Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
domingo, 22 de maio de 2011
Dinheiro como dívida I - parte 1
sábado, 21 de maio de 2011
Sabedoria Milenar
PEQUENO GAFANHOTO, NA VIDA NINGUÉM TE AJUDA DEPOIS QUE VOCÊ ESTÁ F_D_D_!!!
"Carta ao meu "amigo" Zé Socras
"Carta ao meu "amigo" Zé Socras
Zé, meu compincha que tão bem me entendes e compreendes,
Escrevo-te esta carta porque estou revoltada e quero protestar contra as injustiças deste povo em relação a ti e ao teu magnífico governo. Escrevo-te para manifestar a minha solidariedade para contigo, génio incompreendido, como, de resto, o são todas as grandes mentes. Tu, que procuras o bem do teu país, tu que lutas pelo desenvolvimento tecnológico, pela educação, pela saúde, pela economia, pelo trabalho... E, apesar de todos os teus abnegados e heróicos esforços, ninguém te compreende!
Cerca de 300.000 pessoas, um pouco por todo o país, tudo a protestar contra o estado das coisas, contra a falta de oportunidades... Eles não entendem o que tu já tens feito pelo bem deles!
Tu, que levaste para a frente as Novas Oportunidades para que qualquer analfabeto possa aumentar a sua auto estima dizendo que tem o 9º ano sem ter que ir às aulas;
Tu, que criaste programas de estágio para que os licenciados e mestres possam adiar uns meses o desespero do desemprego e, entretanto, serem explorados a baixo custo com imensas regalias... para as empresas;
Tu, que proporcionaste aos alunos a possibilidade de transitarem de ano sem qualquer esforço, criando dificuldades aos malvados dos professores que os queiram reter caso não tenham tido aproveitamento;
Tu, que deste a volta àquela insustentável segurança social que não dava lucros nenhuns, como era o seu objectivo, garantindo, agora, que todos possam ter reformas menores e menos protecção na doença e no desemprego;
Tu, que cortaste os salários aos funcionários públicos, mas que tiveste a decência de salvaguardar os vencimentos dos administradores e dos teus amiguinhos;
Tu, que criaste mais dívida para que todos possamos sonhar com uma viagem de TGV, apesar de não termos dinheiro para os bilhetes e enquanto os trabalhadores da CP vêem as suas condições de trabalho a piorar;
Tu, que poupas dinheiro e decides não fazer um metro em cidades insignificantes como Coimbra, que não te metes em despesas com transportes públicos, tu que ainda por cima só tens 20 motoristas por tua conta e uns poucos por conta dos teus amiguinhos;
Tu, que organizas festas e viagens para mostrar o que de "melhor" por cá se faz, sem olhares a custos...
Tu, que és tão bonzinho, que nos compreendes tão bem, que és tão solidário para com os jovens, para com os trabalhadores, para com os pensionistas... Ninguém te compreende... Pedes justificados e pertinentes sacrifícios à população, discursas sobre o quanto nos entendes e lamentas o que passamos, pois não tens quaisquer responsabilidades sobre o estado das coisas! A culpa é da Ângela, do Nicolau e dos outros meninos maus da Europa. Tu não tens culpa!
Não tens culpa de te preocupares com as despesas excepto com as que dizem respeito a ti e aos teus amigos!
Não tens culpa de quereres luxos na educação, saúde, tecnologia e transportes (de que importa se ainda nem o básico está assegurado?)!
Não tens culpa de desconheceres o que é viver com um salário mínimo ou médio tendo comida, escola, gasolina, água, gás, luz, medicamentos, e outras despesas que tais, para pagar.
Não tens culpa que os professores se sintam mais reclusos que educadores e fontes de conhecimento por causa dum modelozinho de avaliação inofensivo.
Não tens culpa que os pais dos meninos não tenham dinheiro para lhes pagarem os estudos e os sustentarem quando eles não arranjam emprego.
Enfim... Às vezes sinto que vivemos num mundo ao contrário...
