Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
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terça-feira, 28 de julho de 2015
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Fraga da Pena (Cascata) - Piódão - Foz de Égua (Vista aérea)
A aldeia de Piódão, situa-se numa encosta da Serra do Açor. As habitações possuem as tradicionais paredes de xisto, tecto coberto com lajes e portas e janelas de madeira pintadas de azul. O aspecto que a luz artificial lhe confere, durante a noite, conjugado pela disposição das casas, fez com que recebesse a denominação de “Aldeia Presépio”. Os habitantes dedicam-se, sobretudo, à agricultura (milho, batata, feijão, vinha), à criação de gado (ovelhas e cabras) e em alguns casos à apicultura.
A 27 de Julho de 1927 - Nasce Adelaide João
A 27 de Julho de 1933 - Nasce José da Fonseca e Costa
José da Fonseca e Costa (Caala, Huambo, 27 de Junho de 1933) é um cineasta português, um dos pioneiros em Portugal do movimento do Novo Cinema.
A viver em Lisboa desde 1945, frequenta o Curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa(1951/1955), que não termina para se dedicar às actividades cinematográficas.
Membro da direcção do Cineclube Imagem, faz crítica de Cinema nas revistas Imagem e Seara Nova. Traduz para português livros de teoria cinematográfica da autoria de Eisenstein, Guido Aristarco e alguns romances, entre eles, Il Compagno de Cesare Pavese e Passione di Rosa de Alba de Cespedes.
Concorrente ao lugar de assistente de realização da RTP (à data da sua fundação, 1958) é impedido de entrar nos quadros da empresa por interferência da PIDE, embora fique classificado em primeiro lugar. Em 1960 é lhe recusada uma bolsa de estudo, solicitada ao Fundo do Cinema Nacional, para freqüência de um curso de cinema no estrangeiro, novamente por informação da PIDE, em cujas prisões é encarcerado por actividades de oposição política à ditadura.
Inicia a sua formação profissional estagiando em Itália, por volta de 1961, onde trabalha com Michelangelo Antonioni no filme L'Eclisse (O Eclipse).
De regresso a Portugal, em 1964, produz e dirige centenas de filmes publicitários e alguns documentários industriais e turísticos, actividade que interrompe a partir dos anos 70, quando dirige o seu primeiro filme de ficção ( A Metafísica do Chocolate, 1967). É um dos cineastas do movimento do Novo Cinema em Portugal. Seguem-se O Recado (1972), Os Demónios de Alcácer Quibir (1977) e Kilas o Mau da Fita (1981).
Foi sócio-fundador e dirigente, nos anos 60, do Centro Português de Cinema, e, mais recentemente, daAssociação de Realizadores de Cinema e Audiovisuais, de cuja primeira Direcção foi presidente. Foi eleito Vogal e, depois, Presidente do Conselho de Administração da Tobis Portuguesa, entre 1992 e 1996. Foi nomeado, em1998, para representar o Ministério da Economia no recém-criado Conselho Superior do Cinema, do Audiovisual e do Multimédia, onde nunca chegou a exercer funções.
Foi eleito para o Conselho de Opinião da RTP em sessão da Assembleia da República realizada a 2 de Novembro de 2000.
Neste momento, dedica a sua actividade ao ensino universitário de disciplinas cinematográficas, à escrita de crónicas jornalísticas e de argumentos dos seus filmes.
Depois de Cinco Dias, Cinco Noites (1996), filme premiado no Festival de Gramado, nos Globos de Ouro emPortugal e seleccionado para o Montreal World Film Festival, Fonseca e Costa assinou ainda O Fascínio(2003) e Viúva Rica Solteira Não Fica (2006), seus mais recentes trabalhos.
A 27 de Julho de 2008 -- Morre o antigo dirigente da CGTP-IN e deputado do PCP Álvaro Rana, em Lisboa vítima de doença prolongada
Integrou o primeiro secretariado estruturado da CGTP desde 1973, foi eleito dirigente no primeiro congresso e chegou a ser membro da Comissão Executiva da Intersindical, tendo assumido a responsabilidade de dirigir a área de Relações Internacionais. “Mesmo nos últimos anos, já aposentado ou mesmo doente, ele manteve sempre estreita ligação e atenção aos problemas dos trabalhadores do seu sector de atividade”, diz um comunicado da CGTP-IN.
Álvaro Rana foi ainda militante do PCP e deputado na Assembleia da República pelo mesmo partido. “Álvaro Rana foi um lutador perene pelas causas sociais e políticas dos trabalhadores e, nesse sentido, a sua morte constitui uma perda assinalável que se lamenta”, diz o comunicado.
