Previsão do Tempo

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

George Washington nasceu em 22 de fevereiro de 1732

George Washington nasceu em 22 de fevereiro de 1732, filho de uma família de latifundiários da Virgínia. Dedicou-se a dois interesses: as artes militares e a expansão para o Oeste. Aos 16 anos, ajudou a realizar o levantamento topográfico das terras do Vale de Shenandoah. Em 1754, ele travou os primeiros combates da guerra contra os franceses e índios. Escapou ileso apesar de quatro balas terem perfurado seu casaco, e dois cavalos em que montou terem sido baleados.

Em 30 de abril de 1789, George Washington se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos. "Como o primeiro em todas as coisas, nossa situação servirá para estabelecer um precedente", ele escreveu a James Madison, "é devotadamente desejado da minha parte que estes precedentes sejam estabelecidos como verdadeiros princípios".

De 1759 ao início da Revolução Americana, Washington administrou suas terras ao redor de Mont Vernon e serviu na Câmara dos Burgueses da Virgínia. Lá ele se dedicou a uma vida feliz e ocupada, mas, como os demais fazendeiros, sentiu-se explorado pelos mercadores e regulamentos britânicos. Ele expressou de forma moderada e firme sua resistência às restrições.

Quando o Segundo Congresso Continental se reuniu na Filadélfia em maio de 1775, Washington assumiu o comando das tropas mal treinadas do Exército Continental e embarcou em uma guerra que duraria seis anos. Finalmente em 1781, com a ajuda dos aliados franceses, ele forçou a rendição de Cornwallis em Yorktown.

Washington ansiava em voltar para seus campos em Mont Vernon, mas a nação, segundo seus Artigos da Confederação, não estava funcionando bem, de forma que ele se tornou uma força motriz dos passos que levaram à Convenção Constitucional da Filadélfia em 1787. Quando a nova Constituição foi ratificada, o Colégio Eleitoral o escolheu como presidente por unanimidade.

Ele não interferiu no poder que a Constituição deu ao Congresso para fazer leis, mas a determinação da política externa se tornou uma preocupação preponderantemente presidencial. Quando a Revolução Francesa levou a uma grande guerra entre França e Inglaterra, Washington insistiu em uma posição neutra até que os Estados Unidos se tornassem mais fortes.

Para sua decepção, dois partidos estavam se desenvolvendo no final do seu primeiro mandato. Cansado da política e se sentindo velho, ele se aposentou no final do segundo. Em seu discurso de despedida, George Washington pediu aos seus conterrâneos que rejeitassem o espírito festivo excessivo e as distinções geográficas. Nas relações exteriores, ele alertou contra alianças de longo prazo.

Washington desfrutou menos de três anos de aposentadoria em Mont Vernon, pois morreu devido a uma infecção na garganta em 14 de dezembro de 1799.

22 DE FEVEREIRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Spínola publica "Portugal e o Futuro". Galileu Galilei publica "Diálogo sobre os dois grandes sistemas do mundo". Índios americanos apresentam as pipocas aos europeus. Tenzin Gyatso é entronizado como 14º Dalai Lama. Nasceram George Washington e Luis Buñuel. Morreu Jonas Savimbi. Elis Regina e Tom Jobim com "Águas de Março".

No dia 22 de Fevereiro de 1745, nasceu, em Estremoz, o compositor João de Sousa Carvalho


No dia 22 de Fevereiro de 1745, nasceu, em Estremoz, o compositor João de Sousa Carvalho, uma das figuras mais relevantes da música portuguesa da segunda metade do séc. XVIII, destacando-se sobretudo no campo da ópera e da música religiosa. Depois de iniciar os estudos no Colégio dos Santos Reis em Vila Viçosa, ingressou no Conservatório de Santo Onofre a Capuana, em Nápoles, a expensas do rei D. José I, grande impulsionador da actividade operática na corte portuguesa. De regresso a Portugal ocupou o lugar de professor de contraponto e, mais tarde, de Mestre do Seminário da Patriarcal, onde viria a ter como alunos alguns destacados compositores da geração seguinte (António Leal Moreira, Marcos Portugal e João José Baldi, entre outros). Em 1778 sucedeu ao napolitano David Perez como professor de música dos Infantes e como compositor oficial da corte.
À semelhança da maior parte dos seus contemporâneos, Sousa Carvalho repartiu a sua actividade entre a música religiosa e a música dramática, usando em ambos os géneros uma linguagem estética muito semelhante. No domínio sacro, chegaram até nós 17 obras em manuscritos autógrafos, das quais fazem parte sete missas, três Te Deum, três salmos, um motete e a oratória “Isaco figura del Redentore”. A sua produção dramática inclui cinco óperas e dez serenatas, um género semi-operático, de dimensões reduzidas, que se executava em versão de concerto.
Grande parte da sua obra carece ainda de divulgação e estudo, mas pode dizer-se que, em geral, ela encontra fortes pontos de contacto com as tendências estéticas do pós-barroco, em especial com o chamado estilo galante, caracterizando-se por uma harmonia relativamente simples e uma fecunda inspiração melódica.
Sousa Carvalho morreu no Alentejo, em 1798.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Vejam a grandeza da PT!...

Fazem parte dos QUADROS da PT os filhos/as de:


- Teixeira dos Santos.
- António Guterres.
- Jorge Sampaio.
- Marcelo Rebelo de Sousa.
- Edite Estrela.
- Jorge Jardim Gonçalves.
- Otelo Saraiva de Carvalho.
- Irmão de Pedro Santana Lopes.




Estão também nos quadros da empresa, ou da subsidiária TMN os filhos de:


- João de Deus Pinheiro.
- Briosa e Gala.
- Jaime Gama.
- José Lamego.
- Luis Todo Bom.
- Álvaro Amaro.
- Manuel Frexes.
- Isabel Damasceno.


Para efeitos de "pareceres jurídicos" a PT recorre habitualmente aos
serviços de:


- Freitas do Amaral.
- Vasco Vieira de Almeida.
- Galvão Telles.


Assim não há lugar para os colegas da faculdade destes meninos, que terminaram os cursos com média superior e muitos estão ou a aguardar o primeiro emprego, ou no desemprego, ou a trabalhar numa área diferente da da sua licenciatura.


É ou não uma
PERFEITA DEMONSTRAÇÃO DA SOCIEDADE DO CUNHACIMENTO?

Abertura Carnaval Torres Vedras 2012



A cerimónia de abertura do Carnaval de Torres Vedras de 2012, foi interrompida pela presença do nosso Primeiro Ministro Passos Coelho, para reafirmar a sua decisão de não dar Tolerância de Ponto na Terça feira de Entrudo. As reacções não se fizeram esperar e os grandes lideres europeus e mundiais não tardaram a dar a sua opinião. Tendo-se estabelecido um debate inesperado com algumas revelações de cariz mais pessoal de alguns dos intervenientes, e culminando com o anúncio de uma candidatura certamente inesperada.

E esta, hem?!

