicia-se o XVIII Congresso do PSD.
 

1998 - É inaugurada a ponte Vasco da Gama, sobre o rio Tejo,em Lisboa, em cerimónia presidida pelo presidente da República, Jorge Sampaio e pelo chefe do governo, António Guterres
 
2000 - A Opep decide aumentar produção de crude em 1,7 milhões de barris diários.
 

2008 - Desaba, por completo, do edifício onde funcionava a Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC), em Luanda (Angola).
 
 
            Este é o octogésimo oitavo dia do ano. Faltam 277 dias para o acabar 2010.

E como estamos no mesmo barco...

Uma tragédia que não é só grega


O trabalho do RMF (Research on Money and Finance) sobre a "Euro-Crise" tem tido impacto nos países do Sul da Europa e no Reino Unido. Bom sinal. É urgente recentrar o debate para além da inevitabilidade da austeridade e do beco sem saída a que ela nos condena. Transcrevo abaixo o artigo do Público, publicado hoje, que escrevi com Costas Lapavitsas e Eugénia Pires.


O Governo anunciou, na semana passada, o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) para os próximos quatro anos. Este pacote de medidas de austeridade é apresentado como o necessário ajustamento para cumprir os limites, arbitrariamente definidos pela UE, para as finanças públicas. Estas medidas não fornecem qualquer perspectiva de crescimento sustentável num contexto de crescente desemprego e de uma economia global estagnada. Partindo de um equivocado princípio - as privatizações conduzem a espontâneos aumentos da produtividade -, o Governo esquece que os actuais problemas da economia global impedem qualquer crescimento impulsionado pelas exportações. Assim, o cenário mais provável é o da continuação da recessão, com correspondente aumento do desemprego. Portugal, um dos países mais pobres e desiguais da UE, verá agravada a sua situação.

Com as anunciadas políticas, a elite portuguesa parece protegida dos efeitos da crise, pois retém e alarga a propriedade de sectores lucrativos, protegidos de qualquer concorrência de mercado. O peso da crise recairá novamente sobre os ombros dos trabalhadores. Esta ofensiva é quase consensual entre os economistas convencionais. Os salários dos portugueses teriam crescido demasiado quando comparados com os de outros países europeus. Os custos laborais na zona euro têm, de facto, seguido percursos divergentes, conduzindo a uma progressiva perda de competitividade externa das economias periféricas. Esta divergência traduziu-se em crescentes excedentes externos de economias como a alemã, com correspondentes défices dos países do Sul da Europa. No entanto, como é sustentado no recente estudo desenvolvido pelo Research on Money and Finance (www.researchonmoneyandfinance.org), estes desequilíbrios não provêm de uma qualquer superior eficiência da economia alemã face a aumentos salariais excessivos das economias periféricas. A introdução do euro impôs uma política monetária única, além de fortes restrições à política orçamental de cada país. Assim, o ajustamento económico fez-se através do mercado de trabalho. Impelidos pelas próprias instituições europeias, todos os países impuseram pressão sobre os salários e condições de trabalho mediante sucessivas reformas da legislação laboral. O resultado foi a perda generalizada de peso dos rendimentos do trabalho face aos do capital. O problema está no facto de a Alemanha ser campeã nesta corrida para o fundo, com custos laborais congelados nos últimos 15 anos. Porém, a política laboral alemã produziu resultados medíocres para a sua própria economia, com crescimento anémico, elevados níveis de desemprego e ganhos de produtividade quase inexistentes.

A actual crise também se deve ao sistema financeiro europeu. Com a crise de 2007-9, o Banco Central Europeu (BCE) interveio prontamente, resgatando os bancos. Volumes extraordinários de liquidez foram-lhes fornecidos, permitindo a sua recuperação. Porém, quando, em 2009, os Estados precisaram de se financiar, o BCE comportou-se de um modo diferente. Contrariamente aos bancos, os Estados-membros da zona euro enfrentaram sozinhos os mercados de capitais. Perante a complacência do BCE, o sector financeiro foi resgatado para, na primeira oportunidade, atacar quem o salvou, especulando com a dívida pública dos países periféricos. Convém, por sua vez, assinalar a crescente exposição dos bancos europeus dos países do Centro às economias do Sul, cujos défices têm sido por eles financiados. A "falência" generalizada dos países periféricos repercutir-se-ia numa segunda vaga de problemas financeiros para os bancos do Centro.

