Previsão do Tempo

domingo, 28 de abril de 2013

Os 10 maiores mitos da Língua Portuguesa!


O Salário do Medo - Filme Legendado BR



Mario é um estrangeiro que vive de bicos na América do Sul, e sonha em voltar para a França. Uma companhia de petróleo americana, que domina a região, propõe a Mario e outros três homens estrangeiros que levem um carregamento de nitroglicerina, para explodir um poço de petróleo em chamas, em troca ganham U$ 2,000 dólares. Todos estão dispostos a arriscar a vida e fazem a viagem nas esburacadas estradas, onde qualquer solavanco mais forte poderá jogar os aventureiros pelos ares. Vencedor no Grand Prix como Melhor Filme e Melhor Ator (Charles Vanel) no festival de Cannes.

Toni o Grande, Grande Reportagem-



Toni é um fenómeno de popularidade no Irão. O treinador português está há quase um ano no Tractor de Tabriz e os adeptos estão muito satisfeitos com os resultados. Fora de campo, são as atribuladas conferências de imprensa que lhe dão ainda mais popularidade.

Para os albicastrenses espalhados pelo mundo!



CASTELO BRANCO

De Arlindo de Carvalho

Ó Castelo Branco, Castelo Branco,
Mirando o cimo da serra,
Ai, mirando o cimo da serra.

Ai quem nasceu lá em Castelo Branco
Não é feliz noutra terra.
Ai, mirando o cimo da serra.

Refrão:

Eu nasci na Beira,
Sou homem pequeno,
Sou como o granito
Bem rijo e moreno.

(bis)

Meu bem, quem me dera nos altos montes,
Andar ao sol todo o dia,
Ai andar ao sol todo o dia.

Beber água fresca lá pelas fontes,
Cantar como a cotovia.
Ai andar ao sol todo o dia.

Refrão:

Eu nasci na Beira,
Sou homem pequeno,
Sou como o granito
Bem rijo e moreno.

Coração da serra
Não ama a cidade,
Só na sua terra
Se sente à vontade.


Saiba ser sempre jovem!...


SEM PALAVRAS!...

abrindo o botao no talkshow Abrindo o botão no Talkshow (18+ gifs adultos)




sábado, 27 de abril de 2013

Veja o que é mergulhar na merda!...

Anime

NÃO, NÃO É PERDER O EMPREGO, É MESMO MERGULHAR NA SANITA.

Dicionário para burros!

OLHA SE A BÍBLIA FOSSE CHINESA?

A CENSURA ESTÁ INSTALADA EM PORTUGAL!



Temas proibidos na TV portuguesa

– A estreita margem da liberdade consentida

Hoje há mais censura em Portugal do que antes da Revolução de 25 de Abril de 1974. Mas trata-se de uma censura camuflada, que não se assume como tal. Os censores já não são funcionários do Estado e sim empregados, com carteira de jornalista, das empresas que dominam os media portugueses. Eles são contratados (quando não precarizados) preferencialmente pela sua afinidade com a ideologia dominante. Assim já não precisam sequer de auto-censurar-se, aquilo sai-lhes naturalmente. Para os recalcitrantes, há as regras não escritas impostas pelo patronato e pela publicidade que os financia. Nem por serem não escritas elas são menos respeitadas. Pode-se dizer, até, que as regras mais estritamente cumpridas são as não escritas. Os empregados das empresas de TV que não tiverem antenas afinadas para captá-las não terão ali uma carreira muito longa, pouco importando se os canais são estatais ou privados.

Para os neófitos nessas lides, aqui vão algumas das regras não escritas da TV-empresa que domina Portugal ministrando-lhe a sua dose diária de desinformação. 


• - É proibido dizer ser desejável, necessário e indispensável que Portugal recupere a sua soberania monetária. Na verdade, a TV portuguesa prefere nem sequer mencionar o assunto: a pertença à Zona Euro é por ela considerada eterna, definitiva, imutável e irrevogável – jamais pode ser posta em causa.


• - É proibido igualmente recordar que, com o programa da troika, a dívida pública portuguesa aumenta e aumentará cada vez mais, mencionar que já é absolutamente impossível liquidá-la e que por sua causa as riquezas do país estão a ser saqueadas.


• - É proibido dizer que Portugal já é um contribuinte líquido da UE pois paga mais do que dela recebe. Para esta TV, mencionar a possibilidade da saída de Portugal da UE é o mais terrível dos pecados.


• - É proibido falar do estado catastrófico em que se encontra hoje a economia e o povo grego sob a ditadura da Troika BCE/UE/FMI. E é ainda mais proibido recordar que em relação a Portugal a Grécia tem apenas dois anos de avanço temporal quanto à imposição de medidas da Troika.


• - É proibido mostrar imagens com gente jovem em manifestações do PCP.


• - É proibido falar da existência do Pico Petrolífero e, muito menos, da necessidade de Portugal tomar medidas urgentes a fim de minimizar os seus efeitos.


• - É proibido falar das munições com urânio empobrecido, das regiões do mundo por ele devastadas, dos soldados que morreram devido à sua contaminação e das suas pavorosas consequências entre as populações civis atingidas.


• - É proibido condenar os alimentos geneticamente modificados. Se deles se falar será sempre em tom neutro ou apologético, com muito respeitinho para com as transnacionais que os comercializam.


• - É proibido dizer que o chamado "aquecimento global" (agora ridiculamente rebaptizado como "alterações climáticas") é uma impostura.


• - Foi permitido discutir extensamente a localização do novo aeroporto de Lisboa, mas rigorosamente proibido discutir se havia alguma necessidade real de um novo aeroporto (agora o projecto está adiado sine die devido apenas à ruína do país, não por ter sido objecto de uma decisão racional e consciente de rejeição).


• - É proibido por em causa quaisquer das várias versões incongruentes e absurdas do governo estado-unidense acerca dos acontecimentos do 11 de Setembro de 2001.


• - É proibido chamar a invasão do Iraque de invasão (e o mesmo quanto as invasões/agressões ao Afeganistão, Líbia, Mali, Síria, Jugoslávia, Sudão ou qualquer outro país por parte da NATO ou de membros da NATO).


• - É proibido chamar o imperialismo de imperialismo.


• - É proibido convidar para quaisquer programas televisivos quem possa dizer verdades como estas acima.

Para recordar a actuação de Durão Barroso e Companhia na Associação de Estudantes da Faculdade de Direito

Passos Coelho vai bugiar!...


LETRA:


Chego a casa estafada

Sento-me para ver TV

"Porra que isto tá tudo preto"

Depois lembrei-me era da TDT.

Fui para o meu quarto, chateada

Tive de ligar o pc à chapada

Tentei ligar à net, não deu

Perguntei ao meu pai o que se sucedeu

Filha não temos dinheiro!

O governo roubou-nos o ano inteiro!

Andamos todos bastante enrascados

Nem 5 cêntimos tenho no mealheiro




Ouvi alguém dizer que isto ia melhorar

Era a minha avó para eu não me chatear

Não quero ouvir notícias na televisão

Nem a Teresa Abrantes e a sua previsão

Precisamos de dinheiro e o país não tem!

Fabriquem notinhas ninguém vos detém

"Não podemos porque perdem o valor"

"São só 10 euros se faz favor"




Saí do quarto, fui comer à cozinha

Encontrei a minha mãe sozinha

Perguntei-lhe porque não estava a máquina a lavar

Respondeu tão bem que eu tive de gravar

"O Sr.Coelhinho quer enterrar

O nosso país quer escavacar

Só nos resta labutar sem parar

Mas quem é que elegeu aquele anormal?"




Ouvi alguém dizer que isto ia melhorar

Era a minha avó para eu não me chatear

Não quero ouvir notícias na televisão

Nem a Teresa Abrantes e a sua previsão

Temos idosos de 100 anos a trabalhar

O Coelho não quer saber, está-se a cagar

Vamos ficar piores que a Grécia

Isto sim, é uma autêntica peripécia.

Ó Passos Coelho!

Tu tens muito dinheiro!




Ouvi alguém dizer que isto ia melhorar

Era a minha avó para eu não me chatear

Não quero ouvir notícias na televisão

Nem a Teresa Abrantes e a sua previsão

Estamos completamente enterrados!

Cada vez somos mais sacrificados

Mas ele só nos manda emigrar

Bora lá Passos Coelho vai bugiar!

O passado dos políticos que nos governam!