Sabem quando é que os americanos comeram carne pela primeira vez?
- Foi quando lá chegou o cristovão co-lombo

No dia 21 de fevereiro de 1965, quando discursava no Harlem, Malcolm X foi assassinado


A tragédia sempre foi uma constante na vida de Malcolm Little, que passou para a história como um dos grandes líderes dos negros norte-americanos com o nome de Malcolm X. Quando tinha apenas seis anos e brincava pelas ruas de Omaha, o seu pai, Earl Little, foi assassinado. Após sofrer um brutal espancamento, Earl Little teve o seu corpo atirado em uma linha de trem. Órgão (na época sua mãe fazia tratamento em um hospital psiquiátrico), Malcolm e seus sete irmãos foram morar em orfanatos. Pouco tempo depois, com uma irmã mais velha, foi morar em Boston. Depois, transferiu-se para o Harlem, bairro de maioria negra em Nova Iorque.
Na adolescência, trabalhou como engraxate e começou a beber, a fumar e a comercializar drogas, principalmente maconha, além de freqüentar casas de prostituição. Escapou do serviço militar fingindo-se de "louco". Na mesma época, começou a praticar pequenos assaltos no Harlem. Com mais três amigos, todos muito pobres, passou a assaltar residências, até que acabou sendo preso, em 1946. Foi justamente na prisão que ocorreu uma grande transformação na vida de Malcolm X. De assaltante e vendedor de drogas, passou a estudar o islamismo, seguindo os ensinamentos de Elijah Muhammed, líder da "Nação do Islã". Ao sair da cadeia, em 1952, Malcolm X transformou-se em um dos mais carismáticos líderes negros dos Estados Unidos.
Enquanto Martin Luther King apostava em uma resistência pacífica como arma para enfrentar o racismo, Malcolm X defendia a separação das raças, a independência económica e a criação de um Estado autónomo para os negros. Ao lado de Elijah Muhammed, viaja pelos principais estados norte-americanos para pregar as suas ideias e defender a libertação dos negros.
O projeto não foi à frente, mas deu ainda mais fama ao ativista. Em 1964, já casado fundou a organização "Muslim Mosque Inc" e, mais tarde, a "Afro-American Unity". Um ano antes, após uma viagem para Meca, cidade sagrada dos muçulmanos, mudou o seu nome para Al Hajj Malik Al-Habazz. A partir daí, passou a defender uma posição conciliatória em relação aos brancos, fato que o deixou isolado, sobretudo em relação ao islamismo.
No dia 21 de fevereiro de 1965, quando discursava no Harlem, Malcolm X foi assassinado com 13 tiros, ao lado de sua mulher Betty, que estava grávida, e de suas quatro filhas. A Polícia dos Estados Unidos não encontrou provas, mas sempre suspeitou da participação da "Nação Islã" no crime. As idéias de Malcolm X foram muito divulgadas principalmente nos anos 70, por movimentos como "Black Power" e "Panteras Negras". A vida do ativista norte-americano também ganhou documentários e filmes, sendo "Malcolm X", dirigido por Spike Lee, em 1992, o mais famoso.

Nina Simone, nasceu a 21 de Fevereiro de 1933




Nina Simone, cujo nome verdadeiro era Eunice Waymon, nasceu a 21 de Fevereiro de 1933 em Tryon (Carolina do Norte, EUA), sendo a sexta de sete irmãos de uma família bastante pobre de pastores metodistas.
Aos 4 anos começou a tocar piano de forma exemplar. Com a ajuda de um professor de música, que criou o “Fundo Eunice Waymon”, ela conseguiu continuar a sua educação musical. Aliás, foi uma das primeiras artistas negras a ingressar na renomada Julliard School of Music, em Nova Iorque.
Para conseguir ajudar financeiramente a sua família, ela começou a trabalhar num bar onde mais tarde lhe foi dito que teria de cantar. Sem ter oportunidade para se aperceber do que lhe estava a acontecer, Eunice, que tinha sido treinada para ser uma pianista clássica, entrou no mundo do show business. Aos 20 anos adoptou o nome de Nina Simone: “Nina” veio de “pequena” (“little one”) e “Simone” foi uma homenagem à grande actriz do cinema francês Simone Signoret, a sua preferida.
Nos fins dos anos 50, Nina gravou as primeiras faixas do seu álbum “Bethlehem”. Temas como “Plain gold ring”, “Don’t smoke in bed” e “Little girl blue” rapidamente se tornaram grandes êxitos. A canção “I loves you, Porgy” da ópera “Porgy e Bess” tornou-se um grande êxito e Nina tornou-se uma estrela, actuando em Town Hall, Carnegie Hall e no Newport Jazz Festival.
Desde o início da sua carreira que Nina incluiu no seu repertório estilos tão distintos como o jazz, gospel, música clássica, folk, blues, pop, canções de musicais e óperas, cânticos africanos, assim como composições pessoais. Para além da mestria que Nina possuía a trabalhar em diferentes estilos musicais, algo que a tornava única era a forma como usava o silêncio como elemento musical. A verdade é que ao vivo esta artista enfeitiçava o público com o seu talento. Activista na luta contra o racismo, chegou mesmo a cantar no enterro do pacifista Martin Luther King. A sua canção “Mississippi Goddamn” tornou-se um hino activista da causa negra, que aborda o assassinato de quatro crianças negras numa igreja de Birmingham em 1963. Aliás, muitas das canções de Nina referem-se aos direitos civis, tais como “Why? The king of love is dead”, “Go limp”, “To be young”, “Gifted and black”.
Após vários sucessos, Nina sentiu que tinha sido manipulada pelas editoras. Revoltada com a indústria discográfica, show business e racismo, abandonou os EUA em 1974 para as Barbados. Nos anos seguintes viveu na Suiça, Holanda, e por fim, no sul de França (Carry-le-Rouet), onde acabou por falecer a 21 de Abril de 2003 por doença prolongada. Conforme o seu desejo, as suas cinzas foram espalhadas em diferentes países africanos.
Detentora de inúmeros prémios entre os quais vários Grammys, que mais não foram do que um reconhecimento do seu talento, Nina recebeu ainda um Doutoramento Honoris Causa em Música e Humanidades. Sem dúvida, Nina foi, é e será sempre uma das maiores cantoras e compositoras dos nossos tempos.

Anaïs Nin nasceu em 21 de fevereiro de 1903

 

