Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
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terça-feira, 30 de junho de 2015
A 30 de Junho de 1934 - "Noite das facas longas", na Alemanha nazi. Adolf Hitler, Goering e Himmler ordenam a morte dos dirigentes da tropa de choque SA.
Na virada do dia 30 de junho para 1 de julho de 1934, o então chanceler alemão Adolf Hitler e a direção do Partido Nazista, ordenaram a execução dos membros da ala dissidente do partido numa ação que ficou conhecida como A Noite das Facas Longas.
O principal alvo do Partido era Ernst Röhm, líder da Sturmabteilung (SA). A SA contava com cerca de três milhões de soldados e Röhm queria fazer da Tropa de Assalto o embrião do novo Exercito alemão. As ideias defendidas por Röhm, que outrora trabalhou para a ascensão do Partido e consequentemente de Hilter, agora incomodavam diretamente o Marechal Von Hindenburg, chefe de Estado alemão, e os oficiais das Forças Armadas alemã. Somado a isso o alcoolismo e a homossexualidade, fizeram de Röhm um grande problema que precisava ser resolvido.
Hitler então ordenou a ação conjunta executada pela SS (Schutzstafell) e por agentes da Gestapo (Geheime Staatspolizei) que ficou conhecida inicialmente com o codinome Colibri. O mais irônico é que a frase “Noite das facas longas”, como ficou conhecida a operação, era um verso de uma canção da SA, que traziam a ideia de massacres como assunto principal.
A operação prendeu Röhm e as demais lideranças da SA, fuzilando todos nessa madrugada. Como resultado, a SS ocupou o lugar de polícia política do Partido Nazista enquanto Adolf Hitler, triunfante, via seu prestígio e poder serem consolidados definitivamente no país.
A 30 de Junho de 1913 -- Criação da Faculdade de Ciências Económicas e Políticas, dirigida por Afonso Costa. Em 1918 tomará o nome de Faculdade de Direito de Lisboa.
Faculdade de Direito de Lisboa O primitivo nome desta última escola foi o de Faculdade de Ciências Económicas e Políticas, aliás, logo alterado, no acto de instituição, para o deFaculdades de Estudos Sociais e Direito. Com efeito, na sequência do Decreto de 22 de Março de 1911, que criava a Universidade de Lisboa, eis que a Constituição Universitária, de 19 de Abril seguinte, atribuía à nova universidade uma Faculdade de Ciências Económicas e Políticas. No entanto, a lei orçamental de 30 de Junho de 1913, emitida por um governo onde era Ministro das Finanças e Presidente Afonso Costa, autorizava o dispêndio de verbas para organizar a Faculdade de Ciências Económicas e Políticas, a qual passará a denominar-se Faculdade de Estudos Sociais e Direito (corpo do artigo 4º), que terá um regulamento similar ao da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Só a partir de 15 de Setembro de 1917 é que a faculdade fundada por Afonso Costa passa a designar-se Faculdade de Direito de Lisboa. Isto é, depois de se ter previsto o ensino das ciências económicas e políticas, substituíam-se estas por estudos sociais, onde o direito acabou por preponderar. Contudo, esta memória genética dos estudos sociais, deixa raízes na escola de Lisboa. Assim, a partir de 1931-1932, num ambiente marcado pela aliança entre o positivismo e o corporativismo, o sociólogo francês Paul Descamps, da Escola Social de Le Play, orienta na mesma instituição um Curso de Método da Ciência Social, editando aí, em 1933, La Sociologie Expérimentale. Compreende-se também que a mesma Faculdade, em 1941, chegue a propor a criação, no primeiro ano, de um semestre de Metodologia das Ciências Sociais, a par de uma Introdução ao Estudo do Direito, proposta que, no entanto, não terá vencimento.
A 30 de Junho de 1878 -- Inauguração da ponte de Viana do Castelo, construída pela firma Eiffel.
A PONTE EIFFEL é a ponte mais antiga de Viana do Castelo, atravessando o Rio Lima, e liga a cidade a Darque, do outro lado do rio. O nome da ponte deve-se ao facto de ela ter sido projetada pela casa Gustave Eiffel. Inaugurada em 1878, permitiu a chegada do caminho-de-ferro à cidade de Viana. Símbolo da arquitetura do ferro em Portugal, tem 562 metros de comprimento, com dois tabuleiros, o inferior ferroviário e o superior rodoviário.
A 30 de Junho de 1805 - Morre, em Lisboa, o intendente geral da polícia Pina Manique, impulsionador da Casa Pia.
Diogo Inácio de Pina Manique (1733- 1805) foi uma figura marcante do absolutismo português no tempo de D. José e de D. Maria I. Entre outros cargos ligados à justiça foi intendente-geral da policia, cargo em que ganhou especial relevância na época.
Formado em leis pela Universidade de Coimbra, desempenhou sucessivamente, ao longo da vida, os cargos de juiz, desembargador, superintendente-geral dos Contrabandos e Descaminhos e intendente-geral da polícia.
A sua ação ganhou relevância quando, enquanto intendente da polícia, desenvolveu uma forte repressão em relação aos que defendiam ideias contrárias à política da coroa.
Proibiu a circulação de publicações, consideradas perigosas, e ordenou diversas prisões. Diversos Intelectuais, escritores e artistas foram obrigados ao exílio.
Em 1781 fundou a Casa Pia com o objetivo de acolher os pobres e os órfãos.
A 30 de Junho de 1487 - É publicado o primeiro livro impresso em Portugal, intitulado em hebraico "Pentateuco", atualmente no Museu Britânico, em Londres.
O Pentateuco impresso por Gacon
O primeiro livro impresso em Portugal veio do prelo de Samuel Gacon, editor judeu, operador da primeira oficina tipográfica, situada em Faro.
O Pentateuco de Gacon foi concluído em 30 de Junho de 1487. Trata-se de um impressão em 110 fólios, com composição de 30 – 32 linhas.
O prototipógrafo Gacon utilizou tipos metálicos móveis com caracteres hebraicos, letras quadradas e elegantes, de dois tamanhos, sendo a maior usada no texto e a outra, mais larga, nas rubricas.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
O TIRO QUE MUDOU O MUNDO!
A 29 de Junho de 1958 - Nasce Rosa Maria Correia dos Santos Mota
Rosa Maria Correia dos Santos Mota é uma ex-atleta portuguesa campeã olímpica e mundial da maratona.
Seul, na Coreia do Sul, 23 de Setembro de 1988. “Corre Rosa, corre por Portugal!” apelava o comentador desportivo Jorge Lopes aos microfones da RTP. Depois do Bronze conquistado nos Olímpicos de Los Angeles em 1984, do Ouro nos Europeus de 1982 e 1986, em Atenas e Estugarda, depois do Ouro nos Mundiais de Roma em 1987, todos os portugueses desejavam e confiavam numa vitória nos Jogos Olímpicos de Seul. E Rosa Mota cumpriu. O país vibrou com a conquista da nossa primeira medalha de ouro feminina. A carreira de Rosa Mota continuou, com vitórias e medalhas, até abandonar a modalidade em 1992. Em pouco mais de 10 anos de carreira desportiva, entre 1982 e 1992 correu um total de 21 maratonas, vencendo 14 delas. É um feito único no desporto português, num país com tantas tradições na modalidade.
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