Previsão do Tempo

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Para ler com atenção!...

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Conselhos práticos!...

A 30 de Setembro de 1936 - É constituída a Legião Portuguesa





Organização miliciana portuguesa criada em 1936 e que perdurou até ao 25 de abril de 1974, a Legião Portuguesa dependia dos ministérios do Interior e da Guerra. A sua criação favoreceu a subordinação do Exército ao Estado Novo. A Legião estendeu a sua organização aos diversos distritos, onde era chefiada por um comandante distrital. As estruturas locais eram compostas por batalhões, terços, lanças, secções e quinas. A Legião dispunha de vários serviços, como o Serviço de Informações, a Brigada Naval e a Força Automóvel de Choque.
A criação da Legião Portuguesa encontrou alento, a nível externo, na consolidação das experiências ditatoriais alemã e italiana, na difusão do autoritarismo e no deflagrar da Guerra Civil de Espanha; internamente, assentou na mobilização da direita radical, mobilização que o eclodir da guerra na vizinha Espanha favorecia.
Nos primeiros anos do seu funcionamento, a Legião Portuguesa agregou as forças da direita radical. Este foi um período delicado do relacionamento entre Salazar e os militares - existiu uma tensão constante entre as bases da milícia (direita radical) e os esforços de Salazar para "normalizar" a Legião. Neste contexto, em 1938, Casimiro Teles procedeu a uma verdadeira reorganização da milícia. Afastou a maioria dos seus comandantes anteriores e remodelou serviços e corpos especiais, levando à subordinação total da Legião ao Exército.
A Legião Portuguesa foi o único organismo político português que com o eclodir da Segunda Guerra Mundial se posicionou ao lado das pretensões alemãs.
Salazar, porém, queria calar as manifestações abertas de germanofilia e atribuiu à Legião funções na organização da Defesa Civil do Território (DCT), para fazer recair a sua atenção sobre a ordem interna e a repressão da agitação social gerada depois de 1942. A partir de 1944, a Legião viu aniquilados os resquícios do radicalismo que a tinha caracterizado nos primeiros anos da sua existência. Foi definitivamente transformada num serviço auxiliar das estruturas do regime, nomeadamente no que diz respeito ao seu Serviço de Informações.
Nos anos 50 e 60, a ação da Legião Portuguesa ficou marcada pelo papel do seu Serviço de Informações e da sua densa rede de informadores, bem pelo desempenho da polícia de choque repressão de manifestantes e instituições tidos por oposicionistas do regime.

A 30 de Setembro de 1938: - Acordo de Munique "entrega" a Checoslováquia a Hitler

A 30 de Setembro de 1955 - Morre James Dean

O QUE ELE QUERIA DIZER.

Declaração só para Totós da tal saída limpa

Saída Limpa! Conseguimos! Saída Limpa!





Saída Limpa! Conseguimos! Saída Limpa!

Viva a gente todos! Semos os maiores! Conseguindemos o que a gente queríamos!
Abaixo os colonizadores, os opressores da classe oprária!
Temos mais dívida, muito mais desemprego, mais pobreza, os jovens a emigrar, mas isso agora não importa nada!
O que importa é que o relógio do Paulinho das Feiras já deu as zero horas!
O FMI foi-se embora, mais os outros opressores da troika!
Viva a gente!
Viva o 1640 do século XXI!

terça-feira, 29 de setembro de 2015

O verdadeiro analfabeto!...

Efeitos da lei da oferta e da procura!...

20 mitos e verdades sobre a saúde do seu coracão


CARGAS E SOBRECARGAS!


Útil é não te deixares enganar - VOTO ÚTIL É MESMO CDU!

Foi descoberto um perigoso "terrorista" no Alentejo!



Em pleno Alentejo a RTP encontrou um sírio que trocou o país em guerra por ajudar a salvar vidas em Portugal. Mohammad Al Uattar é médico e coordena o Centro de Saúde de Estremoz. Às segundas-feiras salva vidas ao serviço do INEM.

Para ouvir, pensar e agir!





A “Brigada de Intervenção” é um projecto musical de intervenção cidadã.

Pretendemos, através da música, denunciar a corrupção, a injustiça social e os esquemas legalizados de saque dos bens públicos, que os últimos governos têm executado de forma organizada, conspiradora e sistemática.

O BPN foi o maior saque feito por politicos do PSD, CDS e PS alguma vez feito em Portugal. De uma forma descarada e à vista de toda a gente, foram-nos roubados 10.000 milhões de euros, que ainda estão na mão de corruptos.

Este roubo, pensado e executado pelos 3 partidos do arco da corrupção, actuando como uma quadrilha de crime organizado, são bem a prova de que o PS,PSD e CDS actuam de forma concertada para roubar o dinheiro dos nossos impostos.

Com 9.710.539.940,09 (Isto é apenas o que se divulga, no entanto pode ter havido prejuízos muito maiores.) poderiamos:

Construir 14 pontes Vasco da gama.

comprar 20 submarinos,

Comprar 16 planteis de futebol iguais aos do Real Madrid.

Construir 7 TGV de Lisboa a Gaia.

Para transportar os 9,7 mil milhões de euros, seriam precisas 4.850 carrinhas de transportes de valores. Cada português vai pagar 971 euros, para que os ladrões que roubaram o BPN possam gozar dos bens comprados com o dinheiro roubado.

Somos nós, todos os portugueses que trabalham, que estamos a pagar os luxos de alguns ladrões que ainda vivem entre nós, em liberdade e de boa saúde.

Votar PSD/CDS (Paulo Portas /Pedro Passos Coelho), é como jogar roleta russa




Lois Maxwell, de seu verdadeiro nome Lois Hooker, actriz canadiana, morreu em Fremantle, na Austrália, em 29 de Setembro 2007

A 29 de Setembro de 1547 - Nasce o escritor espanhol Miguel de Cervantes

O PAPA MOSCAS!...

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A 28 de Setembro de 1863 - Nasce D. Carlos, "O Diplomata"

Vistas aéreas tiradas por drones


A 28 de Setembro de 1864 - Karl Marx organiza, em Londres, a I Internacional

A 28 de Setembro de 1891 - Morre o escritor Herman Melville, autor de Moby Dick

A 28 de Setembro de 1895 - Morre o cientista francês Louis Pasteur

Bom dia! Boa semana e bom vinho!...

domingo, 27 de setembro de 2015

Uma janela com belas "vistas"!...

Carlos do Carmo fala da situação em Portugal.

Velha mas curiosa!

A 27 de Setembro de 1601 - Nasce Luís XIII de França, pai de Luís XIV

A 27 de Setembro de 1810 - Batalha do Buçaco, Portugueses e ingleses enfrentam as forças de Napoleão.


A batalha do Buçaco, é um dos episódios do período das invasões francesas (III Invasão) que por sua vez se inclui na guerra peninsular.
Chama-se guerra peninsular ao período que decorre desde a chegada das tropas francesas a Lisboa até ao momento em que as tropas francesas são pela última vez expulsas da península ibérica.
Durante este período decorrem inúmeras batalhas em que a França de Napoleão tenta controlar a Península Ibérica, onde o seu principal inimigo, a Inglaterra, continua não só a deter como a firmar posições.
A campanha de Napoleão contra Portugal tinha tido alguns sucessos. No final de 1808, 250,000 franceses entraram na Peninsula Ibérica e varreram tudo à sua frente. No inicio de 1809 os franceses entraram no norte de Portugal na sequência da derrota das forças britânicas que foram forçadas a retirar da Corunha no inicio daquele ano.
Essa invasão, comandada pelo general Soult, tinha expulso os britânicos da Corunha em Janeiro e tinha conquistado o Porto em Março. Mas em Maio de 1809, o reorganizado exército português juntamente com forças inglesas tinham voltado a reconquistar o Porto e no inicio do Verão de 1809 os franceses tinham sido expulsos de Portugal. Nessa altura, o grosso do exército francês lutava contra a Áustria, na Europa central.
Durante quase todo o resto de 1809 e até à Primavera do ano seguinte a situação não sofreu alterações significativas em Portugal, porque os exércitos franceses depois de vencerem a Áustria voltaram a marchar contra o sul de Espanha no fim de 1809. Começou 1810 e com o inicio do Verão, tendo subjugado praticamente toda a Espanha, os franceses dispõem-se a retomar a invasão de Portugal. A 17 de Abril é nomeado para comandar o exército francês o general Massena, a que o próprio Napoleão chamou «L`enfant chery de la victoire» ou o filho querido da vitória.
Massena, comandará um exército de 65,000 homens. Por comparação o exército de Soult que invadira Portugal tinha 16,000 homens mais um corpo de exército de 8,000 totalizando 24,000.
Início das operações
Os franceses marcham primeiro sobre a fortaleza espanhola de Ciudad Rodrigo. Aquela praça espanhola é o contraponto à fortaleza portuguesa de Almeida, que fica a 35km e é defendida por 6,000 espanhóis e 100 canhões. Os franceses chegam a 6 de Junho e até 25 de Junho aguardam a rendição da praça. A 25 de Junho os franceses iniciam um pesado bombardeamento, os defensores espanhóis resistem, mas estão em grande inferioridade. Ainda esperam reforços do exército luso-britânico, mas tal reforço seria impossível, pois levaria o exército de Wellington a cair numa armadilha francesa.
A fortaleza de Cuidad Rodrigo é por isso «sacrificada» para garantir que o recontro entre os luso britânicos e os franceses ocorrerá onde Wellington decida.
Os franceses demoram algum tempo a reorganizar-se para prosseguir a marcha. Devem tomar Almeida e depois atravessar o rio Coa, da margem oriental para a margem ocidental.
O rio Coa é uma barreira natural e o exército de Wellington coloca-se na margem ocidental (Almeida fica na margem oriental) para assim evitar ter que lutar com os franceses de costas para o rio.
Apenas 4,000 homens, comandados pelo Ten.General Craufurd se encontram entre Almeida e o rio.
São essas tropas que entram em combate com 10,000 franceses, do VI corpo do exército francês no dia 24 de Julho, no que ficou conhecido como «Batalha do Côa». As superiores forças francesas tentam cortar a retirada às tropas luso-britanicas que conseguem no entanto escapar para a margem direita do rio Côa e juntar-se ao grosso do exército. É uma vitória francesa, que implica tamb´qm que a fortaleza de Almeida ficou completamente cercada pelos franceses.

