Previsão do Tempo

quinta-feira, 30 de abril de 2015

António Manuel de Oliveira Guterres nasceu a 30 de Abril de 1949



António Manuel de Oliveira Guterres nasceu a 30 de Abril de 1949 na freguesia de Santos-o-Velho, em Lisboa.
Filho de Ilda Cândida dos Reis Oliveira Guterres e de Virgílio Dias Guterres - um funcionário superior da Companhia do Gás e Electricidade de Lisboa -, António viveu a sua infância entre a capital e a terra natal da mãe, Donas, na Beira Baixa.
Desde cedo o bebé Guterres demonstrou grande capacidade intelectual. Aos quatro anos, por ímpeto de uma tia, António aprende a ler e a escrever e chora quando as histórias infantis não têm um fim feliz. A caminho das Beiras, soletra as estações e apeadeiros por onde o comboio vai passando e deixa os passageiros estupefactos. À chegada, se encontra o padre Alfredo, que o baptizara, apressa-se a perguntar: "Como vai o senhor prior? A sua mãe e o seu pai estão bem?". Que menino precoce, mas estava ainda longe de imaginar os problemas que viria a enfrentar devido à sua devoção católica e a provocar devido à sua mania da política.
Aluno brilhante, António Guterres termina a Escola Primária no pódio e ingressa no Liceu de Camões, onde disputa a liderança da turma com Luís Miguel Cintra. Um dia, numa aula, o professor de matemática complica uma equação que apenas Guterres consegue resolver. "Olhe que você ainda há-de chegar a ministro de Portugal", disse-lhe o docente. E devia ter sido processado por enfiar ideias absurdas na cabeça das criancinhas.
No fim do sétimo ano, ganha interesse pela Física que afirma ter sido a sua "paixão platónica" e acaba o curso liceal com média de 18 valores. O feito chama sobre ele a atenção da "Opus Dei", que o recruta. Guterres aceita "sem fazer a mínima ideia" do que se tratava, o que demonstra bem a sua postura, revelada mais tarde, perante as restantes coisas da vida.
Em 1965, chega ao Instituto Superior Técnico sob o desígnio de raridade. Afinal, tinha saído do Liceu com o prémio nacional de melhor aluno do ano, apenas ombreado por José Tribolet, que acabara o liceu com 20 valores, mas no Colégio Militar onde estas coisas dependem das patentes dos papás.
Dedicado ao estudo e à família, António Guterres acompanha a mãe nas idas à missa e às novenas e era um "habitué" nos convívios da Juventude Universitária Católica. Nos tempos conturbados da segunda metade da década de 60, manteve-se sempre à parte da agitação, nunca participando nas manisfestações estudantis. Pensava na carreira e estudava. Em tempos de Estado Novo, nunca pisou o risco. Isto é que foi coragem, conseguir manter-se quieto...
Profundamente marcado pela educação católica, em grande parte inspirada por sua mãe, torna-se presidente do Centro Social Universitário e vive as misérias de bairros como a Curraleira ou a Quinta da Calçada. Curiosamente foram estas vivências e o choque da injustiça social que despertaram Guterres e o lançaram no panorama político português.
Licencia-se em Engenharia Electrotécnica, em 1971, com a classificação final de 19 valores. Envolve-se nas discussões religiosas e sociais do "Grupo da Luz" - onde militam nomes como Helena Roseta, Marcelo Rebelo de Sousa, António Tavares e Victor Sá Machado - e onde conhece o padre Vítor Melícias, que em 1972 celebra o seu casamento com Luísa Melo.
Dois anos mais tarde, pela mão de António Reis, Guterres filiava-se no Partido Socialista. Desencantado com o sistema e atraído pelos ideais socialistas de Marx, abandona a carreia universitária - era então regente das disciplinas de Teoria de Sistemas e Sinais de Telecomunicações no Técnico - e dedica-se à política. Devia ter-se visto logo, por esta decisão, que era um homem de convicções. Para quê tanto trabalho se provávelmente se safava melhor na política sem fazer nenhum?
No pós 25 de Abril, na companhia de Manuel Alegre dinamiza a FAUL (Federação Distrital do Partido em Lisboa), cola cartazes, anda pelos comícios e está, pela primeira vez, na frente da tropa de rua do PS.
São os velhos maçons do "Restelo" socialista, que em 1976 levantam dúvidas em relação aos ideiais de Guterres. Acusam-o de estar ligado ao "Opus Dei" e a sua veia católica causa mau-estar no seio de um partido laico. Factos que dão aso às exclamações de Mário Soares - "Ainda se não fosse à missa!…" - e a longas horas de conversa com o deputado-poeta.
Mas a escalada de António Guterres no cerne do Partido Socialista havia já começado. A amizade com Salgado Zenha, ministro das Finanças de então, conduziu-o à chefia de gabinete. A dedicação dos tempos universitários mantêm-se inabalável e Guterres coordena o grupo de trabalho que elaborou o documento "10 anos para mudar Portugal - Programa do Partido Socialista para os anos 80", apresentado do congresso de 1979. No ano seguinte, bate o pé a Soares, que recusava o apoio à recandidatura do general Ramalho Eanes, e abandona o parlamento alinhando ao lado Zenha, Vítor Constâncio e Jorge Sampaio no grupo do ex-Secretariado.
Divergências sanadas, e com Soares já em Belém, foi membro da Comissão de Integração Europeia (Comissão Negociadora da adesão de Portugal à Comunidade Europeia) e director de Desenvolvimento Estratégico do Investimento e Participação de Estado. Em 1988, torna-se presidente do Grupo Parlamentar do PS e um ano mais tarde entra para o Conselho de Estado.
A década de 90 começa mal para as apirações socialistas, com Cavaco Silva a renovar a permanência dos socias-democratas no poder.
Guterres considera ter chegado a hora da sua afirmação e no Congresso de Fevereiro de 1992 ganha a liderança do partido a Jorge Sampaio, apesar da cisão interna não lhe perspectivar um futuro áureo. Empenha-se, então, nas legislativas de 1995. Engenheiro solitário num projecto em que poucos socialistas pareciam acreditar, põe fim a dez anos de cavaquismo e pinta, quase absolutamente, a maioria dos distritos nacionais de rosa.
Já como primeiro-ministro aplica-se na construção de um Governo aberto, marcado pelo "diálogo" entre as várias forças políticas e por paixões como a da educação. Infelizmente foi uma paixãozita que não deu em nada.
Em Outubro de 1999 volta a ser eleito pelos portugueses e quase simultaneamente assume a presidência da Internacional Socialista.
Depois foi o descalabro e resolveu fugir deixando o país à deriva...
Actualmente foi repescado pela ONU onde esperamos grandes coisas, na senda do que fez por cá.