Até agora, a abordagem à crise apenas revelou a desorientação política que reina na zona do euro. Neste contexto, o nosso estudo analisa as duas saídas alternativas para a periferia. A primeira requereria a reforma profunda das instituições europeias, promovendo maior liberdade orçamental para os estados, um aumento substancial do orçamento europeu, transferências dos países ricos para os mais pobres e medidas de protecção laboral ao nível europeu. Os restritivos estatutos do BCE seriam igualmente revistos, permitindo, por exemplo, a aquisição de dívida pública. Esta estratégia apresenta dois problemas. Primeiro, assenta-se na improvável criação de uma aliança política entre os países da zona euro. Segundo, esta opção enfraqueceria o estatuto internacional do euro enquanto reserva de valor, constituindo uma ameaça à viabilidade da união monetária.

A segunda alternativa para os países periféricos é o abandono da zona euro, que resultaria na desvalorização das moedas nacionais, reestruturação da dívida denominada em moeda estrangeira e imposição de controlos de capitais. Para proteger a economia, a banca teria de ser nacionalizada e o controlo público alargado aos sectores estratégicos. Neste contexto, uma política industrial, promotora do aumento da produtividade, seria crucial. Contudo, para evitar a armadilha da autarcia, exigir-se-ia uma difícil manutenção do acesso ao comércio internacional, tecnologia e investimento. As alternativas encontram-se ao nosso dispor, mas todas requerem uma alteração radical nos poderes sociais e políticos.

Vivo ou não num pais de burros?

Vivo ou não num pais de burros?


Pedro passos Coelho é o novo líder do PSD.
Até tudo aqui tudo bem, goste-se ou não cada um saberá de si, o que me deixa doente é o critério da escolha.

A última sondagem TVI / RCP / Intercampus antes da eleição no PSD, revelou muito da causa de Portugal ter os políticos que tem, tanto a governar como na oposição.

Já houve alguém que disse:” Cada povo tem os políticos que merece”, nem mais.

Nas preferências dos inquiridos na referida sondagem, entre os quatro candidatos que se perfilavam, foi evidente o destaque de Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel como favoritos, relegando Aguiar-Branco e Castanheira Barros para o terceiro e quarto lugar com um numero insignificante na intenção de votos.

Agora o pormenor interessante da escolha para um futuro primeiro-ministro:

À pergunta “qual o mais trabalhador?”
Rangel ganha, recolhe 32,2% das respostas contra 23,3% de Passos Coelho.

À pergunta “qual o mais competente?”
Rangel ganha, recolhe 36,1% das respostas contra 28, 3% de Passos Coelho.

À pergunta “qual o de maior confiança?”
Rangel ganha, recolhe 37,2% das respostas contra 31,1% de Passos Coelho.

À pergunta “quem è o melhor candidato a líder da oposição?”
Rangel ganha, recolhe 38,3% das respostas contra 32,8% de Passos Coelho.

À pergunta “quem daria um melhor primeiro-ministro?”
Passos Coelho ganha, recolhe 34,4% das respostas contra 30,6% de Rangel.


Imploro, alguém me ajuda a perceber o critério do meu povinho?