Queda de Almeida: Caminho aberto para Massena
A 16 de Agosto de 1810 as tropas francesas cercam a mais poderosa das fortaleza portuguesas da fronteira, Almeida. Ainda que a guarnição seja de apenas 4,200 homens e 115 canhões, tomar a fortaleza é difícil para qualquer exército, A fortaleza foi edificada num planalto e a sua tomada é complicada e ainda mais que se trata de um lugar abastecido. No entanto, as tropas milicianas que ali se encontram são de qualidade duvidosa, muitos dos milicianos eram agricultores que no inicio do Verão tinham desertado para tratar das colheitas nas suas terras.
Perante a impossibilidade de tomar a fortaleza os franceses aguardam a chegada dos lentos canhões de cerco, a que se juntam os canhões pesados capturados aos espanhóis em Castelo Rodrigo.
Entre 16 e 26 de Agosto Almeida é bombardeada pela artilharia pesada francesa por 65 bocas de fogo. Na realidade porém, a população e a guarnição estava relativamente protegida, porque a fortaleza contava com casamatas destinadas a proteger a população e a guarnição durante os cercos.
Mas ao fim do dia 26 de Agosto, uma ignição num paiol provoca uma tremenda explosão que mata 500 dos civis que ainda estavam na cidade, 600 soldados de infantaria e 200 artilheiros. A estes somam-se milhares de feridos.
Explodiram 67,000kg de pólvora e um milhão de cartuchos de arma ligeira. A explosão foi de tal forma terrivel, que toda a fortaleza estremeceu e os próprios franceses sentiram o chão a tremer debaixo dos pés.
A explosão foi aparentemente provocada por uma falha na segurança, embora os franceses a tenham atribuído à qualidade da pontaria dos seus artilheiros.
No entanto, a artilharia da fortaleza continuou a disparar contra os franceses, mesmo quando os estilhaços das explosões continuavam a cair.
O comandante da praça ainda teve esperança que o exército de Wellington viesse em seu auxílio, mas como tinha acontecido em Ciudad Rodrigo, o comandante britânico não arriscou o seu exército para combater num terreno que lhe era desfavorável.
A 28 de Agosto, perante a catástrofe, Almeida rende-se aos franceses e o caminho para entrar em Portugal está aberto. O avanço porém não é imediato. O exército francês começa a debater-se com problemas de abastecimento, pelo que o inicio da progressão só ocorrerá 15 dias depois. A tomada das duas fortalezas fronteiriças, custou a Massena quase três meses.
Só a 14 de Setembro, o exército francês, que se divide em três corpos de exército inicia a marcha em direcção a Lisboa, com o intuito de finalmente vencer o único país do continente europeu que ainda lhe resiste.
Massena, à frente dos II e VI corpo de exército dirige-se para sul, no encalço das forças de Wellington, mas mais tarde os batedores informam que o exército francês se dirige para Viseu.
O objectivo parece ser o de utilizar aquela cidade como base para a obtenção de víveres para o seu exército. No entanto, os franceses vão encontrar uma cidade praticamente deserta e de pouco ou nenhum valor militar.
Os portugueses tinham posto em prática uma política destinada a negar toda e qualquer possibilidade de reforço aos franceses.
A 17 de Setembro o VI corpo chega a Fornos de Algodres às margens do rio Mondego e no dia 20 atingem Viseu. No entanto, a má qualidade das estradas, faz com que grande parte do exército francês esteja ainda nas estradas.
No dia 20 de Setembro ocorrem os primeiros recontro, quando as milícias portuguesas atacam uma coluna francesa do VIII corpo que estão atrasadas e ainda não chegaram a Viseu.
Nesse mesmo dias 20, a guarda avançada do VI corpo do general Ney sai de Viseu, mas em vez de se dirigir para sudoeste para Coimbra, toma a estrada para a serra do Buçaco.
Wellington é imediatamente informado desta movimentação francesa.
No inicio do século XIX a serra do Buçaco era completamente diferente do que é no inicio do século XXI. Em vez de frondosas florestas, a serra era um lugar remoto, desolado e pedregoso. É ali, que a mais importante batalha da III invasão francesa vai ocorrer.

Os exércitos encontram-se
Enfrentar um dos melhores generais franceses com um exército numeroso e bem armado seria sempre um problema para qualquer general daquele periodo.
Wellington conta com aproximadamente 32,000 portugueses (A maior parte do exército regular português que conta com um total de 45,000 homens sem incluir as milicias) a que se somam um pouco mais de 20,000 britânicos.
Ou seja, Wellington conta com 52,000 homens contra 65,000 homens do exército francês.
Mais importante ainda, é a dúvida que se coloca aos comandos luso-britânicos:
O exército português tinha sido desbaratado pelos franceses em 1807. Toda a sua estrutura foi refeita em menos de três anos. Grande parte da suas fileiras é composta por recrutas muitas vezes forçados e a sua capacidade de combate está por provar. Os 20,000 britânicos já têm experiência de combate, mas a maior parte dos 32,000 portugueses não a têm e não se sabe como reagirá debaixo de fogo.
Os generais franceses estão ao corrente de que a maior parte do exército que vão enfrentar será constituída por portugueses.
Têm em consideração que o seu «L`Armee de Portugal», (o nome que os franceses davam ao seu exército em Portugal), constituído por soldados experientes e habituados ao campo de batalha vai enfrentar um exército constituído à pressa e onde grande parte dos efetivos são recrutas com pouco tempo para treinar.
O comandante do VI corpo francês, o marechal Ney, é o mais enérgico dos oficiais franceses. As suas tropas são as primeiras a sair de Viseu logo no dia 20, embora grande parte do exército ainda não tivesse chegado à cidade.
Ney discutiu com Massena, que por seu lado queria dar tempo para que todo o poder do exército francês pudesse ser movido em conjunto. Massena pretendia esperar pela artilharia do II corpo do gen. Reynier e pelo VIII corpo do gen. Junot.
A 24 de Setembro, Massena deu ordens directamente à força do general Loison (que era um subordinado de Ney) para atacar as forças aliadas em Mortágua (15km a leste do Buçaco). Esta desautorização enfureceu ainda mais o chefe do VI corpo. Ney, detestava Massena, o qual também era detestado pelo gen Reynier, comandante do II corpo.
Ao fim da tarde do dia 25 de Setembro, Ney chegou a um local chamado «Moura». Dali, avistavam-se a linha de colinas da serra do Buçaco. O marechal Ney e o VI corpo francês tinham encontrado o grosso do exército luso-britânico.
Ney, quer atacar de imediato. Calcula que está perante uma força de 30,000 homens e tem informações de que os luso britânicos estão a movimentar-se para proteger os flancos, ao longo da linha de alturas do Buçaco.
O chefe do II corpo, Reynier que se encontra alguns quilómetros a sul é da mesma opinião, mas nenhum dos dois tem autoridade para ordenar o ataque.
O que Ney não sabe, é que as tropas que se movimentam não fazem parte dos 30,000 homens que ele calculou estar a enfrentar, são na realidade reforços adicionais.
O dia 26 de Setembro, foi um dia desesperante para o marechal Ney, que aproveita para dispor as suas tropas, mas que não sabe onde está o comandante em chefe dos exércitos. Massena está em Mortágua, e só chega ao Bussaco ao final da tarde do dia 26.
Reune-se o conselho e Ney recebe as ordens de Massena, mas começa a ter dúvidas sobre a viabilidade do ataque.
Ele acha que as forças luso-britânicas são agora demasiado numerosas e a sua intuição está correcta.
Os aliados, reforçaram-se e ocuparam posições numa linha elevada, enquanto que os franceses estão no sopé dessa linha de elevações. Esta é uma vantagem táctica. A artilharia aliada também está em posições mais elevadas, representando também uma vantagem.
Os aliados dispuseram as suas forças para permitir movimentações de apoio, para norte e para sul ao longo da linha de alturas do Buçaco.
Segundo os registos oficiais, na noite de 26 para 27 de Setembro de 1810, estão directamente preparados para combate na linha de alturas do Buçaco, 26,843 homens do exército britânico e 25,429 homens do exército regular português. Estes últimos porém, na sua grande maioria nunca tinham participado de uma batalha.
Os aliados recebem ordens para não acender qualquer fogo, para não revelarem as suas posições.
Confiantes, no sopé das colinas, os franceses do «Armee de Posrtugal» acendem milhares de fogueiras e passam a noite aguardando a batalha.