A 30 de Abril de 2007 - Morre Gordon Scott, 80 aos, ator norte-americano, interpretou o papel de Tarzan em vários filmes no fim dos anos 50.

A 30 de Abril de 2007 - Morre Zola Taylor, 69 anos, cantora norte-americana, da banda de rock Platters.

A 30 de Abril de 2007 - O bailarino português Telmo Moreira conquista o prémio de Melhor Bailarino europeu, no escalão sénior, no concurso Youth American Grand Prix, realizado em Nova Iorque.

A 30 de Abril de 2007 - O Prémio da Latinidade 2007 é atribuído ao historiador português José Mattoso.

A 30 de Abril de 2007 - É inaugurado o primeiro troço do Metro Sul do Tejo, ligando Corroios, no Seixal, à Cova da Piedade, em Almada.

A 30 de Abril de 2006 - Morre Jean-François Revel, 82 anos, filósofo, escritor e jornalista francês, autor de "A Tentação Totalitária"

A 30 de Abril de 2004 -- O programa 60 minutos da CBS revela as primeiras fotografias de prisioneiros de Abu Grhaib, no Iraque.

A 30 de Abril de 1989 - Morre o cineasta italiano Sérgio Leone, 60 anos, realizador de "Era Uma Vez na América".

A 30 de Abril de 1984 - O ciclista Joaquim Agostinho cai no final da quinta etapa da Volta ao Algarve. Morreria poucos dias depois.

A 30 de Abril de 1983 - Morre Muddy Waters, 68 anos, compositor, cantor de blues e guitarrista norte-americano, influência maior da moderna música popular.

A 30 de Abril de 1975 - O Governo sul-vietnamita rende-se aos comunistas do norte, Vietcong, pondo fim a 29 anos de guerra civil.

A 30 de Abril de 1974 - O secretário-geral do PCP Álvaro Cunhal, chega ao Aeroporto da Portela, em Lisboa, depois de 14 anos de exílio, no Leste.

A 30 de Abril de 1953 - Morre o maestro Raul Ferrão, autor de "Abril em Portugal".







1945 -- II Guerra Mundial. Adolf Hitler suicida-se, em Berlim.

A 30 de Abril de 1939 - Abertura da Feira Internacional de Nova Iorque, dedicada "ao mundo de amanhã".

A 30 de Abril de 1919 -- Morre o arquiteto Miguel Ventura Terra, autor da remodelação do Palácio de São Bento, da Igreja dos Anjos e de vários projetos distinguidos com o Prémio Valmor.

Fotografia de Miguel Ventura Terra

Miguel Ventura Terra nasceu em Seixas do Minho, Caminha, a 14 de Julho de 1866.
Frequentou o curso de Arquitectura da Academia Portuense de Belas Artes entre 1881 e 1886.
Em 1886, como pensionista do Estado na classe de Arquitectura Civil, viajou até Paris. Nesta cidade estudou na École Nationale et Speciale des Beaux-Arts, onde alcançou o diploma de Arquitecto de 1ª classe do Governo Francês, e no atelier de Victor Laloux.
Em 1894 ficou em segundo lugar no concurso para o Monumento do Infante D. Henrique, no Porto.
Regressou a Portugal em 1896. Neste foi nomeado arquitecto de 3ª classe da Direcção de Edifícios Públicos e Faróis e triunfou no concurso para a reconversão do edifício das Cortes na Câmara dos Deputados e Parlamento, em Lisboa.
É autor de palacetes, de habitações de rendimento mais qualificadas, essencialmente na capital, construções ecléticas, cosmopolitas e utilitárias, mas também de importantes equipamentos urbanos como a primeira creche lisboeta (1901), da Associação de Protecção à primeira Infância, a Maternidade Dr. Alfredo da Costa (1908) e os liceus Camões (1907), Pedro Nunes (1909) e Maria Amália Vaz de Carvalho (1913).
Miguel Ventura Terra projectou, igualmente, dois pavilhões da representação portuguesa na Exposição de Paris, de 1900, bem como o pedestal do monumento ao Marechal Saldanha, com o escultor Tomás Costa (1900), em Lisboa, a Igreja de Santa Luzia, de Viana do Castelo (1903), a Sinagoga de Lisboa (Shaaré Tikvá ou Portas da Esperança) inaugurada em 1904 na Rua Alexandre Herculano, o edifício do Banco Totta & Açores, na Rua do Ouro (1906), Lisboa, naquela que constitui a primeira intervenção moderna na baixa pombalina, o Teatro Politeama (1912-1913), representativo da Arte do Ferro, também em Lisboa, e o Palace Hotel de Vidago, concluído após a sua morte.
Alcançou quatro vezes o Prémio Valmor de Arquitectura (1903, 1906, 1909 e 1911) e uma Menção Honrosa, no mesmo concurso (1913).
Todas as obras denotam o gosto do artista por uma monumentalidade não exacerbada, por fachadas assimétricas e pela utilização de novos materiais.
Também trabalhou na área do urbanismo. Concebeu projectos para o parque Eduardo VII, em Lisboa, planos para a zona ribeirinha da capital (1908) e o plano de urbanização do Funchal (1915).
Miguel Ventura Terra foi um dos grandes responsáveis pela criação da Sociedade dos Arquitectos Portugueses, em actividade desde 1903, e da qual foi o primeiro presidente. Exerceu o cargo de vogal do Conselho dos Monumentos Nacionais e foi vereador da Câmara Municipal de Lisboa até 1913.
Este artista, republicano e maçon, morreu na cidade de Lisboa a 30 de Abril de 1919.

A 30 de Abril de 1789 - George Washington é investido primeiro presidente dos EUA.

30 de Abril de 2015 - Dia do Associativismo





quarta-feira, 29 de abril de 2015

A 29 de Abril de 2009 - A televisão digital terrestre chega a 29 concelhos do país, entre eles Lisboa, Porto, Ponta Delgada, Funchal, Faro, Coimbra e Chaves.

A 29 de Abril de 2007 - Morre Octávio Frias de Oliveira, 94 anos, empresário brasileiro, proprietário do grupo editorial Folha e responsável pelo jornal "Folha de São Paulo", um dos principais jornais brasileiros.

A 29 de Abril de 2006 -- Morre John Kenneth Galbraith, 97 anos, economista norte-americano, autor de "A Sociedade da Abundância" e de "O Novo Estado Industrial".

A 29 de Abril de 2002 - Morre o decano dos jornalistas portugueses Fernando Pessa, 100 anos.