Pós-25 de Abril
Quando Durão era o Zé Manel


"Julgo que a proposta aprovada hoje neste plenário de estudantes candidatos ao primeiro ano e apresentada pela sua inter comissões de luta, órgão que todos souberam erguer para poder fazer avançar a luta é uma proposta inteiramente justa e que conduz no sentido correcto da luta .Que é no sentido de ingresso imediato da sua aplicação desde já e de exigir das autoridades governamentais a legalização; pois nós temos que ver que esta questão da luta contra o serviço cívico, que já foi vista o ano passado e temos que seja quem for que está no ministério da educação e da investigação cientifica, chamemos-lhe assim, defende essa medida, medida essa que não é mais que o reflexo da crise do sistema de ensino burguês, e medida essa que é inteiramente incorrecta, anti operária e anti popular que lança estudantes contra trabalhadores e trabalhadores contra estudantes."

O 25 de Abril até pode ter apanhado as pessoas desprevenidas ou ocupadas, mas o que foram fazer nos dias, meses e anos seguintes foi já da sua inteira responsabilidade. Ou irresponsabilidade? A pergunta correcta é "onde é que estava no pós 25 de Abril"? Durão Barroso, como se vê, era um marxista ferrenho e maoísta fanático; Jorge Coelho foi actor na UDP; Catalina Pestana bloqueou a ponte 25 de Abril. Texto de Maria Henrique Espada
A 11 de Março de 1975, Catalina Pestana e vários colegas do MES (Movimento de Esquerda Socialista), acharam que o mundo ia acabar e foram para a sede do partido, na Av. D. Carlos, em Lisboa. Foi lá que Catalina e um camarada receberam a ordem: "Vão invadir a margem sul." E os dois lá foram, directos à Ponte 25 de Abril, a bordo de um Honda 600 azul. O colega de aventura guiava e Catalina, que nem megafone tinha, gritava, cabeça fora da janela: "Camaradas, é preciso unirmo-nos, estão a invadir os ralis." Na ponte, dá-se finalmente o que Catalina designa como "a iluminação". Um dos dois diz: "Vamos bloquear a ponte." Atravessam a viatura no sentido norte-sul e passaram a pé para o outro lado. Conseguem parar um camião e pedem ao condutor: "Camarada, atravessa o camião aqui, é preciso impedir que passe a reacção." "Nós não éramos ninguém, éramos uns mangericos, mas ele atravessou mesmo o camião." Dez minutos depois havia vários camiões atravessados, estava feito o bloqueio. Catalina Pestana ainda hoje se ri quando lembra o episódio: "Aquilo era uma festa. Se um génio me desse hoje mais dez anos de vida, em troca daqueles dois que vivi a seguir ao 25 de Abril, eu não trocava."
A ex-Provedora da casa Pia concorreu, pelo MES, às eleições para a Constituinte, em 1975, como número nove por Setúbal, dada a sua ligação à margem sul (não a invasão, mas o facto de ter dado aulas no liceu). O partido teve um resultado lamentável, não elegendo ninguém, nem sequer o cabeça de lista por Lisboa: Eduardo Ferro Rodrigues. E percebe-se porquê, como explica o futuro secretário-geral do PS: "Tínhamos sessões com centenas de pessoas, mas dizíamos que era só para esclarecer e nunca fazíamos apelo ao voto, que votassem em quem quisessem. No final, as pessoas, espantadas, vinham-nos perguntar: "Mas então não querem que a gente vote?!"" Ainda bem que não votaram - o embaixador português junto da OCDE reconhece que, na altura, esteve do lado errado da História: "Vendo à distância, houve forças com que não estávamos que tiveram um papel fundamental para que a coisa não acabasse mal. Soares, Melo Antunes, Eanes, não eram pessoas que admirássemos."
O MES é um bom ponto de partida para detectar activistas políticos com futuro promissor, já que o seu primeiro resultado eleitoral é inversamente proporcional ao sucesso dos seus membros. Deu dois secretários-gerais do PS (Jorge Sampaio e Ferro Rodrigues), um Presidente da República (Sampaio) e exibe um invejável palmarés de ministros: Vieira da Silva e Augusto Santos Silva, no actual elenco de José Sócrates, David Justino, Alberto Martins, João Cravinho ou Augusto Mateus. Sampaio foi primeiro a sair, assustado com os caminhos do líder Augusto Mateus, que, lembra outro ex-membro, Joel Hasse Ferreira, hoje eurodeputado pelo PS, queria “cavalgar o processo revolucionário a de forma a ultrapassar o PCP”. O MES foi extinto em 1978, num mega-jantar no Mercado do Povo, em que foi notada a ausência de Mateus. Apesar dos destinos políticos diferentes, alguma lastro ficou. Quando, enquanto líder da oposição, foi questionado sobre se se aproveitava alguém do Governo de Durão Barroso, Ferro fez uma ressalva: “Talvez o ministro da Educação, que foi meu camarada.” “Achei-lhe graça”, ri David Justino.

Ser actor, e político, ao mesmo tempo, foi algo que Jorge Coelho não aprendeu no PS, mas na UDP, com passagem anterior pelo CCRML(Comités Comunistas Revolucionários Marxistas-Leninistas). A que também pertenceu Mariano Gago, actual ministro da Ciência e Ensino Superior, que na altura liderou a Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico. Os CCRML integram a UDP, em finais de 1974, e o agora CEO da Mota-Engil segue o movimento. À época, ser actor era importante por outro motivos que não a arte: assim se levava a revolução ao povo. E Coelho também tentou a sua invasão da margem sul por vias pacíficas, no Barreiro, em Almada, desempenhando peças de Brecht e Luís de Stau Monteiro. Na peça Sua Excelência, deste último, fez de Sua Excelência.
Na UDP encontrou vários jornalistas com quem mais tarde se cruzaria como político: estiveram lá António Peres Metello ("Isso é uma outra encarnação minha"), José Manuel Fernandes, director do Público, ou Henrique Monteiro, director do Expresso. E também o professor João Carlos Espada, director do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, colunista do Expresso, agora um liberal convicto, e "besta negra" da esquerda. O seu reitor, o da Católica, Manuel Braga da Cruz, por sinal, andou pelo MES.
António Vitorino não andava a longe. Esteve na FSP (Frente Socialista Popular), a cisão do PS protagonizada por Manuel Serra, ele próprio cinde, e junta-se a alguns ex-MES no MSU (Movimento Socialista Unificado), onde também está Braga da Cruz. Uma testemunha das negociações, Hasse Ferreira, conta que, aos 18 anos, Vitorino marcava pelo discurso e não só: “Era um cabelo... Muito, muito, muito cabelo, comprido, castanho.”

Se Coelho era actor, Nuno Ribeiro da Silva, ex-secretário de Estado da Energia de Cavaco Silva e presidente da Endesa Portugal, era cantor. Cantava no GAC, Grupo de Acção Cultural-Vozes na luta, ligado à UDP, onde dominava a voz de José Mário Branco. Cantaram por todo o país, em auditórios, em greves e em acções de rua, no estrangeiro (Franco, em Espanha, correu-os a gás lacrimogéneo) e no festival da canção. O empresário entoava: "A cantiga é uma arma e eu não sabia, tudo depende da bala e da pontaria." Mas o entusiasmo era maior que a consequência. José Mário Branco, num espectáculo no centro de reabilitação de Alcoitão, entusiasmou-se fez um discurso, e instou a assistência a cantar a Internacional, "de pé e punho erguido". Fez-se silêncio: estavam umas centenas de pessoas em cadeiras de rodas a ouvi-lo. Ribeiro da Silva tem uma "relação cordial com esses tempos." Quando foi para o Governo e perguntavam "quem era o fedelho", contava também o currículo político: "Andámos, gostámos e foi giríssimo." Mas nunca militou em nenhum partido, nem no PSD, a cujo governo foi parar por influência do amigo do Técnico Carlos Pimenta, um JSD de primeira hora, que lhe chamava "um marginal esquerdista".

Henrique Monteiro da OCMLP e depois da UDP, “a defender só coisas erradas e parvoíces que ainda hoje estamos a pagar. “Que mil flores desabrochem”, de Mao, era uma frase levada a sério, demasiado a sério. Henrique não apreciava a falta de sentido de humor. Apresentou um colega baixinho que ia intervir, dizendo “agora vai falar o maior marxista-leninista vivo” e ninguém se riu. Mas se a OCMLP (Organização Comunista Marxista-Leninista Portuguesa), em Lisboa, contava pouco na extrema-esquerda – dominava o animado MRPP – a norte, no Porto, era um peso-pesado. Ao ponto de enxotar a concorrência. Como sabe Alberto Martins, líder parlamentar do PS, na altura no MES. Pedro Baptista, o líder da OCMLP na altura (e hoje candidato à distrital socialista do Porto), conta: “Começámos a preparar cerco ao Palácio de Cristal, (onde o CDS de Freitas do Amaral tinha marcado o seu congresso) um mês antes, e marcámos para as quatro da tarde. Quando chegámos, estava lá o Alberto Martins, mais uns, anteciparam-se e tinham chegado às três. Mas eram meia dúzia, as pessoas ficaram connosco, fomos nós que fizemos o boicote.” O ex-líder da OCMLP manteve sempre, apesar disso, uma relação cordial com Alberto Martins.