A batalha

O primeiro confronto ocorre por volta das 06:00 da manhã. Forças francesas do II corpo, atacam com batedores, que entram em combate com batedores britânicos que recuam. Os franceses aproveitaram o nevoeiro, para começar a avançar para posições mais elevadas, os combates entre as forças ligeiras são ouvidos mas não se podem ver.
Mas logo que o nevoeiro levanta, a artilharia portuguesa ataca as posições dos franceses que avançam. Estes ainda resistem perante o contra-ataque da infantaria luso britânica, mas acabam por retirar.
Noutro ponto da linha de alturas, os franceses atingem uma das posições elevadas, arriscando tomar uma posição de vantagem. São atacados por tropas britânicas num combate feroz a curta distância. Tropas portuguesas do 8º reg. De infantaria português apoiam o ataque e perseguem os franceses encosta abaixo, até serem detidos pela artilharia francesa.
Com o levantar do nevoeiro, a coordenação francesa melhora e as tropas do II corpo de exército prosseguem o assalto à linha de alturas, chegam a desalojar as tropas britânicas e portuguesas, mas vários movimentos de flanco, forçam os franceses a retirar, desta vez com pesadas baixas.
O general Reynier, comandante do II corpo, deveria iniciar a tomada da linha de alturas e conclui-la durante as primeiras horas da manhã, para depois o apoio do VI corpo permitir ocupar toda a linha de colinas, mas durante essa manhã, empregou no combate 22 dos seus 23 batalhões, perdeu 2,000 homens e não teve sucesso. Os anglo portugueses contam a perda de 590 homens.
O Marechal Ney aguarda. O seu VI Corpo de exército, tem que esperar que o II corpo tome as posições elevadas previstas para entrar no combate, mas durante a manhã por causa do nevoeiro ele não se apercebe das dificuldades do II Corpo.
Dá finalmente ordens às suas tropas do VI corpo para avançarem, o que estas fazem sem grande problema. Algumas das forças francesas avançam perante tropas luso britânicas muito menos numerosas que recuam para posições mais elevadas. Quando as tropas francesas atingem os seu primeiro objectivo são apanhadas pelo fogo de tropas britânicas do 43º e 52º regimentos, tropas frescas e experientes, que tinham estado na Corunha e em outras batalhas.
Os franceses sofreram perdas terríveis, e embora inicialmente tivessem resistido, uma carga geral, lavada a cabo pelos batalhões britânicos 43º, 52º e 95º e pelo 3º de Caçadores pôs os franceses em debandada total, ainda mais quando a artilharia aliada começou a atacar as forças francesas. Em 20 minutos, a mais importante divisão do VI corpo, a divisão do general Loison, perdeu 1,200 dos seus 6,500 homens, com 150 baixas para os aliados.
À sua esquerda, a divisão do general Marchand (também do VI Corpo) colocou-se em movimento, mas atraiu a atenção da artilharia aliada e posteriormente caiu sob o fogo de grupos de batedores do 4º batalhão de caçadores portugueses.
Quando perceberam que estavam a ser alvo de fogo da infantaria ligeira portuguesa, os franceses, aparentemente sem ordens para o fazer, atacaram colina acima para os cercar.
Porém, depararam-se com o grosso dos regimentos de Infantaria 1 e Infantaria 16 pela frente e foram vítimas de fortíssimo fogo das unidades portuguesas e foram forçados a recuar sofrendo 800 baixas, incluindo um general. Outra coluna da divisão de Marchand, sofreu igualmente 300 baixas.
Às 08:00 da manhã, os franceses tinham falhado em toda a linha. O Marechal Ney, dá ordem geral de retirada, já que os dois corpos de exército, o II e o VI ambos falharam na sua tentativa.
Massena, recebe os relatórios das operações e apercebe-se rapidamente do que se passa, especialmente das pesadas baixas que o seu exército sofreu.
Sabe que conta ainda com 20,000 homens do VIII corpo que pode utilizar, mas suspeita que as forças luso-britânicas também dispõesm ainda de numerosas tropas frescas, o que aliás era verdade.
O marechal francês soma as baixas e chega a um total de aproximadamente 5.000(os valores variam entre 4500 e 5600), dos quais 500 mortos. Alguns oficiais franceses ficam estarrecidos. O general Marbot escreverá mais tarde que se tratou de um dos mais terríveis revezes alguma vez infligidos a um exército francês.
Wellington por seu lado, ainda tinha 33,000 homens de reserva para entrar em combate se necessário. As baixas aliadas foram de 1,252, com 200 mortos.
As forças aliadas aguardaram um contra-ataque francês, mas durante o resto do dia ele não aconteceu. Na manhã do dia seguinte, 28 de Setembro, os franceses optam por circundar as tropas aliadas.
Massena não pode voltar para trás para Almeida, porque isso seria inaceitável para Napoleão e uma confissão de derrota perante toda a Europa. Não pode voltar a atacar a linha de alturas do Buçaco, porque a posição está demasiado bem defendida.
Resta-lhe apenas circundar o Buçaco. Voltar para trás em direcção a Mortágua, inflectindo para noroeste e depois para sul, Isto força Wellington a retirar das posições que ocupava. Durante o dia 28 os franceses mantiveram batedores para manter as tropas aliadas distraídas e marcharam para Mortágua, para posteriormente inflectir para sul em direcção a Lisboa, que era de resto o objectivo final da campanha.
Wellington dá então ordem ao seu exército para recuar para Coimbra e daí para Lisboa.
Muita gente não entende as razões de Wellington, pois afinal o exército francês tinha sofrido uma pesada derrota.
No entanto Wellington tinha outros planos para receber os franceses em Lisboa. Isso explica o grande optimismo que todos os que rodeavam o general inglês notavam.
A vitória táctica dos luso-britânicos no Buçaco não tinha alterado os planos iniciais do exército aliado, que incluíam continuar a recuar até Lisboa, para tornar ainda mais difícil o abastecimento das forças francesas.

Serra do Buçaco, muralha natural

A serra do Buçaco, é um conjunto de elevações , ou uma cordilheira que atinge em alguns pontos mais de 500m de altura. Começa em Penacova nas margens do rio Mondego e tem uma orientação de sudeste para noroeste, em direcção à vila de Luso.
Na maior parte dos casos, a linha de alturas apresenta-se como uma muralha com uma altura de 100 a a 150m relativamente ao sopé da colina.
A defesa de posições elevadas é normalmente mais simples. As tropas francesas foram sempre derrotadas durante a subida e embora não se trate de escalar uma montanha, falamos de militares carregados que tiveram que avançar entre 500m e 1km e ao mesmo tempo vencer um declive superior a 100m.
Depois de uma subida difícil, foi necessário enfrentar as tropas luso-britânicas, em posições elevadas e que ficaram à espera da chegada dos franceses sem se cansar.
Wellington, terá percebido que a vitória sobre os franceses e a grande desproporção no número de baixas, também se devera à escolha do terreno.
É igualmente importante notar, que o comportamento das unidades portuguesas em batalha foi exemplar e idêntico ao comportamento das forças britânicas.
Será Massena a reconhecer que uma das coisas que mais o surpreendeu, foi o facto de as tropas portuguesas que enfrentou, e que afinal eram constituídas por recrutas, terem sido das mais eficientes com que se deparou nas batalhas que travou em toda a Europa.

A 27 de Setembro de 1917 - Morre o pintor francês Edgar Degas.

