Previsão do Tempo

quinta-feira, 28 de maio de 2015

A 28 de Maio de 2011 - Morreu Manuel Brito

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Foi um dos melhores jogadores de sempre do Andebol português, sendo internacional por 57 vezes, participando, entre outras competições, em dois Campeonatos do Mundo e nos já extintos Jogos Luso-Brasileiros, conquistados pelo Sporting em 1969, em representação de Portugal.
O seu palmarés é impressionante: 2 vezes Campeão Regional e 2 vezes Campeão Nacional de Andebol de onze de júniores, 3 vezes Campeão Regional, 11 vezes Campeão Nacional (1 de júniores), vencedor de 8 Taças de Portugal de Andebol de sete e de 1 Supertaça.
Como técnico esteve ligado durante anos aos escalões de formação de Andebol do Sporting, sendo Campeão Nacional de Juvenis em 1984/85, Campeão Nacional de Juniores em 1996/97 e Taça Nacional de Juniores em 1997/98, tendo ainda assumido por três vezes o comando da equipa principal. Nos últimos anos deixou o clube de Alvalade para treinar o Boa-Hora, Caselas, TAP e Benfica.
Manuel Brito foi ainda distinguido com vários galardões, entre eles, o Prémio Stromp na categoria Atleta Amador em 1977, a Medalha de Mérito do Sporting, a Menção de Honra do Comité Olímpico de Portugal e o Prémio Rugidos de Leão.
Faleceu vitima de morte súbita, na madrugada de 28 de Maio de 2011, quando tinha 62 anos de idade.

A 28 de Maio de 2007 - Morre Eduard Pons Prades, 87 anos, escritor e historiador espanhol, autor de várias obras sobre a Guerra Civil de Espanha.

A 28 de Maio de 2007 - Morre Joerg Immendorff, 61 anos, pintor e escultor alemão.

A 28 de Maio de 2007 - O encenador Joaquim Benite, diretor do Teatro Municipal e do Festival de Almada, é distinguido pelo Governo francês com o grau de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras.

A 28 de Maio de 2006 - Deu-se a Solene Beatificação de Madre Rita


Rita Lopes de Almeida nasceu no lugar de Casalmendinho, freguesia de Ribafeita, conselho de Viseu, a 5 de março de 1848. Era filha de Manuel Lopes e de Josefa de Jesus de Almeida, lavradores. Por ordem de nascimento, era a quarta de seis irmãos.
Desde criança sentiu, de várias maneiras, luminosos apelos à vida de união com Deus.
Apenas com vinte e quatro anos de idade a voz de Deus inspira-a a fundar um convento para albergar aí toda a classe de mulheres e crianças e as livrar da corrupção. Passa por muitas e diversas tribulações durante oito anos, até escutar do diretor espiritual a confirmação de que se trata de inspiração divina e que pode fundar a Congregação, algo que veio a concretizar-se a 24 de Setembro de 1880.
O clima republicano não era o mais favorável. Foi um período de grave agitação político-social. A Maçonaria não a deixa em paz. Rita, porém, levada sempre pela fortaleza do Espírito Santo, consegue superar as mais fortes muralhas. O seu arrojo e espírito de fortaleza só lhe fazia temer o pecado e nunca os inimigos de Deus.
Também a nível de comunidade religiosa suporta graves contradições. Só a heróica virtude de Rita, apoiada na vontade divina, consegue refundar o Instituto e restituir-lhe o primitivo fervor.
Quando o Instituto JMJ difundia o seu bom nome nas dioceses de Portugal, a revolução de 1910 lança tudo por terra.
Não desiste, porém, do seu projeto de sempre. Em pouco mais de dois anos consegue arranjar lugar no Brasil para ali colocar as irmãs do Instituto.
No mesmo dia do embarque do segundo grupo de irmãs, Rida de Jesus entrega a Deus o seu espírito a 6 de Janeiro de 2013, na freguesia de Ribafeita.
O funeral foi um pregão solene do seu heroísmo cristão, religioso e social.
O processo para a sua beatificação entrou na Sagrada Congregação para a Causa dos Santos no ano de 1997. Em 2003 foi declarada Venerável e no dia 11 de março de 2004 foi aprovado o milagre que permite a Beatificação.
A Solene Beatificação de Madre Rita deu-se a 28 de maio de 2006, em Viseu.

A 28 de Maio de 2005 - Morre Jean Négroni, 84 anos, ator francês, fundador do Festival de Avignon.