Também há experiências infelizes. O advogado Ricardo Sá Fernandes tem algumas boas memórias do MDP-CDE (O Movimento Democrático Português-Comissão Democrática Eleitoral) – chegou a discursar num comício com o Campo Pequeno cheio, e foi o mais jovem candidato à Constituinte, com 21 anos, a idade mínima, feitos dois dias antes do prazo. Era o número dez da lista por Lisboa, seguido de Artur Jorge, futuro treinador de futebol. Mas predominam as más memórias. Quando os trabalhadores do República invadiram o jornal e expulsaram o director, Raul Rego, Ricardo foi à sede. Na entrada, de um lado, havia os comunicados com a posição oficial do partido, de neutralidade. Do outro, um molho de caricaturas de Mário Soares, com uma mão no rabo e dizendo: "Ai que me deram no Rego." Sá Fernandes passou-se: "Disse-lhes, vocês são uns hipócritas". Já tivera pistas anteriores da hipocrisia: “Na direcção estava o Francisco Pereira de Moura, um católico progressista, e José Manuel Tengarrinha, mas quem mandava era o Lino de Carvalho e o Vítor Dias, que eram funcionários do PCP e estavam ali numa espécie de comissão de serviço!" Saiu no início de 1976.

José Lamego também tem histórias desagradáveis para contar do pós-25 de Abril. Ele, que era um símbolo do partido ­ - tinha 19 anos quando derrubou o pide que atingiu o estudante José António Ribeiro dos Santos, na faculdade de Direitoe levou uma bala numa perna e foi submetido a uma das mais longas torturas de sono da Pide, durante 16 dias consecutivos - deixou o MRPP (Movimento Reogarnizativo do Partido do Proletariado) quando chegavam Durão Barroso e Ana Gomes, em finais de 1974. "O Verão de desse ano já foi um delírio absoluto, de sectarismo, lutas de rua, as brigadas…" Ainda assim, manteve boas relações com o MR, sobretudo com alguns jovens, mas sempre os achou com falta de humor e excesso de “excitabilidade”. Num café de Coimbra, disse “por piada a uns miúdos do MR", que a sétima esquadra americana estava prestes a desembarcar na praia da Figueirinha, perto de Setúbal. Minúscula, por sinal. Uns dias depois, viu o general Costa Gomes desmentir na RTP que a Nato estivesse com intenções de intervir em águas territoriais portuguesas. "Nunca mais disse piadas."
Uns vão, outros vêem. Ana Gomes estivera nos CAC (Comités de Luta Anticoloniais) antes do 25 de Abril, e chegara a fazer comunicados, na garagem dos pais, com Maria José Morgado, antes do 25 de Abril, "nuns copiadores mal-amanhados", e, em Novembro de 1974, em Novembro, "eles chamaram-me, queriam tomar o poder ao PCP em Direito". Assistiu à chegada de Durão Barroso: "Numa assembleia geral da faculdade, foi a primeira vez em que ele apareceu, fez um discurso tão empolgante que alguém disse logo, "peguem nesse miúdo". Acabou na direcção da associação". Que Ana Gomes também integrou. Passou a ir nas tais brigadas de que Lamego não apreciava. Na noite em que morreu Alexandrino de Sousa, afogado no Tejo junto ao Terreiro do Paço, Ana teve sorte: saíram duas brigadas de colagem de cartazes (que às vezes acabavam em batalhas campais com brigadas de outros movimentos). Ana ia na outra. Na de Alexandrino, ia uma ex-namorada de Durão: “Estávamos a colar cartazes e chegou um grupo com carrinhas, barras de ferro, da UEC. Foram-nos empurrando até ao rio, à tareia.” Alexandrino não sabia nadar. Quanto a Durão, recorda-o assim. “Muito culto, e na faculdade incendiava as audiências. É muito curioso vê-lo agora com um discurso institucional.”
Margarida Sousa Uva, a futura mulher de Durão Barroso, não foi para ao MRPP por afinidade, mas por convicção. Foi Lamego que lhe aprovou a entrada sem a conhecer, com uma recomendação de Saldanha Sanches: "É linda como uma virgem de Boticelli." Garcia Pereira foi advogado do caso da morte de Alexandrino de Sousa. Só ele se mantém do MRPP. Até Fernando Rosas, outro histórico do MRPP, emigrou para outras bandas. João Soares, que nunca foi do MRPP, era solidário na pancadaria: "Tudo o que era acção directa ele alinhava connosco", recorda Lamego, que o reencontraria no PS. Como reencontraria Ana Gomes, que criticou a sua ida para o Iraque, como representante português na administração provisória. Hoje não se falam. Coisas de família – política, entenda-se.
No início deste ano, a procuradora Maria José Morgado descreveu-se assim ao El País: "Éramos um grupelho de universitários. Eu era uma marrona maoísta, uma criatura absurda". E ainda: "Arquétipos estúpidos e lunáticos. Queríamos tomar o poder e globalizá-lo. Ainda bem que não o tomámos”

Olhando para a actual classe política, muita gente conheceu muita gente no pós 25 de Abril. Há duas hipóteses de explicação: ou o país é mesmo pequeno, ou a extrema esquerda foi grande. E à direita? À direita havia menos gente, menos movimentos e menos animação. Pedro Santana Lopes fundou o MID (Movimento Independente de Direito), na Faculdade de Direito, onde também esteve Nuno Rogeiro. Paulo Portas militava, imberbe e sem idade para aventuras, na JSD. Na direita vista como mais radical, pontuava o MDLP (Movimento Democrático de Libertação de Portugal), que agregou os spinolistas, onde esteve José Miguel Júdice, com vinte e poucos anos, e que já passara pelo MFP (Movimento Federalista Português), que defendeu uma solução federalista para o problema colónia. Foi preso a 28 de Setembro de 74, e novamente no 11 de Março. Durante o gonçalvismo, foi para Espanha um ano, e “fazia trabalhos políticos ou jurídicos, consultas” para o movimento. Não lamenta nada: “Não. O que fiz fi-lo com grande idealismo, se voltasse a ter aquela idade voltava a fazer o mesmo. É bom ser-se radical quando se é novo, é mau é ser-se radical quando se é velho.”

Diário íntimo de um emigrante!...


Apresentação de uma nova jóia!...


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Vemos, ouvimos e lemos...

Agita o Douro com o Teu Olhar



“ Agita o Douro com o Teu Olhar” (ver vídeo acima), instrumental de Pedro Abrunhosa (Se eu fosse um dia o teu olhar), e letra de Pedro Rocha, aluno da Escola Secundária de Alijó, que é também a voz principal, é um cântico ao Douro e ao desenvolvimento sustentável.

Para onde fica Pevidém?



26 de ABRIL de 1937 Guernica faz hoje 76 anos que a aviação NAZI da Alemanha destruiu a cidade matando grande parte da população da povoação.



26 de ABRIL de 1937!

GUERNICA FAZ HOJE 76 ANOS O GENOCÍDIO DE FRANCO SOBRE O POVO E DA DESTRUIÇÃO DA CIDADE, PELA AVIAÇÃO NAZI DA ALEMANHA, POR ORDENS SUAS!

Faz hoje 76 anos que a aviação NAZI da Alemanha, a mesma que agora aflige os espanhóis, por ordens expressas do golpista e sanguinário, ditador fascista, Francisco Franco, mandou atacar o seu próprio povo em GUERNICA, destruindo a cidade e matando grande parte da população da povoação.

A Guerra Civil de Espanha foi o laboratório de ensaio da Alemanha e da sua máquina de guerra para levar a cabo a Segunda Guerra Mundial, em que morreram cerca de 40 milhões de europeus.

É urgente, imperioso e necessário a concretização da III Republica Espanhola, para legalizar o que o golpe fascista da falange de Franco, coligado a Hitler e Benito Mussolini, fizeram; destruíram a II Republica Espanhola iniciada livre e democraticamente, em 1931, e para a recuperação da Espanha do atoleiro de corrupção e sem saída, no contexto da monarquia imposta por Franco!


Dia 26 de Abril, aniversário do massacre de GUERNICA.

