Previsão do Tempo

sábado, 9 de janeiro de 2016

A arte xávega



A arte xávega é um tipo de pesca por cerco, na qual uma extremidade da rede fica em terra, enquanto o resto da rede é colocada a bordo de uma embarcação que sai para o mar, libertando a rede. Terminada a largada, a outra extremidade é levada para terra, e puxada. Antigamente a rede era recolhida por juntas de bois e pela força braçal.
Os bois utilizados eram de raça Marinhoa. Cada companha tinha várias juntas de bois, que eram capados para assim serem mais dóceis e para poderem ser mais facilmente conduzidos pelo pescador. Com o tempo, os bois foram substituídos pelo tractor.
Este filme mostra uma recriação da arte xávega, feita na praia de São Pedro em Espinho no dia 30 de Junho de 2012.


Marcelo Rebelo de Sousa e as Presidenciais!...

FAZ DE CONTA QUE SÓ AGORA DECIDIU



E PARA COMPLETAR DEVE OUVIR O POEMA DE ALBERTO PIMENTA

Prodígio da engenharia!... Sempre a crescer...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Homenagem aos Militares Portugueses



Há alguns meses atrás partilhámos uma compilação de videos que juntava militares - de todas as Forças Armadas participantes na Primeira Guerra Mundial - numa homenagem ao centenário do início da Grande Guerra.
Todos os países que estiveram envolvidos, de alguma forma, juntaram-se ao projecto "Il Silenzio" e, simultaneamente, no dia 27 de Julho - Último dia de Paz - militares de todo o mundo tocaram a "uma só voz" o tema "O Silêncio" em homenagem a todos os Militares tombados na Primeira Guerra Mundial.
Este foi o video português enviado à organização desta tão nobre missão.
Nele, o nosso Sargento Hélio Martins - pertencente à Fanfarra do Exército - executa o tema "Il Silenzio" ("O Silêncio").
O local onde se encontra é a Sala do Capitulo do Mosteiro da Batalha.
Uma ovação de pé para o nosso Sargento Hélio Martins pela sua soberba performance.
Honremos aqueles que outrora lutaram por nós!

Certamente já foste apanhado como maestro!...

Estas falsificações!...

TANGO MILITAR

Beba vinho português moderadamente!...

Afinal quem são os banqueiros? Conheça-os!


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Previsão do tempo

Não queria postar mas postei!...

A dactilógrafa e o uso do computador!...

Este é mesmo o nosso Fado!...



VÍDEO DEDICADO AOS “ DONOS DISTO TUDO”!
Este vídeo está protegido pelo direito que os Portugueses têm à indignação, por serem humilhados, roubados e vilipendiados desde o dia em que nasceram. Não procuro achincalhar, mas sim, parodiar o ridículo da situação em que os “donos disto tudo” continuam a pavonear-se na sua soberba, alheios ao sofrimento de quem até chegou a acreditar que eram sérios. Não meto toda a gente no mesmo saco, porque se alguns estão identificados, outros ainda não mas uma coisa é certa ELES ANDAM POR AÍ.
FREI RICARDO INSONSO, é um personagem fictício mas qualquer semelhança que se identifique com alguém que conheça nas palavras que ele canta, acredite que não é pura coincidência-
O Duo PIMENTA NA LÍNGUA, mais uma vez criou um cover original, a partir de um fado da autoria de Frei Hermano da Câmara, se o fez é porque admira a obra e o homem, o resto é música e a capacidade de recriar e de rir das nossas "misérias". Se você gostar partilhe e motive-nos a continuar a fazer da cantiga um arma a que ninguém ficará impune.
Saúde para todos e Siga a dança.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

MONTALEGRE | HINO - 25ª Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso

Porto - pormenores


DAR AULA HOJE... É UMA CRUZ...


Tectos em todo Mundo


Segurança de cofres bancários


Recordações do passado


Cultura


Vistas da Baviera


Portugal visto pelos seus pintores


A 05 de Janeiro de 2014 - Morreu Eusébio da Silva Ferreira

A 05 de Janeiro de 1875 - Foi inaugurada a Ópera de Paris

PORTUGAL - VILA REAL

Vila Real - Portugal



Slideshow com fotografias da cidade de Vila Real.