A 28 de Maio de 2005 - Cimeira Ibero-Americana em Guimarães. Portugal e Espanha decidem propor à União Europeia o relançamento de negociações com o Mercosul.



No Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães,realizou-se uma cimeira ibero-americana de ministros dos negóciso estrangeiros.
A reunião juntou 22 ministros representativos de Portugal, Espanha, Bolívia, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Perú, República Dominicana, Uruguai e Venezuela bem como Andorra.
Esta reunião Extraordinária de Ministros das Relações Exteriores da Ibero‐América onde, por indicações dos Chefes de Estado e de Governo, os Chanceleres Ibero‐Americanos designaram o uruguaio Enrique V. Iglesias como Secretário‐Geral Ibero‐Americano.

O encontro serviu ainda para preparar uma outra cimeira mas de Chefes de Estado e de Governo daqueles países, marcada para 14 e 15 de Outubro, na cidade espanhola de Salamanca.
O programa encerrou com um jantar no Paço dos Duques de Bragança, seguido de um passeio pelo Centro Histórico.

A 28 de Maio de 2004 – Início do I Festival Rock in Rio Lisboa.

A 28 de Maio de 1989 - Morre o escritor cabo-verdiano Baltazar Lopes, 83 anos.

Baltazar Lopes

Filólogo, poeta e ficcionista cabo-verdiano, Baltazar Lopes da Silva nasceu em 1907, na Vila da Ribeira Brava (ilha de S. Nicolau), em Cabo Verde, e iniciou, no seminário da mesma localidade, os estudos secundários, que terminou em S. Vicente. Licenciado em Direito e Filologia Românica com excelentes classificações pela Universidade de Lisboa, voltou para Cabo Verde e ingressou como professor no Liceu Gil Eanes, de S. Vicente, sendo mais tarde nomeado reitor do mesmo estabelecimento.
Em 1936, fundou, juntamente com outros intelectuais cabo-verdianos, a revista literária Claridade, onde colaborou assiduamente, na companhia de escritores como Manuel Lopes, Manuel Ferreira, António Aurélio Gonçalves, Francisco José Tenreiro, Jorge Barbosa e Daniel Filipe.
Filólogo, poeta, professor, novelista e ensaísta, Baltazar Lopes, além de ter diversos contos publicados em várias revistas, publicou também muitos poemas sob o pseudónimo de Osvaldo Alcântara. Esta produção poética está justamente representada em várias antologias.
Em 1947, publicou o seu primeiro romance, Chiquinho, que retrata, com uma autenticidade e um realismo muito fortes, a força dramática do povo cabo-verdiano, revelando gentes, costumes, problemas íntimos e familiares, paisagens, solidão e angústia. Por isso, esta é considerada uma obra de profunda densidade poética cujas melhores páginas identificam Baltazar Lopes com alguns dos maiores escritores de língua portuguesa, tais como Graciliano Ramos, José Lins do Rego ou mesmo Jorge Amado.
Sendo um escritor crioulo e consciente da sua posição de homem posto perante os grandes problemas da nossa época, organizou uma Antologia da Ficção Cabo-Verdiana. Em 1956, publicou o folheto polémico Cabo Verde visto por Gilberto Freyre e, em 1957, O Dialeto Crioulo de Cabo Verde.
Baltazar Lopes faleceu em 1990, em Cabo Verde.

A 28 de Maio de 1975 – Fundação da Comunidade Económica da África Ocidental.

A 28 de Maio de 1964 - É criada a Organização de Libertação da Palestina (OLP).

A 28 de Maio de 1963 – Cai o teto em betão da estação ferroviária do Cais do Sodré, em Lisboa. Morrem 49 pessoas e cerca de quarenta ficam feridas.

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A 28 de Maio de 1961 - Nasce a Amnistia Internacional. A sua criação tem origem numa notícia publicada no jornal inglês "The Observer" em que é referida a prisão de dois estudantes portugueses por terem gritado «Viva a Liberdade!» na via pública. O advogado britânico Peter Benenson lança então um apelo no sentido de se organizar uma ajuda prática às pessoas presas devido às suas convicções políticas ou religiosas, ou em virtude de preconceitos raciais ou linguísticos.

A 28 de Maio de 1961 – Última viagem do comboio Expresso do Oriente, depois de 75 anos de atividade.