Eu, chamo-me Alice e vivo em Portugal, um país que não me dá oportunidades de crescimento, que desaproveita todo o investimento que eu, os meus pais e o estado fizeram no meu desenvolvimento pessoal e académico.
Tu és o Zé e vives no País das Maravilhas, um país em que tudo é como devia ser, graças a ti, mas as pessoas que o habitam são burras e não percebem o bem que lhes fazes.
Não me alongarei muito mais nesta carta, pois já deves ter percebido que estou do teu lado e que te compreendo totalmente! Sugiro-te que saias de Portugal... Por muito que te custe abandonar a pátria pela qual tanto te tens sacrificado, julgo que terás um futuro melhor, em que sejas mais bem tratado, fora deste país cujo povo não te entende nem dá valor ao que tens feito. Vai por exemplo para o Pólo Norte ou para a Gronelândia... Dizem que lá há muito espaço para construíres aeroportos, pontes, linhas de alta velocidade e auto-estradas!
Um beijinho e desejos de boa viagem,
Alice"
Artigo escrito por Alice Morgado
MOVIMIENTO 15 M DE LA PUERTA DEL SOL DE MADRID 1
REALIZADO POR:
José Martín Roldán Y Arturo Prado Lima.
Dezenas de milhares desafiam proibição de protestos em Espanha
Pelo menos 25 mil pessoas, maioritariamente jovens, permanecem na Puerta del Sol em Madrid, enquanto vários milhares manifestam-se em Valência, Barcelona, Sevilha e Bilbau. Ao todo, são mais de 60 mil manifestantes, afirma a agência EFE. Muitos espanhóis de outras gerações juntaram-se entretanto à massa juvenil.
A continuação da vaga de protestos desafia a proibição decretada pelas autoridades eleitorais, já que Espanha assinala este sábado um dia de reflexão antes das municipais de domingo. Muitos manifestantes envergam t-shirts ou apresentam folhas A4 coladas ao peito onde ridicularizam a ameaça de acção legal. «Estou em reflexão» ou «Já reflecti» são algumas das frases exibidas.
O elevado desemprego juvenil (acima dos 45%), o fracasso das políticas económicas do Governo e esgotamento do sistema político espanhol são três dos principais motivos que movem milhares de pessoas há seis dias. Na Puerta del Sol, a manifestação evoluiu entretanto para um gigantesco acampamento comunitário e nada indicia que o protesto possa estar perto do fim. Os voluntários tentam garantir condições mínimas de higiene, segurança e alimentação e têm tentado evitar o consumo de álcool na manifestação, para que esta não se transforme num 'botellón'.
O acto inédito, afirmam os organizadores, encontrou inspiração na vaga de contestação nos países árabes mas também nos protestos do movimento Geração à Rasca em Portugal.
As autoridades espanholas decidiram não agir contra os manifestantes. «Não resolveremos nenhum problema criando outro», declarou o ministro do Interior Alfredo Perez Rubalcaba. O Governo socialista encara com nervosismo a perspectiva de um braço de ferro a menos de 24 da ida às urnas. As eleições municipais de domingo são vistas como um referendo ao primeiro-ministro Zapatero e as sondagens antecipam uma derrota para o PSOE. O chefe de Governo expressou compreensão face aos protestos, recusando hostilizar os jovens.
Mas a direita espanhola também não escapa à fúria - para já pacífica - dos manifestantes. Uma das ideias mais repetidas em Madrid e noutras praças espanholas é a de um voto em massa em qualquer um dos muitos partidos que não o PSOE ou o Partido Popular. Os auto-denominados jovens 'indignados' apelam a uma reforma do sistema eleitoral, acusando os dois principais partidos espanhóis de manipularem o sistema político em seu proveito. As duas forças políticas são ainda acusadas de serem igualmente responsáveis pela actual situação económica e social que o país vive.
Além-fronteiras, registam-se protestos 'à espanhola' em Bruxelas, Paris, Edimburgo, Berlim, Amesterdão e outras cidades europeias. Em Lisboa, alguns manifestantes, sobretudo estudantes espanhóis, concentraram-se no Rossio na noite de sexta para sábado, tendo planeada nova concentração para as 22h de hoje.