No bicentenário do nascimento de Alexandre Herculano

Para Rui Ramos, o esquecimento do historiador mostra o fracasso do sistema educativo.
Há 200 anos, Alexandre Herculano nascia em Lisboa no Pátio do Gil. 133 anos após a sua morte, não há memória dessa particularidade da sua biografia no referido pátio e o que se encontra ao visitar-se o local é um tapume que cobre a visão de destruição dessa Lisboa antiga.
A poucos metros do taipal amarelado fica a casa onde vivia a fadista Amália, mas, apesar da proximidade, ninguém ali sabe onde é o tal Pátio do Gil. Na taberna ao lado do pátio desaparecido a resposta revela o mesmo desconhecimento do ex-vizinho ali nascido. Alexandre Herculano já não mora ali, nem "existiu" naquele sítio para esta geração de lisboetas que dele conhecem melhor as avenidas com o seu nome e, talvez, o facto de ter morrido distante, só e longe do poder que o venerava, na ribatejana Quinta de Vale de Lobo. Esse ignorar da dimensão nacional da personalidade do historiador também se verifica com as autoridades da cultura oficial, situação remediada à última hora com o anúncio da realização avulsa de cerimónias para assinalar a data do bicentenário do nascimento de Alexandre Herculano.
Mas nem sempre foi assim, e à data do 1.º centenário as comemorações foram grandes e faustosas. À medida daquele português, que, segundo o historiador Rui Ramos, teve a data do seu nascimento assinalada como "um dos grandes acontecimentos do ano de 1910" (ver página ao lado). Nada que Alexandre Herculano estranhasse, pois, como escreve numa das suas Lendas e Narrativas, a memória é bastante dolorosa: "Boa cousa é a história quando nos recordamos do nosso passado, e não achamos lá para colher um único espinho."
Para Rui Ramos, existem várias questões a colocar perante o apagamento de Alexandre Herculano. Considera que não é só ele que está esquecido, mas toda a sua obra publicada, que tem a maioria dos títulos praticamente esgotados e não se prevêem reimpressões. Excepção é a recente reedição, sob o formato de bolso, dos volumes I e II das Lendas e Narrativas pela LeYa esta semana.
O historiador considera que o modo como Portugal está a tratar Herculano difere do que aconteceria "num país civilizado, onde seria lembrado". Quanto mais não seja porque "a nossa incultura e pobreza cultural exige que se aproveite o que de melhor temos". Como exemplo deste esbanjar, Rui Ramos dá o exemplo de nunca se ter feito uma edição completa dos Opúsculos de Alexandre Herculano. E, num alerta, assume que esta situação decorre do "fracasso do nosso sistema de ensino", que "não prepara as pessoas para determinado tipo de leituras. Se fosse um apresentador de televisão, Alexandre Herculano seria muito lido".
Na data em que se comemoram os 200 anos do nascimento de Herculano, o autor e coordenador da mais recente História de Portugal faz questão de apontar três factores sobre aquele que considera ser o "pai da História em Portugal". O primeiro é que é com Herculano que "começa a História moderna no nosso país e que o conhecimento do passado é realizado sob um ângulo científico". Realça o facto de ser pioneiro neste âmbito e de a sua obra "ter tido uma vida muito longa e ter causado uma boa impressão na Europa de então pelo valor científico".
Em seguida, Rui Ramos realça Herculano como um "grande construtor de cultura pública" por ter sido mais que um escritor e uma personalidade com grande intervenção no espaço público "com o objectivo de construir uma nova cultura para o país". Por essa razão, acrescenta, Herculano trabalhou várias áreas - romance, poesia, história -, dirige a revista Panorama e torna-se directamente "responsável pela nossa cultura actual".
Por último, Rui Ramos refere a dimensão de Herculano enquanto ainda vivo: "Teve uma influência sem paralelo em Portugal devido à sua autoridade moral e intelectual. Ninguém teve poder público como ele, nem uma glorificação em vida como lhe sucedeu." Para o historiador, Alexandre Herculano "recebeu em vida a glória que Camões e Fernando Pessoa só tiveram após a morte".

Os 'anos de chumbo' na história de França - Globo - DN

Os 'anos de chumbo' na história de França - Globo - DN

A 28 de Março de 2007 é inaugurada a maior central fotovoltaica do Mundo em Portugal

A central fotovoltaica de Serpa será o maior parque de produção de energia solar do mundo (quase o dobro do que a actual maior central situada na Alemanha), composto por 52 mil painéis solares espalhados por 32 hectares de terreno.