A 27 de Setembro de 1915 - Morreu Ramalho Ortigão



Nasceu no Porto a 21 de novembro de 1836, sendo filho do professor Joaquim da Costa Ramalho Ortigão, oriundo duma nobre família do Algarve.
Fez os seus estudos preparatórios no Porto, e dedicou-se também ao magistério como seu pai. Leccionou no Colégio da Lapa, que seu pai dirigia, e sentindo uma grande inclinação para as letras, entrou para a redacção do Jornal do Porto, tomando a seu cargo a secção noticiosa e folhetim. Naquela folha colaboravam então os políticos mais em evidência. Ramalho Ortigão logo se afirmou um espírito cintilante e pitoresco, revelando as altas qualidades que lhe deviam dar nas letras um lugar tão especial. Lançado na vida do jornalismo, e tendo sido nomeado oficial da Academia Real das Ciências, veio em 1879 para Lisboa estabelecer definitiva residência.
Colaborou então nos seguintes jornais: Revolução de Setembro, Diário de Notícias,Diário Popular, Jornal do Comércio, Diário da Manhã, etc. A sua prosa, cheia de plasticidade e brilho, a riqueza do seu vocabulário, a graça tão picante e fina do seu comentário, lhe criaram a reputação de eminente escritor. Foi convidado a escrever cartas semanais para a Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro. De colaboração com o já falecido escritor Eça de Queirós, escreveu em 1871 o interessante romance O mistério da estrada de Sintra, que se publicou em folhetins no Diário de Notícias, e mais tarde foi reimpresso numa colecção romântica editada pela Parceria Pereira. Este livro motivou um grande movimento de curiosidade, por se julgar que os factos ali narrados eram verdadeiros e não fantasiados. No mesmo ano de 1871, também de colaboração com o citado escritor, fundou a publicação intitulada: As Farpas, crónica mensal da política, das letras e dos costumes. Esta colecção que consta de trinta e nove volumes, foi muito apreciada por toda a imprensa, e a ela se referiram também diferentes cronistas estrangeiros com palavras elogiosas. De Ramalho Ortigão conhecemos os seguintes livros: Literatura de hoje, Porto, 1866; Em Paris, Porto, 1868; são estudos e observações do autor na digressão que fizera a Paris por ocasião da exposição universal de 1867; Contos cor de rosa, Lisboa, 1870; este volume contém: A dança, A morte de Rosinha, Gastão, Ela e ele, Uma visita de pezames, e Na Aldeia;Hygiene da alma, pelo barão de Feuchterleben, versão portugueza; Lisboa, 1873; É o tomo I da Biblioteca dos livros úteis, da que foi editor o antigo livreiro António Maria Pereira; Ginx's Baby, versão portuguesa, 1874; 2 tomos; constituem os n.os 9 e 10 daBiblioteca da Actualidade, do Porto; Banhos de caldas e aguas minerais, Porto, 1875, com gravuras intercaladas no texto e treze estampas em separado; tem uma introdução escrita por Júlio César Machado; Notas de viagem, Rio de Janeiro, 1878; saíra primeiro no jornal a Gazeta de Notícias da mesma cidade; As praias de Portugal; guia do banhista e do viajante, Porto, 1876; com dez estampas; La Rénaissance et les Lusiades; préface d'une nouvelle édition des Lusiades, faite par le «Cabinet Portugais de Lecture» de Rio de Janeiro, etc.; Traduit du portugais par F. F. Steenakers, Lisbonne, 1880; é a versão do prólogo de que fora incumbido Ramalho Ortigão para a edição luxuosa dos Lusíadas, mandada fazer por conta do Gabinete Português de Leitura, do Rio de Janeiro, em comemoração do tricentenário de Camões; A instrução secundária na câmara dos senhores deputados, Rio de Janeiro, 1883; John Bull, A Holanda, O Culto da Arte em Portugal, etc. Também lhe pertencem o prólogo da edição das Primaveras, de Casimiro de Abreu, feita pelo editor portuense Cruz Coutinho; e um estudo francês, intitulado Coup d'oeil sur Ia civilisation au Brésil, fazendo parte do Catálogo da Exposição do Brasil em Amsterdão. Escreveu nos primeiros anos do jornal satírico e de caricaturas António Maria, fundado por Bordalo Pinheiro; e também publicou algumas biografias humorísticas no Álbum das Glorias, etc., sob o pseudónimo de João Ri baixo. Ramalho Ortigão foi um dos jornalistas que trabalharam com mais entusiasmo para a celebração do tricentenário de Camões, fazendo parte da comissão executiva das brilhantes festas que se realizaram em Lisboa, no ano de 1880.
Ele e Pinheiro Chagas foram os delegados que o governo mandou como representantes de Portugal, em 1893, à Exposição Histórico Europeia de Madrid, por ocasião das festas comemorativas do centenário de Cristóvão Colombo. Traduziu a comédia em quatro actos, de George Sand O marquês de Villemer que se representou no teatro de D. Maria lI. Também publicou algumas poesias no antigo jornal portuense A Grinalda. Ramalho Ortigão tem viajado muito, e o seu excelente livro Holanda, já, mencionado, é a descrição duma dessas viagens. Ainda que avançado em idade, o seu espírito não envelhece. Diz um dos seus biógrafos:

«Ramalho não acusa nem cansaço nem esmorecimento. É o mesmo artista de sempre, o burilador delicioso da frase, o anotador pitoresco e alegre, o crítico austero e delicado, o ironista delicioso e brilhante. Duma grande exuberância de fantasia e conhecendo perfeitamente a sua língua, que maneja com abundância e gosto, Ramalho é um dos escritores mais notáveis da sua geração. A sua prosa elegante, tersa, plástica, cheia de cor e de harmonia, é inconfundível como a sua personalidade. Alto, direito, forte, duma solidez perfeita e duma robustez magnífica, Ramalho com mais de 70 anos é ainda um rapaz, ágil, vibrante, e com o mesmo espírito e a mesma vivacidade dos anos juvenis. Ao passo que em volta de si tudo e todos envelhecem numa tristeza apagada, Ramalho como que rejuvenesce realizando o milagre da suprema força na idade em que ainda os mais animosos se deixam vencer e dominar pelos achaques e pelas desilusões da vida. Varão magnífico, poucos são os rapazes que possam competir com ele em louçanias de espírito e em robustez física. Os seus hábitos de vida simples e confortável, a sua higiene rigorosa, à inglesa, a sua alegria constante deram-lhe essa consistência formidável que o assentaram com firmeza na vida.»

Ramalho Ortigão foi nomeado há bastantes anos bibliotecário da Biblioteca da Ajuda. Por decreto de 23 de janeiro de 1901 foi agraciado com o titulo de académico de mérito da Academia Real de Belas Artes e por decreto de 30 de novembro de 1907 foi nomeado vogal do Conselho Superior de Instrução Pública por parte da mesma Academia.

Hotel Estoril Sol, Cascais (Demolished)

Cascais anos 60

O que é um governo bom?

Taxar os Ricos (um conto de fadas animado)

Carta Aberta a um MENTECAPTO (João César das Neves)


João César das Neves

Carlos Paz
CARLOS PAZ É PROFESSOR NO ISEG

Carta Aberta a um MENTECAPTO (João César das Neves)
Meu Caro João,


Ouvi-te brevemente nos noticiários da TSF no fim-de-semana e não acreditei
no que estava a ouvir.
Confesso que pensei que fossem “excertos”, fora de contexto, de alguém a tentar destruir o (pouco) prestígio de Economista (que ainda te resta).
Mas depois tive a enorme surpresa: fui ler, no Diário de Notícias a tua entrevista (ou deverei dizer: o arrazoado de DISPARATES que resolveste vomitar para os microfones de quem teve a suprema paciência de te ouvir).
E, afinal, disseste mesmo aquilo que disseste, CONVICTO e em contexto.
Tu não fazes a menor ideia do que é a vida fora da redoma protegida em que vives:

Não sabes o que é ser pobre;
Não sabes o que é ter fome;
Não sabes o que é ter a certeza de não ter um futuro.


Pior que isso, João, não sabes, NEM QUERES SABER!

Limitas-te a vomitar ódio sobre TODOS aqueles que não pertencem ao teu meio. Sobes aquele teu tom de voz nasalado (aqui para nós que ninguém nos ouve: um bocado amaricado) para despejares a tua IGNORÂNCIA arvorada em ciência.
Que de Economia NADA sabes, isso já tinha sido provado ao longo dos MUITOS anos em que foste assessor do teu amigo Aníbal e o ajudaste a tomar as BRILHANTES decisões de DESTRUÍR o Aparelho Produtivo Nacional (Indústria, Agricultura e Pescas).

És tu (com ele) um dos PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS de sermos um País SEM FUTURO.

De Economia NADA sabes e, pelos vistos, da VIDA REAL, sabes ainda MENOS!

