Previsão do Tempo

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Isto sim é alta precisão!...



A 11 de Dezembro de 1890 - Nasceu Carlos Gardel

A 11 de Dezembro de 1908 - Nasceu Manoel de Oliveira





Manoel Cândido Pinto de Oliveira nasceu no Porto a 11 de Dezembro de 1908 e morreu a 2 de abril de 2015, foi um cineasta português e, segundo se diz, foi o mais velho realizador do mundo em actividade.
Autor de trinta e duas longas-metragens, Manoel de Oliveira , nasceu na freguesia de Cedofeita, cidade do Porto, no seio de uma família da alta burguesia nortenha, com origens na pequena fidalguia.
É filho de Francisco José de Oliveira (Mosteiro, Vieira do Minho, 1865 - ?), industrial e primeiro fabricante de lâmpadas em Portugal, e de sua mulher (Lordelo do Ouro, Porto) Cândida Ferreira Pinto (Porto, Santo Ildefonso, 13 de abril de 1875 - Porto, 2 de julho de 1947).
Ainda jovem foi para A Guarda, na Galiza, onde frequentou um colégio de jesuítas. Admite ter sido sempre mau aluno. Dedicou-se ao atletismo, tendo sido campeão nacional de salto à vara e atleta do Sport Club do Porto, um clube de elite. Ainda antes dos filmes veio o automobilismo e a vida boémia. Eram habituais as tertúlias no Café Diana, na Póvoa de Varzim, com os amigos José Régio, Agustina Bessa-Luís, Luís Amaro de Oliveira e outros.
Cedo é mordido pelo bichinho do cinema.
Depois uma longa carreira, com muitos filmes, muitos prémios e galardões!
Manoel de Oliveira faleceu a 2 de abril de 2015, com 106 anos e em actividade!



A 11 de Dezembro de 1945 - Nasceu Manuel Gusmão, professor catedrático, ensaísta e crítico, poeta e tradutor de poesia, membro do Comité Central do PCP!





Nasceu em Évora a 11 de dezembro de 1945, é professor catedrático (aposentado desde 2006), ensaísta e crítico, poeta e tradutor de poesia. É membro do Comité Central do PCP.
Licenciou-se em Filologia Românica com uma dissertação sobre os poemas dramáticos de Fernando Pessoa e doutorou-se com uma tese sobre a poesia e a poética de Francis Ponge.
Enquanto universitário trabalhou nas Literaturas portuguesa e francesa, em Literatura Comparada (estudos interartes) e Teoria Literária.
Foi redactor das revistas Letras e Artes e O Tempo e o Modo e colaborador permanente do jornal Crítica.
Foi fundador das revistas Ariane (do Grupo Universitário de Estudos de Literatura Francesa) e Dedalus (da Associação Portuguesa de Literatura Comparada).
Actualmente, é coordenador da revista Vértice (desde 1988).
Publicou regularmente crítica literária no suplemento Ípsilon do jornal Público, durante 2007 Publicou ensaios ou prefaciou obras de Fernando Pessoa, Gastão Cruz, Carlos de Oliveira, Herberto Helder, Sophia de Mello Breyner Andresen, Luiza Neto Jorge, Ruy Belo, Armando Silva Carvalho e Fernando Assis Pacheco; Almeida Faria, Maria Velho da Costa, Nuno Bragança, Maria Gabriela Llansol, Luís de Sousa Costa e José Saramago.
Foi deputado pelo PCP à Assembleia Constituinte. E durante uma parte da 1ª legislatura da Assembleia a República.
É membro do Comité Central do PCP e foi mandatário da candidatura da CDU ao Parlamento Europeu em 2004.
POESIA
Dois Sóis A Rosa/ a arquitectura do mundo, Editorial Caminho, 1990; 2ª ed. 2005
Mapas/ O Assombro A Sombra, Editorial Caminho, 1996; 2ªed. 2000
Teatros do tempo, Ed. Caminho, 2001, 3ª ed. 2002
Os Dias Levantados ( libreto para a ópera homónima de António Pinho Vargas, Teatro Nacional de São Carlos, 1998), ed. Revista e ampliada, Editorial Caminho, 2002
migrações do fogo, Editorial Caminho, 2004, 2ª ed. 2004
A Terceira Mão, Editorial Caminho, 2008 (Prémio Pen Clube Português, Poesia, 2009; Grande Prémio de Literatura, DST, 2009)
TRADUÇÃO DE POESIA
Calderón de la Barca, A vida é Sonho, Editorial Estampa/ Seara Nova, 1973
Francis Ponge, Alguns poemas, Cotovia, 1996
SOBRE POESIA e LITERATURA
A Poesia de Carlos de Oliveira, Seara Nova/Comunicação, 1981; O Poema Impossível: O “Fausto” de Pessoa, Editorial Caminho, 1986; A Poesia de Alberto Caeiro, Comunicação, 1986; Poemas de Ricardo Reis, Comunicação, 1991 .
Finisterra. O Trabalho do Fim: recitar a Origem, Angelus Novus, 2009
Tatuagem & Palimpsesto. Da poesia em alguns poetas e poemas, Assírio & Alvim, 2010
Uma Razão Dialógica. Ensaios sobre literatura, a sua experiência do humano e a sua teoria. Edições Avante!, 2011.