A unidade alentejana foi a primeira a obter licença de estabelecimento por parte do Ministério da Economia e Inovação e culmina com a meta nacional traçada pelo Governo para a produção de 150 megawatts (mwa) de electricidade a partir do sol. Trata-se de um dos maiores objectivos 'per capita' da Europa. Pretende-se com este compromisso chegar a 2010 com 39 por cento do total da electricidade que é consumida em Portugal gerada a partir de fontes de energia renovável.

Na cerimónia de apresentação do projecto, Miguel Barreto, director geral de Energia (DGE), confirmou à imprensa que com «as centrais solares fotovoltaicas aprovadas ou em fase de aprovação, Portugal já tem prometidos 120 mwa» . O responsável salientou que estes projectos «reflectem um enorme compromisso para o sector das energias renováveis» como não há na Europa e manifestou especial agrado na recente decisão do Executivo em implementar a obrigatoriedade de, no futuro, serem instalados painéis solares térmicos em todos as novas construções. «Uma decisão sem paralelo noutros países do mundo» , sublinhou Miguel Barreto à lusa.

Além da central de Serpa, Barreto anunciou mais cinco novas unidades no nosso país aprovadas pela tutela e que deverão produzir um total de 93 mwa de energia. De entre novas centrais projectadas e aprovadas pelo Ministério da Economia e da Inovação constam as unidades de Moura (62 mwa), Ourique (2 mwa) Albufeira (10 mwa), Lisboa (6 mwa) e Freixo de Espada à Cinta (2 mwa).

O investimento da central solar de Serpa é de 61 milhões de euros e envolve entidades como a Ge Energi subsidiária da General Electrics, e a Powerliht, fornecedora de sistemas de energia solar.

A 28 de Março de 2004 morreu Peter Ustinov um dos grandes actores do nosso tempo

Peter
Ustinov


Peter Ustinov foi um dos mais conhecidos e conceituados actores do século passado. Para além de actor, Ustinov foi realizador, escritor e jornalista. Escreveu muitas das peças onde participou e dirigiu muitas produções internacionais.
Peter Ustinov participou em mais de 100 filmes e produções de televisão. Foi laureado com dois óscares, um pelo seu papel em “Spartacus” (1960) e o outro pelo seu papel em “Topkati” (1964) e foi nomeado outras duas vezes como actor e escritor. Nos anos 70 actuou como Hercule Poirot na “Morte no Nilo” (1978) com grande sucesso. Nos anos 80 representa Poirot em várias séries de televisão e filmes. Mais tarde aparece como um simpático doutor no filme policial “Lourenzo’s Oil” (1992). O seu à vontade, boa disposição, sentido de humor e facilidade de comunicação fá-lo entrar em vários talk shows e em programas de comédia com um enorme sucesso. Serviu também como embaixador para o United Nations Children's Fund e foi feito cavaleiro de Sua majestade Britânica em 1990, passando a Sir Peter Ustinov.