A 27 de Julho de 2006 - Morre Carlos Roque, 70 anos, autor de banda desenhada e designer gráfico, membro das edições portuguesas das revistas Tintin e Spirou.
Nascido em Lisboa a 12 de Abril de 1936, Carlos Roque fez o curso da Escola António Arroio, tendo trabalhado como paginador e desenhador em vários títulos portugueses antes de ter emigrado para a Bélgica, onde desenhou para o Tintin e principalmente para o Spirou.
A 27 de Julho de 2005 - Morre José Pedro Machado, 90 anos, investigador, fundador e primeiro presidente da Sociedade de Língua Portuguesa, autor do "Grande Dicionário da Língua Portuguesa".
Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa
A 27 de Julho de 2004 - Morre Fernando Luso Soares, advogado e escritor, 80 anos.
Licenciou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa em 1947, tendo iniciado a sua actividade profissional como Delegado do Procurador da República, em Coruche. Foi entretanto destacado para a Polícia Judiciária de Lisboa, onde exerceu as funções de Inspector.
A partir de 1956, em regime de licença ilimitada, iniciou o exercício da Advocacia, que abraça para o resto da vida. A par da sua actividade de Advogado foi ficcionista, ensaísta e dramaturgo.
A partir do ano lectivo de 1977-78 lecciona na Faculdade de Direito de Lisboa, o que se verificou até 1992, assegurando as disciplinas de Teoria Geral do Direito Civil, Processo Civil Declarativo, Processo Civil Executivo e Processo Penal. Posteriormente regeu Processo Civil Declarativo e Filosofia do Direito no Departamento de Direito da Universidade Moderna de Lisboa.
Obteve o grau de Mestre na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa aos 30 de Janeiro de 1986. No âmbito da Ordem dos Advogados, por múltiplas vezes incorporou júris de agregação.
Da sua bibliografia jurídica destacam-se, entre outros, os seguintes trabalhos: Uma Introdução Crítica ao Estudo do Processo Penal. O Processo Penal como Jurisdição Voluntária (Almedina, 1981); O Agravo e o seu Regime de Subida (Almedina, 1982); Processo Civil de Declaração. História – Teoria – Prática (Almedina, 1985); A Responsabilidade Processual Civil (Dissertação de Mestrado, Almedina, 1987); Tópicos e Sumários de Processo Civil, vol. I (s.e., 1991); e A Decisão Judicial e o Raciocínio Tópico-Abdutivo do Juiz. Um Ensaio de Lógica para Juristas (Cosmos / Arco-Íris, 1993).
No que, por seu turno, respeita à sua obra literária refiram-se, por exemplo, os títulos seguintes: Crime a Três Incógnitas (distribuição da Agência Portuguesa de Revistas, 1953); O Crime de um Fantasma (distribuição da Portugália-Editora, 1954); O Mais Inteligente dos Estúpidos (s.e., 1956); O Quinto Império. Ensaio sobre a Anatomia da Esperança (Separata do Tempo Presente. Revista Portuguesa de Cultura, n.os 17-18, II ano, Set.-Out., 1960); O Juiz e a Pedra. Contos (Verbo, 1960); Tentação Escarlate com Eficácia em Cor de Burro quando Foge. Carta Aberta ao Escritor Mário Braga a Propósito da sua Crítica em Vértice ao meu Livro O Juiz e a Pedra (s.e., 1960); O Parque dos Camaleões. Contos (Aga, 1962); Os Cavalos Marinhos. Drama (Guimarães, 1963); Vontade de ser Ministro (Cronos, 1965); A Outra Morte de Inês (Peça em 14 episódios) (Europa-América, 1968, levada à Cena pelo Teatro Estúdio de Lisboa – Companhia de Luzia Maria Martins e Helena Félix, 8.ª Temporada, 1971-72); Cadáver Adiado que Procria. Carta ao Arqueológico João Gaspar Simões (Cronos, 1969); Literatura. Dialéctica. Estrutura. Ensaios (Cronos, 1971); António Vieira (Jornal do Fundão, 1973; Cosmos, 1997); Teatro Vanguarda. Revolução e Segurança Burguesa (Edições Afrodite, 1973); Grandezas e Misérias num Sonho de Maiorais de Gado (edição clandestina, 1973, levada à cena pelo Grupo T. A. P., com estreia em 9 de Abril de 1975 na Academia de Santo Amaro); A Novela Policial-Dedutiva em Fernando Pessoa (Diabril, 1976); e O Poeta era um Fingidor (Cosmos, 1999).
Fernando Luso Soares foi porém – acima de tudo – Causídico.
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