O ASSIS EM REFLEXÃO

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

OS MINISTROS Á VOLTA DA GAMELA

Que dizer desta Banda Lheira? Para ver e ouvir...





Banda Lheira, é uma banda fictícia,que se formou para trazer às pessoas um pouco de humor trágico-satírico-cómico e de escárnio e mal-dizes, numa altura em que o povo deste País se encontra desiludido e triste, deixando que lhe ponham uma canga em cima do pescoço sem conseguir reagir.
Somos rebeldes, cínicos, mal-educados e divertidos q.b.Adoramos a vida e este lindo País, que infelizmente anda muito mal frequentado.
Agradecemos a todos que nos "emprestaram" as suas melodias, fotos e desenhos, esperando que não nos processem. Achamos que é por uma boa causa.
Como seria de prever estamo-nos borrifando para o A.O. (Acordo de Otários), pelo que continuaremos a escrever à boa "maneira antiga", sem as parvoíces que nos impuseram.

O ADEUS AO ANIBAL, VAI TREINANDO.....

Porque não chegam os 10 mil euros ao Aníbal?

A 04 de Janeiro de 2003 - Morreu Shegundo Galarza





Shegundo Galarza, um maestro e compositor português de origem basca!

A 04 de Janeiro de 1809 - Nasceu Louis Braille

A 04 de Janeiro de 1248 - Morre D. Sancho II

A 04 de Janeiro de 1643 - Nasce Isaac Newton

A 04 de Janeiro de 1785 - Nasceu Jacob Grimm



No dia 4 de Janeiro de 1785, nasce o mais velho dos irmãos Grimm, Jacob, em Hanau, Alemanha. O irmão, William, nasceria no ano seguinte. Os dois tornaram-se famosos pelas belas fábulas que criaram e que persistem no imaginário colectivo até hoje.
Na tradição oral, as histórias compiladas não eram destinadas ao público infantil e sim aos adultos. Foram os Grimm quem as dedicaram às crianças pela sua temática mágica e maravilhosa. Fundiram, assim, esses dois universos: o popular e o infantil.
Surge então uma grande literatura infantil para encantar crianças de todo o mundo. São contos que atravessam os séculos, ultrapassam todas as fronteiras, ganham todos os idiomas vivos, surgem em palcos de teatro e telas de cinema e televisão. Conquistam corações de crianças e adultos. São contos que dão vida a bruxas e fadas, a ogros, anões, duendes, poções mágicas, dragões, feras e animais domésticos, a pessoas malvadas e bondosas, a personagens lindos e outros feios. Tudo num contexto sobrenatural, mágico, misterioso, maravilhoso.
A violência presente nos contos de Charles Perrault, escritor e poeta francês, o primeiro a dar acabamento literário aos contos de fadas, cede lugar a um humanismo, onde se destaca o sentido do maravilhoso da vida. Perpassam pelas histórias, de forma suave, duas temáticas em especial: a solidariedade e o amor ao próximo. A despeito dos aspectos "negativos" que continuam presentes nessas histórias, o que predomina, sempre, são a esperança e a confiança na vida.
É possível observar essa diferença, confrontando-se os finais da história de Chapuchinho Vermelho em Perrault, que termina com o lobo a devorar a menina e a avó, e em Grimm, onde o caçador abre a barriga do lobo, deixando que as duas fiquem vivas e felizes enquanto o lobo morria com a barriga cheia de pedras que o caçador ali colocou.
Jovens, os dois irmãos ajudaram alguns amigos nas pesquisas para uma importante colecção de contos folclóricos. Um dos autores, impressionado com o trabalho dos irmãos, sugeriu que publicassem alguns dos contos folclóricos orais que haviam reunido. A colecção veio à luz sob o título Contos para Crianças e Famílias, mais tarde conhecida como Contos de Fadas dos Irmãos Grimm, publicada em diversos volumes entre 1812 e 1822.
A colecção dos irmãos Grimm inclui alguns dos mais célebres contos de fadas: Branca de Neve e os Sete Anões, Cinderela ou A Gata Borralheira, João e Maria, Rapunzel, A Bela Adormecida, Músicos de Bremen e O Ganso de Ouro. Os irmãos desenvolveram os contos ao ouvir os contadores de histórias tentando reproduzir as suas palavras e técnicas de contar tão fielmente quanto possível. O seu método contribuiu para uma abordagem científica para a documentação do folclore.
Jacob continuou a pesquisar histórias e linguagem, tendo publicado um influente volume de gramática alemã. Em 1829, Jacob e William tornaram-se bibliotecários e professores na Universidade de Gottingen. Jacob publicou outra importante obra, Mitologias Germânicas, explorando as crenças dos teutónicos anteriores à era Cristã. Em 1840, o rei Frederico Guilherme IV da Prússia convidou-os a irem a Berlim, onde se tornaram membros da Real Academia de Ciências. Começaram a trabalhar na realização de um enorme dicionário, mas William morreu em 1859, antes que os verbetes da letra D estivessem completos.
William Grimm morreu no dia 16 de Dezembro de 1859. A Academia de Berlim escreveu: "No dia 16 do último mês faleceu William Grimm, membro da Academia, que fez brilhar o seu nome como linguista alemão e colector de lendas e poemas. O povo alemão está habituado a associá-lo ao seu irmão mais velho Jacob. Poucos homens são honrados e amados como os irmãos Grimm, que no espaço de meio século ampararam-se reciprocamente e fizeram-se conhecidos por um trabalho comum". Jacob morreu em 20 de Setembro de 1863. Os dois irmãos descansam juntos no cemitério de Matthäus em Berlim-Schöneberg.