A 28 de Março de 1941 morre a escritora Virginia Woolf

VIRGÍNIA WOOLF

Londres - Reino Unido, 1882-1941

Fotografia de Virginia Woolf
A escritora Virginia Woolf evoca desde logo a essência da tragédia. Sentindo-se incapaz de controlar a vida, preferiu a morte, afogando-se num rio com os bolsos repletos de pedras. E no entanto, aparentemente, ela desfrutava das condições que considerava essenciais para uma mulher se afirmar como escritora, advogadas no seu ensaio “Um Quarto que seja Seu” – dispor de espaço, físico e psicológico e de dinheiro suficiente para se bastar a si própria. Inserindo-se na impressionante cadeia de mulheres inglesas, nascidas a partir de 1800, que produziram literatura, a obra desta escritora é sempre classificada como sendo das mais inovadoras e estimulantes, quer entre as mulheres autoras, quer entre o conjunto dos criadores de ambos os sexos. Reconhecida em vida, apoiada pelo seu marido, igualmente escritor, Leonard Woolf, Virginia produziu nove romances, duas biografias, sete volumes de ensaios, vinte e seis cadernos de diários e um sem número de cartas. Nasceu numa família que estimulou os seus talentos mas teria sido objecto, na infância, de abuso sexual por parte dos seus meio-irmãos mais velhos. Estas circunstâncias, aliadas a lutos familiares (a mãe morreu quando ela tinha 13 anos) e aos horrores de duas guerras mundiais, têm servido aos seus numerosos biógrafos e estudiosos para explicar as muitas depressões de que sofreu e as tentativas de suicídio que realizou até ao encontro definitivo com a morte. Os violentos tratamentos médicos a que foi submetida num hospício para “mulheres loucas”, que passavam por absoluto isolamento, proibição de qualquer actividade, incluindo a leitura e a escrita, com o conluio bem intencionado de seu marido e irmã, também teriam tido efeitos nefastos. Seu marido decidiu no início do casamento, aparentemente harmonioso, que ela não tinha resistência para ser mãe, o que Virginia Woolf sentiu como uma fragilização da sua identidade. Neste quadro se situam as suas reflexões sobre a condição feminina publicadas em 1929, onde nos conduz eruditamente de ideia em ideia, com lógica, com aparente leveza, com ironia. Inventa uma irmã para Shakespeare, a qual nunca poderia Ter sido escritora pelo mero facto de ser mulher. Verbaliza com 50 anos de antecedência muitas das questões retomadas no final do século XX e até ao presente.

A 28 de Março de 1936 nasce no Peru o escriotor Mário Vargas Llosa

Mário Vargas Llosa

Escritor peruano, nasceu em 28 de Março de 1936, em Arequipa, no Peru. O seu empenho em relação a mudanças sociais é evidente nos seus romances, peças e ensaios. O escritor pertence à escola do realismo mágico e faz parte da explosão de talentos dos anos 60 da literatura latino-americana. Na sua carreira política começou por ser comunista, mas virou-se para a direita. Em 1990 candidatou-se à presidência da República do Peru, sendo vencido pelo candidato Alberto Fugimori. Tem sido criticado por estar à margem da comunidade dos índios Quechua. Vargas Llosa foi educado em Cochabamba, na Bolívia, onde o seu avô era cônsul do Peru. Entrou para a escola militar de Lima em 1950. Trabalhou como jornalista e locutor e frequentou a Universidade de Madrid. Em 1959 mudou-se para Paris, onde viveu até 1966. Depois de viver três anos em Londres, passou a escrever na residência da Universidade estatal de Washington, em 1969. Em 1970 estabeleceu-se em Barcelona. Em 1974 regressou a Lima, leccionando e dando conferências por todo o mundo. Publicou em 1978 uma colecção de ensaios críticos O primeiro romance de Vargas Llosa, A Cidade e os Cães, de 1963, foi muito bem recebido, e está traduzido em mais de uma dúzia de línguas. A acção passa-se no Colégio Militar de Leoncio Prado e descreve a luta dos adolescentes para sobreviver a acontecimentos violentos e hostis. A corrupção na escola reflecte os males que afectam o Peru. O romance A Casa Verde (1966) situa-se na selva peruana e combina os elementos míticos, populares e heróicos para apreender os elementos sórdidos, trágicos e a realidade fragmentada dos seus caracteres. A Cidade e os Cães (1967) é um retrato psicanalítico de um adolescente que foi acidentalmente castrado. Conversa na Catedral (1969) é uma história passada na altura do regime de Manuel Odria (1948-56). O romance Pantaleão e as Visitadoras (1973), constitui uma sátira acerca do regime militar e do fanatismo religioso. A Tia Júlia e o Escrevedor (1977) combina duas narrativas com pontos de vista diferentes, sendo uma obra semi-autobiográfica. Destacam-se, também, A Guerra do Fim do Mundo (1981), História de Mayta (1984), Quem Matou Palomino Molero? (1986), O Falador (1987), Elogio da Madrasta (1988), Lituma dos Andes (1993), Como Peixe na Água (1993), (1997), Cartas a um Jovem Romancista (1997) e A Festa do Chibo (2000).