Anaïs Nin nasceu em 21 de fevereiro de 1903 em Neu­illy (arredores de Paris), filha de Joaquín Nin, pianista e compositor cubano, e de Rosa Culmell, dançarina também cubana, com ascendência franco-dinamarquesa. Durante a infância, acompanhou o pai em suas excursões artísticas por toda a Europa, vivendo sempre em meios cosmopolitas. Devido à separação dos seus pais, Anaïs viajou com a mãe e seus dois irmãos para os Estados Unidos quando tinha 11 anos de idade, instalando-se com a família em Nova York. Em 1923, voltou a viver na Europa (a partir daí alternaria a vida entre os Estados Unidos e o Velho Continente) e começou a escrever: críticas, ensaios, ficção e um diário. A redação deste diário continuaria ao longo da vida adulta, resultando em dezenas de volumes e transformando-se em um dos documentos de maior importância literária, psicanalítica e antropológica do século XX. O primeiro volume dos diários,The diary of Anaïs Nin, 1931-1934,só foi publicado em 1966. Henry Miller, amigo e amante de Anaïs, foi quem primeiro chamou a atenção para a importância destes textos autobiográficos em artigo para a revista in­glesa The criterion, no ano de 1937. Além de um documento pessoal, os diárioscompõem um grande retrato da Paris do entre guerras e da Nova York do pós-Segunda Guerra Mundial. Eles se tornaram famosos por mostrarem intimamente as angústias da mulher ocidental na luta por seus anseios, por apresentarem a forma de auto-análise psicanalítica (Anaïs foi grandemente influenciada pelas então recentes descobertas de Freud, além de ter sido assistente de Otto Rank, discípulo do pai da psicanálise) e por proporem uma “escrita feminina”.
Além de precursora das idéias libertárias sobre a mulher e sobre o sexo, Anaïs Nin foi amiga de inúmeros escritores, entre os quais D. H. Lawrence, André Breton, Antonin Artaud, Paul Éluard e Jean Cocteau. Além de, é claro, o próprio Henry Miller (grande parte da sua relação com Miller está contada no livro Henry e June, que contém trechos do diário dos anos 1931 e 1932), cujo romance Trópico de câncer, de 1934, que tem como tema principal o sexo, ela prefaciou.
Anaïs Nin passou a maior parte da fase final da sua vida nos Estados Unidos, além de ter escrito toda sua obra em inglês. Juntamente aos vários volumes do seu diário, deixou várias obras literárias, entre as quais o poema em prosa House of incest (1936), o livro de contos Under the glass bell (1944) e os romances, em parte autobiográficos, Ladders to fire (1946), Uma espiã na casa do amor, 1954 (L&PM POCKET 2006),Pequenos pássaros,1959 (L&PM POCKET 2005) Seduction of the minotaur (1961) e The roman of future(1969), Delta de Vênus, 1969 (L&PM POCKET 2005) entre outros. Morreu em 14 de janeiro de 1977, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Batalha de Verdun, ocorrida entre 21 de fevereiro a 18 de dezembro de 1916

Batalha de Verdun

O cerco alemão a Verdun, em 1916, constituiu-se na mais longa batalha da Primeira Guerra Mundial. Os exércitos alemão e francês enfrentaram-se durante dez meses nas montanhas ao norte da cidade de Verdun-sur-Meuse, no nordeste da França. Inicialmente cerca de 200 mil soldados franceses enfrentaram um milhão de soldados alemães. Bombardeios, lutas de trincheiras, capturas e recapturas de fortificações militares e o uso de gás como arma química deram o tom da luta que se arrastou por meses, permitindo que novos reforços chegassem para as tropas francesas. A resistência em Verdun comandada pelo marechal francês Petain - que afirmou que os alemães não passariam dali - significou uma reviravolta na guerra e o início da derrocada alemã. Estima-se que quase um milhão de pessoas morreram nessa batalha, sendo 550 mil alemães e 434 mil franceses.





Batalha da Primeira Guerra Mundial, ocorrida entre 21 de fevereiro a 18 de dezembro de 1916 em Verdun, na França. Causou cerca de 260.000 mortos entre os beligerantes (França e Alemanha) e foi também a mais longa batalha da Primeira Guerra Mundial, e a segunda mais sangrenta após a Batalha do Somme. Documentário narrado em espanhol.








O Manifesto do Partido Comunista, foi publicado por Karl Marx e Friedrich Engels no dia 21 de fevereiro de 1848

Uma obra que resiste ao tempo, talvez poucos escritos tenha influenciado mais a humanidade, depois da bíblia, como O Manifesto do Partido Comunista, elaborado por Karl Marx e Friedrich Engels no dia 21 de fevereiro de 1848 em Londres. Bem provável que Marx tenha redigido o manuscrito em Bruxellas, local onde se encontrava, na ocasião, no exílio, Marx estava com 30 anos de idade, era jovem, porém com vasto conhecimento e muita indignação perante a sua realidade, estava no ápice da sua produção intelectual.
O Manifesto foi encomendado pela liga dos comunistas três a quatro meses de sua publicação. Na época em que o Manifesto foi encomendado (novembro) de 1847, a Europa vivia um período de grandes agitações: já nesses dias de novembro de 1847, esperava-se a eclosão da Revolução por toda a Europa, dado as circunstâncias e condições que viviam os trabalhadores. Foi nesse terreno "fértil" que surgiu o Manifesto, coincidentemente com o início da Revolução que era esperada, dando início na Suíça e logo espalhando-se por toda a Europa, segundo o próprio Marx:"tudo isso não era pó e vento, mas os primeiros rugidos da tempestade."
A verdadeira contribuição do Manifesto, nos reportando para o longo século XX, está no movimento intelectual das idéias de Marx e Engels, sua importância no campo político e social do qual ele foi, ao mesmo tempo, expressão e impulsionador. Intelectualmente, o Manifesto faz parte de uma escola de pensamentos que estendeu sua influência sobre praticamente todos os ramos do conhecimento humano. Não apenas o que conhecemos como Ciências Humanas ou sociais (como a Sociologia, Economia, História, Geografia...), mas também as inexatamente denominadas ciências exatas e biomédicas receberam também sua influência do marxismo.
Nestes 164 anos de sua publicação, O Manifesto Comunista foi e tem sido um documento político mais importante, e sua atualidade tem sido discutida e reafirmada por intelectuais do mundo inteiro. O Manifesto é a obra política mais lida e propagada no planeta.


"Se hoje, 163 anos depois, o Manifesto continua despertando a atenção, é porque o Capitalismo, 163 anos depois, prossegue produzindo indignação, gerando denúncias e exigindo combate, mesmo que seja no campo das idéias"

21 DE FEVEREIRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Marx e Engels publicam o "Manifesto do Partido Comunista". Início da batalha de Verdun. O primeiro número da "The New Yorker". Criação do símbolo da paz. Nasceram Anaïs Nin, Robert Mugabe, Nina Simone. Morreu Malcolm X. Dolly Parton e "9 to 5".

Chefe manda!...

Um guarda-nocturno chamado Zé Maria trabalhava numa empresa especializada em lapidação de diamantes.

Uma manhã ele contou ao seu chefe um sonho que tivera na noite anterior.
Disse que o avião que ele viajaria com destino à Rússia sofreria um acidente e, em consequência, todos os passageiros morreriam.

O chefe, jovem executivo dinâmico e empreendedor, tinha verdadeiro pânico de aviões.
Assustado com a informação do Zé Maria, decidiu cancelar o vôo.

Três dias mais tarde leu nos jornais que aquele avião caíra no mar e, até ao momento, não havia notícias de sobreviventes...!

Imediatamente chamou o guarda-noturno, mostrou a notícia do jornal e agradeceu efusivamente pelo aviso que lhe salvara a vida.

 

Três dias depois despediu-o.


O guarda não compreendeu porque tinha sido despedido depois de salvar a vida do seu chefe...

 

 

 

 Pergunta: 

 - Porque razão foi o Zé Maria mandado embora?










*














*


















*

  Pensa um pouco...
 

*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*


Resposta: 

O Zé Maria era guarda-nocturno. Se teve um sonho à noite, é porque estava a dormir em serviço.

 

 

 

Conclusão: 
Chefe é chefe... Por melhor que sejas e por mais que faças, nunca vais agradar. 


Então, 

DEIXA O CHEFE MORRER. 