Taxar os Ricos (um conto de fadas animado)



Taxar os ricos: Um conto de fadas animado, é narrado por Ed Asner, com animação de Mike Konopacki. Escrito e dirigido por Fred Glass para a Federação de Professores da Califórnia. Um vídeo de 8 minutos sobre como chegámos a este momento de serviços públicos mal financiados e ampliando a desigualdade econômica. As coisas vão para baixo numa terra feliz e próspera após os ricos decidirem que não querem pagar mais impostos. Dizem às pessoas que não há alternativa, mas as pessoas não têm assim tanta certeza. Esta terra tem uma semelhança surpreendente com a nossa terra.

As armas e o povo



O Sindicato - O Negócio Por Trás do Barato



Em caso da legenda não aparecer automaticamente, click em CC.
Documentário que discute sobre a hipocrisia dos governos dos EUA e do Canadá ao uso da maconha. Demonstra como funciona esse negócio, que movimenta US$ 7 bilhões anualmente apenas no Canadá. Apresenta os estudos médicos que afirmam que ela não tem efeitos negativos, como por exemplo causar câncer, violência e vício. Assim como questionar o fato de não se tratar com mesmo rigor o uso do tabaco e do álcool que mata muito mais que qualquer outro tipo de droga. O combate ao uso gera gastos em milhões no orçamento público para processar e prender aqueles que a cultivam, vendem ou fumam.

Portugal 74-75 - O retrato do 25 de Abril



Um documentário que tão bem relata a revolução de Abril e os acontecimentos posteriores, onde se discutiam de forma tão pura as ideologias que melhor defenderiam os interesses dos portugueses. Um momento de discussão ideológica que acabou por entregar nas "mãos" do socialismo de Mário Soares os verdadeiros valores da liberdade e da democracia.

Às 18h40 do dia 25 de Abril de 1974, as primeiras imagens televisivas dão conta de uma mudança política que trouxe profundas consequências para Portugal e para o estrangeiro. O filme mostra a queda do regime nas ruas e o movimento vitorioso dos capitães, recuando aos seus antecedentes imediatos: a morte de Salazar, a ascensão de Marcello Caetano, os mortos na guerra em África, o livro "Portugal e o Futuro" de António de Spínola, o levantamento militar de 16 de Março nas Caldas da Rainha. Do 25 de Abril, registam-se todos os passos relevantes: a rendição de Caetano no Largo do Carmo, a proclamação da Junta de Salvação Nacional, as últimas vítimas da PIDE, a libertação dos presos políticos, o regresso dos exilados a Portugal, com destaque para Mário Soares e Álvaro Cunhal, o primeiro 1º de Maio em liberdade. Depois, novos rumos e os primeiros sinais de crise política: os governos provisórios, o fim da censura, as greves e os saneamentos, a demissão de Palma Carlos e a tomada de posse de Vasco Gonçalves. Com o 28 de Setembro, Spínola é substituído por Costa Gomes. Vêem-se os congressos partidários(PCP, PS, PPD, CDS) e as primeiras eleições livres, com o célebre frente a frente televisivo Soares-Cunhal, enquanto nas ruas se instala o PREC (Processo Revolucionário Em Curso): o o 11 de Março e as nacionalizações, ocupações de casas, terras e fábricas, o julgamento de Zé Diogo, as campanhas de dinamização do MFA, o juramento militar revolucionário do RALIS, a visita de Jean-Paul Sartre, os casos República e Renascença, a "batalha da produção" de Vasco Gonçalves e a V Divisão de Ramiro Correia. Assaltos a sedes do PCP e do MDP/CDE, o comício do PS na Fonte Luminosa e o Documento dos Nove, onde pontifica Melo Antunes, acompanham o declínio de Vasco Gonçalves, cujo V Governo é substituído pelo VI de Pinheiro de Azevedo. O cerco à Constituinte e um largo "flashback" sobre o processo de descolonização, com a consequente vaga de retornados das ex-colónias, antecedem no filme o 25 de Novembro, com a vitória militar das tropas de Ramalho Eanes e o discurso pacificador de Melo Antunes.

Documentário de Joaquim Furtado, José Solano de Almeida, Cesário Borga, Isabel Silva Costa

Fantasia Lusitana de João Canijo

Portugal na década de 1960

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Para reflectir!...



Que dizer de religiosos que tão bem souberam espalhar a fé Cristã!...

A bandeira é o sinal da "democracia" em que vivemos.

braga

Braga, 25 de Abril de 2013.

Nada mais, nada menos, os valores de Abril estão invertidos e torna-se habitual ver içada a bandeira nacional ao contrário, como tentando revelar o perigo que se advinha.

A 25 de Abril de 1974 - Revolução dos Cravos, um golpe de estado militar que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933



Um documentário que tão bem relata a revolução de Abril e os acontecimentos posteriores, onde se discutiam de forma tão pura as ideologias que melhor defenderiam os interesses dos portugueses. Um momento de discussão ideológica que acabou por entregar nas "mãos" do socialismo de Mário Soares os verdadeiros valores da liberdade e da democracia.

Às 18h40 do dia 25 de Abril de 1974, as primeiras imagens televisivas dão conta de uma mudança política que trouxe profundas consequências para Portugal e para o estrangeiro. O filme mostra a queda do regime nas ruas e o movimento vitorioso dos capitães, recuando aos seus antecedentes imediatos: a morte de Salazar, a ascensão de Marcello Caetano, os mortos na guerra em África, o livro "Portugal e o Futuro" de António de Spínola, o levantamento militar de 16 de Março nas Caldas da Rainha. Do 25 de Abril, registam-se todos os passos relevantes: a rendição de Caetano no Largo do Carmo, a proclamação da Junta de Salvação Nacional, as últimas vítimas da PIDE, a libertação dos presos políticos, o regresso dos exilados a Portugal, com destaque para Mário Soares e Álvaro Cunhal, o primeiro 1º de Maio em liberdade. Depois, novos rumos e os primeiros sinais de crise política: os governos provisórios, o fim da censura, as greves e os saneamentos, a demissão de Palma Carlos e a tomada de posse de Vasco Gonçalves. Com o 28 de Setembro, Spínola é substituído por Costa Gomes. Vêem-se os congressos partidários(PCP, PS, PPD, CDS) e as primeiras eleições livres, com o célebre frente a frente televisivo Soares-Cunhal, enquanto nas ruas se instala o PREC (Processo Revolucionário Em Curso): o o 11 de Março e as nacionalizações, ocupações de casas, terras e fábricas, o julgamento de Zé Diogo, as campanhas de dinamização do MFA, o juramento militar revolucionário do RALIS, a visita de Jean-Paul Sartre, os casos República e Renascença, a "batalha da produção" de Vasco Gonçalves e a V Divisão de Ramiro Correia. Assaltos a sedes do PCP e do MDP/CDE, o comício do PS na Fonte Luminosa e o Documento dos Nove, onde pontifica Melo Antunes, acompanham o declínio de Vasco Gonçalves, cujo V Governo é substituído pelo VI de Pinheiro de Azevedo. O cerco à Constituinte e um largo "flashback" sobre o processo de descolonização, com a consequente vaga de retornados das ex-colónias, antecedem no filme o 25 de Novembro, com a vitória militar das tropas de Ramalho Eanes e o discurso pacificador de Melo Antunes.

Documentário de Joaquim Furtado, José Solano de Almeida, Cesário Borga, Isabel Silva Costa

A 25 de Abril de 1917 - Nasceu a cantora de jazz a norte americana Ella Fitzgerald

A 25 de abril de 1859 - Começaram as obras do Canal de Suez



Canal de Suez, uma das mais ousadas obras da humanidade. Inaugurado oficialmente em 17 de Novembro de 1869, o canal construído no istmo de Suez, ligando o Mar Vermelho ao Mar Mediterrâneo, possibilita que embarcações naveguem da Europa à Ásia sem precisar contornar a África pelo Cabo da Boa Esperança.

Aproximadamente 21 mil navios por ano atravessam o Canal de Suez, representando 14% do transporte mundial de mercadorias. Uma travessia de 11 a 16 horas. Seu idealizador foi o diplomata Ferdinand de Lesseps, também conhecido como "Le grand français".

Iquitos capital maravilhosa!

Iquitos e sua vida nocturna

Vamos conhecer a cidade peruana de Iquitos




quarta-feira, 24 de abril de 2013

Atualidade APITO DOURADO João Capela protegido de Pinto de Sousa



O internacional João Capela, agora envolvido em polémica depois do Benfica-Sporting deste último domingo, foi referido no processo 'Apito Dourado'.

Para uma tarde bem disposta!...

Exame pré-nupcial após os 50 anos!!!


Numa cidade do interior, um casal de noivos de mais de 50 anos vai fazer um exame pré-nupcial, para verificar se tudo sairá direitinho.