A 04 de Janeiro de 1837 - Foi extinto o Colégio Real dos Nobres

Panorâmica da "ESCOLA POLITÉCNICA" e o Sítio da COTOVIA, no antigo "NOVICIADO DA COMPANHIA DE JESUS" e "COLÉGIO REAL DOS NOBRES" ...


O Colégio Real dos Nobres foi instituído na cidade de Lisboa por Carta Régia de 7 de Março de 1761. Este estabelecimento de ensino recebeu, juntamente com a carta de criação, os Estatutos que definem a sua composição: reitor, vice-reitor, prefeito dos estudos, vários vice-prefeitos e cem porcionistas. O ingresso dos colegiais efectuava-se mediante petição ao Rei, com indicação da filiação, nacionalidade e idade. Eram requisitos essenciais estar qualificado com o foro de moço fidalgo, ter entre 7 e 13 anos, e efectuar o pagamento de uma pensão anual. O Título VII dos Estatutos estipula o elenco das disciplinas a serem ministradas: latim, grego, retórica, poética, lógica, história, francês, italiano, inglês, matemática, arquitectura militar e civil, desenho, física, arte de cavalaria, esgrima e dança. A gestão financeira estava a cargo da Junta da Administração das Rendas e da Economia do Colégio (Estatutos, Título XVIII). O Colégio dos Nobres iniciou efectivamente a sua actividade a 19 de Março de 1766, após ter sido dotado dos bens necessários à sua manutenção, por carta de doação feita em 12 de Outubro de 1765, tendo constituído parte significativa do seu património os bens confiscados aos Jesuítas e à Casa de Aveiro. O Alvará de 13 de Março de 1772 considerou mais 12 disposições sobre a disciplina interna do colégio, e a Carta de Lei de 10 de Novembro do mesmo ano extinguiu o ensino das ciências matemáticas. A partir de 1771, por Alvará de 4 de Junho, a administração e direcção do Colégio ficou cometida à Real Mesa Censória e, posteriormente, pela Lei de 21 de Junho de 1787, à instituição que lhe sucedeu, a Real Mesa da Comissão Geral sobre o Exame e Censura dos Livros. Com a extinção desta última, pela Lei de 17 de Dezembro de 1794, a instrução pública e o Colégio dos Nobres passaram a estar sob a alçada do Ministério do Reino. Apesar de ter rendimentos próprios, os ordenados dos professores do Colégio passaram a ser pagos pelo subsídio literário conforme o estabelecido pelo Decreto de 16 de Junho de 1792. Em 1823 surgiu a questão da anti-constitucionalidade de uma instituição vocacionada para o ensino exclusivo de determinada classe social, daqui resultando a criação de uma comissão para propôr a reforma do Colégio. Pelo Decreto de 4 de Janeiro de 1837, publicado no Diário do Governo a 12 de Janeiro, foi determinada a extinção do Colégio dos Nobres, e tomadas providências acerca dos colegiais (recebidos no Colégio Militar), dos professores e empregados (integrados em novas escolas públicas) e dos rendimentos do estabelecimento (aplicados às novas escolas).