A 29 de Abril de 1991 - Morre o compositor e músico brasileiro Gonzaguinha, Luís Gonzaga Jr, 46 anos.

A 29 de Abril de 1944 -- Morre, no Porto, o antigo presidente da República Bernardino Machado.

A 29 de Abril de 1884 - Nasce o poeta e político português Jaime Cortesão.

A 29 de Abril de 1870 - É inaugurada a estátua de D. Pedro IV no Rossio, em Lisboa.

A 29 de Abril de 1838 - É inaugurado o Real Teatro do Salitre, em Lisboa, construído pelo arquiteto João Gomes Varela.

A 29 de Abril de 1826 -- D. Pedro IV de Portugal outorga a Carta Constitucional.

A 29 de Abril de 1429 -- Joanne d'Arc entra na cidade de Orleães, França, reivindicando vitória sobre as forças inglesas.

Dia 29 dfe Abril de 2015 - Dia da Imunologia




Dia 29 de Abril - Dia Mundial da Dança



terça-feira, 28 de abril de 2015

A 28 de Abril de 2010 - Morre o antigo futebolista João Morais, autor do golo que deu a Taça das Taças ao Sporting em 1964, no Porto, aos 75 anos.

A 28 de Abril de 2007 - Morre Tommy Newsom, 78 anos, saxofonista e compositor norte-americano.

A 28 de Abril de 2007 - A realizadora Teresa Villaverde Cabral, com o filme "Transe", conquista o Grande Prémio do Festival Caminhos do Cinema Português.

A 28 de Abril de 2006 - Morre Victor Palla, 84 anos, arquitecto, pintor, fotógrafo, um dos projectistas dos primeiros snack-bares portugueses, co-autor de "Lisboa, Cidade Triste e Alegre".



... esta música foi tocada um pouco de memória, pois que hoje me não saía do pensamento. segura das imprecisões melódicas, que seguramente existem, acabei por gravá-la. tocar é também uma forma de estar mais perto.
as fotos foram retiradas de: www.olhares.com (nome de autor referido na ficha técnica); Lisboa, no cais da memória (Eduardo Gageiro); Lisboa, cidade triste e alegre (Victor Palla e Costa Martins).

A 28 de Abril de 2002 - O Sporting Clube de Portugal vence a Super Liga.

A 28 de Abril de 1992 - Morre o pintor britânico Francis Bacon, 82 anos.

A 28 de Abril de 1974 - O dirigente socialista português Mário Soares regressa do exílio, em França.

A 28 de Abril de 1969 - O presidente francês Charles de Gaulle renuncia ao cargo.

A 28 de Abril de 1967 -- O campeão mundial de pesos pesados Muhamad Ali recusa a incorporação no Exército dos EUA, em plena guerra do Vietname.

A 28 de Abril de 1945 - Mussolini e Clara Petaci são executados no Lago Como, quando tentavam a fuga de Itália para a Suiça.

A 28 de Abril de 1886 - É inaugurado o Monumento aos Restauradores de 1640, em Lisboa.



A Praça dos Restauradores situa-se em Lisboa e é caracterizada pelo alto obelisco, erigido em 1886, que comemora a libertação do país do domínio espanhol (os Filipes) em 1640. As figuras de bronze do pedestal representam a Vitória, com uma palma e uma coroa, e a Liberdade. Os nomes e datas nos lados do obelisco são os das batalhas da Guerra da Restauração. O Monumento foi custeado por subscrição pública, aberta em Portugal e no Brasil, e gerida por uma comissão sob a presidência do Marquês de Sá da Bandeira. O projecto do monumento é da autoria de António Tomás da Fonseca, e as estátuas alegóricas (Independência e Vitória), da autoria de José Simões de Almeida e Alberto Nunes.
Para além da parte central da praça e do obelisco que lhe dá um ar majestoso, existem alguns edifícios que a marcam pela sua beleza.
Encontramos o Café Palladium da autoria do arquitecto Raúl Tojal. Um café com uma história grande a todos os níveis, lugar de reunião de toda a intelectualidade de Lisboa e que foi adulterado e transformado em Centro Comercial, no século XX.
O Elevador da Glória é um dos poucos elevadores que restam em Lisboa e situa-se na baixa, mais precisamente na Praça dos Restauradores. Faz a ligação entre esta praça e o Bairro Alto, através da Calçada da Glória. ...

A 28 de Abril de 1876 - A rainha Vitória é proclamada Imperatriz da Índia.

A 28 de Abril de 1855 -- Nasce o pintor José Malhoa.

A 28 de Abril de 1789 -- Revolta na Bounty. Motin dos marinheiros, contra o capitão William Bligh, no Pacífico Sul.

A 28 de Abril de 1738 - Clemente XII publica a bula "In Eminenti", condenando a Maçonaria.

28 de Abril de 2015 - Dia internacional do sorriso, foi criado em 1963 por Harvey Ball












28 de Abril de 2015 - Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho

28 de Abril de 2015 - Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho




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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Marcha de Abaças - Vila Real

