Esta é uma região de grande beleza natural, ainda rural, ainda que com um grande desenvolvimento turístico muito devido às suas ricas águas minerais, termas, golfe e piscinas.
A freguesia tem cerca de 375 anos, embora os mais antigos documentos históricos que aludem ao Vimeiro reportem a uma carta de foral, datada do séc. XII.
Diz-se que no Vimeiro morou a Rainha Santa Isabel que descobriu o valor das águas das Termas da Maceira, ao lhe terem curado um mal de pele que tardava a sarar. As Termas da Maceira estão situadas frente ao mar, numa zona verdejante de grande beleza, indicadas para tratamento de problemas das vias respiratórias, do aparelho digestivo e do aparelho circulatório, doenças de pele e patologias dermatológicas.
A freguesia orgulha-se do seu património social, natural, paisagístico e arquitectónico, de onde se destaca a bonita Igreja Matriz e o Monumento da Batalha do Vimeiro, erigido em 1908 na zona onde se deu a Batalha, sobranceiro à povoação de onde se tem um panorama de excelência.
De facto, o Vimeiro ficou na história devido à Batalha que aqui se travou, entre as tropas portuguesas aliadas às inglesas, contra as numerosas tropas napoleónicas.
A Batalha do Vimeiro
A Batalha do Vimeiro travou-se a 21 de Agosto de 1808, no território do Vimeiro, entre a as tropas da aliança luso-britãnica de Arthur Wellesley e Bernardino Freire e as tropas Francesas comandadas por Junot.
Após a derrota Francesa na Batalha da Roliça dois dias antes, as tropas luso-britânicas seguiram rumo a Lisboa, sendo confrontadas pela tropas de Junot, junto ao Vimeiro, saindo de novo vitoriosas.
Esta Batalha abriu caminho para as negociações que culminaram na Convenção de Sintra, que permitiu às tropas Francesas a retirada da Península Ibérica com toda a sua bagagem e pilhagem em navios Ingleses.