Momento de poesia!





"Poema do Fecho Éclair" - António Gedeão

Filipe II tinha um colar de oiro
tinha um colar de oiro com pedras rubis.
Cingia a cintura com cinto de coiro,
com fivela de oiro,
olho de perdiz.

Comia num prato
de prata lavrada
girafa trufada,
rissóis de serpente.
O copo era um gomo
que em flor desabrocha,
de cristal de rocha
do mais transparente.

Andava nas salas
forradas de Arrás,
com panos por cima,
pela frente e por trás.
Tapetes flamengos,
combates de galos,
alões e podengos,
falcões e cavalos.

Dormia na cama
de prata maciça
com dossel de lhama
de franja roliça.
Na mesa do canto
vermelho damasco
a tíbia de um santo
guardada num frasco.

Foi dono da terra,
foi senhor do mundo,
nada lhe faltava,
Filipe Segundo.

Tinha oiro e prata,
pedras nunca vistas,
safira, topázios,
rubis, ametistas.
Tinha tudo, tudo
sem peso nem conta,
bragas de veludo,
peliças de lontra.
Um homem tão grande
tem tudo o que quer.

O que ele não tinha
era um fecho éclair.

Biografia de António Gedeão

Poeta, professor e historiador da ciência portuguesa. António Gedeão (Lisboa 1906 -- 1997), pseudónimo de Rómulo de Carvalho, concluiu, no Porto, o curso de Ciências Físico-Químicas, exercendo depois a actividade de docente. Teve um papel importante na divulgação de temas científicos, colaborando em revistas da especialidade e organizando obras no campo da história das ciências e das instituições, como A Actividade Pedagógica da Academia das Ciências de Lisboa nos Séculos XVIII e XIX. Publicou ainda outros estudos, como História da Fundação do Colégio Real dos Nobres de Lisboa (1959), O Sentido Científico em Bocage (1965) e Relações entre Portugal e a Rússia no Século XVIII (1979).
Revelou-se como poeta apenas em 1956, com a obra Movimento Perpétuo. A esta viriam juntar-se outras obras, como Teatro do Mundo (1958), Máquina de Fogo (1961), Poema para Galileu (1964), Linhas de Força (1967) e ainda Poemas Póstumos (1983) e Novos Poemas Póstumos (1990). Na sua poesia, reunida também em Poesias Completas (1964), as fontes de inspiração são heterogéneas e equilibradas de modo original pelo homem que, com um rigor científico, nos comunica o sofrimento alheio, ou a constatação da solidão humana, muitas vezes com surpreendente ironia. Alguns dos seus textos poéticos foram aproveitados para músicas de intervenção.
Em 1963 publicou a peça de teatro RTX 78/24 (1963) e dez anos depois a sua primeira obra de ficção, A Poltrona e Outras Novelas (1973). Na data do seu nonagésimo aniversário, António Gedeão foi alvo de uma homenagem nacional, tendo sido condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Sant'iago de Espada.