Dias depois, ela vai buscar os resultados.
A enfermeira lhe entrega um papel onde apenas se lê: "APM".

A mulher não entende e a enfermeira explica:
- Pode ficar tranquila. APM quer dizer: "Apta Para o Matrimonio".
A noiva fica felicíssima.
E pega o resultado do exame do noivo.
Nele está escrito:
"AAPM".
Aí é que ela fica exultante: se com um A só é considerada apta, imagine ele com dois As.
Deve ser um fenómeno! Casam.

Dez dias depois, a mulher volta ao laboratório, querendo saber porque o marido é um fracasso total na cama, já que é "AAPM" .
É aí que a enfermeira explica o que a sigla significa:
- "Apto Apenas Para Mijar"*

 

O resumo perfeito!!! grande Rui Gomes da Silva

Qualquer analogia com a realidade é simples ficção!

Era uma vez ...
Era uma vez um rei que queria ir pescar.


Ele chamou o seu meteorologista e pediu-lhe a previsão do estado do tempo para as próximas horas. Este assegurou-lhe que não iria chover.
Como a noiva do monarca vivia perto do sítio onde o rei iria pescar, este vestiu o seu fato mais elegante.
No caminho, ele encontrou um camponês montando o seu burro, que, ao ver o rei, disse-lhe:
- Majestade, é melhor regressar ao palácio, porque  vai chover muito.
É claro que o rei ficou pensativo: "Eu tenho um meteorologista muito bem pago que me disse o contrário. Vou seguir em frente."
Assim fez e, claro, choveu torrencialmente.
O rei ficou encharcado e a namorada riu-se dele ao vê-lo naquele estado.
Furioso, o rei voltou para o palácio e despediu o meteorologista.
O rei convocou o camponês e ofereceu-lhe o trabalho de meteorologista, mas este disse-lhe:
- Majestade, eu não entendo nada disso, mas se as orelhas do meu burro estão caídas, significa que vai chover.
O rei contratou o burro.


E assim começou o costume de contratar burros para as posições mais bem pagas no governo.

A 24 de Abril de 1792 a Marselhesa é cantada em Paris



A Marselhesa é uma das obras-primas do grande mestre do cinema francês, Jean Renoir, o diretor de A Grande Ilusão e A Regra do Jogo. Baseando-se em minuciosa pesquisa dos documentos da época, Renoir realizou um filme apaixonante sobre momentos chaves da Revolução Francesa, da queda da Bastilha em 1789 à queda do rei Luis XVI em 1793, passando pela criação e divulgação do hino nacional francês, La Marseillaise. Com humanismo, vivacidade e talento, Renoir nos dá uma lição de como retratar a história no cinema. A Marselhesa merece um lugar entre os melhores filmes sobre a Revolução Francesa, ao lado de Danton, o Processo da Revolução, Casanova e a Revolução, A Inglesa e o Duque, entre outros.
Gênero: Drama / História
Diretor: Jean Renoir
Duração: 135 minutos
Ano de Lançamento: 1938
País de Origem: França
Idioma do Áudio: Francês


Há anos que o PCP denuncia escândalo financeiro dos contratos "SWAP"



Na declaração política que o PCP levou hoje à tribuna da Assembleia da República, Bruno Dias afirmou que quando ouvirem falar em privatizações porque "as empresas públicas funcionam mal e dão prejuízo" perguntem quantos dos que promovem ou autorizam este uso de dinheiro público já foram responsabilizados pelo que fazem.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Marcha do Jornal Avante- Fernando Farinha



Fernando Farinha é muito mais conhecido pelo seu papel do "miúdo da Bica" e outras canções de carácter lúdico do que para este seu lado político.
O álbum "Força da Razão" mostra as suas convicções comunistas e trata das desigualdades durante o Salazarismo e do sofrimento do povo.

Vídeo que mostra os diferentes planetas do sistema solar se eles estivessem à distância da lua.



Método de criação de vídeo
que eu criei um sistema de Lua da Terra em 3dsmax, com tamanhos exactos e distâncias orbitais precisos .. Eu combinei de vídeo do real Lua com minha câmara de vídeo, contra o meu modelo. Eu também pesquisou o FOV correcto de minha câmara de vídeo. Eu usei dois métodos para verificar Virtual FOV da minha câmara (em torno de 47 graus). Em seguida eu modelei o resto dos planetas em escala adequada (valores reais) em Setembro, a distância da Lua (também verdadeiros valores), criou a animação de girar em torno deles, e compostas todo o grupo.

Por:  yetipc1 ·

Com a proximidade do 25 de Abril, vamos recordar a REVOLUÇÃO



«A Hora da Liberdade» é uma ficção documental emitida pela SIC em 1999 que retrata os diversos acontecimentos que pautaram o golpe militar de 25 de Abril de 1974, responsável pela instauração da Democracia em Portugal.
É da autoria de Emídio Rangel, Rodrigo Sousa e Castro e Joana Pontes que assegurou, igualmente, a realização.

A receita da Avó!

Receita da Avó!

O médico, que havia tratado a Dona Berta em quase toda a sua vida,
aposentou-se e foi substituído por outro colega.
Na consulta seguinte, o novo médico pediu à Dona Berta a lista dos
medicamentos que lhe haviam sido receitados.
Quando o jovem médico viu a lista, ficou atónito!!!
- Dona Berta, sabe que estas pílulas são.... são... ANTICONCEPCIONAIS???
- Sim, doutor, elas ajudam-me a dormir.
- Dona Berta, eu afirmo peremptoriamente que não há ABSOLUTAMENTE NADA
nestas pílulas que faça uma pessoa dormir!
A velhinha deu um sorriso, e disse:
- Sim, eu sei.. mas para mim, FAZ ! Todas as manhãs dissolvo uma
pílula no sumo de laranja da minha neta, que tem 16 anos e, assim,
durmo em paz... ...TODAS AS NOITES...

Sapatos anti-piropos ordinários




A 22 de Abril de 1904 - Jean Jaurès fundou em França o jornal socialista L'Humanité

Jean Jaurès

Nascido em Castres, bolsista, integrou primeiramente o curso de filosofia da École normale supérieure em 1878, tornando-se professor concursado do ensino secundário em 1881. Professor da faculdade de Toulouse, passa a ser deputado de centro-esquerda do Tarn em 1885. Perde as eleições de 1889, e dedica-se plenamente a seu doutorado sobre "as origens do socialismo alemão". Trabalhando ao mesmo tempo como jornalista no periódico La Dépêche du midi a partir de 1887, sua experiência como vereador e em seguida como vice-prefeito encarregado do ensino público em Toulouse faz com que se aproxime cada vez mais do socialismo. Eleito, após a greve dos mineiros, deputado de Carmaux (1893), ele torna-se aderente do Partido operário francês. Defensor de Dreyfus em 1897 (As Provas), Jaurès é favorável à entrada do socialista Millerrand no gabinete de Waldeck-Rousseau.

Em 1902, ele participa da criação do Partido socialista e apóia o Bloco das esquerdas. Seu próximo passo consiste na criação de L'Humanité (1904), "jornal diário socialista", que utiliza como ferramenta na aceleração da instituição da Seção francesa da Segunda Internacional (SFIO, 1905), condenando então, em nome da unidade socialista, todo e qualquer apoio ao governo. Sua luta durante dez anos pela reconciliação entre França e Alemanha, sua hostilidade ao serviço militar e seu mote de greve geral em caso de guerra fizeram com que os nacionalistas o detestassem. No dia 31 de julho de 1914, é assassinado por Raoul Villain, o que facilitará a adesão da esquerda ao movimento União sagrada.

A 22 de Abril de 1870 - Nasceu Wladimir Ilitch Ulianov - Lenine



Vladimir Ilyitch Ulianov nasceu em Simbirsk, na Rússia, no dia 22 de Abril de 1870. Entre os seis filhos da família, o jovem se tornou conhecido como Lenine  Desde adolescente teve contacto com ideologias políticas, especialmente por causa da influência de seu irmão Alexandre Uilánov. Este, aos 21 anos fazia parte de um grupo de estudantes niilistas em São Petersburgo. O irmão de Lenine integrou um grupo de extrema esquerda chamado Pervomartovtsi, o qual foi responsável pela tentativa de assassinato do czar Alexandre III. Uilánov foi preso juntamente com o restante do grupo, sendo condenado à morte em 1887, quando Lenine tinha apenas 17 anos. O ocorrido deixou Lenine muito impressionado e convencido de que o anarquismo não oferecia a melhor alternativa para se derrubar o czarismo na Rússia.