João, disseste coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “A MAIOR PARTE dos Pensionistas estão a fingir que são Pobres!”

Estarás tu bom da cabeça, João?

Mais de 85% das Pensões pagas em Portugal são INFERIORES a 500 Euros por mês (bem sei que algumas delas são cumulativas – pessoas que recebem mais
que uma “pensão” - , mas também sei que, mesmo assim, 65% dos Pensionistas recebe MENOS de 500 Euros por mês).

Pior, João, TU TAMBÉM sabes. E, mesmo assim, tens a LATA de dizer que a MAIORIA está a FINGIR que é Pobre?

Estarás tu bom da cabeça, João?

João, disseste mais coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo:
“Subir o salário mínimo é ESTRAGAR a vida aos Pobres!”

Estarás tu bom da cabeça, João?

Na tua opinião, “obrigar os empregadores a pagar um salário maior” (as palavras são exactamente as tuas) estraga a vida aos desempregados não qualificados. O teu raciocínio: se o empregador tiver de pagar 500 euros por mês em vez de 485, prefere contratar um Licenciado (quiçá um Mestre ou
um Doutor) do que um iletrado. Isto é um ABSURDO tão grande que nem é possível comentar!

Estarás tu bom da cabeça, João?

João, disseste outras coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo:
“Ainda não se pediram sacrifícios aos Portugueses!”

Estarás tu bom da cabeça, João?

Ainda não se pediram sacrifícios?!?
Em que País vives tu, João?
Um milhão de desempregados;
Mais de 10 mil a partirem TODOS os meses para o Estrangeiro; Empresas a falirem TODOS os dias;
Casas entregues aos Bancos TODOS os dias;
Famílias a racionarem a comida, os cuidados de saúde, as despesas escolares e, mesmo assim, a ACUMULAREM dívidas a TODA a espécie de Fornecedores.

Em que País vives tu, João?

Estarás tu bom da cabeça, João?

Mas, João, a meio da famosa entrevista, deixaste cair a máscara:

“Vamos ter de REDUZIR Salários!”

Pronto!

Assim dá para perceber. Foi só para isso que lá foste despejar os DISPARATES todos que despejaste.

Tinhas de TRANSMITIR O RECADO daqueles que TE PAGAM: “há que reduzir os salários!”.

Afinal estás bom da cabeça, João.

Disseste TUDO aquilo perfeitamente pensado.

Cumpriste aquilo para que te pagam os teus amigos da Opus Dei (a que pertences), dos Bancos (que assessoras), das Grandes Corporações (que te pagam Consultorias).

Foste lá para transmitir o recado: “há que reduzir salários!”.

Assim já se percebe a figura de mentecapto a que te prestaste.

E, assim, já mereces uma resposta:

Vai à MERDA, João!

Um Abraço,

Carlos Paz

Quando morremos, deixamos atrás de nós tudo o que possuímos e levamos tudo o que somos.

sábado, 26 de setembro de 2015

O melhor cartaz de campanha de sempre,

Características da Cidade do Porto

Esta gente vota - pois, está tudo dito!!!


Esta gente vota - pois, está tudo dito!!!



Um amigo meu comprou um frigorífico novo e, para se livrar do velho, colocou-o em frente do prédio, no passeio, com o aviso: "Grátis e a funcionar. Se quiser, pode levar".

O frigorífico ficou três dias no passeio, sem receber um olhar dos passantes. Ele chegou à conclusão que as pessoas não acreditavam na oferta. Parecia bom de mais para ser verdade e mudou o aviso: "Frigorífico à venda por 50,00"

No dia seguinte, tinha sido roubado!

Cuidado! Este tipo de gente vota!

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Ao visitar uma casa para alugar, o meu irmão perguntou à agente imobiliária para que lado era o Norte, porque não queria que o sol o acordasse todas as manhãs.

A agente perguntou: "O sol nasce no Norte?"

Quando o meu irmão lhe explicou que o sol nasce a Nascente (aliás, daí o nome) e que há muito tempo que isso acontece, ela disse: "Eu não estou actualizada a respeito destes assuntos".

Ela também vota!

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Trabalhei uns anos num centro de atendimento a clientes em Ponta Delgada - Açores. Um dia, recebi um telefonema de um sujeito que perguntou em que horário o centro de atendimento estava aberto. Eu respondi: "O número que o senhor discou está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana."

Ele então perguntou: "Pelo horário de Lisboa ou pelo horário de Ponta Delgada?"

Para acabar logo com o assunto, respondi: "Horário do Brasil."

Ele vota!

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Um colega e eu estávamos a almoçar no self-service da empresa quando ouvimos uma das assistentes administrativas falar a respeito das queimaduras de sol com que tinha ficado por ter ido de carro para o litoral.

Estava num descapotável, por isso, "não pensou que ficasse queimada, pois o carro estava em movimento."

Ela também vota!

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A minha cunhada tem uma ferramenta salva-vidas no carro, para cortar o cinto de segurança, no caso de ficar presa nele. Mas guarda a ferramenta no porta-bagagens !

A minha cunhada também vota!

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Uns amigos e eu fomos comprar cerveja para uma festa e notámos que as grades tinham desconto de 10%. Como era uma festa grande, comprámos 2 grades.

O caixa multiplicou 10% por 2 e fez um desconto de 20% ...

Ele também vota!

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Saí com um amigo e vimos uma rapariga com uma argola no nariz, ligada a um brinco por meio de uma corrente. O meu amigo disse: "Será que a corrente não dá um puxão no nariz, cada vez que ela vira a cabeça?"

Expliquei-lhe que o nariz e a orelha de uma pessoa permanecem à mesma distância, independentemente da pessoa virar a cabeça ou não.

O meu amigo também vota!

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Ao chegar de avião, as minhas malas nunca mais apareciam na área de recolha da bagagem. Fui então ao sector da bagagem extraviada e disse à funcionária que as minhas malas não tinham aparecido.

Ela sorriu e disse-me para não me preocupar, porque ela era uma profissional treinada e eu estava em boas mãos. "Agora diga-me uma coisa, perguntou ... o seu avião já chegou?"

Ela também vota!

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Numa pizzaria, quando estava à espera de ser atendido, vi um homem a pedir uma pizza para levar para casa. Estava sozinho, e o empregado perguntou se ele preferia que a pizza fosse cortada em 4 pedaços ou em 6.

Ele pensou algum tempo, e respondeu: "Corte em 4 pedaços; acho que não estou com fome suficiente para comer 6 pedaços."

Isso mesmo, ele também vota!
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Agora já sabes QUEM elege os políticos !




Judeu a conversar com Deus pelo Telemóvel

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Judeu a conversar com Deus pelo Telemóvel

Judeu: Deus?
Deus: Sim!
Judeu: Posso-lhe fazer uma pergunta?
Deus: Claro, meu filho !
Judeu: O que é um milhão de anos para si?
Deus: Um segundo.
Judeu: E um milhão de dólares?
Deus: Um centavo.
Judeu: Deus, pode-me dar um centavo?
Deus: Sim, espere só um segundo...

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Isto é sempre a abrir!...

Portugal ao Fundo - PAF



Portugal ao Fundo

Para estas coisas somos nós inteligentes!...

Oficinas portuguesas já recorrem
a esquema ilegal em automóveis

A fraude que está na origem de um dos maiores escândalos do mundo automóvel já está a ser praticada em Portugal há algum tempo, embora com outras finalidades.
O esquema ilegal, revelado não é detetável nas inspeções periódicas. O filtro de partículas do motor retira do fumo de escape alguns dos poluentes perigosos que são libertados pelo motor a diesel. Quando este é removido, prática comum em dezenas de oficinas, esses poluentes são expulsos para a atmosfera.
A remoção do filtro de partículas traz alguns benefícios ao proprietário do automóvel, visto que estas peças causam problemas e podem ser dispendiosas de substituir ou reparar. A inspeção obrigatória periódica não verifica as partículas e o óxido de azoto emitidos, pelo que esta operação não é detetada.
.

A prática, embora diferente do esquema ilegal dos motores da Volkswagen que foi revelado na sexta-feira passada e cuja extensão mundial se foi conhecendo ao longo desta semana, tem um impacto semelhante. Faz com que automóveis cujos níveis de poluição foram verificados e estavam dentro do limite legal passem a poluir descontroladamente quando são usados na estrada, sem que isso volte a ser detetado.
A Volkswagen está envolvida num escândalo por ter desenvolvido e implementado em milhões de automóveis um software que fazia com que os motores a diesel falseassem resultados positivos nos testes de controlo de emissões de gases e partículas poluentes. Esse software era capaz de fazer com que o carro emitisse dentro dos limites legais enquanto estava a ser testado, e poluísse muito acima desses níveis quando na estrada. O escândalo já levou ao lançamento de investigações por todo o mundo e à demissão do presidente da empresa, e obrigou a Volkswagen a retirar mais de meio milhão de carros das estradas norte-americanas.