A 03 de Janeiro de 1960 - Deu-se a chamada Fuga de Peniche



A chamada Fuga de Peniche foi um episódio da história de Portugal - no contexto da oposição ao regime Salazarista - ocorrido na prisão de alta-segurança de Peniche a 3 de Janeiro de 1960.
Teve como actores os chamados Dez de Peniche, a saber:
- Álvaro Cunhal
- Carlos Costa
- Francisco Martins Rodrigues
- Francisco Miguel
- Guilherme da Costa Carvalho
- Jaime Serra
- Joaquim Gomes
- José Carlos
- Pedro Soares
- Rogério de Carvalho
A operação foi organizada internamente por uma comissão integrada por Álvaro Cunhal, Jaime Serra e Joaquim Gomes e, no exterior, por Pires Jorge e Dias Lourenço, com a ajuda de Octávio Pato, Rui Perdigão e Rogério Paulo.
Na data aprazada, ao final da tarde, um automóvel (conduzido pelo actor, já falecido, Rogério Paulo) parou em frente ao forte com o porta-bagagens aberto. Esse era o sinal combinado para que, no interior da prisão se soubesse que, no exterior, estava tudo a postos para a fuga.
O carcereiro foi então neutralizado com o emprego de uma anestesia e, com a ajuda de um sentinela -- o guarda José Alves -- que fazia parte do plano de fuga, os prisioneiros atravessaram, sem serem percebidos pelos demais sentinelas, o trecho mais exposto do percurso. Encontrando-se no piso superior, desceram para o piso inferior por uma árvore. Daí correram para o pano exterior da muralha, para logo descerem o mesmo com o auxílio de uma corda feita com lençóis até alcançarem o fosso exterior. Dele, tiveram ainda que saltar um muro para chegar à vila, onde já se encontravam à espera os automóveis que os haviam de transportar para as casas clandestinas onde deveriam passar a noite.
Álvaro Cunhal passou a noite na casa de Pires Jorge em São João do Estoril, onde ficou a viver clandestinamente durante algum tempo.
O guarda José Alves que participou na conspiração exilou-se logo em Bucareste, Roménia. Aí juntou-se-lhe mais tarde a família. José Alves, a quem fora garantido pelos demais conspiradores que no exílio iria ter uma boa vida, não viu as suas expectativas realizadas e acabou por suicidar-se (ao que não haveria sido alheio encontrar-se longe da pátria e sem perspectiva de poder regressar assim como possíveis dificuldades materiais por haver sido esbulhado da recompensa). Após o 25 de Abril, sua esposa veio a Portugal e haveria tentado falar com Álvaro Cunhal (na altura ministro do governo provisório). Em 1960 José Alves recebeu dos conspiradores 120 contos de réis de recompensa mas, no seguimento da operação, sua esposa foi detida e havendo confessado a existência do dinheiro, ele foi-lhe confiscado pelo Estado. Dele foi posteriormente ressarcida após o 25 de Abril.

sábado, 2 de janeiro de 2016

Fotos insólitas!


Desfile de moda das aves


Porto - Pormenores que nos encantam


Grafeno material do futuro


Anna kostenko e a pintura realista


A 02 de Janeiro de 2012 - Morreu Beatriz Vicência Bandeira Ryff


Beatriz Vicência Bandeira Ryff, escritora brasileira e militante dos direitos humanos, morreu no Rio de Janeiro em 2 de Janeiro de 2012. Nascera na mesma cidade em 8 de Novembro de 1909.
Começou a escrever poesia aos 9 anos de idade. Na década de 1930, militou no Partido Comunista Brasileiro ao lado do seu futuro marido, o jornalista Raul Ryff. O casal conhecera-se nas fileiras do PCB, sendo o facto mencionado por Graciliano Ramos no seu livro “Memórias do Cárcere”.
Em 1936, foi presa pela ditadura do Estado Novo, sendo companheira de cela de Nise da Silveira, Maria Werneck e Olga Benário. Exilada depois no Uruguai, voltou ao Brasil em 1937. Militou na Federação de Mulheres do Brasil.
Foi professora no Conservatório Nacional de Teatro mas, em 1964, depois do golpe que instaurou o Regime Militar no Brasil, foi demitida. Pediu asilo político à Jugoslávia, juntamente com o marido. Mais tarde, os dois mudaram-se para a França.
Regressou de novo ao Brasil em 1967, ajudando a fundar o Movimento Feminino pela Amnistia e Liberdades Democráticas. Teve três filhos: o jornalista Vitor Sérgio Ryff, o economista Tito Ryff e o físico Luiz Carlos Ryff.
Em 2011, participou na homenagem póstuma prestada ao seu companheiro de mais de cinquenta anos, no Auditório Óscar Guanabarino, na Academia Brasileira de Letras, por ocasião do centenário do seu nascimento.
Além de recolhas de poesia, Beatriz Bandeira publicou dois livros de memórias: “A Resistência – Anotações do Exílio em Belgrado” e “Antes que seja tarde”. Faleceu aos 102 anos.

A 02 de Janeiro de 1492 - Os reis de Castela e Aragão conquistam Granada