Bom dia! Sabedoria popular...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Cavco Silva e os comboios!...



Em 1991/1992, a Linha do Tua sofria de negligência na sua manutenção e modernização, e a população era remetida para autocarros de substituição, com menores condições de segurança e conforto, autocarros esses que acabaram ao fim de 5 anos, deixando-os sem comboio nem autocarro. Deixando o tempo passar sem nenhuma decisão de vulto, a hipótese de reabertura foi brutalmente apagada na Noite do Roubo de 14 de Outubro de 1992, onde numa operação de 12 mil contos, a coberto da noite, de uma forte escolta policial, e de um apagão nas comunicações, a CP e o Governo de Cavaco Silva levaram os comboios de Bragança em camiões. Prometeu-se o desenvolvimento para o Nordeste através do IP4, o que nunca veio a acontecer.
Hoje em dia, qual é a diferença na gestão da Linha do Tua em relação às mentiras de 1991/1992?
Não deixemos tudo isto acontecer de novo. E não se esqueça: estamos em ano de eleições.




A 10 de Dezembro de 1520 - Martinho Lutero queima, em Wittenberg (Alemanha), a bula de excomunhão decretada contra ele pelo papa Leão X.






Professor é professor!...

Edith Piaf - Non, je ne regrette rien (1961)


Edith Piaf - Non, je ne regrette rien (1961).mp4 from sergsavas on Vimeo.

Arte é Arte!..


Amedeo Modigliani from sergsavas on Vimeo.

A obra de Arte!...

Lopetegui no seu melhor!...