No mesmo ano da morte do irmão, Lenine começou a alterar o destino de sua vida. Em 1887 mudou-se para Kazan, onde foi cursar na faculdade de Direito. No decorrer dos estudos que o jovem Lenine teve contacto com as ideologias que realmente marcariam suas acções futuras. E, principalmente, tornou-se um marxista. Após se formar, Lenine dedicou-se ao estudo dos problemas económicos da Rússia, tendo como base orientadora os escritos de Marx e Engels.

Lenine consolidou sua ideologia, acreditando e seguindo o marxismo, e passou a combater os populistas. Seu retorno definitivo e triunfal para Rússia ainda demoraria muito tempo para acontecer. Após formado, passou um tempo na Suíça, em 1895, onde fez contacto com exilados russos, dentre os quais estava Plekanov. Quando voltou para Rússia, com a intenção de dar vida ao Partido Social Democrata Russo, acabou sendo preso e exilado na Sibéria, local onde permaneceu por três longos anos.

Ainda assim, em congresso do Partido Social Democrata Russo, a corrente da qual Lenine fazia parte conseguiu  impor-
se graças a uma pequena maioria. Em 1905 eclodiu uma revolução na Rússia, sem liderança definida ou objectivos bem claros, mas que serviu para abalar a sustentação do czarismo no país e fragmentar o prestígio do então czar Nicolau II. Nesta ocasião, o partido de Lenine entrou em desacordo sobre as posturas que deveriam ser tomadas no movimento revolucionário e acabou abrindo uma brecha. A corrente interna que contava com a participação de Lenine ficou caracterizada por acreditar que as mudanças na Rússia deveriam acontecer através da acção revolucionária, dando origem ao Partido Bolchevique, de cunho mais radical. Já a oposição acreditava que o processo deveria ser mais moderado e contando com a actuação da burguesia, o que deu origem ao Partido Menchevique.

Após a Revolução Russa de 1905, Lenine teve que fugir novamente da Rússia, já que o czar Nicolau II se aproveitou da fragmentação dos reformadores para reafirmar seu poder na Rússia. A partir de 1909 Lenine fica fora da Rússia por mais cinco anos, vivendo na Europa Ocidental.

Alguns anos mais tarde, em 1917, a inconformidade com o czarismo  acentuou-se na Rússia e o processo revolucionário tomou rumos mais organizados para efectivação. Em Fevereiro do mesmo ano, o Partido Menchevique começou a implementar medidas que causariam a mudança da tradicional estrutura do país. Entretanto, o grupo mais radical não estava satisfeito com alterações, queria mais radicalização e impactantes mudanças na Rússia. Essa era a postura do Partido Bolchevique, liderado por Lenine. Em Outubro de 1917, os bolcheviques assumiram o controle da revolução e o poder russo. Lenine foi eleito presidente do Conselho dos Comissários do Povo, combateu com voracidade os adversários do povo. No meio do processo revolucionário, o czar Nicolau II foi punido com a morte.

Em alguns momentos, Lenine utilizou de mecanismos da economia de mercado, mas era acção integrante da sua política comunista na Rússia que influenciou o restante do mundo, mesmo que fosse necessário “recuar um passo para avançar dois”, como costumava dizer. Lenine participou da fundação da União Soviética e criou uma corrente teórica chamada leninismo que influenciou partidos comunistas em todos os lugares.

No mesmo ano da criação da União Soviética, 1922, Lenine contraiu uma doença que o levaria à morte em 21 de Janeiro de 1924. Seu corpo foi embalsamado e permanece até hoje exposto no seu mausoléu na Praça Vermelha, de Moscovo.

O descobrimento do Brasil - Filme completo



A partida das 13 naus de Pedro Álvares Cabral de Lisboa e sua difícil trajectória pelo mar desconhecido. A chegada a uma nova terra marca o encontro amigável com o povo indígena. A paisagem do Novo Mundo fascina: os animais, as pessoas, as plantas. A realização da primeira missa harmoniza as relações entre os seres.

As Caravelas de Cabral saíram de Portugal no dia 09 de Março de 1500, contando com aproximadamente 1400 homens, entre marinheiros, técnicos em navegação, escrivãos, cozinheiros, padres e ajudantes, e acabaram por se desviar do caminho das Índias (intencionalmente ou não), chegando ao Continente Americano, mais precisamente ao Brasil, em 22 de Abril de 1500.

Nesta data as caravelas da esquadra portuguesa chegaram ao litoral sul do actual estado da Bahia, onde avistaram um monte ao qual baptizaram de Monte Pascoal, pois chegaram aqui na época da Páscoa.

Ao chegarem aqui, mantiveram contacto com os nativos, escreveram ao Rei de Portugal contando a respeito de todas as riquezas naturais que encontraram, e se estabeleceram aqui com uma colónia de exploração.

O desembarque aconteceu no dia 23 de Abril, 45 dias após a partida de Portugal. Dois dias depois, em 26 de Abril, é rezada a primeira missa no território. No dia 1º de Maio, Pedro Álvares Cabral oficializa a posse das terras brasileiras pela Coroa portuguesa com a celebração da segunda missa diante de uma cruz marcada com o brasão real.

Apesar dos avanços nas pesquisas históricas, ainda hoje há historiadores que defendem a tese de que Pedro Álvares Cabral teria chegado aqui casualmente, enquanto outros consideram que a vinda do explorador português foi intencional, pois Portugal já possuía  técnicas de navegação muito avançadas, e tinha muitos interesses em explorar “novas terras”. Há ainda historiadores que afirmam que antes de Cabral, Portugal já havia chegado às terras brasileiras por meio de outras expedições.

Torre dos Clérigos (Porto, Portugal)



Breve descrição e história da Igreja e da Torre dos Clérigos (Porto, Portugal).

domingo, 21 de abril de 2013

Resumo do SL e Benfica 2 - SC de Portugal 0

SLB Benfica 2-0 SCP Sporting (Lima)



Golo do Benfica! Lima marca de pé direito no coração da área, após mais uma assistência de Nico Gaitán.

A cultura do mirtilo

  

À procura do "milho rei"!..



À procura do "milho rei"!..

" Milho Rei, Milho Rei
Um beijo eu vou roubar
Á moça que mais me agradar
E um beijo já roubei
E Ela não pode negar
Milho Rei, Milho Rei "

-Tradições, que se diluem nos tempos modernos e que a juventude nem faz ideia do que seja...

-Certamente a maior parte dos visitantes, não sabem ou não se lembram das desfolhadas...

Antigamente, depois do cultivo do milho, chegava ao tempo de se apanhar.

-Cortavam-se as Maçarocas, que se colocavam num monte, na eira ou num recinto, para depois se retirar as Carepas, Descamisar ou desfolhar, não conheço mais nenhum termo é natural que haja mais, conforme as regiões...

-Mas a desfolhada, era naquela altura motivo de convívio e festa. Normalmente, ao fim do dia e muitas vezes ia pela noite fora, à luz da candeia(quando a colheita era muita ) juntavam-se à roda do monte do milho os trabalhadores da Casa Agrícola , vizinhos ou amigos, conforme o caso e ao som de cantigas e acordeão retirava-se as carepas à maçaroca.

-Nestes grupos havia sempre moças e moços, que esperavam encontrar uma espiga vermelha " Milho Rei".

-Quem encontrasse uma Espiga de Milho Rei teria de dar a volta ao grupo cantando, e muitas das vezes a espiga era dada pelos mais idosos aos novos, desde que soubesse que havia namoro no grupo...




Milho Rei

Marco de demarcação da zona de produção de vinhos generosos


Marco de demarcação da zona de produção de vinhos generosos




-Localizados na freguesia de Galafura, estes marcos integram um conjunto de outros exemplares da mesma tipologia executados em granito e classificados como Imóvel de Interesse Público em 1946, caracterizando parte importante de toda a região vinhateira do Alto Douro inscrita na lista de Património Mundial da UNESCO sob a designação genérica de "Alto Douro Vinhateiro".

-Esta região encontra-se geograficamente demarcada ao longo do troço médio do vale do Douro e parte dos seus afluentes, definida entre Barqueiros e Freixo de Espada à Cinta, subdividindo-se, grosso modo, nas três sub-regiões do Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior.

-Em 1757 e com os objectivos de garantir a qualidade do vinho e a fixação dos preços, a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, por iniciativa do futuro Marquês de Pombal, procedeu à colocação de 201 marcos de fabrico, alargada quatro anos depois, com a fixação de mais 134 marcos.

-Executados em granito, é na face alisada destes elementos paralelepipédicos voltada para os caminhos, que se lê, epigrafada, a designação "Feitoria 1758" ou "Feitoria 1761" com a qual se distinguem os vinhos exportáveis.

|Em: Galafura, Peso da Régua Latitude 41,18 Longitude -7,66


|Fonte: http://gtur.douroalliance.org/index.php?