A 28 de Maio de 1952 - É inaugurado o Estádio das Antas, no Porto.



A cerimónia de inauguração contou com a presença do General Craveiro Lopes, então Presidente da República, que desceu ao relvado para colocar no estandarte do FC Porto a Medalha de Mérito Desportivo e para passar revista à guarda de honra, formada por um batalhão de milícias da Mocidade Portuguesa. Além do General Craveiro Lopes, a inauguração do estádio contou com outro ilustre convidado, o Benfica! Como foram convidados de honra, os encarnados levaram consigo um troféu (na foto) com 18 quilos de peso, destinado ao vencedor dessa partida.
No entanto, o resultado desse jogo acabou por não ser propriamente o que os portistas desejavam que ficasse associado à inauguração do novo estádio: 2-8!

A 28 de Maio de 1936 - Anastasio Somoza assume o poder na Nicarágua.

A 28 de Maio de 1926 - Golpe militar em Portugal comandado pelo general Gomes da Costa, com Mendes Cabeçadas e Óscar Carmona. A I República é derrubada. O carácter da Ditadura seria acentuado com a instauração do Estado Novo.

A 28 de Maio de 1923 - Nasce o compositor húngaro Gyorgy Ligeti.

A 28 de Maio de 1911 - Eleições para a Assembleia Constituinte da I República



A Assembleia Nacional Constituinte foi eleita num sufrágio em que só houve eleições em cerca de metade dos círculos eleitorais. Não havendo mais candidatos do que lugares a preencher em determinada circunscrição eleitoral, aqueles eram proclamados "eleitos" sem votação.
O sufrágio universal foi afastado, tendo votado apenas os cidadãos alfabetizados e os chefes de família (1), maiores de 21 anos.
Tratou-se de um sufrágio onde, pela primeira vez, se utilizou o método da representação proporcional de Hondt na conversão dos votos em mandatos, embora apenas nas cidades de Lisboa e Porto.
Para além da elaboração e aprovação da Constituição, concluída a 21 de Agosto de 1911, a Assembleia Constituinte discutiu e aprovou projectos de lei sobre os mais variados assuntos, confirmou os poderes do governo provisório, acompanhou e fiscalizou a sua actuação, assumindo assim poderes que a tornam no primeiro parlamento da República, protagonista principal de um sistema de governo parlamentar.
Após a aprovação da Constituição, a Assembleia Nacional Constituinte elegeu o primeiro Presidente da República por sufrágio secreto e transformou-se no Congresso da República, desdobrando-se na Câmara dos Deputados e no Senado, nos termos previstos nas disposições transitórias do texto constitucional de 1911.
Os 71 senadores foram assim eleitos de entre os deputados constituintes, maiores de 30 anos, num sistema de eleição por listas, de forma a procurar assegurar a representação de todos os distritos. Os restantes 152 membros da Assembleia Constituinte constituíram a Câmara dos Deputados.
O mandato desta duas Câmaras terminou com a eleição, em 1915, do Congresso da República nos moldes previstos na Constituição.

A 28 de Maio de 1903 – É inaugurada a iluminação elétrica de Lisboa.


A FÁBRICA QUE ELETRIFICOU LISBOA


A Central Tejo foi uma central termoelétrica, propriedade das Companhias Reunidas de Gás e Eletricidade (CRGE), que abasteceu de eletricidade, toda a cidade e região de Lisboa. Está situada em Belém, Lisboa, e o seu período de atividade produtiva está compreendido entre 1909 e 1972, se bem que a partir de 1951 tenha sido utilizada como central de reserva, produzindo apenas para completar a oferta de energia das centrais hídricas.

Em 1975 foi desclassificada, saindo do sistema produtivo. Ao longo do tempo sofreu diversas modificações e ampliações, tendo passado por contínuas fases de construção e alteração dos sistemas produtivos.