A 10 de Dezembro de 1896 - Morreu Alfred Nobel

A 10 de Dezembro de 2000 - Morreu José Águas



José Pinto de Carvalho Santos Águas, mais conhecido por José Águas, nasceu em Luanda/Angola a 9 de Novembro de 1930 e morreu em Lisboa a 10 de Dezembro de 2000, foi um futebolista internacional português que conquistou em 1961 e em 1962 a Liga dos Campeões da UEFA, como Capitão de equipa, pelo Sport Lisboa e Benfica.
Filho de Raúl António Águas e Elisa da Conceição Pinto. Casou com Maria Helena de Jesus Lopes, nascida em Lisboa em 7 de Junho de 1930 e falecida em Lisboa no dia 18 de Junho de 2003. Do casamento nasceram Helena Maria de Jesus Águas, em 16 de Junho de 1956; Cristina Maria de Jesus Águas, em 22 de Novembro de 1957 e José Rui Lopes Águas, em 28 de Abril de 1960.
José Águas, com apenas 15 anos, fez-se dactilógrafo na Robert Hudson, uma empresa concessionário da Ford.
Tornou-se jogador de futebol da equipa da firma. Depois de ver os seu talento revelado, passou a representar o Lusitano do Lobito.Por influência paterna nasceu benfiquista. Um poster, já amarelo de gasto, devotadamente colocado no quarto, inspirava o jovem, numa altura em que até nem se (re)via no meio daquelas estrelas, sobretudo Rogério e Julinho, para ele as mais cintilantes.
Mais tarde em 1950 chegaram notícias, da então metrópole, da conquista da Taça Latina por parte do Sport Lisboa e Benfica.
José Águas nunca pensou na hipótese de alguma vez defrontar semelhante naipe de campeões. Enganou-se. Ainda o júbilo pela arrebatante vitória sobre o Bordéus animava as hostes do Benfica, já a equipa peregrinava por África. No Lobito, uma selecção local constituía um dos cartazes. Quando soube que havia sido seleccionado, José Águas sentiu um frémito e tardou a recompor-se. Custa até imaginar como ficou depois do jogo, que venceu por 3-1, com dois tentos da sua lavra, quando os dirigentes benfiquistas lhe pediram para passar no hotel, depois daquele feito, intrigante para Ted Smith, treinador inglês do Benfica.
O FC Porto, por telefone, convidou José Águas para ir passar férias na Invicta e… treinar-se na Constituição. “Amanhã respondo”, terá dito e desligado de seguida.
Só que o amanhã chamou-se mesmo Benfica e vezes sem conta olhou, sempre de soslaio, por timidez até na intimidade, a moldura que lhe dava vida ao quarto, onde só mais uma noite passou a sonhar.
Contrato rubricado e com os novos companheiros partiu à conquista de outras paragens africanas.
Chegou a Lisboa no dia 18 de Setembro de 1950, tendo-se estreado mais tarde na Tapadinha frente ao Atlético Clube de Portugal. Nunca tinha visto um campo relvado, botas de pitões também não. Com apenas um treino realizado, a estreia nada teve de auspicioso. Empate a duas bolas com o Atlético, sem que os créditos de goleador fossem exibidos. Mas antes que as criticas subissem de tom, na ronda imediata, com o Sporting de Braga, no Campo Grande, marcou quatro golos, terminando o jogo num invejável 8-2.
Pelo SL Benfica, José Águas viveu muitos anos em que a fábula e a realidade pareceram caminhar de mãos dadas.
Cansou-se de vencer, de marcar, de contagiar. Foi ele, a papoila mais saltitante do hino de Piçarra ou o melhor intérprete do jogo aéreo que o Benfica alguma vez teve, e Portugal também.
É o segundo melhor marcador da história do Benfica, depois de Eusébio. Só Eusébio, de resto, poderia relativizar José Águas. Mais ninguém.
Atravessou toda a década de 50 em sistemática laboração pelo golo. Fixou-se no topo dos marcadores em cinco ocasiões.
Levantou, triunfante, na qualidade de capitão, as duas Taças dos Campeões, sendo mesmo o goleador-mor da primeira competição, com 11 golos, e o melhor marcador do Benfica na segunda, com 7.
Nos Campeonatos Nacionais, apontou mais golos (290) do que os jogos que efectuou (282). Já não esteve presente na terceira final europeia, por opção do chileno Fernando Riera. “Algum tempo depois, pediu-me desculpas por não me ter colocado a jogar. Disse-lhe que até ficaria satisfeito com os golos de Torres. Era a verdade, era a voz do meu coração de benfiquista, mas Fernando Riera parece não ter ficado muito convencido”. Nem os adeptos com… Torres.
Pela selecção nacional, teve 25 internacionalizações entre 23 de Novembro de 1952 e 17 de Maio de 1962. Em 25 jogos, marcou 11 golos. Apreciável registo, em tempos marcados ainda por um certo complexo de inferioridade, que não poucas vezes encolhia, amarfanhava mesmo, os nossos melhores atletas. Em Portugal jogou 14 jogos em três estádios: Nacional (10), José Alvalade (2, em 1957 e 1962, o último) e Antas (2, em 1952 na sua estreia e 1955).
Nunca jogou com a camisola das quinas num Estádio do Benfica.
Ainda no apogeu, José Águas fez uma revelação surreal.
Confessou que vestia o traje de futebolista com “o mesmo espírito com que o operário veste o fato-macaco”, porque era assim que ganhava a vida, já que até “não gostava de jogar à bola”. E se gostasse? Dele, sempre
gostaram os benfiquistas, numa dívida imorredoura de gratidão.
À guisa de curiosidade, encontra-se colaboração da sua autoria na coluna futebolística da revista de banda desenhada Foguetão (1961), dirigida por Adolfo Simões Müller.