Fontes-Santa Marta de Penaguião - Portugal

Cerva, Trás-os-Montes - Portugal



A Freguesia de Cerva localiza-se no Distrito de Vila Real, Concelho de Ribeira de Pena; estende-se por uma área total de 47,28 Km2, situando-se a cerca de 14 Km da sede do Concelho. Trata-se de uma das Freguesias mais antigas do Concelho.
Faz fronteira de Norte com as freguesias de Salvador e Cavês, de Sul com as freguesias de Atei e Vilar de Ferreiros, e de Nascente com as Freguesias de Limões e Alvadia.
Localizada a sul da sede do Concelho, na margem esquerda do Rio Tâmega, é constituída pelos lugares de Formoselos, Agunchos, Asnela, Riomau, Adoria, Feira da Lomba, S. João, Eirinha da Lomba, Escoureda, Quintela, Seixinhos, Cabo da Costa, Canda, Outeirinho, Ribeiro do Casal, Praça, Penaformosa, Alvite Cabris, Mourão e Assureira.
Cerva teve foral desde 1514, foral esse que se encontra registado no livro de Forais Novos de Trás-os-Montes, a folhas 27, coluna 1, gaveta 20, maço 11, n.º 22, da Torre do Tombo, que foi concedido pelo Rei D. Manuel I. Foi sede do Concelho, julgado e honra de Afonso Sanches, tendo depois, como senhor o Marquês de Marialva.
Julgamos que Cerva, que em alguns documentos aparecia escrita "Serva", foi uma vila luso-romana, oriunda de um dos seus castros e possivelmente localizada no sítio que ainda hoje é o Centro da Vila, onde existe a igreja matriz de 1673, o pelourinho, o local da antiga câmara, cadeia, o solar de Paço-Vedro, etc.
O seu pelourinho de 1617 é monumento Nacional, único no Concelho, de construção simples, com uma pequena base, um fuste prismático e um capitel piramidal.
Em 1220 tinha sessenta e um casais e meio, já era Freguesia de «S. Pedro de Cerva», estando-lhe anexado o então lugar de Atei, hoje Freguesia do concelho de Mondim de Basto.
Sabe-se da existência de Castros, completamente destruídos tendo aparecido alguns achados que, se presume, remontam aos Secs. II-III A.C.; e que há muitos anos, apareceram em Cerva bastantes moedas romanas, do tempo de Constâncio, princípios do Sec. IV. E sabe-se também, que em Cerva esteve acampado o exército romano de "Décio Júnio Bruto", o destruidor da formosa Cidade Lusitana -- a Talabriga.
Quando, em 1836, foram extintos muitos Concelhos, para melhor divisão Administrativa criando-se os grandes Concelhos, obra iniciada pelo Regime Liberal, Cerva conseguiu manter os seus pergaminhos Concelhios até ao fim de 1853, e chegou a ser, embora por pouco tempo, a sede do Concelho de Ribeira de Pena.
De acordo com a Portaria n.º7896, publicada no Diário do Governo, n.º240, 1.ª série, de 12 de Outubro de 1934, o Ministro do Interior aprovou o Brasão de Armas da «Vila de Cerva», estando nele representado uma corça, os rios Pòio, Lourêdo e Tâmega, a fertilidade do seu solo, dos seus castros e a índole do seu povo.
Acerca do referido brasão heráldico, vamos transcrever o seguinte estudo, efectuado pela Secção Heráldica da Associação de Arqueólogos Portugueses:
"Por consequência as armas e a bandeira "Vila de Cerva" devem ter a seguinte constituição:
De prata, com seis burelas ondeadas de azul, três em chefe e três em ponta. Ao centro, uma faixa de negro carregada por uma cerva corrente, de ouro acompanhada por duas torres do mesmo. Coroa mural, de prata, quatro torres, listel branco com letras a negro. Bandeira amarela, lança, haste, cordões e borlas de ouro.
A prata, indicada para o campo das armas, significa humildade e riqueza.
A humildade, como representação dos naturais, e riqueza representando a região.
As burelas, ondadas de azul, representam convencionalmente os rios e a abundância de água que torna a região fértil.
A faixa é de negro, porque este esmalte corresponde à terra e significa firmeza e honestidade.
As torres representam as antigas fortalezas locais.
A cerva torna falante as armas da vila.
Indica-se o ouro para estas últimas, porque heraldicamente, este metal simboliza nobreza, fé, fidelidade, constância, poder e liberdade.
Na representação simbólica das peças e nos esmaltes que as realçam, fica indicada a história local, a índole dos seus naturais, principalmente a fertilidade da região, que alimenta e dá vida aos seus habitantes, os quais tanto amor consagram à sua terra.
Como a cerva e as torres, peças principais, são de ouro, a bandeira deve ser amarela, e a lança, a haste, os cordões e as borlas de ouro.
A bandeira quando de seda, destinada a cortejos e cerimónias, deve ter um metro quadrado.
A coroa mural, de quatro torres de prata, é o distintivo da vila."
Cervus, em latim é o veado, cerva a corça.

Vila Real - Antigamente



Video realizado com fotos de arquivo da cidade de Vila Real usando a técnica Parallax

Coretta Scott King nasceu em Marion, Alabama, estado do sul dos EUA, com uma longa história de segregação racial, a 27 de abril de 1927



Coretta Scott King nasceu em Marion, Alabama, estado do sul dos EUA, com uma longa história de segregação racial, a 27 de abril de 1927 e morreu em Playas de Rosarito/México a 30 de janeiro de 2006, foi uma escritora e ativista dos direitos iguais dos negros e das mulheres nos Estados Unidos da América e em todo o mundo.
Viúva do activista Martin Luther King, Coretta acompanhou-o durante toda a sua acção como líder e activista dos direitos civis, em sua luta contra o racismo e a discriminação, dando continuidade ao trabalho do seu marido, após sua morte.
Coretta era a segunda dos três filhos de Obadiah e Bernice Scott, estudou no “Antioch College” em Yellow Springs, Ohio e depois graduou-se em música e educação pelo “New England Conservatory of Music” em Boston, Massaschussets, tendo obtido a especialização em voz e violino.
O seu primeiro encontro com o então pastor e estudante de teologia, Martin Luther King Jr., foi na década de 60.
Apesar de Coretta ser dois anos mais velha do que ele – e alguns centímetros mais alta – eles casaram-se em 18 de junho de 1953, na casa de Coretta, em Marion.
Grande defensora dos direitos das mulheres ela surpreendeu o sogro, que também era pastor e celebrou o casamento, ao pedir que ele excluísse dos votos a parte em que ela deveria prometer obedecer ao marido.
Coretta acompanhou-o sempre Martin Luther King, durante toda a sua acção como líder e activista dos direitos civis, em sua luta contra o racismo e a discriminação, dando continuidade ao trabalho do seu marido, após sua morte.
Coretta acompanhava sempre King nas suas viagens e também realizou vários eventos em prol dos direitos civis, chamados “Freddom Concerts”, nos quais ela cantava e recitava poesias com o intuito de angariar fundos para a sua causa e consciencializar as pessoas.
Mas, a sua participação nos movimentos de luta pela justiça social tomou outra dimensão com a morte de Martin Luther King, em 1968.
Coretta ficou com a responsabilidade de continuar o legado do seu marido e ainda cuidar dos seus quatro filhos: Yolanda Denise, Martin Luther King III, Dexter Scott e Bernice Albertine, então com 13, 11, 7 e 5 anos respectivamente.
No mesmo dia da morte do seu marido, Coretta ainda compareceu à manifestação pela qual tinham ido à Memphis, demonstrando já ali toda sua determinação em continuar com o trabalho dele.
Coretta fez uma grande campanha para a aprovação de um feriado nacional nos EUA em honra de Martin Luther King e dos seus ideais, pela construção do Centro Martin Luther King Jr., entidade para auxiliar a promover a igualdade racial, que veio a ser concretizado em 1968.
O feriado, após muita polémica, foi celebrado pela primeira vez, em todos os estados do país, em 1999, após 31 anos de luta.
É celebrado na terceira segunda-feira de janeiro, próximo a data de aniversário de Martin Luther King (15 de janeiro).
Coretta sofreu um ataque cardíaco e um derrame em 2005, veio a morreu a 31 de janeiro de 2006 e milhares de pessoas compareceram para se despedir.
Encontra-se sepultada ao lado do marido no Centro Martin Luther King Jr., Atlanta, Fulton County, Geórgia, nos Estados Unidos.