Mal agradecido do inferno!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

CARNAVAL RIO 2012

Batucada do Brasil 2012 by D

Melhor Carnaval do Mundo é mesmo no Brasil

Melhor Carnaval do Mundo é mesmo no Brasil

Essa merda precisa acabar - Jacques Fresco

Eu Só Quero Te Namorar, Lecy Brandão Eu Só Quero Te Namorar Lecy Brandão




Vitorino Nemésio Mendes Pinheiro da Silva, morreu a 20 de Fevereiro de 1978



Vitorino Nemésio Mendes Pinheiro da Silva nasceu nos   Açores (Ilha terceira) em 1901. Em 1916 fundou a revista literária "Estrela d’Alva". Em 1921, em Lisboa, foi redactor dos jornais "A Pátria", ?A Imprensa de Lisboa? e "Última Hora". Em 1922 concluiu o liceu em Coimbra, ingressou na Faculdade de Direito e no ano seguinte começou a colaborar na revista "Bizâncio" de Coimbra. Nesse ano viajou para Espanha pela primeira vez, com o Orfeão Académico e em Salamanca conheceu Unamuno. Em 1924 abandonou o curso de Direito e matriculou se na Faculdade de Letras, em Ciências Histórico Geográficas. Com Afonso Duarte, António de Sousa, Branquinho da Fonseca e Gaspar Simões (entre outros), fundou a revista "Tríptico". Em 1925 optou definitivamente pelo curso de Filologia Românica e foi nesse ano que surgiu o jornal "Humanidade" (quinzenário de Estudantes de Coimbra), tendo sido Nemésio o seu redactor principal. Nesse jornal colaboraram, entre outros, José Régio, João Gaspar Simões e António de Sousa. Em 1926, fundou e dirigiu com Paulo Quintela, Cal Brandão e Sílvio Lima, o jornal "Gente Nova" (jornal republicano académico) e a partir de 1928 passou a colaborar na revista "Seara Nova".
Nesse mesmo ano, começou a corresponder se com Miguel de Unamuno. Em 1930 colaborou na revista "Presença", com textos poéticos e transferiu se para a Faculdade de Letras de Lisboa, começando a pesquisa sobre Herculano (que o ocupou até ao fim da vida). Licenciou se na Faculdade de letras de Lisboa em 1931 e ali iniciou o magistério, leccionando Literatura Italiana e dois anos depois, também Literatura Espanhola. Em 1934 começou a corresponder se com Valery Larbaud. No mesmo ano começou a desempenhar funções de chargé de cours na Universidade de Montpellier. Ainda em 1934, doutorou se em Letras, com "A Mocidade de Herculano até à Volta do Exílio". Em 1935 colaborou no jornal "O Diabo" com vários poemas. Em 1937 fundou e dirigiu, em Coimbra, a "Revista de Portugal". No mesmo ano, partiu para a Bélgica, e leccionou na Universidade Livre de Bruxelas durante dois anos, regressando a Portugal em 1939 para leccionar na faculdade de Letras de Lisboa. Colaborou nos "Cadernos de Poesia", na revista "Variante", na revista "Aventura? e na revista "Litoral". Em 1944 foi editada a primeira edição de "O Mau Tempo no Canal", que recebeu no ano seguinte o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências. Em 1946 iniciou a sua colaboração no jornal "Diário Popular" e na revista "Vértice". Em 1952 viajou pela primeira vez para o Brasil, que depois se tornou um destino frequente. De 1956 a 1958 foi director da Faculdade de Letras de Lisboa e a partir de 1958, começou a leccionar no Brasil (Baía, Ceará, Rio de Janeiro, etc.). Em 1960 interveio na reforma dos planos de estudos das Faculdades de Letras então projectada e viajou para África por causa dos cursos de extensão universitária em Luanda e Lourenço Marques. Em 1965 foi doutorado honoris causa pela Universidade Paul Valery, de Montpellier, e no mesmo ano recebeu o Prémio Nacional de Literatura, pelo conjunto da sua obra. Iniciou em 1969 uma colaboração regular na RTP com o programa "Se bem me lembro". Em 1970 inaugurou as comemorações do centenário da "Geração de 70" no Centro Cultural Português de Paris, da Fundação Calouste Gulbenkian. Iniciou em 1971 a sua colaboração regular na revista "Observador" e no mesmo ano, em 12 de Dezembro, proferiu a sua "Última Lição" na Faculdade de Letras de Lisboa, onde ensinara durante quase quarenta anos. Em 1974 recebeu o Prémio Montagine, da Fundação Freiherr von Stein/Friedrich von Schiller, de Hamburgo. No mesmo ano, a Bertrand lançou a primeira colectânea de estudos sobre a obra de Nemésio. Em 1975 colaborou na homenagem ao Prof. Aurélio Quintanilha, a quem dedicou "Limite de Idade". Em Dezembro, assumiu a direcção do jornal "O Dia". Em 1977 foi coordenador nacional do centenário de Herculano. Vitorino Nemésio faleceu em Lisboa, em 1978, e foi sepultado em Coimbra. No mesmo ano foi publicado o primeiro estudo em livro que lhe é exclusivamente consagrado: ?Vitorino Nemésio, a Obra e o Homem?, de José Martins Garcia. Vitorino Nemésio tem as suas obras traduzidas em italiano, francês, inglês e alemão, entre outras.





Entre 1969 e 1975, a RTP apresentou um programa semanal, que em 1974 passou a quinzenal, com o título "Se bem me lembro". Durante cerca de meia hora, em horário nobre, os portugueses, encantados, deixavam o professor Vitorino Nemésio abrir-lhes as fronteiras da cultura e do conhecimento. Um homem apaixonado pela palavra, um homem culto e um comunicador nato, Vitorino Nemésio assinava um programa mágico. Um programa de conversas que o viria tornar bem popular junto do público. E a sua presença tão natural na televisão enganava mesmo - é que era uma absoluta estreia de Nemésio em frente às câmaras. Mas o tempo viria a torná-lo, com justiça, uma presença assídua e importante.

Nirvana - Where did you sleep last night - Unplugged in new york

Kurt Cobain, nasceu a 20 de fevereiro de 1967

Kurt Cobain

Vocalista, guitarrista e compositor do grupo grunge norte-americano Nirvana, nasceu a 20 de fevereiro de 1967, na pequena cidade de Hoquaim, a 140 quilómetros de Seattle, EUA. Em Aberdeen (Washington), cidade para onde se mudou na infância, enfrentou o divórcio dos pais, episódio que o marcaria para toda a vida e sobre o qual escreveria algumas das suas letras, nomeadamente no tema "Sliver".
Foi ainda na sua infância que ouviu grupos como os Sex Pistols ou os The Clash. Mais tarde, com o seu amigo Krist Novoselic, tomou contacto com a vaga pós-punk britânica de que os Joy Division eram o mais fiel exemplo. Em 1981, por ocasião do seu 14.º aniversário, comprou a sua primeira guitarra e, nos anos subsequentes, formou uma série de bandas sem consistência. Nesse período, Cobain era roadie dos Melvins, uma banda de Seattle.
Em 1987 reuniu Krist Novoselic (baixo) e Chad Channing (bateria) para formar os Nirvana, grupo que redefiniria o rock dos anos 90. Gravou os álbuns Bleach (1989), Nevermind (1991), já com Dave Grohl na bateria,Incesticide (1992), uma coleção de raridades e B-Sides, In Utero (1993) e o concerto acústico MTV Unplugged. Compôs temas que se tornaram hinos do rock, destacando-se "Smells Like Teen Spirit", "Come As You Are", "All Apologies" e "Rape Me", entre outros.
Em inícios dos anos 90, Kurt envolveu-se no consumo de drogas, demonstrando uma incapacidade crescente em lidar com o estatuto de superestrela.
Em 24 de fevereiro de 1992, casou-se com Courtney Love, vocalista do grupo Hole, atriz em Larry Flynt e também ela toxicodependente. No mesmo ano, nasceu a sua filha, Frances Bean Cobain.
A 5 de abril de 1994, suicidou-se em sua casa com um disparo na cabeça. Dois dias após a sua morte cerca de 5 000 fãs reuniram-se em Seattle em homenagem ao seu ídolo.