"JORNAL DE NOTÍCIAS"

A decadência da civilização Maia

A civilização Maia

A 25 de Setembro de 605 a.C. - Nabucodonosor II é coroado rei da Babilónia

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

É POR ISSO QUE A COLIGAÇÃO PASSOS/PORTAS LIDERA AS SONDAGENS!...


O Passos Coelho de 2015 em debate com o de 2011










http://dai.ly/x37lhu1

Quem o viu e quem o vê. O debate que faltava para expor a fraude política, Pedro Passos Coelho. Algumas imagens poderão chocar os mais sensíveis. Qualquer semelhança com a realidade é puramente factual.

Veja as últimas do barómetro eleitoral!...



Uma sondagem mais que real. Sem ser encomendada e sem manipulações

Xácara das 10 Meninas



Era uma vez dez meninas
de uma aldeia muito probe.
Deu o tranglomango nelas
não ficaram senão nove.
.
Era uma vez nove meninas
que só comiam biscoito.
Deu o tranglomango nelas
não ficaram senão oito.
.
Era uma vez oito meninas
em terras de dom Esparguete
Deu o tranglomango nelas
não ficaram senão sete.
.
Era uma vez sete meninas
lindas como outras não veis.
Deu o tranglomango nelas
não ficaram senão seis.
.
Era uma vez seis meninas
em landas de Charles Quinto.
Deu o tranglomanglo nelas
não ficaram senão cinco.
.
Era uma vez cinco meninas
em um triângulo equilatro.
Deu o tranglomanglo nelas
não ficaram senão quatro.
.
Era uma vez quatro meninas
qu'avondavam só ao mês.
Deu o tranglomanglo nelas
não ficaram senão três.
.
Era uma vez três meninas
em o paço de dom Fuas.
Deu o tranglomanglo nelas
não ficaram senão duas.
.
Era uma vez duas meninas
ante um home todo espuma.
Deu o tranglomanglo nelas
transformaram-se em só uma.
.
Era uma vez uma menina
terrada em terral mui fundo.
Deu o tranglomanglo nelas
voltaram as dez ao mundo.

NÃO SE RIA DE CRIANÇAS INOCENTES!...

A 24 de Setembro de 1834 - Morre D. Pedro IV, rei de Portugal e primeiro imperador do Brasil.

A 24 de Setembro de 1541 - Morre Paracelso, mestre da medicina filosófica

Para que serviram 4 anos de austeridade?



DÉFICE 7,2 %!!!

...é oficial ...estamos piores que antes.

4 anos de Austeridade para ..NADA !
4 anos de Sacrifícios dos portugueses para ...NADA !
Uma Aventura Além da Troika para ..FICARMOS PIORES QUE O QUE ESTÁVAMOS !


-Mais Dívida !
-Mais Desemprego !
-Mais Pobreza !
-Mais Desigualdades Sociais !
-Mais Falências !
-Mais Emigração !
-Menos Rendimento !
-Menos Direitos Sociais !

COMO É QUE É POSSÍVEL HAVER GENTE QUE PERANTE ESTES FACTOS AINDA DIZ QUE VOTA NESTES INCOMPETENTES ?!




Dívida do Estado sobe 1,3 mil milhões em Julho



Mais um sucesso dos coligados da PáF:


"O endividamento do Estado atingiu os 290 mil milhões de euros em Julho,um aumento de 1,3 mil milhões face ao mês anterior."


(fonte)


(Já foi enganado uma vez. Pode sempre deixar-se enganar de novo. Difilmente evitará que lhe chamem parvo.)

Automóvel antigo moderniza-se com sensores de estacionamento e escovas limpa-vidros especiais!...


Em busca da melhor Selfie!...


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

VEM AÍ O EQUINÓCIO DE OUTONO



VEM AÍ O EQUINÓCIO DE OUTONO

Em 2015 o Equinócio de Outono ocorre no dia 23 de Setembro às 09h20m. Este instante marca o início do Outono no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se por 89,81 dias até ao próximo Solstício que ocorrerá no dia 22 de Dezembro às 04h48min e marcará o início do Inverno.
A Terra serena e incansável, continua nos seus movimentos de Rotação e Translação, trazendo-nos calor, frio, chuva, neve, flores, frutos, insectos, aves e outros "presentes" que generosamente nos oferece.
Daqui a 10 horas, sensivelmente, o Verão despede-se, dando lugar ao Outono - um ciclo termina e outro começa.
O Outono... como eu gosto do Outono... muito, muito...! É uma Estação que me fascina...!
Gosto da côr vermelha e amarela das árvores, da côr dos campos, da fruta do Outono, das castanhas, das romãs e das tangerinas. Adoro fazer a marmelada e as compotas; adoro as tardes dos fins-de-semana, em casa a ler os meus livros ou deitada no sofá, tapada com uma mantinha, a ver um filme e a beber chocolate quente.
E...chegado o Outono é hora de apanhar o chá da árvore da "Lúcia Lima" ou "Limoneta". Antes que as folhas ficassem amarelecidas e caíssem, foram apanhadas para serem postas a secar e guardadas em frascos. Um chá de Lúcia-Lima, fresco ou quente, é uma delícia e faz maravilhas ao nosso organismo.
Gosto muito destes pequenos/grandes prazeres que a vida me concede.
Agradeço à vida por poder usufruir destas benesses.
Obrigada Mãe Natureza por tudo o que me dás.

A lição da mosca

Para onde foram os nossos impostos, cortes salariais e toda a política de austeridade?



Em 2011 o défice era de 7,4% mesmo com os problemas da nacionalização do Banco do PSD ou seja do BPN, por isso não venham lançar os problemas da intervenção no BES.

Nuno da Câmara Pereira declara apoio à CDU!


"Aqui irei votar!!!!! Falam na Pátria minha, falam no Trabalho, na Segurança Social, na Banca que nos fez tirar do sério, no Serviço Nacional Saúde, na Educação, na Formação, na EDP , nos CTT, nas PPP, na TAP,nos aeroportos,na C.P, enfim... na Independência Nacional, que tanto prezo .
Não conheço presos ou em vias disso neste Partido !
Não estão Metidos nos submarinos, nem nos bancos, nem nas GALPs, nem nas Universidades ou empresas Privadas de consultoria ou advocacia, nem nos Tribunais ou Maçonarias ou Opus Dei, nem na AR ou Câmaras Municipais em processos de conluio ou Poder oculto (secretas etc)...
Hoje constituem uma reserva para mim fundamental, como MONÁRQUICO, respeitam -me!!!!" - Nuno da Camara Pereira, numa declaração ao seu apoio à CDU

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Venha ter umas férias de sonho!...

Adufeiras de Monsanto - " Senhora do Almurtão"

Portugal antigo - Trajes e Costumes de Portugal





PARA COMBATER A ANSIEDADE ACONSELHO O MELHOR REMÉDIO!

PARA REFLECTIR! - MAIS DO MESMO?


Mais do mesmo?