Samuel Finley Breese Morse nasceu em Charlestown/EUA a 27 de abril de 1791

A 27 de Abril de 2008 - Morre Ekaterina Maximova, famosa bailarina russa. O dueto Vassiliev e Maxímova foi considerado pela crítica da especialidade "o par de ouro do bailado do séc. XX", "o dueto mais perfeito que o séc. XX viu nascer", 70 anos.

A 27 de Abril de 2007 - Morre José Watanabe, 61 anos, poeta e guionista de cinema e teatro peruano

A 27 de Abril de 2007 - Morre Mstislav Rostropovitch, 80 anos, violoncelista e maestro russo.

A 27 de Abril de 2006 - Morre Glicínia Quartin, 81 anos, atriz.



A 27 de Abril de 1992 - Morre o compositor francês Olivier Messiaen, 83 anos, nome essencial da música no século XX.

A 27 de Abril de 1989 -- Estudantes chineses começam a reunir-se na Praça Tiananmen, no centro de Pequim, numa manifestação do movimento Pro-democracia.

A 27 de Abril de 1938 - Morre o filósofo alemão Edmund Husserl, fundador da Escola de Fenomenologia da Universidade de Gotinga.

A 27 de Abril de 1937 - Morre António Gramsci, dirigente e cofundador, do Partido Comunista Italiano.

A 27 de Abril de 1928 - Oliveira Salazar assume a pasta das Finanças no IV Governo da Ditadura.

A 27 de Abril de 1521 - Fernão de Magalhães morre em combate, nas Ilhas de S. Lázaro, Filipinas.

27 de Abril de 2015 - Dia Europeu da Segurança Rodoviária

domingo, 26 de abril de 2015

Benfica - Porto ( 24/04/2014) Coreografia


Benfica - Porto ( 24/04/2014) Coreografia por 1904s_slb


A 26 de Abril de 121: Nasce o Imperador Romano Marco Aurélio

A 26 de Abril de 1798: Nasce Eugène Delacroix, um dos maiores mestres do Romantismo

Maria Odete dos Santos nasceu a 26 de abril de 1941



Maria Odete dos Santos nasceu a 26 de abril de 1941, em Pega, na Guarda. Os pais eram professores do ensino primário.
Odete Santos licenciou-se em Direito e passou a exercer advocacia, ao mesmo tempo que se dedicou à vida política.
Desde sempre ligada ao Partido Comunista Português (PCP), foi eleita deputada à Assembleia da República a partir da II Legislatura e manteve-se desde então no Parlamento. A deputada foi eleita pelo círculo eleitoral de Setúbal, município onde reside.
Durante a sua permanência no Parlamento como deputada trabalhou na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, na Comissão de Saúde, na Subcomissão para a Igualdade de Oportunidades, na Subcomissão de Justiça e Assuntos Prisionais. Paralelamente à carreira de deputada foi ainda eleita presidente da Assembleia Municipal de Setúbal, sucessivamente em 2001 e 2005.
Dentro do PCP foi escolhida para integrar o Comité Central do partido, assim como a Direção de Organização Regional de Setúbal e o Movimento Democrático de Mulheres.
Pelo contributo dado para o desenvolvimento do país, Odete Santos foi agraciada pela Presidência da República com a Medalha de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Também foi distinguida com a Medalha de Honra da Cidade de Setúbal.
Odete Santos teve ainda uma forte ligação à atividade cultural, nomeadamente ao teatro. Assim, em finais de 2003, participou como atriz numa peça de teatro de revista, Arre Potter Qu'é Demais!!, que esteve em cena no Parque Mayer, em Lisboa, no Teatro Maria Vitória. Ainda em 2003, lançou o livro Em Maio Há Cerejas, uma tragicomédia, que deu origem a uma peça de teatro.
Antes, em 2002, já tinha editado uma coletânea de poesia, A Argamassa dos Poemas, onde reuniu os poemas de intervenção de autores portugueses que mais a marcaram. O livro incluía um CD com poemas declamados pela própria deputada.


A 26 de Abril de 2005 . Morre Maria Schell, 79 anos, actriz austríaca.

A 26 de Abril de 2005 - Morre Augusto Roa Bastos, 88 anos, escritor paraguaio

A 26 de Abril de 1916 - Suicídio do poeta português Mário de Sá Carneiro, em Paris.

A 26 de Abril de 2009 - Canonização de Nuno Álvares Pereira. O Papa Bento XVI elogia, na saudação final da eucaristia, a generosidade de São Nuno, o Condestável, considerando-o exemplo de "igualdade fraterna" para a sociedade atual

A 26 de Abril de 2007 - Morre Jack Valenti, 85 anos, ex-presidente da Associação Norte-americana de Cinema, introdutor do sistema de classificação de filmes por idades.

A 26 de Abril de 2007 - Os arquitetos madrilenos Luís M. Mansilla e Emílio Tuñón, com o projeto do Museu de Arte Contemporânea de Castela e Leão, são distinguidos com o Prémio Mies van der Rohe 2007.

A 26 de Abril de 1995 -- Inauguração da AutoEuropa. O primeiro veículo é concluído em maio.

A 26 de Abril de 1986 - Desastre de Chernobyl. Um incêndio no reator IV da central nuclear da URSS causa centenas de vítimas e obriga a evacuação dos 135 mil habitantes da região.

A 26 de Abril de 1986 - O filme "Um Adeus Português", de João Botelho, conquista o Grande Prémio de Cinema e Televisão de Salsomagiore, em Itália.

A 26 de Abril de 1945 -- II Guerra Mundial. Prisão de marechal Pétain, presidente do governo colaboracionista de Vichy, durante a ocupação nazi da França.

A 26 de Abril de 1937 -- Guerra Civil de Espanha. Bombardeamento de Guernica pela força aérea alemã, de Hitler, ao serviço das forças de Francisco Franco.

A 26 de Abril de 1933 - É criada a Gestapo, polícia política nazi, na Alemanha de Hitler, sob a direção de Hermann Goering.

A 26 de Abril de 1607 - O capitão John Smith chega a Cabo Henry, na Virgínia, para estabelecer o primeiro colonato inglês permanente na América.