Sidney L. Poitier, nasceu a 20 de Fevereiro de 1927

 

Sidney Poitier nasceu em Miami quando de uma visita de seus pais àquela cidade. Sua infância foi marcada pela pobreza, já que seu pai era um agricultor de poucas posses. Aos 15 anos, foi enviado para Miami, a fim de viver com seu irmão mais velho e evitar o crescimento de uma tendência para a delinquência.
Uma vez lá, experimentou na própria carne o preconceito racial, principalmente por ter vindo de uma sociedade predominantemente negra. Em contrapartida, cresceu nele uma determinação para lutar e criar oportunidades para os negros.
Aos 18 anos, decidiu ir para Nova York, onde teve que se submeter a subempregos e a dormir em terminais de ônibus. Após uma breve passagem pelo Exército, onde foi locado em um hospital para veteranos, passou a realizar trabalhos domésticos no Harlem.
Decidido a entrar para o mundo do teatro, somente depois de seis meses de seguidas tentativas, conseguiu uma pequena ponta numa produção da Broadway, "Lysistrata", tendo sua atuação recebido excelentes críticas dos profissionais da imprensa.
No final de 1949, teve que escolher entre um papel principal de uma peça da Broadway e um convite de Darryl F. Zanuck para atuar no filme de Joseph L. Mankiewicz, "O Ódio é Cego". Optando pelo cinema, sua atuação como um médico negro a tratar de racistas brancos, o levou a interpretar personagens mais interessantes. Sete anos depois, começou a receber convites para atuar em papéis principais. Um dos filmes, "Acorrentados" lhe valeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator. Em 1963, por sua atuação em "Uma Voz nas Sombras", de Ralph Nelson, Poitier foi finalmente agraciado com a famosa estatueta. Em 2002, a Academia Cinematográfica de Hollywood lhe conferiu o Prêmio Honorífico por sua obra, sempre representando a indústria do cinema com dignidade, estilo e inteligência.
Além de suas atividades nos palcos e no cinema, Poitier sempre marcou presença nos movimentos pela defesa dos direitos civis. Embora tenha reduzido a freqüência de atuação no cinema nos últimos anos, ele permanece como um dos mais respeitáveis e queridos atores do cinema americano do século XX. Fluente em russo, foi agraciado com o grau de doutorado honorífico pela Universidade Shippensburg da Pennsylvania.
Sidney Poitier casou-se em 1950 com Juanita Hardy, com quem teve 4 filhos e de quem se divorciou em 1965. Em janeiro de 1976, voltou a se casar, desta vez com Joanna Shimkus, com quem tem duas filhas, Anika e Sydney Tamiia Poitier.

O Manifesto Futurista foi publicado em 20 de fevereiro de 1909




O Manifesto Futurista foi escrito pelo poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti, e publicado no jornal francês Le Figaro em 20 de fevereiro de 1909. Este manifesto marcou a fundação do Futurismo, um dos primeiros movimentos da arte moderna. Consistia em 11 itens que proclamavam a ruptura com o passado e a identificação do homem com a máquina, a velocidade e o dinamismo do novo século.

20 DE FEVEREIRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Marinetti publica o "Manifesto Futurista". A inauguração do Met Museum de Nova Iorque. Estreia do filme "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse". O PS vence eleições legislativas de 2005. Nascem Sidney Poitier, Mike Leigh, Cindy Crawford, Kurt Cobain. Morre Vitorino Nemésio. Jennifer López e "Get Right".

Frases que não se esquecem.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

um dia de domingo. (com legenda)Gal Costa e Tim maia

Carnaval 2012 - Rio de Janeiro - Brasil

Max Keiser: Aproxima-se um holocausto financeiro enquanto a Alemanha ata...

O adepto que queria mudar de clube


O adepto que queria mudar de clube

Um benfiquista, foi ao médico porque queria muito ser adepto ferrenho do Sporting não conseguia:

- Doutor, eu quero ser ferrenho do Sporting, por favor ajude-me, eu faço qualquer coisa! Por favor...
- OK, temos um procedimento cirúrgico, é um pouco arriscado mas deve resolver...
- Tudo bem, eu aceito.
- OK, então venha amanhã no meu consultório que faremos a cirurgia!!
No dia seguinte, já na sala de cirurgia:
- OK, vamos abrir a cabeça dele. Tiremos agora um pouco de massa encefálica. Agora passe-me um pouco dessa m*rda de cavalo para eu colocar no lugar.
- OK... Pronto, cirurgia encerrada.
No dia seguinte no hospital:
- Vamos ver se deu certo! Qual é o melhor clube do mundo?:
- É o Porto, carago! O dragão é o maior. Viva o FCP...
- Xiiiiii, Acho que exagerei na m*rda outra vez !!!

Igrejas Caeiro morreu hoje aos 94 anos 19/02/2012




Ator, encenador e locutor, morreu este domingo aos 94 anos. A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), que divulgou um comunicado a dar a notícia, manifestou através da sua administração e direção "o mais sentido pesar".

A SPA apelida-o de um dos "nomes mais marcantes e populares da rádio, do teatro, do cinema e da televisão em Portugal". Igrejas Caeiro morreu este domingo, aos 94 anos.
Nascido a 18 de agosto de 1917 em Castanheira do Ribatejo, fez carreira no mundo da comunicação. Estreou-se como ator em 1940 no Teatro Nacional de D. Maria, em Lisboa, e seis anos depois, entrou no primeiro filme da sua carreira: "Camões", de Leitão de Barros. Como autor, apresentador e empresário, foi responsável pela conceção e difusão de programas como "Os Companheiros da Alegria" e "O Comboio das Seis e Meia".
Afastado da rádio pela ditadura do Estado Novo, na sequência de afirmações sobre a ocupação militar portuguesa de territórios na Índia, só voltou à rádio depois da revolução do 25 de Abril de 1974. Do seu currículo consta a fundação do Teatro Maria Matos, em Lisboa, em 1969.
Igrejas Caeiro foi ainda militante do PS, deputado à Assembleia da República e vereador da Câmara Municipal de Cascais.
Em 2005, a SPA atribuiu-lhe o Prémio de Consagração de Carreira e também a Medalha de Honra, dedicando-lhe uma grande exposição retrospetiva em 2007.



Dialogo nos nossos dias

Nos nossos dias.

Audi Q5 em passeio por Lisboa


Produzido pela Audi TV, este vídeo nos leva por um passeio pela cidade de Lisboa, em Portugal, a bordo de um Q5. Visitamos e conhecemos um pouco da história de locais como a cervejaria Trindade, o restaurante O Tavares, o Elevador do Lavra ou o Elevador de Santa Justa.

19 DE FEVEREIRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO A batalha de Iwo Jima. A independência do Chipre. Lançamento do primeiro módulo da MIR. Fundada a Battle Creek Toasted Cornflake Company. Nasceram Nicolau Copérnico e Constantin Brancusi. Harry Nilsson e "Without you".

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Passos Coelho em reflexão.



Querem ver que voltei a fazer merda!

EL CONDOR PASA [PAN PIPES]



Para um fim de tarde em repouso e reflexão.