1. 13 anos a andar para trás, a reaprender a pobreza. Desde 2002 que vivemos em Portugal a mais longa regressão económico-social desde a II Guerra Mundial. Dentro deste ciclo, os últimos cinco anos (com Sócrates e, depois, Passos) ficarão na memória dos portugueses associados à pobreza/empobrecimento, à precarização/ansiedade, à emigração. Quiseram convencer-nos que estávamos (nós, não os bancos!) a viver “acima das nossas possibilidades” e que por isso havia que impor um estado de exceção que justificaria ignorar os compromissos com quem trabalha (corte nos salários) e com quem trabalhou (cortes nas pensões), ao mesmo tempo que o bom nome de Portugal nos obrigava a pagar uma dívida que não contraímos.
Mais de um milhão de desempregados. Desrespeito geral pelo valor do trabalho. Com um dos salários mínimos mais baixos da Europa, a proporção de trabalhadores portugueses a receberem-no quase duplicou entre 2011 (11,3%) e 2015 (19,6%). 25% das mulheres é o que recebe! Depois de meio século, desde os anos 50, a cortar lentamente a distância salarial do resto da Europa, Sócrates e Passos fizeram-nos retroceder quinze anos. Em 2008, o “custo total da mão de obra em Portugal” correspondia apenas a 47,8% da média da Zona Euro e a 43,7% da da Alemanha. Em 2013, esta proporção caíra para apenas 40,8% da média da Zona euro e 36,7% da da Alemanha. O aspirador de riqueza que se instalou no Ministério das Finanças, que tira dos pobres e da classe média para dar aos bancos (BPN, Privado, BES, …), sugou, entre 2010 e 2015, quase 7 mil milhões de euros das pensões, a que se juntam quase 9 mil milhões de “remunerações base” dos funcionários públicos (cálculos de E. Rosa, in www.eugeniorosa.com, 4.3, 11.6 e 10.8.2015). É a própria OCDE que assegura que “a pobreza cresceu de 17.9% para 24.7% entre 2009 e 2012”, aumentando “sobretudo entre a população em idade ativa, bem como entre as crianças e os jovens. Entre os menores de 17, quase um terço estava, em 2012, abaixo do [nível] de pobreza.” Para cúmulo, numa sociedade sujeita a este nível de stress social, a proporção de desempregados a receber subsídio tem diminuído consistentemente, ao mesmo tempo que “os 400 mil beneficiários do RSI em janeiro de 2010 se reduziram quase para metade até março de 2014, incluindo a perda do RSI para mais de 50 mil crianças e jovens.” Em síntese, “as reformas [introduzidas pelo Governo] tornaram os pobres mais pobres” (J. Arnold, C.F. Rodrigues, Reducing Inequality and Poverty in Portugal, OCDE, 17.8.2015).
Querem fazer-nos reaprender a inevitabilidade da pobreza, a sua bondade, porque nela se reaprende a trabalhar por menos, a fazer o que quase sempre os portugueses fizeram para procurar cumprir os seus sonhos: emigrar, desistir do país, chorar por ele à distância. Reaprender, ao contrário de 1974, que é inútil lutar contra a desigualdade porque ela é natural, porque corrigi-la só faz mal à economia, e o que cada um deveria fazer é safar-se por si.
Escuso de enumerar o que isto significa na vida da grande maioria: a ansiedade perante o futuro, a rutura nas vidas afetivas (os casais em crise, os filhos/maridos/namorados que emigram à média de mais de cem mil ao ano), os velhos que morrem mais cedo, rodeados de abandono e de culpabilização de quem já não sabe como os ajudar. Medo. Desesperança.

2. Votar em regime de Protetorado. Desde 2002 que votamos (cada vez menos votamos...) em crise, sempre com o coração nas mãos, os nossos pais e os nossos avós receosos pelo seu futuro de aposentados, os nossos filhos e netos, e os nossos alunos, a fazerem-se à vida lá fora, muitos de nós próprios a vermos fugir o emprego, a ver avançar a precarização que desde há anos se nos diz ser a única forma de aprender a ser empreendedor (e obediente!) no trabalho. Mas nunca nos últimos 170 anos o Estado português (e, portanto, os eleitores que se suporia poderem decidir das suas políticas) se tinha encontrado tão sujeito a opções fundamentais de política económica e social que nós, enquanto comunidade, não controlamos democraticamente, mas de que depende quase tudo na nossa vida: salários, pensões, prestações sociais, tipo de contrato, direitos, impostos… Ao contrário do que diz Vasco Pulido Valente, nunca desde a intervenção militar estrangeira em 1847 - nem mesmo no Ultimato de 1890 ou no “resgate” do FMI de 1983-84 - se viveu uma situação na qual todas as decisões vinculativas do Estado português, desde um orçamento de Estado até ao valor do IMI ou de uma indemnização por despedimento, são tomadas por decisores estrangeiros, ou por eles são previamente autorizadas, isentos de qualquer controlo democrático. Sob a ditadura, tudo passava pelo próprio Salazar, desde a portaria de um subsecretário de Estado até à toalha da mesa de um banquete oficial; hoje tudo passa por não sei quantos obscuros funcionários do BCE ou da Comissão Europeia, que dizem ao Governo português como proceder na liberalização dos despedimentos ou nas restrições ao acesso ao RSI para “pôr esses preguiçosos a mexer de uma vez por todas!”...

3. Mais do mesmo? Se estamos há anos a passar todas as linhas vermelhas (orçamentos – todos! - contra a Constituição, incumprimento unilateral do contrato social, retrocesso histórico sem precedentes), vamos voltar a ter mais do mesmo? PS-menos-austeridade-se-Bruxelas-deixar, depois de Passos-queremos-fazer-mais-do-que-a-troika..., e é tudo? Não aprendemos já com Sócrates depois de Durão e Santana? Hollande depois de Sarkozy? O PASOK depois da Nova Democracia? O bipartidarismo Dupond contra Dupont está em crise por toda a Europa. Afundam-se os (antigos) socialistas; à direita os racistas impõem os seus muros aos (antigos) democratas-cristãos e liberais, da Hungria à Polónia, da Escandinávia à França. Se é evidente que este magma de elogio da desigualdade e de racismo, esta versão europeia de Donald Trump, não passará sem resistência, parece ser na Europa do Sul (Grécia, Espanha, Portugal) que dessa resistência nascem alternativas políticas. Ou como se explica que, com a direita a perder uma maré de votos, o PS não descola da PAF (a sigla diz tudo)? 

Quem imagina que no ringue continua a haver apenas dois protagonistas deveria fazer bem as contas: 18%-20% dos eleitores continuam a votar à esquerda destes dois-parceiros-e-meio que têm partilhado o poder. Entre eles destaca-se o fortalecimento da CDU e um BE que desmente a declaração antecipada de morte que lhe quiseram fazer. Não lhes perguntem se só querem ser protesto. Prestem sim atenção à sua capacidade de representar a dignidade de quem resiste e de contribuir para mudar. Para acabar com isto.

IN "PÚBLICO"
19/09/15


PASSOS ENGANOU-SE OU QUIS-NOS ENGANAR?

Passos-enganou-se-Coelho
"Afinal não vai haver reembolso ao Fundo Monetário Internacional no dia 15 de outubro. Passos Coelho enganou-se, confirmou a TVI junto do gabinete do primeiro-ministro.
O reembolso, do mesmo valor de 5,4 mil milhões de euros, é afinal de uma obrigação do Tesouro que vence a 15 de outubro.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, tinha revelado esta segunda-feira que Portugal ia antecipar um
 novo reembolso ao Fundo Monetário Internacional. »
Enganou-se, como afirma a fonte, ou, como é seu hábito, quis-nos enganar? Uma vez mais.

Cuidado andam aí latoeiros aos quais não falta "LATA"!

No que nos estarão a mentir?

Desiludam-se os que pensam que existe alguma relação entre o que consta no programa pafioso e o que Passos Coelho e Paulo Portas fariam se fossem governo, não foi assim na última legislatura e o embuste voltaria a suceder se a direita ganhasse as próximas eleições.
Passos Coelho é um daqueles políticos que acham que se deve fazer aos eleitores o que se faz aos perus antes das matança natalícia, tal como para facilitar o trabalho com as aves dando-se-lhes um cálice de vinho do porto, também Passos Coelho acha que para ganhar as eleições se deve apresentar um falso programa. Depois inventam-se desvios colossais, exigências da troika e outras desculpas para se fazer o inverso do que se prometeu. Na última legislatura a farsa foi até ao próprio programa de governo aprovado no parlamento, só depois os portugueses souberam ao que vinha o homem de Massamá.
Não é difícil perceber que medidas esconde Passos Coelho, elas decorrem de tudo o que Passos tem defendido desde que publicou um livreco com as suas ideias. Passos defende um modelo económico e de sociedade que tentou implementar na última legislatura e vai tentar implementar de novo. Desvalorização dos trabalhadores do Estado para empurrar quadros qualificados para o sector privado e emigração, de forma a destruir as bases do Estado social sem ter de rever a Constituição, emagrecimento do Estado com reduções brutal de pessoal, aumento da competitividade à custa do empobrecimento do factor trabalho.
Este projecto tem vindo a ser implementado ao longo dos últimos quatros anos e continuará a sê-lo, Passos acha-se um revolucionário liberal que vai conseguir o que a direita portuguesa nunca conseguiu em democracia, governar sem limites, Paulo Portas é um político sem um pingo de ética e para se manter no poder dá o dito cujo mais cinco tostões.
O próximo governo vai fazer o que este fez, reduzir a massa salarial no Estado à custa de cortes salariais através de reduções ou da sua não actualização, reduzir a qualidade e a segurança dos serviços do SNS para promover o sector privado, empilhar alunos em escola públicas com professores a ganhar pouco mais do que empregadas domésticas, reduzir o sistema de pensões a um segundo rendimento mínimo para idosos, promover a desvalorização fiscal do factor trabalho para transferir riqueza para os mais ricos.
Passos vai querer fazer mais do mesmo transferir recursos dos trabalhadores para os patrões, promover a emigração dos empregados, empurrar os mais qualificados e reivindicativos para o estrangeiro, desnatar o Estado transferindo recursos e clientela para o sector privado. Todos sabemos ao que vem Passos Coelho e quem votar na direita sabe muito bem que está assinando esta política por baixo.

http://jumento.blogspot.pt/2015/09/no-que-nos-estarao-mentir.html

Aí está a cueca à prova de peido

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A 21 de Setembro de 1452 - Nasce Girolamo Savonarola, reformador religioso e governante de Florença

A 21 de Setembro de 1761 - O jesuíta Gabriel Malagrida é executado, no último auto de fé, com condenação à morte, realizado em Lisboa.