SOL
Para um dia bem disposto
A cena passa-se ainda no tempo em que o Pinto da Costa e a Carolina viviam o seu amor romântico. Pinto da Costa chega a casa e grita:
- Querida. Prepara-te que bais lebar 4 quecas, carago!
- Amor, responde a Carolina. Tomastes 4 Biagras?
- Não. Trago 3 árbitros...
A troca
A troca Vivemos constantemente de trocas, políticas, sociais, religiosas e de "modus vivendis" sociais, mesmo antes de nós, seres humanos andando neste planeta a cagar e mijar por aí, o planeta já viveu trocas violentíssimas na sua atmosfera. Já foi cinza, enevoado e quente, já foi, também gelado. Por cá já habitaram animais gigantes e monstruosos, que faziam a terra tremer consoante as suas passadas. Mas os maiores monstros de que à memória, somos nós mesmos, talvez sejamos uma espécie de vírus. Sugamos, não co-existimos, seja por ignorância, ou por ganância. Apesar de nossa história, marcada por cognomes que sinalizam tempos, a verdade é que nunca saímos da idade das trevas. Os métodos mudaram, mas a base é a mesma. Temos uma essência contraditória, como a natureza é perfeitamente contraditória, para existirem predadores, tem que existir presas e os dois vão evoluindo nesta simbiose de limar arestas biológicas. A chita é cada vez mais rápida, o tubarão é cada vez mais letal, como a gazela cada vez salta mais alto e a foca vai-se tornando mais rápida no mar. Como nas florestas mais densas, as árvores são assustadoramente mais altas, lutando pelo seu lugar ao sol. No mundo dos humanos, vivemos tempos fantásticos de mudança, vivemos o esticar a corda como nunca foi visto, levando a consequências imprevisíveis, ou seja, ninguém sabe como vai ser o dia de amanhã. O não saber, o não se conseguir prever, é o pânico das supostas elites do cagalhão; maçonarias, organizações militares supra-nacionais (p. ex. Nato), sociedades secretas de vários tipos de fardas, organizações religiosas, sindicatos financeiros e agências de informação em geral. Historicamente, as trocas surgem, quando aqueles que muito têm não abdicam do que têm e os que pouco têm, ou mesmo, os que nada têm, atingem um ponto tal, em que acordam e trocam tudo. As trocas de hoje, que deixaram de considerar a gente, como gente. As pessoas, deixaram de ser pessoas, já nem números são, mas mero lixo provisório. As trocas, efectuadas por profissionais, atenção são profissionais bem treinados, vão ao ponto de considerar o despedimento por justa causa, a inadaptação e o incumprimento de objectivos, com todas as falácias que se podem perverter nestes dois assuntos. O marketing político sempre alinhou pelo discurso do progresso, da melhoria das condições de vida e por aí adiante. Agora diz, que vivemos acima das nossas possibilidades e que temos de fazer sacrifícios, quando a maioria das pessoas não alterou a sua seriedade no trabalho. O que na verdade acontece e a pergunta que todos fazem, é - Mas para onde vai o dinheiro? Na realidade, ele vai direitinho para uns cabrões do caralho, que voltam a investir através de complexas engenharias financeiras nas populações que por sua vez volta às suas despudoradas mãos. Também investem em medicamentos que prendem o doente até ao resto da sua vida. A cura é um negócio pouco rentável, obtém-se mais dividendos em prolongar as doenças. A África também é um mercado muito rentável, haver costa-marfinenses ou ruandenses a matarem-se uns aos outros, é bom para o crescimento do produto, a arma. Países produtores de petróleo são um dois em um. Pelo preço de dois... Escoamento de armas em abundância e controle energético, basta picar na religião. Relativamente a Portugal, que já tinha enormes dificuldades em pagar o que pediu emprestado, agora, com o brutal empréstimo de tesouraria que vai obter, em muitas mais dificuldades vai ficar, por outras palavras, é impossível conseguir pagar, como a Grécia e a Irlanda e outro país que entrar nesta espiral. Não é questão dos 5%, 6%, 8% ou 80%, a questão, é que não há economia capaz de pagar as loucuras dos nossos decisores políticos. Que além de porem as pessoas que nada têm a ver com isto, a pagar. Mas fala-se em aumentar os horários de trabalho e reduzir os salários. Fala-se que uma semana de férias no Verão é suficiente. Porque não, as pessoas abdicaram da sua vida pessoal? Porque não, as pessoas dormirem nos seus postos de trabalho? E já agora, trabalharem de graça? Dessa forma, aumentando a sua motivação laboral, para assim assegurar mais lucros aos seus pseudo-gestores e empresários. Agora que há novos modelos Jaguares, agora que há umas novas piscinas com aquecimentos graduais. Os trabalhadores vivem acima das suas possibilidades, pois assim, não garantem as margens de lucro, para reinvestir nos Ferraris, nas putas de luxo e no filet-mignon. Uma semanita de férias e um farnel na mata, é mais do que suficiente, o que querem mais? Um rolex ...? É de gritos! Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução! |
João J. C.Couto
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Conflito de Gerações
Eis uma bela lenda Chinesa
Os temperamentos eram muito diferentes e Lin se irritava com os hábitos e costumes da sogra, que criticava cada vez mais com insistência.
Com o passar dos meses, as coisas foram piorando, a ponto de a vida se tornar insuportável. No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo.
Mas Lin , não suportando por mais tempo a idéia de viver com a sogra, tomou a decisão de ir consultar um Mestre, velho amigo do seu pai.
Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou num ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe:
- “Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Vais misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela vai-se envenenando lentamente.
Mas, para teres a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de ti, deverás ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discutas e ajuda-a a resolver os seus problemas”.
Lin respondeu: Obrigado, Mestre Huang, farei tudo o que me recomenda”. Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.
Durante várias semanas Lin serviu, dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra.
E tinha sempre presente a recomendação de Mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe.
Passados seis meses, toda a família estava mudada. Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Durantes estes meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável e mais fácil de tratar com ela.
As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha.
Certo dia, Lin foi procurar o Mestre Huang, para lhe pedir ajuda e disse-lhe:
“Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou.”
Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: “Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu.
As ervas que te dei são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas tuas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que lhe começaste a dedicar”.
Na China, há um provérbio que diz: “A pessoa que ama os outros também será amada”. E os árabes têm outro provérbio: “O nosso inimigo não é aquele que nos odeia, mas aquele que nós odiamos”.
E eis que surge o "Movimiento 15-M"
Concentração do M 15-M na Puerta del Sol (Madrid)
Não haja dúvida, a educação socrática é mesmo exigente.
Dias que Voam: A descendência de M. de La Palice: "Não se destina o post à apologia de ideias feitas do género «antigamente é que se exigia» ou generalizações afins, tendo-se presente o ri..."
TROIKACOMIGO
TROIKACOMIGO/MC – Dominique Strauss-Kahn, presidente do FMI, defende que apenas ofereceu ajuda externa a uma empregada do hotel que visivelmente estava com a banca rota. O político francês propôs-se de imediato a injectar-lhe algum capital, para lhe fazer subir o rating, mas a empregada comportou-se como um país do sul da Europa e fugiu com o rabo à seringa. Ainda a limpar a boca da passagem pelo FMI em Portugal, PS, PSD e CDS já disseram que compreendem a empregada, porque de início custa um pouco, mas depois até nem sabe tão mal. "Há famosos a ingerir coisas piores na tribo", terá dito Paulo Portas.
"É mais difícil convencer uma empregada norte-americana que todos os governantes portugueses", ter-se-á queixado Strauss-Kahn.
João J. C.Couto
Para um dia bem disposto
Todos eles esperam pelo último suspiro, quando de repente, o paciente senta-se, olha em volta e diz:
"Assassinos, ladrões, ingratos, canalhas".
Volta a deitar-se na cama e então o médico, confuso diz:
Eu acho que ele está melhorando.
- Por que você diz isso doutor? Pergunta a esposa.
"Porque ele reconheceu-nos a todos"