O som do silêncio - O som do silêncio-Instrumental (Paisagens da América do Sul)



Andina versão instrumental de The Sound of Silence Simon & Garfunkel, ilustrada com algumas imagens de paisagens da América do Sul (América do Sul - América do Sul)

Os buracos do campo de golfe os buracos humanos.

Um homem estava a jogar golf, quando de repente se sentiu perdido...
Olha adiante e vê uma mulher a jogar e vai ao seu encontro...

- Bom dia! Pode ajudar-me? Não sei qual o buraco em que estou...
- O senhor está um buraco atrás do meu. Eu estou no 7 e o senhor está no 6.
O homem agradeceu e continuou o seu jogo. Algumas horas depois, sentiu- se novamente perdido.
Viu a mesma mulher e perguntou já envergonhado.

- Desculpe incomodá-la, perdi- me novamente.
Pode-me dizer em que buraco estou agora?
- O senhor está um buraco atrás de mim, eu estou no 14 e o senhor está no 13.
Novamente agradeceu à mulher a gentileza e continuou o seu jogo.

Quando acabou o jogo, encontrou a mulher no bar do clube.
Foi na sua direção e perguntou se poderia convidá-la a tomar algo em agradecimento por o ter ajudado. Ela aceitou e começaram a conversar animadamente, quando perguntou o que ela fazia para viver.
- Trabalho em vendas.
- É mesmo? eu também!
- E o que vende? Perguntou o homem.
Ela sentiu- se envergonhada e depois de muita insistência, dispôs-se a contar-lhe, se ele prometesse não rir. Ele prometeu não fazê-lo...
- Vendo tampões higiénicos.
Ele imediatamente soltou uma gargalhada que chamou a atenção de todos os presentes; então brava ela disse:
- Você prometeu não rir!
- Como não vou rir? Sou vendedor de papel higiênico... Continuo um buraco atrás de você!!!

Testamento e resolução

HISTÓRIA ÁRABE

SABEDORIA vs ERUDIÇÃO


 
Um homem morreu. Possuía 17 camelos e 3 filhos.

Quando seu testamento foi aberto, dizia que a metade dos camelos seria do filho mais velho, um terço seria do segundo e um nono do terceiro.

O que fazer?

Eram dezessete camelos; a metade seria dada ao mais velho.

Então um dos animais deveria ser cortado ao meio?

Isso não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho. E a nona parte ao terceiro?

É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso, o matemático. Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução - matemática é matemática.

Alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que conheça sobre camelos ao invés de matemática". Foram então ao Sheik da cidade, um homem bastante idoso, inculto, porém sábio por sua experiência. Contaram-lhe o problema.

O velho riu e disse:

"É muito simples, não se preocupem".

Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão.

Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito.

Ao segundo coube a terça parte - seis camelos;

e ao terceiro filho, foram dados dois camelos - a nona parte.

Sobrou um camelo: o que foi emprestado.

O velho então, pegou seu camelo de volta e disse: "Agora podem ir".

Momentos de reflexão

Estreia de Ricardo Araújo Pereira na Rádio Comercial

Vejam o dia a dia de um deputado (depois dizem que não trabalham)

Carlos Lopes nasceu a 18 de Fevereiro de 1947

 

Foi o expoente máximo do atletismo português - e um dos mais aguerridos a nível mundial. Carlos Lopes foi um dos poucos portugueses a ganhar medalhas olímpicas e títulos de campeão do mundo. Elevou às nuvens a alma dos Portugueses e obrigou o País a olhar com respeito para o atletismo. Como atleta, era muito forte psicologicamente: não tinha medo de si próprio. Provou que, na sua profissão, a mente precisa tanto de exercício quanto o corpo. “Carlos Lopes foi assombroso. Representou-se a si próprio como fora de série que é”, diz a jornalista Leonor Pinhão. Nasceu para conquistar e vencer.
Destino, fatalidade, sorte, horóscopo, fado. Tudo isto se pode aplicar à história de Carlos Lopes. Numa corrida com amigos, à noite, ao voltar de um baile, Carlos Lopes foi o primeiro a chegar a Vildemoinhos. Todos os amigos já treinavam atletismo, mas acabaram por ficar para trás. Surgiu, então, a ideia de criar um núcleo de atletismo no Lusitano de Valdemoinhos, clube da aldeia onde nasceu em 18 de Fevereiro de 1947. O desporto entrava na sua vida por acaso.
A biografia de um homem como Carlos Lopes não é propensa à imparcialidade das opiniões. Ele uniu um país inteiro - com uma força até aí nunca vista. Acima de tudo, representou uma estrondosa conquista. Portugal não era propriamente um terreno fértil para grandes feitos desportivos. De vez em quando, contudo, a genialidade rompe barreiras e faz história. Foi o que aconteceu com Carlos Lopes. A estreia como atleta deu-se em Dezembro de 1966, na corrida de São Silvestre de Viseu. Regressou a casa com um segundo lugar e uma medalha ao peito, para alegria da família. Duas semanas depois foi campeão de “cross” no distrital de Viseu e, logo a seguir, ficou em 3.º lugar no Campeonato Nacional de Corta-Mato para Juniores. A classificação levou-o ao Cross das Nações, em Rabat, Marrocos. “Um exemplo para todos os desportistas”, diz o atleta Dionísio Castro. Foi o melhor português, em 25.º lugar. Tinha então 17 anos. Foi também nesse ano marcante que Carlos Lopes viu o mar pela primeira vez.
De origens modestas, Lopes começou a trabalhar aos 11 anos, como servente de pedreiro, para ajudar nas despesas da família. Mais tarde foi empregado de mercearia, relojoeiro e serralheiro, profissão que mantinha quando veio para Lisboa, em 1967, depois de um emissário do Sporting Clube de Portugal lhe ter batido à porta. “Como eu, Lopes vinha da província, era humilde mas trabalhador e muito profissional, amigo do seu amigo. Reunia todas as condições para ser um verdadeiro campeão”, diz, por sua vez, Domingos Castro.
É no Sporting que encontra Mário Moniz Pereira, seu grande e único treinador, que consegue o apoio do Estado para o atletismo de alta competição. Carlos Lopes é dispensado do trabalho e passa a treinar duas vezes por dia. Os desafios aproximavam-se. No Campeonato do Mundo de Corta-Mato em Chepstown, País de Gales, em 1976, faz uma corrida com enorme autoconfiança, resistência e sentido táctico. Ganha o campeonato e chega à terra natal como um herói. “Senti, pela primeira vez na minha vida, orgulho nacional, e isso aconteceu com Carlos Lopes”, lembra Bernardo Sassetti, pianista e compositor. “É fantástico como o desporto, actividade tão viva e visceral, aproxima as pessoas.”
A segunda grande vitória é nos Jogos Olímpicos de Montreal, no Verão de 1976, onde tem a honra de ser o porta-bandeira da equipa portuguesa durante a cerimónia inaugural. Perde o primeiro lugar para Lasse Viren, atleta finlandês, mas leva para casa a medalha de prata. É a primeira vez que Portugal conquista uma medalha olímpica. Carlos Lopes “era um atleta completo, corria lindamente na pista, desde o corta-mato à maratona”, recorda Dionísio Castro. “Era dos poucos atletas europeus que conseguia fazer frente aos africanos.”
Um ano depois Carlos Lopes defende o título no Campeonato do Mundo de Corta-Mato, em Düsseldorf, mas é apenas vice-campeão. Depois da Alemanha, e até 1982, Lopes passa por momentos difíceis, com lesões a interferirem no seu caminho. Muitos davam a sua carreira por acabada. O mestre Koboyashy e a acupunctura fizeram-no, no entanto, voltar às corridas. Carlos Lopes personifica a ideia de que a vida nos passa rasteiras inesperadas, mas se lhes dermos a volta, a rasteira transforma-se numa pirueta e acabamos sempre por aprender.
Como num passe de mágica. Carlos Lopes chega aos 37 anos sem perder nada do seu fôlego. Em 1984, disputa a maratona da Olimpíada de Los Angeles e surpreende todos com uma vitória que ficou para a história. No alento dos sonhos, marca o recorde olímpico - duas horas, nove minutos e vinte e um segundos. “Uma semana antes de partir para os jogos olímpicos, Lopes foi atropelado por um carro na segunda circular, em Lisboa, mas não fez caso disso. Foi ao hospital e, no dia seguinte, estava a voar para Los Angeles”, lembra a jornalista Leonor Pinhão. “Noutros casos, o atropelamento seria boa desculpa para não ir. Só que Lopes não voltou atrás.” Também por isso Portugal inteiro sofreu de admiração por ele - e foi ao delírio quando ganhou a medalha olímpica e deu a volta ao estádio com a bandeira nacional. Nesse mesmo ano foi considerado pelos Espanhóis o “Melhor Desportista Mundial” e recebe o prémio pela mão do rei D. Juan Carlos, em Madrid. A chegada a Portugal foi apoteótica.
Um ano depois conquistou a medalha de ouro ao bater o recorde do mundo na Maratona de Roterdão. Duas horas, sete minutos e onze segundos. Carlos Lopes mostrou que a idade não era uma inultrapassável adversidade. Com enorme espírito de sacrifício e coragem, é dos poucos atletas portugueses que é, e sempre será, uma referência mundial no atletismo de fundo. “Um português raro. Um vencedor”, remata Leonor Pinhão.