A 28 de Março de 1515 nasce Santa Teresa de Ávila

Santa Teresa de Ávila

“Santa Teresa de Jesus nasceu em Ávila em 28 de Março de 1515. Seus pais gozavam de uma situação económica desafogada pela posse de terras e pelo comércio. Pelo lado paterno, descendia de judeus conversos. (...) Apesar da oposição do pai, Santa Teresa ingressou no convento carmelita da Encarnação de Ávila em 1535, tomou o hábito no ano seguinte e professou em 1537. Pouco depois sofreu uma doença até 1542, ano em que se iniciou uma crise espiritual que durou até à quaresma de 1554. Deu-se então nela uma completa transformação, a partir da qual não cessa de avançar espiritualmente através de experiências místicas extraordinárias.
Em 1560 resolveu empreender a reforma da sua Ordem, no que, desde o início, deparou com uma forte oposição. A sua vida decorreu num contínuo aperfeiçoamento espiritual e numa actividade incansável de reformadora e fundadora de conventos, (...) para o que teve de efectuar viagens constantes. (...)
Para lá de toda esta actividade, ainda escreveu livros em que se revela uma escritora genial: Libro de la vida (a primeira versão em 1562, a segunda estava pronta em Fevereiro de 1568); Camino de perfección (escrito de 1562 a 1564); Moradas del castillo interior (escrito em 1577); Libro de las fundaciones (iniciado em 1573 e continuado em 1574 e, depois, à medida que ia fundando conventos), além de outros escritos menos extensos.
Como medida final do sofrimento que suportou para aumentar e dignificar o Carmelo, ficaram as últimas visitas que fez a dois conventos da sua Ordem, o de Valladolid e o de Medina del Campo: em ambos foi muito mal recebida pelas prioras; para cúmulo, a do primeiro era uma sua sobrinha, e no segundo nem comida lhe deram para o caminho, o derradeiro que fez, já muito doente, para Alba de Tormes, onde morreu poucos dias após lá ter chegado, em 4 de Outubro de 1582.”

A 28 de Março de 1868 nasce o escritor Russo Máximo Gorki

Máximo  Gorki
Nizhny Novgorod, 1868 - Moscovo, 1936.
 
É o grande escritor russo da mudança do século. O seu nome de baptismo é Aleksei Maksimovitch Pechkov. Órfão desde precoce idade, pratica os mais diversos ofícios para ganhar a vida. Entra em contacto com os círculos revolucionários. A partir de 1898 alcança certa celebridade e publica vários livros de relatos.    
É um continuador da tradição russa, e caracteriza as suas personagens com essa apatia que nasce de uma concepção fatalista da existência. Inicia-se no teatro com Pequenos Burgueses e Albergue Nocturno, que são representados pela companhia de Stanislavski em Moscovo em 1902. Em 1906-13 é desterrado e acentua a sua actividade revolucionária. Viaja pela Alemanha, França e Estados Unidos e estabelece-se em Capri. Esta é uma época de intensa actividade criadora: A Mãe, A Confissão, Os Vagabundos (novelas, contos, poemas e narrativas), As Três Vidas, O Espião, Contos de Itália, Thomas Gordeiev.    
Na generalidade são obras de tese, didácticas e doutrinárias. Em 1913 volta à Rússia e toma parte activa nas lutas revolucionárias até 1921. É a época dos seus escritos autobiográficos: Infância, Ganhando o Meu Pão e As Minhas Universidades. Em 1921 instala-se de novo em Itália e escreve Fragmentos do Meu Diário, A Casa Artamonov e vários contos. Em 1928 regressa definitivamente à Rússia, onde o êxito o consagra oficialmente no novo regime comunista, com cujas instituições culturais colabora. Entre 1927 e 1936 trabalha no ciclo narrativo A Vida de Klim Sanguine e em 1935 acaba a versão definitiva da peça teatral Vassa Jeleznova.