CASA DO DOURO: ESTADO COSPE NO PRATO ONDE COMEU ANOS A FIO



CASA DO DOURO: ESTADO COSPE NO PRATO ONDE COMEU ANOS A FIO (PARTILHA D`OURO - IMPRENSA REGIONAL)

- A situação da Casa do Douro é desesperada. Remata-se assim a fase final de uma estratégia concertada com os interesses do Comércio e das grandes empresas, que vem sendo seguida por sucessivos Governos.

- A seguir na lista, para abater, estão as pequenas empresas produtoras-engarrafadoras. Não tenham dúvidas: o Douro caminha para a monopolização de toda a sua actividade, desde a produção à comercialização)

- Já não restam dúvidas de que este Governo, no rasto do que os anteriores fizeram, pretende acabar de vez com a Casa do Douro. As evidências da má vontade são claras, e a estratégia não deixa dúvidas: cercar a Casa do Douro e asfixiá-la num processo lento que conduzirá à sua extinção, com o mínimo de danos para o Governo.

- Para a política liberalista e assente nos princípios mais selváticos de um capitalismo de índole monopolista e fascizante, que faz escola por essas universidades parideiras dos gestores que destruíram a Economia mundial, a Casa do Douro é um perigo potencial.

- De facto, uma instituição que já agregou 40.000 associados, produtores de raiz, é uma ameaça para quem pretende fazer do Douro um campo negocial sem lei e de capital concentrado em meia dúzia de mãos. Esta intenção não é de hoje, pois foi sempre uma aspiração, quer do Comércio, quer das grandes empresas vinícolas, aliadas por interesses comuns que partilham.

- Mas o que é mais injusto nesta triste história, é o facto de, sendo a região duriense a mais rica do país e aquela que mais contribui com impostos, e onde o Estado, ao longo de décadas sucessivas, cá veio banquetear-se com grandes quantias provenientes de taxas e impostos, ser agora aquela que mais penalizada é, ao ponto de se pretender entregá-la nas mãos de alguns, mesmo sabendo o Estado que será altamente penalizado nas receitas fiscais.

- Sejamos claros: as receitas fiscais provenientes da actividade do Douro, e que eram pagas pelo universo dos seus lavradores, dificilmente era falsificável, porque se tratava de pequenas empresas. Mas agora tudo mudará, sabendo como se sabe o que acontece com a contabilidade das empresas de grande dimensão, onde as contas se podem mascarar com quantos Carnavais se quiserem.

- A Casa do Douro tem sido vítima dos maiores roubos, a começar pelo seu cadastro, entregue à elite burocrática, politicamente subserviente e cúmplice das gananciosas intenções do Comércio, que se chama IVDP que, para além de se apropriar abusivamente do cadastro, ainda por cima não paga as prestações que foram acertadas para ressarcir a Casa do Douro desta perda.

- Mas se isto não bastasse, a perda de competências que sucessivas legislações foram cirurgicamente retirando à Casa do Douro, desmotivaram os seus associados que, perante uma casa que os representa mas que não detém os poderes que a fizeram forte, também vão deixando de pagar quotas. Some-se a este rol de apertos, a impossibilidade prática da Casa do Douro comercializar os seus vinhos, e está o quadro do cerco completo.

- No fundo, o que está em causa é tão-somente isto: não interesse ao Comércio e às grandes empresas, uma Casa do Douro que agregue o poderio de 40.000 lavradores unidos a uma só voz. E vou mais longe: mesmo os pequenos produtores-engarrafadores que, nos últimos anos, têm assumido um papel importante na nova moldura produtiva do Douro, estão condenados a serem absorvidos pela onda gigante que, depois de “tratar” da Casa do Douro, tratará de os asfixiar também. Na linha de destruição da produção plurinuclear, característica da região duriense, integra-se também o universo desses produtores-engarrafadores, que vivem agora uma paz consentida, uma espécie de folga traiçoeira que logo se transformará numa assanhada perseguição a partir do momento em que a Casa do Douro caia.

- Espanta-nos também, que o modelo que vingava, fruto do trabalho de gerações, que conseguiu um equilíbrio entre as partes envolvidas em todo o processo que a actividade vitivinícola exige, desde a produção da uva ao cálice, consubstanciada na concertação profissional, e que foi motor de desenvolvimento regional, de garantia do mundo paisagístico, das tradições, e, muito especialmente, do equilíbrio financeiro que permitiu que a região tivesse um substrato social permanente e sólido, que esse modelo que vingava (dizia eu) seja agora substituído por monopólios que escorraçarão a população agrícola duriense, e a substituirão por mão de obra barata e sazonal oriunda de quantos Lestes e Terceiros Mundos por aí há.

- E aqui fica também o aviso às autarquias durienses: a destruição da Casa do Douro, a sua perda de influência e poder, ocasionará mais desertificação. As autarquias locais, que tanto se queixam dessa mesma desertificação, da falta de emprego, da inexistência de indústrias, deveriam pôr os olhos neste assunto, o mundo rural, e lutar para que esse mesmo mundo rural, e que é, ao fim e ao cabo, a única realidade palpável que têm, e lutassem para protegê-lo.

- A Casa do Douro está em estertor, esperando há 18 infindáveis meses que o Governo apresente uma proposta para a Casa do Douro. Proposta que nunca parecerá, ou não fosse Passos Coelho (sabe-se lá porque carga de odiosinhos) um inimigo inexplicável da sua própria terra. Por cá não pregou prego nem estopa e, antes pelo contrário, tem a caneta dos despachos apontada à região como um machado de carrasco.

- O Estado, comeu anos a fio, décadas, do prato farto do Douro. Aqui veio colher grandes receitas de impostos que, muitas das vezes, lhe salvaram o barco do desgoverno. O Estado habituou-se a esta teta, de tal maneira que a tinha anualmente como certa e segura.
Agora, cospe no prato onde comeu.

- E isto, meus caros leitores, não é de um Estado sério, mas sim dum Estado que não se encontra ao serviço do povo, dos cidadãos, do tecido económico que é a força do país, mas de meia dúzia de gananciosos que querem para si o que é de todos.

Por Francisco Goiveia, Eng.º
gouveiafrancisco@hotmail.com

Aprenda a desfilar!...



O alfabeto do amigo

ALFABETO DO AMIGO

A…migo é aquele que
B…riga com você com
C…uidado e que
D…eseja com
E…ntusiasmo sua
F…elicidade, e
G…arante fidelidade para você.
H…umilde é o amigo que
I…ndependentemente de qualquer coisa
J…oga tudo para o alto por você e
L…arga mão de tudo que seja
M…aterial e desnecessário,
N…aturalmente para cumprir sua
O…brigação que é
P…roteger a quem lhe protege, e
Q…uerer bem a quem lhe quer bem.
R…espeitar seu
S…ilêncio calado,
T…ransformando sua vida em uma
U…nica motivação para
V…iver.
X…eretando se preciso e
Z…angando-se quando necessário!

A excelência do peixe português



Começando por referir os mais de 900 km de extensão marítima que Portugal tem só no Continente, Catarina Sousa salienta a excelência do pescado nacional e a importância que este tem para a gastronomia portuguesa.
Mas acaba por associar o tão conhecido bacalhau à cozinha nacional, que, apesar de não ser pescado em águas lusas, é um dos ex-líbris portugueses mais conhecidos mundialmente. Além disso, diz Catarina, o bacalhau é o peixe com mais formas confeção que conhece. Catarina Sousa gosta muito de comer peixe e acredita que o melhor é, geralmente, encontrado nos restaurantes perto do mar e que estes são de grande qualidade gastronómica, tendo conhecimento de vários locais com belas vistas marítimas ao longo da costa portuguesa.

sábado, 20 de abril de 2013

Conheça os benefícios das plantas aromáticas



Conheça os benefícios dos temperos:

1. O louro é conhecido por facilitar a digestão e pode ser usado como repelente natural: coloque uma folha de louro nos recipientes do arroz, farinha, feijão, etc., e nunca mais terá aqueles famosos bichos que estragam os alimentos.

2. O tomilho é rico em ferro e cálcio. Esta especiaria é eficaz a melhorar problemas respiratórios e torácicos, como a tosse e a bronquite, mas também é muito eficaz para ajudar a vesícula preguiçosa e problemas de digestão lenta.

3. Salva ou Sálvia esta erva, cujo nome significa saúde, pode ser utilizada para dar ânimo e energia mas também para limpeza dos dentes, remoção do tártaro e dar um hálito agradável. Um banho tônico com um pouco de salva faz revigorar o corpo e a mente. É muito recomendada para quem tem diabetes. Prepare 100 gramas de folhas de sálvia em 1 litro de vinho branco seco. Beba frio e veja os seus níveis de açúcar no sangue baixarem. Além disso, é também muito boa para o sistema cardiovascular.