Talvez o momento mais extraordinario do desporto português. O impacto desta vitoria foi enorme em Portugal e fez levantar a moral de um pais saido ha pouco de uma longa ditadura. Continua a ser a maratona olimpica mais dificil de sempre em termos climatéricos e eu tive o orgulho de ver em directo este momento unico.

A 18 de Fevereiro de 1899, nasceu António Aleixo


 
O poeta António Aleixo, cauteleiro e pastor de rebanhos, cantor popular de feira em feira, pelas redondezas de Loulé ( Algarve - Portugal ) é um caso singular, bem digno de atenção de quantos se interessam pela poesia.
Nasceu em Vila Real de Santo António a 18 de Fevereiro de 1899 e faleceu em Loulé a 16 de Novembro de 1949.
Não sendo totalmente analfabeto, sabe ler e leu meia dúzia de bons livros - não é porém capaz de escrever com correcção e a sua preparação intelectual não lhe deu qualificação para poder ser considerado um poeta culto. Mas ficou sendo conhecido por o maior poeta popular ( O poeta do povo )
Todavia, há nos versos que fazem parte do seu livro "Este livro que vos deixo", uma correcção de linguagem e sobretudo, uma expressão concisa e original de uma amarga filosofia, aprendida na escola impiedosa da vida, que não deixa de impressionar.
António Aleixo, compõe e improvisa nas mais diversas situações e oportunidades. Umas vezes cantando numa feira ou festa de aldeia, outras, a pedido de amigos que lhe beliscam a veia; ora aproveitando traços caricaturais de pessoas conhecidas, ora sugestionado por uma conversa de tom mais elevado e a cuja altura sobe facilmente.
Passeando, sozinho, a guardar umas cabras ou a fazer circular as cautelas de lotaria - sua mais habitual ocupação, por isso também chamado "poeta cauteleiro" ou acompanhado por amigos, numa ceia ou num café, o poeta está presente e alerta e lá vem a quadra ou a sextilha, a fixar um pensamento, a finalizar uma discussão, a apreciar um dito ou a refinar uma troça. E, normalmente, a forma é lapidar, o conceito incisivo e o vocabulário justo e preciso.
O que caracteriza a poesia de António Aleixo é o tom dorido, irónico, um pouco puritano de moralista, com que aprecia os acontecimentos e as acções dos homens.

Joaquim Magalhães


Quantas sedas aí vão,
quantos brancos colarinhos,
são pedacinhos de pão
roubados aos pobrezinhos!

Tu, que tanto prometeste
enquanto nada podias,
hoje que podes -- esqueceste
tudo o que prometias...

Que importa perder a vida
na luta contra a traição
se a razão mesmo vencida
não deixa de ser razão

18 de Fevereiro, celebra-se o dia religioso de São Teotónio

São Teotónio de Portugal
 
Hoje celebra-se o dia religioso de São Teotónio nascido em Valença no decorrer do ano de 1082. Teotónio ficou para a História por ter sido um importante religioso português do século XII, tendo sido o primeiro português canonizado pela Igreja Católica. Formado em Teologia e Filosofia em Coimbra e Viseu, tornou-se Prior da Sé desta última cidade em 1112. Mais tarde São Teotónio foi em peregrinação até Jerusalém. Quando regressou, foi-lhe proposto o cargo de Bispo de Viseu, que recusou.
Com o decorrer dos anos, tornou-se um dos aliados do jovem Infante Afonso Henriques na sua luta contra a mãe, Teresa de Leão, dizendo a lenda que teria chegado a excomungá-la. Mais tarde, seria conselheiro do então já Rei Dom Afonso Henriques de Portugal.
Na sua segunda peregrinação à Terra Santa, Teotónio fixou-se por Jerusalém até 1132, quando regressou para Coimbra, onde foi um dos co-fundadores, juntamente com outros onze religiosos, do Mosteiro de Santa Cruz, do qual se tornou Prior. Esta viria a ser uma das mais importantes Casas Monásticas durante a Primeira Dinastia. Em 1152, renunciou ao Priorado de Santa Cruz, sendo que em 1153 o Papa Alexandre IV quis ordenar São Teotónio o Bispo de Coimbra, o que uma vez mais recusou.
Morreu em 18 de Fevereiro de 1162, dia em que é celebrado pela Igreja Católica. Teotónio foi sepultado numa Capela da Igreja Monástica que ajudou a fundar, mesmo ao lado do local onde o primeiro Rei de Portugal se fez sepultar.
Em 1163, um ano depois da sua morte, o Papa canonizou-o. São Teotónio tornava-se assim o primeiro santo português a subir ao altar, sendo recordado sobretudo por ter sido um reformador da vida religiosa nesta Nação nascente que então era Portugal. Actualmente é o Santo Padroeiro da cidade de Viseu e da respectiva Diocese.

A Batalha de Almoster, foi travada a 18 de Fevereiro de 1834


 
D.Pedro IV
A Batalha de Almoster, foi travada a 18 de Fevereiro de 1834, batalha onde as tropas liberais, comandadas pelo Marechal Saldanha, venceram as tropas absolutistas comandadas pelo General Lemos.