O filme conta o lendário romance proibido da índia norte-americana Pocahontas com o capitão inglês John Smith. Tudo tem início quando um navio parte da Inglaterra com objetivo de encontrar um "Novo Mundo", tendo entre seus tripulantes o ganancioso governador Ratcliffe, da Inglaterra, que só pensa em descobrir ouro, e o aventureiro capitão John Smith. Ao chegarem em uma terra desconhecida, John sai para explorar a região e encontra uma bela índia chamada Pocahontas. Ambos aprendem muito um com o outro, até que o povo de Pocahontas e os ingleses entram em guerra por terem interesses diferenciados em relação às terras.

26 de Abril de 2015 - Dia Nacional do Utente de Saúde






26 de Abril de 2015 - Dia Mundial da Propriedade Intelectual











sábado, 25 de abril de 2015

Algumas fotos da grande manifestação desta tarde! 25 DE ABRIL SEMPRE! FASCISMO NUNCA MAIS!















Ella Fitzgerald nasceu em 25 de abril de 1917


Ella Fitzgerald nasceu em 25 de abril de 1917 e veio a falecer em 15 de junho de 1996.
Famosa cantora americana, quase que praticamente reinventou o jazz. Conhecida como a “Primeira Dama da Canção”, ela poderia fazer de tudo-swing, scat, bebop, pop, e muito mais. Seu talento extraordinário e tão natural, fez Ella Fitzgerald uma das artistas mais amadas dos Estados Unidos em nosso tempo. Em seus dias quando ainda uma garota, atingiu o auge de sua carreira nos anos 40, 50 e 60 e mais com música “A-Tisket, A-Tasket”.
Na era do rock, quando os músicos foram julgados quase exclusivamente com base em seus magníficos instrumentos.
Fitzgerald não estava dotado de um instrumento incrível, mas poderia cantar igualmente bem com um pequeno grupo de jazz, uma orquestra de estúdio, ou com outros artistas como Sinatra.
Descoberta aos 16 anos, depois de ganhar um concurso de noite amador. Ela ganhou a fama no final dos anos 1930, realizando tunes novidade e baladas românticas com o hard-swinging Chick Webb Orchestra.
Durante a década de 1940, se estabeleceu como um mestre do scat singing, incorporando as novas harmonias e ritmos do bebop no surpreendente desempenho acrobático.
Então, na década de 1950, ela gravou versões definitivas de normas por maiores compositores da América, de Cole Porter a Duke Ellington. Através de tudo isso, ela nunca perdeu a alegria de menina evidente em seus primeiros registros, nunca pareceu cantar fora do tom e nunca deixou de balançar. Músicos e companheiros ficam impressionados.
A estrela sofreu muitas tragédias em sua vida, ela não foi capaz de ver o “nascimento seu próprio filho” e não foi capaz de sustentar seu casamento com “o maior amor de sua vida”, o companheiro artista de jazz Ray Brown. Ella Fitzgerald Também enfrentou traumas em sua infância, mas preferiu não de olhar para trás e nunca falava sobre o assunto. Apesar de tudo, Ella Fitzgerald tornou-se uma das poucas grandes estrelas do jazz sem problemas com a imagem pública.

Manuel Joaquim de Boaventura - Faleceu a 25 de Abril de 1973


Manuel Joaquim de Boaventura, nasceu em Vila-Chã, conselhode Esposende, a 15 de Agosto de 1885. Filho de Albino AugustoDias de Boaventura e de D. Balbina Gonçalves do Vale.- Faleceu a 25 de Abril de 1973 num trágico acidente de viação.
- Foi um escritor dedicado á sua província minhota e, em especial, ao seu " terrunho natal " que era Vila-Chã. A sua vasta obra deixa transparecer um espírito conhecedor da " vida alheia", retratando fielmente o " Modus Vivendi " deste povo.
- Publicou o seu primeiro romance "
O Solar dos Vermelhos "quando tinha a idade de 24 anos. Após este trabalho prendou-nos com dezenas de títulos que vão desde o romance aofolhetim político, passando pela Investigação Histórica. A partirdaí intensifica-se a sua vida literária tendo sido além de contistae novelista, colaborador de vários jornais, redactor principal d jornal " A Verdade ", Delegado da 2º Subcecção do Instituto deAlta Cultural, Delegado da segunda Subcecção Nacional daEducação.
O desaparecimento prematuro deste notável contista fez com que parte da sua obra ficasse por publicar e, em parte,espalhada.

A 25 de Abril de 2001 - O antigo piloto de Fórmula 1 Michele Alboretto, 44 anos, morre num acidente no circuito alemão de Lausitzring quando testava um automóvel para a próxima edição das 24 Horas de Le Mains.

A 25 de Abril de 2009 – Morre Tomaz Jorge, poeta angolano, vítima de doença prolongada. Integrou em 1950 o movimento literário nacionalista “Vamos Descobrir Angola”, ao lado de outros intelectuais como Agostinho Neto, António Jacinto e Viriato da Cruz, motivo que o levou à cadeia várias vezes, 81 anos.


Tomaz Jorge era filho do poeta Português Vieira da Cruz e nasceu em Luanda, em 1928. Em 1950 integrou o movimento literário nacionalista ' Vamos Descobrir Angola ', ao lado de outros intelectuais como Agostinho Neto, Viriato da Cruz e António Jacinto, o que o levou à cadeia várias vezes.
Membro fundador da União de Escritores Angolanos (UEA) e publicou o seu primeiro livro de poesia em 1963, "Canção da Esperança", estreia literária que arrematou, em 1995, com uma antologia da sua obra completa, " Talamungongo - 50 Anos de Poesia ", a sua herança poética. Ao procurar na net mais informação reparei que alguns blogs estão a confundir os trabalhos de Tomaz Jorge com os do seu pai, Tomaz Vieira da Cruz. Por sorte reparei no meu erro e já corrigi.
Nos últimos tempos dividiu-se por razões familiares entre Angola e Portugal, tendo sido sempre um defensor da cultura e do nacionalismo angolano.

A 25 de Abril de 2007 – Morre Carmem Costa, 86 anos, cantora brasileira.

A 25 de Abril de 2007 – Morre Alan Ball, 61 anos, antigo futebolista inglês, jogador da seleção de Inglaterra que venceu o Mundial de 1966

A 25 de Abril de 2007 – É inaugurado o Túnel do Marquês, em Lisboa, dois anos e meio depois da data prevista.

A 25 de Abril de 2004 – João Paulo II beatifica Alexandrina da Costa, a Santa de Balasar.

A 25 de Abril de 1997 – É inaugurado o monumento ao 25 de Abril, da autoria do escultor João Cutileiro, no Parque Eduardo VII, em Lisboa.

A 25 de Abril de 1995 – Morre a atriz norte-americana Ginger Rogers, Virginia Katherine McNath, 83 anos.