CRGE

A CRGE foi constituída em 1891 e resultou da fusão entre a Companhia Lisbonense de Iluminação a Gás (1848) e a Companhia Gás de Lisboa (1887), com a finalidade de produzir e distribuir gás e eletricidade e obter contratos de exclusividade de fornecimento de energia à cidade de Lisboa. A Companhia Gás de Lisboa era detida por capital financeiro de origem belga enquanto a CLIG era dominada por capitais portugueses. Na nova empresa, os capitais belgas dominavam a administração. Além do negócio principal do gás, a empresa detinha a pequena central elétrica da Avenida (1889). Em 1903, com a criação da Central da Boavista (local da futura sede da EDP), a empresa inicia a expansão na área da eletricidade.
A partir de 1898, com a criação da Sofina, sociedade financeira da iniciativa do grupo AEG-UEG, os interesses belgas são conjugados com os interesses industriais alemães e os interesses dos grupos americanos Thomson-Houston e General Electric. Sob o impulso de Dannie Heineman, que viria a constituir e a liderar o principal conglomerado energético mundial, a partir de 1913 a Sofina passa a dominar o capital da CRGE. Em Portugal, na gestão da CRGE, notabilizou-se nesta primeira fase a figura do eng. António Centeno.

Central Tejo I (Central da Junqueira)

A primitiva Central Tejo, popularmente conhecida como Central da Junqueira, cujos edifícios já não existem, foi construída em 1908, iniciou a laboração em 1909 e funcionou até 1921. Foi projetada pelo engenheiro Lucien Neu e a sua construção ficou a cargo da firma Vieillard & Touzet (Fernand Touzet).
A partir de 1921 até 1938, o edifício foi utilizado principalmente como espaço oficinal e de armazém. Em 1938 foi demolido para dar lugar à construção da Central Tejo III (Edifício da Alta Pressão).
No apogeu da sua capacidade, a primitiva Central Tejo dispunha de quinze pequenas caldeiras Belleville e cinco grupos geradores que forneciam a rede elétrica da cidade de Lisboa. O edifício apresentava um tipo de arquitetura característica das pequenas centrais elétricas dos finais do século XIX, as então denominadas “fábricas de eletricidade”. A sua planta correspondia a uma nave longitudinal coberta a duas vertentes e três pavilhões contíguos transversalmente do lado ocidental; entre eles, duas esbeltas chaminés dobravam a altura do corpo da fábrica e “vigiavam” o espaço. Nas suas fachadas Norte – Sul podia-se apreciar a inscrição: “1909 / Cªs Reunidas Gás e Eletricidade / Estação
 Elétrica Central Tejo”.
Esta primitiva Central Tejo foi programada para laborar durante um período de seis anos (1909-1914), até as CRGE conseguirem os meios necessários para a construção de um central de maiores dimensões e capacidade. Contudo, devido a dificuldades de financiamento e à eclosão da Primeira Guerra Mundial nesse último ano, levou a que esta fase primitiva da Central Tejo se prolongasse e continuasse operativa até 1921.

Central Tejo II (Baixa Pressão)

Em 1914, a 10 metros de distância da Central Tejo I, foram iniciadas as obras de novos edifícios que viriam a ser ampliados várias vezes. O projeto incluía diversos corpos da fábrica: sala para seis caldeiras, uma sala de máquinas com capacidade para dois turboalternadores alemães AEG de 8MW de potência; e um edifício de comando e subestação de menor dimensão.
Pouco tempo depois do início das obras, estalou a Primeira Grande Guerra, provocando atrasos em prazos estabelecidos e problemas na receção dos turboalternadores encomendados à Alemanha, que permaneceram retidos até ao fim do conflito. Só em 1921 o plano estaria concluído. Mas em 1922, em função do aumento dos consumos, foi de novo indispensável efetuar novos e importantes trabalhos na Central para aumentar a sala das caldeiras de baixa pressão.
O programa elaborado pelas CRGE consistia na ampliação de uma nave industrial que alojaria três novas caldeiras de baixa pressão e a aquisição de um novo grupo gerador. Mais uma vez, no fim dos trabalhos em 1928 e pelas mesmas razões, decidiu-se optar por nova ampliação. Assim, no final dos anos trinta, existiam onze caldeiras em funcionamento e cinco turbo-grupos alternadores. Dez caldeiras Babcock & Wilcox (tecnologia britânica) e uma da marca Humboldt (origem alemã). A sala de máquinas alojava cinco grupos geradores de várias potências e diversas marcas: Escher & Wiss, AEG, Stal-Asea y Escher Wiss/Thompson.
Ao longo deste período de 15 anos, também foram construídos os canais e dois sifões nas novas docas do circuito de refrigeração, o qual conduzia a água desde o rio até ao interior da Central.

Central Tejo III (Alta Pressão)

Finalmente, em 1941 teve lugar a construção do edifício das caldeiras de alta pressão, o corpo de maior envergadura da central, o qual foi ampliado em 1951 com a inclusão de mais uma caldeira.