4. Oregãos possuem propriedades antioxidantes e são aconselhados no combate de inflamações e ajudam ainda no problema de aerofagia (excesso de ar no estômago).

5. O alecrim pode ajudar nas dores musculares, problemas da vesícula, problemas de ossos, dores de cabeça, depressões, problemas digestivos e muito mais. O óleo é conhecido por ajudar na bronquite, sinusite, no cansaço e como estimulante do sistema circulatório.

6. O manjericão é uma planta rica em magnésio, ferro, cálcio, potássio e vitamina C. Devido à presença do magnésio, o manjericão melhora a saúde do sistema cardiovascular, pois estimula os músculos e vasos sanguíneos a relaxar, melhorando o fluxo sanguíneo e reduzindo o risco de arritmias cardíacas.
Ele possui flavonoides, que protegem as estruturas celulares e os cromossomas contra a radiação e contra os efeitos dos radicais livres. O alimento também é anti-inflamatório, estimulante digestivo, calmante e previne problemas digestivos e infecções no intestino."

Fonte: Associação de Plantas e Flores

Pedro Barroso - Menina dos olhos de Água




Menina dos olhos de Água


Menina em teu peito sinto o Tejo
e vontades marinheiras de aproar
menina em teus lábios sinto fontes
de água doce que corre sem parar

menina em teus olhos vejo espelhos
e em teus cabelos nuvens de encantar
e em teu corpo inteiro sinto o feno
rijo e tenro que nem sei explicar

se houver alguém que não goste
não gaste - deixe ficar...
que eu só por mim quero-te tanto
que não vai haver menina p'ra sobrar

aprendi nos "Esteiros" com Soeiro
e aprendi na "Fanga" com Redol
tenho no rio grande o mundo inteiro
e sinto o mundo inteiro no teu colo

aprendi a amar a madrugada
que desponta em mim quando sorris
és um rio cheio de água levada
e dás rumo à fragata que escolhi

se houver alguém que não goste
não gaste - deixe ficar...
que eu só por mim quero-te tanto
que não vai haver menina p'ra sobrar

Pedro Barroso - Cantarei



Cantarei
Vivi povo e multidão
sofri ventos sofri mares
passei sede e solidão
muitos lugares
sofri países sem jeito
p´r´ó meu jeito de cantar
mordi penas no meu peito
e ouvi braços a gritar

e depois vivi o tempo
em que o tempo não chegava
para se dizer o tanto
que há tanto tempo se calava

vivi explosões de alegria
fiz-me andarilho a cantar
cantei noite cantei dia
canções do meu inventar

cantarei cantarei
à chuva ao sol ao vento ao mar
seara em movimento
ondulante, sem parar

Hoje resta-me este braço
de guitarra portuguesa
que nunca perde o seu espaço
e a sua beleza
hoje restam-me os abraços

nesta pátria viajada
dos que moram mesmo longe
a tantos dias de jornada

dos que fazem Portugal
no trabalho dia a dia
e me dão alma e razão
nesta porfia

por isso invento caminhos
mais cantigas viajantes
e sinto música nos dedos
com a mesma força de antes
cantarei cantarei
à chuva ao sol ao vento ao mar
seara em movimento
ondulante, sem parar

A brincar, a brincar mas a verdade é esta!...


Vila Real em 1906



QUEM DIRIA,AQUI É O PIOLEDO,ONDE SE REALIZAVA A FEIRA DO GADO NO DIA DE SANTO ANTÓNIO,A ESQUERDA O FAMOSO TEATRO CIRCO,E NÃO ESQUECENDO A CAPELA Á DIREITA,QUE HOJE EM DIA SE ENCONTRA NA UTAD,AINDA BEM,ESTA É UMA IMAGEM MUITO BONITA DO ANO DE 1906.



S. PEDRO,FEIRA DOS PUCARINHOS,NOUTROS TEMPOS.




FABULOSA ESTA IMAGEM DE 1907,A ESTAÇÃO COM A ENVOLVENCIA DO JARDIM E DA ALAMEDA,VEJAM AS ÁRVORES AINDA PEQUENAS,E HOJE AS MESMAS, MAJESTOSAS E FRONDOSAS.VILA REAL DE OUTOS TEMPOS.



ESTÃO A VER ONDE É ESTE SÍTIO,POIS É NA AVENIDA,UM POUCO DEGRADADO NESTA ÉPOCA,MAS FELIZMENTE HOJE ESTÁ BEM BONITO E CONSERVADO.ESTE EDÍFICIO É DE UMA BELEZA RARA.



A NOSSA AVENIDA,DE OUTROS TEMPOS.




O JARDIM DA CARREIRA,DE OUTRA ÉPOCA.



DEVEM CONHECER,A VILA VELHA,ONDE SE ENCONTRA AGORA O MUSEU,MESMO EM FRENTE,QUE DIFERENÇA.VILA REAL DE OUTROS TEMPOS.



OUTRA IMAGEM INTERESSANTE DA NOSSA ESTAÇÃO.VEJAM OS TÁXIS DA ALTURA.VILA REAL DE OUTROS TEMPOS.



OUTRA PERSPECTIVA DA NOSSA ESTAÇÃO DE CAMINHOS DE FERRO,MUITO BONITA ESTA IMAGEM.VILA REAL DE OUTROS TEMPOS.




CÁ ESTÁ UM BELO EDÍFICIO,MAS JÁ NÃO EXISTE,E NO LUGAR DELE,SABEM O QUE ENCONTRA? POIS É,ISSO MESMO O HOTEL TOCAIO,RENOVADO,E QUE SE ENCONTRA ENCERRADO.VILA REAL DE OUTROS TEMPOS.



DEVEM CONHECER ESTE LOCAL,AO FUNDO DA PONTE METÁLICA,DO LADO ESQUERDO QUEM VEM DO SINALEIRO,PARA QUEM NÃO SABIA.VILA REAL DE OUTROS TEMPOS.



O CABO DA BILA,ESTÃO A VER AS DIFERENÇAS.VILA REAL DE OUTROS TEMPOS.





RUA COMBATENTES DA GRANDE GUERRA( RUA CENTRAL ) E A LINDA CAPELA NOVA OU IGREJA DOS CLÉRIGOS,NOTÁVEL OBRA DE NICOLAU NASONI.VILA REAL DE OUTROS TEMPOS.



A NOSSA AVENIDA,E O TEATRO E CINEMA,ONDE AINDA VI VÁRIOS FILMES,E AINDA NAQUELAS FAMOSAS CADEIRAS DE MADEIRA.VILA REAL DE OUTROS TEMPOS.



AQUI ESTÁ UMA IMAGEM INTERESSANTE DA NOSSA BILA, O QUARTEL GENERAL DESDE O INICIO DO SÉC XX.ONDE HOJE SE ENCONTRA ACTUALMENTE O TRIBUNAL.VILA REAL DE OUTROS TEMPOS.



 O QUARTEL DO RI 13,INAUGURADO EM 15 DE JUNHO DE 1952,70 ANOS ATRÁS FUNCIONOU NO EXTINTO CONVENTO DE S. FRANCISCO,ONDE ACTUALMENTE ESTÁ A GNR,E MAIS TARDE O POLITÉCNICO,QUE MAIS TARDE SERIA UM POLO DA UTAD.



 A NOSSA PONTE METÁLICA,INAUGURADA EM 1904,BONITA IDADE,MUITO INTERESSANTE ESTA IMAGEM.




GRANDE FESTA COM A CHEGADA DO COMBOIO,PARA UM SÉCULO DEPOIS DESAPARECER.VILA REAL DE OUTROS TEMPOS.



OUTRO ASPECTO DO ANTIGO MERCADO,SABEM O QUE SE ENCONTRA NESTE LOCAL ACTUALMENTE,POIS É OS CORREIOS.EM 15 DE FEVEREIRO DE 1941,VIA REAL FOI ASSOLADA COM UM VIOLENTO CICLONE,DEIXANDO UM RASTO DE DESTRUIÇÃO MUITO GRANDE,DADO QUE O MERCADO FOI UMA PARTE DESSA DESTRUIÇÃO,A QUE MAIS TARDE,COMO ANDAVAM PARA CONSTRUIR OS CORREIOS DECIDIRAM FAZE-LO NESSE MESMO LOCAL,AINDA SE VÊ Á DIREITA UMA PARTE DO CONVENTO DE SANTA CLARA,MUITO BONITO ESTA IMAGEM.