A 25 de Abril de 1983 – Eleições legislativas em Portugal dão a vitória ao PS



Tempo de antena do Partido Socialista às eleições legislativas de 25 de Abril de 1983, que o PS venceu com maioria relativa, tendo formado o governo do bloco central com o PSD.
O governo do bloco central haveria de cair às mãos de Cavaco Silva, dois anos depois, na sequência da sua chegada à liderança do PSD, imediatamente após a rodagem ao carro feita até à Figueira da Foz.
Primeiro de sete excertos.

A 25 de Abril de 1976 – Eleições legislativas em Portugal. O PS obtém 35% dos votos, o PPD 24%, o CDS 15,9%, o PCP 14,6% e a UDP 1,7%.

A 25 de Abril de 1975 – Eleições para a Assembleia Constituinte com uma taxa de participação de 91,7%. São as primeiras eleições livres, por sufrágio universal, sem constrangimento de estatuto social, nível de instrução ou sexo. O PS obtém 37,9% dos votos, o PPD 26,4%, o PCP 12,5%, o CDS 7,6%, o MDP-CDE 4,1% e a UDP 0,7%.

A 25 de Abril de 1974 – Às 00:20, é transmitida a senha da Operação Fim do Regime, no programa Limite da Renascença: “Grândola, Vila Morena”, de José Afonso. Horas depois, a Escola Prática de Santarém, comandada por Salgueiro Maia, ocupa o Terreiro do Paço e, mais tarde, o Largo do Carmo. Ao fim da tarde, o presidente do Governo, Marcello Caetano, rende-se.









A 25 de Abril de 1945 – Delegados de 45 países iniciam a conferência de São Francisco, nos EUA, que levaria à assinatura da Carta das Nações Unidas.

A 25 de Abril de 1910 – Abertura ao público do Edifício Chiado em Coimbra (no centro da Baixa da cidade), como filial dos grandes armazéns do Chiado em Lisboa.






EDIFÍCIO CHIADO (COIMBRA) - O Museu Municipal de Coimbra é atualmente constituído por três núcleos distribuídos por diferentes edifícios, localizados no centro histórico da cidade. O Edifício Chiado - Coleção Telo de Morais, constitui o Núcleo 1 e abriu as portas em 2001.
O Edifício Chiado, interessante exemplar da arquitetura do ferro, foi inaugurado em 1910, e situa-se na Baixa de Coimbra. Em 1998 a cidade de Coimbra recebe, por doação, uma valiosa e vasta Coleção de Arte sendo condição dos doadores, o casal Telo de Morais, a integração da totalidade do acervo no Edifício Chiado. É desta forma que surge o primeiro Núcleo Museológico do Museu Municipal.
A Coleção Telo de Morais consta de obras de pintura, mobiliário, cerâmica, escultura, pratas e outras peças heterogéneas, distribuídas pelos três andares do edifício. Esta coleção merece uma visita.
O rés-do-chão destina-se à realização de exposições temporárias. É neste piso que se encontram as peças cujas imagens estão neste vídeo. NÃO É PERMITIDO FOTOGRAFAR a coleção Telo de Morais.

25 DE ABRIL DE 2015 - Dia Internacional de Consciencialização Sobre a Alienação Parental






A Alienação Parental é uma das formas mais graves de violência psicológica contra a Criança ou Adolescente, deixando marcas para toda a vida.
Normalmente este fenómeno é provocado pelo progenitor detentor da guarda e num contexto de pós-divórcio ou separação, seja por vingança, mágoa, inconformismo com o fim do relacionamento.
Por vezes a causa é mesquinha, é o medo de que o filho goste mais do outro progenitor do que dele.
Trata-se de verdadeira campanha para desmoralizar e desacreditar o outro progenitor. O filho é utilizado, de forma abusiva, como instrumento da agressividade direcionada ao ex-parceiro.
É a tentativa, por várias formas, de impedir o convívio e a relação afetiva do filho com o outro progenitor e sua família.
O objetivo final, é o corte de vínculo afetivo com o outro progenitor e sua família!
Na prática traduz-se em determinadas ações:
- Incumprimento do regime de visitas estipulado pelo Tribunal.
- Impedimento do contacto regular com o outro progenitor e sua família alargada (telefónico, na escola, etc).
- Justificação desses incumprimentos com acusações e justificações articuladas de forma displicente, teatral e agressiva.
- Atribuição à criança, manipulada, da responsabilidade de não querer ir com o outro progenitor.
- Sonegação de informações escolares e clínicas da vida do menor.
- Alteração de residência, sem conhecimento ao outro progenitor, para o mais longe possível.
- Falsas acusações de maus tratos físicos ou abusos sexuais.
Urge encontrar medidas assertivas por parte de todos os profissionais envolvidos, para que um caso de Alienação Parental seja o mais cedo possível travado, evitando danos em termos emocionais e psicossomáticos na Criança.
Para tal é necessário formação sobre o fenómeno e ação decidida na ótica da proteção da Criança.

25 de Abril de 2015 - DIA DA LIBERDADE







sexta-feira, 24 de abril de 2015

A 24 de Abril 2008 – Morre o músico de jazz norte-americano Jimmy Giuffre, cuja inovação consistiu em dar um toque clássico às suas composições, em Pittsfield, Estado de Massachusetts, aos 86 anos

A 24 de Abril de 2005 – Joseph Ratzinger é entronizado Papa com o nome Bento XVI.

A 24 de Abril de 2004 – Morre Estée Lauder, 97 anos, fundadora da marca de cosmética com o seu nome.

A 24 de Abril de 1990 – Morre o compositor e músico de jazz norte-americano Dexter Gordon, 67 anos, mestre do be-bop

A 24 de Abril de 1974 – Otelo Saraiva de Carvalho e cinco oficiais do MFA instalam o Posto de Comando no Regimento da Pontinha. Os Emissores Associados de Lisboa transmitem a canção “E depois do Adeus”, primeira senha do levantamento militar contra a ditadura.



"E Depois do Adeus" foi a canção que serviu de primeira senha à revolução de 25 de Abril de 1974.
Com letra de José Niza e música de José Calvário, a canção foi escrita para ser interpretada por Paulo de Carvalho na 12.ª edição do Festival RTP da Canção, do qual sairia vencedora.
Com a transmissão de "E Depois do Adeus", pelos Emissores Associados de Lisboa às 22h55m do dia 24 de Abril de 1974, era dada a ordem para as tropas se prepararem e estarem a postos. O efectivo sinal de saída dos quartéis, posterior a este, seria a emissão, pela Rádio Renascença, de "Grândola, Vila Morena" de Zeca Afonso.
A razão da escolha de "E Depois do Adeus" é clara: não tendo conteúdo político e sendo uma música em voga na altura, não levantaria suspeitas, podendo a revolução ser cancelada se os líderes do MFA concluíssem que não havia condições efectivas para a sua realização. A posterior radiodifusão, na emissora católica, de uma música claramente política de um autor proscrito daria a certeza aos revoltosos de que já não havia volta atrás, que a revolução era mesmo para arrancar.