Gabriel Malagrida, padre jesuíta no século XVIII, entrou para os anais da história de Portugal (e da igreja católica) pelo conflito que o opôs àquele que viria a ser o Marquês de Pombal. A querela acabaria com a prisão e execução do missionário italiano num auto de fé realizado no Rossio, corria então o ano de 1761.
A estória do famoso jesuíta que afrontou o ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, mais tarde Conde de Oeiras (1759) e Marquês de Pombal (1770), cruza-se com Setúbal. O investigador Daniel Pires, há muito radicado na cidade do Sado, foi actualizá-la com uma obra que acaba de ver a luz do dia, “Padre Gabriel Malagrida: O Último Condenado ao Fogo da Inquisição“, uma edição do Centro de Estudos Bocageanos, no que corresponde ao quarto volume da colecçãoClássicos de Setúbal.
A estória de G. Malagrida é a sua própria estória mais a das relações entre o primeiro-ministro de D. José e a Companhia de Jesus. Malagrida era, aliás, uma importante figura jesuíta e um homem com suma influência nos mais elevados círculos. Detentor de um conjunto de características pessoais, em que se associava um perfil de santidade ao pragmatismo de um promotor de obras espirituais e terrenas. Com um trabalho de muitos anos de missionação por terras do Brasil, junto de várias comunidades indígenas, Malagrida semeou obra religiosa por onde passou.
O estabelecimento do Tratado dos Limites entre Portugal e Espanha (1750), que visou regularizar as fronteiras entre os dois reinos, viria a ser fonte de sangrentos conflitos em zonas de assentamentos jesuítas junto de comunidades índias no sul do actual Brasil. Episódio retratado no filme “A Missão” (de Roland Joffé, 1986) – ver trailler aqui.
A resistência ao avanço português, que os jesuítas promoveram junto dos povos indígenas nas missões, não poderia deixar de inflamar o Marquês de Pombal contra a Companhia de Jesus.

Malagrida, o terramoto e o exílio setubalense

Contrariando as explicações assentes em causas naturais, que Pombal havia divulgado como justificação para o terramoto de 1755, Malagrida faz publicar o “Juízo da Verdadeira Causa do Terremoto que padeceo a corte de Lisboa no Primeiro de Novembro de 1755”. Aí aponta o castigo de Deus como a verdadeira razão para uma catástrofe cujas culpas “são unicamente os nossos intoleráveis pecados”. A ousadia permitida pelo seu estatuto de taumaturgo e eivada de fervor religioso, valer-lhe o exílio… em Setúbal, decretado por Pombal.
Da sua permanência em Setúbal dá-nos a obra agora publicada várias notas: a fundação de duas Casas de Retiro; lugar para a visita de damas da primeira nobreza que buscavam o conforto espiritual do “Exercícios” de Santo Inácio, frequentemente a troco do patrocínio de obras da Companhia; o lugar de encontro dos que conspiravam contra o ministro Sebastião José.
Sabe-se também que G. Malagrida foi, nesse tempo de exílio, “reitor do colégio jesuíta de Setúbal (actual sede dos serviços administrativos do Instituto Politécnico de Setúbal), sendo responsável pelas obras de reedificação do referido colégio, gravemente atingido pelo terramoto” (A. Chitas, in O Setubalense, 28 de Novembro de 2012).
O atentado de que o monarca viria a ser alvo em 3 de Setembro de 1758 colocaria os jesuítas (e Malagrida) novamente em rota de colisão com o ministro Sebastião José de Carvalho e Melo. É conhecido o sangrento epílogo desta estória: a expulsão ou a prisão dos membros da Companhia de Jesus em Portugal e a execução de um conjunto de nobres de primeira linha, no que ficou conhecido como o processo dos Távoras. De que resultou a afirmação do poder real… e do seu primeiro-ministro.

O auto de fé

“(…) que com baraço e pregão seja levado pelas ruas públicas desta cidade até à Praça do Rossio e que nela morra morte natural de garrote, e que, depois de morto, seja seu corpo queimado e reduzido a pó e cinza, para que dele e de sua sepultura não haja memória alguma” – e assim se cumpriu o fim de Gabriel Malagrida, após muitos meses de duras penas e sofrimentos vários nos cárceres. Acusado de heresia…
No “Padre Gabriel Malagrida: O Último Condenado ao Fogo da Inquisição” podem-se ler transcrições de documentos de primeira importância para a compreensão do caso: o já citado “Juízo da Verdadeira Causa do Terremoto (…)” bem como as “licenças” do Santo Ofício, do Ordinário e do Paço, para a respectiva publicação; a “denunciação” de Pombal, que esteve na origem do processo instaurado pelo Santo Ofício ao padre Malagrida; ou “a sentença dos Inquisidores, Ordinário e Deputados da Santa Inquisição com a qual foi relaxado à Justiça Secular o réu Gabriel Malagrida (…)”.
Um aviso. Aos menos habituados a ler textos em português da época de setecentos (é o meu caso!) é requerida alguma concentração. Que é compensada pela riqueza que os conteúdos nos revelam sobre a época. E por uma estória que ilustra os principais conflitos de história portuguesa de então.
Ficha técnica
Autor: Daniel Pires; Título: “Padre Gabriel Malagrida: O Último Condenado ao Fogo da Inquisição” Capa: “Auto de fé”, de Pedro Berruguete; Design gráfico: Ricardo Fraga Pires; Editor Centro de Estudos Bocageanos; Depósito legal: 351564/12; ISBN: 978-989-8361-10-3; tiragem: 1000 exemplares; Impressão: Cafilesa – Soluções Gráficas, Lda (Venda do Pinheiro)

A 21 de Setembro de 1792 - Revolução Francesa - A Convenção Nacional francesa vota a abolição da monarquia



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Siria cidade de Alepo antes da guerra e nos dias de hoje.





E se isto fosse numa das cidades portuguesas?

A 18 de Setembro de 1905 - Nasce Greta Lovisa Gustafsson, Greta Garbo

PORTUGAL - O PAÍS ONDE A MEDIOCRIDADE SE IMPÕE!...



MIGUEL RELVAS - COISA TÃO TRISTE…

Miserável e triste, este jornalismo... em que jornalistas acham interessante convidar Miguel Relvas para fazer comentário político nos seus programas.
Miserável… e, se possível, ainda mais triste, este jornalismo em que os jornalistas têm que se agachar perante as ordens dos donos dos media que os obrigam a aceitar Miguel Relvas como comentador político.
De todas as vezes que vi o repelente Miguel Relvas nos últimos dias, bolçando análises políticas na televisão (não interessa com quem nem em que canal), pensei, bem antes de querer saber de quem foi a ideia de o colocar como comentador e tentando abstrair-me do cheiro repelente das "análises":
Miserável e triste país… que se deixa humilhar publicamente por vigaristas profissionais da estirpe de Miguel Relvas!!!

O VERDADEIRO "HOMEM" BIFACETADO!...

Por vezes a mudança de vida está nos pormenores!...

Coisas que um zarolho consegue ver!...

Se o pai e a mãe não apoiam o filho na política é porque têm motivos!...


Arquiteto Nuno Portas, pai de Paulo Portas, apoia António Costa!
É caso para perguntar: se o pai não acredita nele, se a mãe também não, porque razão havemos nós de acreditar?

Quem mente uma vez, mente sempre!...






      «O debate é todo sobre o programa do Partido Socialista. Não houve uma única pergunta sobre o programa da coligação. (...) Passos Coelho falou com a assertividade que usa desde sempre para mentir.»


Eis um exemplo do que Pacheco Pereira disse ao comentar o debate de hoje nas rádios. Passos Coelho afirmou que o Governo de Sócrates apenas prometeu tornar obrigatória a escolaridade de 12 anos, mas que foi o seu governo que a levou a cabo. O alegado primeiro-ministro omitiu:
    • Que a Lei n.º 85/2009, de 27 de Agosto, que estabelece a escolaridade obrigatória de 12 anos, foi aprovada na vigência do primeiro governo de José Sócrates;
    • Que esse diploma estipula a sua aplicação progressiva a partir do ano lectivo 2012/2013;
    • Que o PSD e o CDS se abstiveram na votação da proposta de lei que esteve na génese do diploma.

E ESTA HEIM!...


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Belezas de Portugal - Algumas portas e janelas


Janela em Coimbra


Porta Nos - Évora


Alfama, Lisboa


Porta de Óbidos


Janela barroca - Sintra


Igreja de Santa Maria de Belém - Mosteiro dos Jerónimos