A 10 de Dezembro de 1967 - Morreu Otis Redding



Otis Redding nasceu em Dawson, Geórgia/EUA a 9 de setembro de 1941 e morreu em Madison,Wisconsin/EUA a 10 de dezembro de 1967, com 26 anos, num acidente de avião, foi um cantor de soul norte-americano conhecido pelo seu estilo passional e pelo sucesso póstumo "The Dock of the Bay".
Foi considerado, pela revista Rolling Stone, o 8° maior cantor e o 21° maior artista de todos os tempos.
Quando tinha cinco anos a sua família mudou-se para Macon, também na Geórgia, onde Otis começou a cantar no coral de uma igreja e na adolescência ganhou o show de talentos do "Douglass Theatre" em 15 semanas consecutivas.
A sua primeira influência musical foi Little Richard, que também tinha morado em Macon.
Ainda na adolescência resolveu sair da cidade, dizendo que se aquele não tinha sido o lugar para Little Richard, não seria o lugar para ele também.
Em 1960, Otis Redding começou uma tourné pelo sul dos Estados Unidos com Johnny Jenkins and the Pinetoppers. Além de cantar, Otis trabalhava como motorista de Jenkins. No mesmo ano, fez as suas primeiras gravações, "Fat Gal" e "Shout Bamalama", com o seu grupo chamado "Otis Redding and the Pinetoppers", lançado pelos selos musicais "Confederate" e "Orbit".
Em 1962, fez a sua primeira marca no mundo da música, durante uma sessão de Johnny Jenkins, quando o estúdio ficou vago, ele gravou "These Arms of Mine", uma balada de sua autoria. A música virou um pequeno hit pela "Volt Records", uma subsidiária do renomado selo sulista Stax Records que tinha sede em Memphis, Tennessee.
Redding compunha a maioria das suas músicas, prática não muito comum na época, às vezes em parceria com Steve Cropper (do grupo Booker T. & the MG's).
Em julho de 1967, ele apresentou-se no influente Festival Pop de Monterey.
Em 10 de dezembro desse ano, Otis morreu num desastre aéreo. Ele estava a viajar para Madison, em Wisconsin, com a sua banda de apoio, The Bar-Kays, quando o avião sofreu uma avaria e caiu, por volta das 15 horas, nas águas geladas do lago Monona. O único sobrevivente da tragédia foi Ben Cauley, de 20 anos de idade (o membro mais velho dos Bar-Keys).
O funeral de Redding aconteceu, dias depois, em Macon, na Georgia e teve a presença de outros astros do soul, como Solomon Burke, Percy Sledge e Sam Moore, da dupla Sam & Dave.
A canção de Otis "(Sittin' On) the Dock of the Bay" viria a tornar-se famosa um ano depois da morte do cantor.
Foi sepultado no Big O Ranch (Family Estate), Condado de Jones, Geórgia no Estados Unidos.