A 24 de Abril de 1917 – Morre o escritor português Abel Botelho

Abel Botelho - Pintura de Columbano

Abel Acácio de Almeida Botelho nasceu em Tabuaço, distrito de Viseu em 23 de Setembro de 1855, filho de um militar e de uma senhora descendente de lavradores abastados. Tendo o pai falecido prematuramente, Abel Botelho ingressou no Colégio Militar como pensionista do Estado, tendo aí estudado de 1867 a 1872. Saiu do colégio com o posto de aspirante, matriculando-se na Escola Politécnica. Casou em 1881 com uma senhora de origem nobre. Abel Botelho começou por escrever poesia, tendo publicado em 1885 no Porto a colectânea Lira Insubmissa. Seguiu entretanto a carreira das armas, chegando a coronel em 1906. Foi nesse ano nomeado Chefe do Estado Maior da 1.ª Divisão Militar. Em 1911 passa à situação de adido, desempenhando funções diplomáticas no Ministério dos Negócios Estrangeiros até à sua morte ocorrida na Argentina em 1917. Foi por influência sua que a Argentina se tornou o primeiro país a reconhecer o regime republicano em Portugal. Abel Botelho colaborou em várias publicações, de que se destacam O Século, O Dia, O Ocidente, A Ilustração, a Revista Literária e O Repórter (que chegou a dirigir). Com o romance O Barão de Lavos (1891), Abel Botelho inicia o ciclo que intitulou de «Patologia Social», pretendendo com este ciclo criticar os vícios da sociedade. Desta forma se insere na chamada literatura naturalista.




Adaptado de um conto de Abel Botelho, Mulheres da Beira foi o primeiro filme de Rino Lupo para a Invicta. Com exteriores filmados na região de Arouca, o filme destaca-se pela força realista das imagens, numa história rural de excessos melodramáticos em que se destaca a fotogenia e a intensidade de Brunilde Júdice no papel principal. As duas principais novidades deste restauro são relativas às cores - é a primeira cópia restaurada com as tintagens e viragens originais (até aqui, as preservações foram sempre a preto e branco) -- e à montagem, permitindo apresentar agora uma versão mais aproximada da cópia estreada em 1923 (foram incluídos cinco planos novos e foi reposta a ordem narrativa de todo o material existente).
Em 2007, o musico arouquense Ivo Brandão é convidado por João Rita, director do AroucaFilm Festival, a musicar este filme para a quinta edição deste certame. Este foi o resultado.

A 24 de Abril de 1890 – Criação da Biblioteca do Congresso, dos EUA.

A 24 de Abril de 1792 – “A Marselhesa”, composta por Rouget de Lisle, é cantada pela primeira vez.

24 de Abril de 2015 - Dia mundial do animal de laboratório

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Marialva - Aldeia Histórica de Portugal



Lenda da Aldeia Histórica de Marialva

Maria Alva

Marialva


Lenda transmitida de boca em boca ao longo dos séculos e com variações. Surgiu na tentativa de explicar o nome da terra e como não podia deixar de ser tem muito a ver com histórias e lendas imaginadas na Idade Media, o Tempo dos Castelos…
Esta é uma das versões (há varias) e reza assim:
Em tempos que já lá vão viveu na Torre do Castelo uma Princesa tão linda e de pele tão branca que toda a gente lhe chamava Maria Alva.
A Princesa aparecia à sua janela, mas nunca saía nem para passear, fazer visitas ou ir á igreja. Talvez por isso a sua fama correu de terra em terra e começaram a vir de todo o lado Cavaleiros e Príncipes que esperavam que ela surgisse à janela. Em vão lhe ofereciam presentes, em vão lhe cantavam belas musicas: a Princesa nunca saía da sua Torre, nem aceitava os pedidos de casamento.
“Casarei com quem me oferecer um par de sapatos á medida do meu pé”, disse um dia…
Este desafio fez a felicidade dos sapateiros da região que viram aqui uma grande oportunidade de negócio. Um, em especial, o famoso Ramiro, divertia-se a provocar os seus clientes, lançando ainda mais a confusão, ora dizendo a uns que a Princesa devia ter uns pés enormes, ora dizendo a outros justamente o contrario. E assim o seu negocio prosperava… No entanto nenhum dos Cavaleiros acertava com a medida certa.
Até que um dia apareceu por aquelas paragens um Príncipe cuja esperteza lhe tinha valido a alcunha de “Olhos de Falcão”. Esperto como era, resolveu pagar a um criado para que este espalhasse cinza junto á cama da Princesa. Assim, quando ela se levantasse, os seus pés ficariam marcados na cinza e facilmente se poderia tirar o molde certo.
O que o Príncipe não esperava era que em vez de pés normais, ficassem marcados na cinza, pés de burro. A Princesa tinha pés de burro!
Muito assustado o criado repetia vezes sem conta que aquilo era obra do demónio e que o Príncipe devia esquecer Maria Alva e seguir o seu caminho.
O Príncipe, no entanto, resolveu, com os moldes que tinha, mandar fazer um par de sapatos à medida da Princesa, do cabedal mais macio que houvesse.
Não sem resistir, apavorado com aquela história, o sapateiro Ramiro lá fez o par de sapatos em troca de 2 sacos de moedas de ouro!
3 dias depois os sapatos estavam prontos e o Príncipe apressou-se entrega-los à sua Princesa.
No entanto e sem que nada o fizesse esperar ouviu-se um estrondo medonho, um grito agudo e fumo começou a sair da janela do quarto da Princesa.
Todos fugiram, menos o Príncipe, que, feliz da vida, observa a sua Princesa, não à janela, mas saindo descalça pela porta do Castelo.
Tinha sido quebrado o encanto que uma bruxa malvada tinha lançado a Maria Alva. Aprisionada na torre e com pés de burro, a Princesa só seria libertada do feitiço se alguém lhe oferecesse um par de sapatos à sua medida.
Olhos de Falcão e a Princesa casaram e viveram felizes para sempre…
O sapateiro Ramiro deixou de trabalhar, fez uma peregrinação a Santiago de Compostela e na volta construiu uma bela casa e diz a lenda que nunca contou a ninguém a origem da sua fortuna.
E a terra tomou o nome da linda Princesa Maria Alva: MARIALVA