A História

Santarém era o fulcro da guerra civil, mas o perigo miguelista não existia apenas nessa cidade. Apesar de várias vitórias liberais, a cidade de Santarém continuava a resistir, e no Norte as províncias de Trás-os-Montes, Minho e Beira-Alta estavam ainda em poder de D. Miguel.
Foi então que Saldanha, comandante das forças liberais, estabeleceu o plano de, sem deixar de manter o cerco de Santarém, atacar com uma parte das suas tropas as cidades de Leiria e Coimbra, o que teria por efeito isolar os miguelistas que resistiam em Santarém. As tropas de Saldanha fizeram a sua junção, em Rio Maior, com as que ele mandara vir de Lisboa. Os efectivos não excediam quatro mil e quinhentos homens, mas a 16 de Janeiro de 1834 foi lançado, por dois lados, o ataque a Leiria. Vendo-se na iminência de ficar com a retirada cortada, os miguelistas abandonaram sem demora o Castelo de Leiria e tentaram refugiar-se em Coimbra. Nos primeiros dias de Fevereiro, o General Lemos, comandante das tropas miguelistas, pôs em execução um plano para atacar os liberais que ocupavam Pernes e os que cercavam Santarém.
Prevendo a possibilidade de tal tentativa, Saldanha tomou as precauções necessárias, fazendo com que o plano falhasse. Lemos estabeleceu um novo projecto, que se baseava num ataque fulminante à Ponte de Asseca, em poder dos liberais, a fim de abrir caminho para Lisboa, onde deveria eclodir a revolução miguelista. Na madrugada de 18 de Fevereiro, as cerca de 4000 tropas do general Póvoas marcharam sobre Ponte de Asseca, enquanto Lemos com cerca de 4500 homens avança pelo norte em direcção a Almoster e Santa Maria. O terreno era extremamente difícil, pois formava um desfiladeiro estreito, entre colinas cobertas de mato denso. Mas Saldanha, compreendendo os intuitos de Lemos, havia-se preparado para lhe fazer frente. Deixando avançar os miguelistas sem lhes opor resistência, conseguiu que eles, confiantes e supondo-se já senhores da situação, entrassem no desfiladeiro que constituía uma autêntica ratoeira.
Com os batalhões de caçadores nº2 e nº12, o coronel Queirós cortou a retirada dos miguelistas para a ponte de Santa Maria, ao passo que, com os regimentos de infantaria nº3 e nº6, ficando o nº1 de reserva, o brigadeiro Brito lançava uma impetuosa carga à baioneta. Saldanha comandava pessoalmente Infantaria nº1, o mesmo regimento que comandara na célebre carga do Buçaco, e esperava a ocasião de intervir.
Só nessa altura os soldados de D. Miguel compreenderam a terrível situação em que se encontravam. A derrota foi total, e as perdas dos absolutistas excederam um milhar de homens.

A Batalha de Almoster significou o desmoronar de todas as esperanças do irmão de D. Pedro IV.

18 DE FEVEREIRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Descoberta de Plutão. A batalha de Almoster. Neve no Sahara. A publicação de "Huckleberry Finn". Nasceram Alessandro Volta, Enzo Ferrari, António Aleixo, Yoko Ono, Bobby Robson, Carlos Lopes, John Travolta. Morreu Fra Angelico. Ray Charles gravou "What´d I say".

O Grande Bazar

O Grande Bazar


"Em Portugal, só há um Presidente da República, um primeiro-ministro e dezasseis ministros. Mas, apenas em 1992, os respectivos gabinetes compraram 32 BMW série 7, 30 Renault 25 BXI, 80 Citroën XM e 10 Mercedes 560 SL - la crème de la crème. A austeridade, como se vê, começa por cima e espalha-se como um polvo: há 22.300 carros ao serviço do Estado, sem contar com autarquias e empresas públicas. Quem disse que somos um país pobre?"


Escrevia isto José Vegar num artigo com fotos de Miguel Carvalho e Silva em Janeiro de 1993 - há 19 anos atrás - na revista mensal Grande Reportagem, revista que desapareceu pelo facto de ser incómoda e pela sua assertividade à época, num país que tinha apenas dois canais públicos de televisão, altura em que começavam a nascer as televisões privadas.

O artigo começa por contar a história de um jovem advogado, que tinha aceite desempenhar funções numa nova secretaria de estado e que chegou à conclusão de que precisava de um carro para as suas actividades. Por entre várias direcções do estado à época, nas quais se destacavam a Direcção de Serviços de Veículos do Estado (DSVE), dependente da Direcção-Geral do Património (DGP), o artigo conta como o pujé através de várias sindicâncias e cunhas lá conseguiu obter o seu carro de serviço, num quase sistema de contabilidade em "cima do joelho".

O artigo também refere onde se situava esse museu secreto do carros do Estado, ficava em Alcântara, sem nenhuma placa identificativa. Guardava os automóveis do Estado português, chamavam-lhe o museu, só não estavam lá os 15 Rolls-Royce e Bentley que em 1976 foram guardados na Gomes Teixeira (o edifício da Presidência do Conselho do Conselho de Ministros). Contava um ministro da altura: "Eles (os Rolls e os Bentleys) estiveram na garagem durante muito tempo. Depois desapareceram... Até hoje ainda não encontrei alguém que saiba qual o destino dos carros".

Informava também, o artigo da "Grande Reportagem", que os próprios custos de um automóvel não eram contabilizados individualmente. Entravam directamente na rubrica "Aquisição de bens e serviços". O Orçamento de Estado para 1993, dava 121 milhões de contos (não são euros!) à administração pública para as referidas aquisições, 3,7% do OE, só superado pelas despesas com o pessoal. Brutal, anti-ético e criminoso, tal o forrobodó.

Isto em 1993, imagine-se a escalada, nos anos posteriores. Este regabofe referido, cinge-se apenas, aos automóveis do Estado, imagine-se todo o resto.
É esta gente, que se passeia e cirandou, nos governos de Cavaco, Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes, José Sócrates e actualmente Passos Coelho, que através das rádios, televisões e jornais, tentam formar a ideia de que vivemos acima das nossas possibilidades e de que é necessário fazer sacrifícios.

Num país, que sempre viveu no anátema dos salários baixos e na exploração do factor de produção do trabalho. Onde os génios de economia da merda nacionais, quando falam de competitividade, só falam em salários, quando esse factor de produção representa menos de 1/5 dos custos de produção. Portugal com os gestores da merda que tem, tanto públicos, privados e políticos, não vai lá. Afundam, em velocidade alarmante, a fraca economia portuguesa, ao mesmo tempo, totalmente incapazes de competir com um mundo em rápida evolução.
Políticos e empresários na sua maioria incompetentes a vários níveis. Figuras de topo no Estado a trabalharem uns contra os outros. Uns a brincarem aos 007's, outros em conspiraçõezinhas de clubes Amigos Disney meio secretos, outros a meterem cunhas e influências em negócios e cargos públicos.

Este como outros, o governo, não governa para a população, governa para quem o patrocina (como prenda, as privatizações que aí virão).
Este governo não gosta dos portugueses, e os portugueses não gostam dele.
Tal facto fica evidenciado hoje, quando habitualmente, os subsídios de desemprego são pagos entre o dia 10 e 15 de cada mês, vem o governo anunciar que este mês só vai pagar a referida prestação no dia 22, após o carnaval. É maldade pura, quando se aproxima o fim-de-semana, propício à reunião familiar.
Se não têm dinheiro, assumam! Se não, é pura ruindade, má-vontade, ressabiamento e assumpção de um Estado incumpridor, vergonhoso no mínimo... pela manifesta incapacidade de sensibilidade social.

In "Extrafísico"